Mensagens escrita por WinnieCooper


Capítulo 31
Xeque




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Xeque

            A hora que eu morresse, eu imaginava uma luz estonteante assim que abrisse meus olhos novamente, uma luz muito forte que me cegasse por certos momentos e me fizesse tentar entender onde estava. E me veria num campo plaino, só com o gramado, nada de arvores ou flores, só grama, a grama e o céu extremamente azul em cima de mim.

            Eu tinha que conversar com alguém provavelmente, sei lá. Uma pessoa importante no limbo, Deus? Não, acho que não Deus, ele é ocupado demais para me atender. Talvez Dumbledore, é porque não o Dumbledore?

            Eu me lembro do Harry, ele me dizia que acordou na estação de King’s Cross, estava nu, e conversou com Dumbledore. E isso está totalmente errado, porque eu não estou na estação de trem, se bem que acho que isso deve ser algo relativo, depender de pessoa para pessoa, eu não faço ideia se estou nu e... bem, não tem ninguém aqui para conversar comigo. Muito menos Dumbledore.

            Toda aquela baboseira que escutamos quando vamos morrer, ou se morrermos para não fazer, como a sua vida toda passar pela sua mente, insiste para não atravessarmos uma luz branca. A questão é, onde está essa tal luz branca que não devo atravessar?

            Eu não vejo absolutamente nada, está tudo preto, não sinto absolutamente nada, mas escuto vozes. A voz dela:

            - Alguém ligue para o pronto atendimento!

            Oh, sim, não devo ter morrido ainda.

            Eu devia estar sentindo alguma dor lancinante ou sei mais o que certo? Não estou sentindo absolutamente nada. Na verdade me sinto até bem fisicamente.

            - Hermione? – ainda consigo ouvir algumas vozes, e essa é de uma mulher.

            - Mãe... – a garota dos meus sonhos respondeu com a voz embargada.

            O que fiz deu certo. Quase consigo sorrir. Tudo valeu a pena no fim.

            - Abra os olhos Ronald, abra os olhos – sinto alguém bater algo em minha costela.

            - É ta na hora de dar seu último lance nesse jogo de xadrez – outra voz faz coro.

            Tento abrir minhas pálpebras e acho isso fácil. Tudo que consigo ver são Marvin e Miller parados na minha frente.

            - Isso “mensageiro” resolveu acordar – diz o Marvin com um sorriso tosco nos lábios.

            Eu queria perguntar se havia morrido que tipo de brincadeira bizarra é essa sendo que eles estão me recepcionando numa espécie de limbo. Ou que lugar estou já que não enxergo absolutamente nada, só uma luz estonteantemente branca. Mas tudo que consegui perguntar foi:

            - Porque estão sempre comendo? –apontei meu indicador no sanduiche que Miller carregava.

            - A gente tem fome ok? – respondeu Miller nervoso – e somos extremamente sem tempo, precisamos comer enquanto trabalhamos.

            - Em que exatamente estão trabalhando?

            - Aqui – Marvin me entrega um novo envelope.

            “Ah, não, ah não” – penso me arrepiando inteiro.

            - Sua última missão, desejamos que vença esse jogo Ronald e precisamos nos despedir – continua o Miller.

            - Despedir? – pergunto abalado, o envelope que seguro em minha mão tremendo.

            - E lhe dizermos uma coisa: “É agora ou nunca” – o Marvin expeliu as palavras como se não fossem nada.

            Agora ou nunca, agora ou nunca, agora ou nunca? Tudo que consigo pensar é na Hermione.

            - Por favor, já que estamos nos despedindo, me digam quem manda essas mensagens? Por favor, olhem onde fui me meter, eu morri, ou sei lá que isso seja. Aliás vocês morreram também?

            Os dois olham um para a cara do outro e começam a dar gargalhadas altas demais.

            - Você não presta atenção mesmo em tudo que dissemos a você nos nossos últimos encontros? – um deles pergunta.

            Certo, estou nervoso demais, esses caras dizem que não presto atenção em que eles falam? Quem ficou tendo pesadelos por causa de uma porcaria de uma frase “pelo bem da humanidade” durante semanas?

            - Esqueceu Rony? Tudo isso é maior do que possa imaginar? Você não faz ideia do tamanho disso tudo. Aliás, nem nós sabemos o tamanho disso tudo.

            - Quem manda as mensagens? – implorei uma resposta.

            - Não sabemos, de verdade, só cumprimos ordem. Mas brevemente saberá a resposta – outro responde.

            - Só não deixe que ela lhe dê Xeque-mate – diz o Miller.

            - Ela? Ela quem? – pergunto desesperado – Ela, alguém do sexo feminino me manda as missões?

            - É nossa chefe, nunca a vimos, não sabemos quem ela é, mas... logo saberá Rony...

            Eles começam a caminhar para longe de mim em meio à luz estonteantemente branca.

            - Esperem! O que faço agora? – perguntei pela ultima vez a ele dois.

            - Só espere Rony... – um responde sem olhar para trás.

            Eu nunca mais os verei certo?

            - Obrigado, aos dois, pelos empurros e sustos e as dicas sobre sanduiches e como manter a roupa limpa. Obrigado por entregarem as mensagens a mim.

            Ambos viram sorrindo olhando para mim.

            - Não fizemos nada, afinal cada um tem uma função aqui... – um começou.

            - Tudo pelo bem da humanidade.

            Em meio à luz branca, como se fossem fantasmas atravessando uma parede, ambos somem, ainda acenando adeus para mim.

            - Estou curioso Rony, que lugar é este? – uma voz calma soou atrás de mim.

            Virando bruscamente meu pescoço me dei de cara com ele:

            - Dumbledore! – exclamei sem me controlar.

            Definitivamente estou morto.

            - Então, parece que estamos num imenso tabuleiro de Xadrez, como aquele que guardava a pedra filosofal, ou estou redondamente enganado? – ele volta a perguntar como se tudo que dissesse fosse perfeitamente normal.

            Olho em volta e começo a definir algumas formas tampadas pela imensa cor branca do local. Reparo em meus pés e vejo duas cores distintas em formas quadradas.

            - Acho que é um tabuleiro de Xadrez sim senhor – respondi educadamente.

            - Era de se esperar eu suponho, afinal toda essa sua história, foi um jogo de Xadrez.

            - Senhor, eu estou morto? – questionei meio ansioso pela resposta.

            - Pergunta interessante, o que acha?

            - Acho que sim, o senhor está?

            - Com certeza – o velho senhor respondeu enquanto arrumava seus óculos meia-lua no rosto.

            - Então acho que estou – disse inocentemente.

            - Sinceramente, eu acredito que não meu jovem – Dumbledore voltou a dizer sensatamente.

            - Mas como isso é possível, quer dizer o senhor está aqui? – perguntei mais confuso se possível.

            - Acredito que estou aqui, por um único propósito – ele ergueu seu dedo indicador em frente a seus olhos.

            - E qual é?

            - Dizer palavras bonitas – ele sorriu largamente como se tudo isso fosse uma grande piada.

            - Senhor Dumbledore – continuei a dizer calmamente, precisava transpor minhas duvidas – Eu vinha completando missões durante várias semanas.

            - Ah sim, muito esperto de sua parte arranjar aquelas soluções.

            - O senhor sabia daquelas missões? – perguntei intrigado.

            - Ah, sim estava extremamente curioso para saber como se lidaria com aqueles desafios. Curar a dor de diversas formas, você foi esperto meu caro rapaz.

            - Então era o senhor esse tempo todo?

            - Por exemplo, na missão de sua mãe, onde alguém pensaria que o medo era uma ótima solução? – perguntou fugindo da minha pergunta.

            - Na verdade, eu tive ajuda do Harry senhor, e... – cocei a cabeça constrangido – e acredito que essas missões que o senhor me enviou, grande parte não foi mérito meu.

            - Como assim não é mérito seu? – Dumbledore perguntou sem negar a afirmação que havia feito a ele sobre ele mandar as missões

            - Bom, grande parte tive ajuda da Hermione, outras do Harry, e... bom, eu acredito que me escolher para salvar as pessoas que amo não foi uma boa coisa – respondi cabisbaixo.

            - Me explique porque não – pediu paciente.

            Ninguém nunca havia me pedido para explicar isso, na maioria das vezes diziam para eu parar de me lamentar. Então eu comecei a falar:

            - Veja Dumbledore, isso é óbvio não é? Eu jamais vou ser bom nisso mais do que o Harry e a Hermione, veja ele sempre foi herói e ela... bom, ela é mais inteligente que todas pessoas que já conheci e, mais que inteligente, a Hermione é corajosa, fui eu que abandonei eles na floresta, eu sou o covarde do trio, não sirvo para nada. Então essas missões grande parte foi sorte, outra parte consegui com a ajuda deles. E preciso voltar a te dizer, eu não fui uma boa escolha.

            - Uma das maiores virtudes do ser humano é se sentir menos especial do que realmente é, não para que outras pessoas neguem digam ao contrario e você se vangloriar, mas porque realmente se sente assim – ele me observou mais atentamente – Me diga Rony, porque acha que lhe dei o desiluminador?

            Suspirei derrotado e respondi cabisbaixo.

            - Acho que o senhor sabia que sempre abandonaria os dois, que era o mais fraco.

            - Errado – respondeu sorrindo – Sabia que queria voltar para eles o mais rápido que pudesse, e eu queria garantir que sempre estaria com eles dois, porque você é o elo do trio.

            - Elo? Eu sou o elo do trio?

            - Mais que isso, você une os três, liga de forma que os faz pensar que se separar é quase mortal. Entende isso Rony? Entende que sem você Hermione não seria nada além de uma garota sabichona sem amigos e Harry, - fez uma pausa olhando atentamente minha reação – Harry não saberia o valor de ter amigos, uma casa, e lutar pelo que é certo.

            - Eu não fiz isso a eles Dumbledore – neguei com a cabeça.

            - Porque acha que foi o escolhido a cumprir as missões dessas mensagens? – ele perguntou.

            - Me responda – implorei – Agora que isso tudo está para acabar, porque me escolheu? Por quê?

            - Eu não poderia te responder isso.

            - Porque não? – perguntei indignado esquecendo meu tom de voz que usava com ele.

            - Porque não sou eu que lhe mando as mensagens – respondeu simplesmente.

            - O que?

            - Lembre-se, mesmo com tudo que escutar agora, você faz seu caminho Rony, não o que as outras pessoas lhe dizem, não o que as outras pessoas definem, o seu destino é você quem faz.

            - Porque tudo isso? – eu pensava que jamais ficaria mais confuso depois de tudo o que aconteceu comigo, mas estava redondamente enganado.

            - Ai está – ele esticou sua mão no ar em direção a mim – Fiz o que vim fazer, lhe dizer palavras que lhe fariam refletir, melhor eu partir agora.

            - Dumbledore! – gritei não me importando com mais nada – O que faço agora?

            Virando para mim, antes de sumir na luz forte como aconteceu com Marvin e Miller disse:

            - Leia sua nova missão. Tenha uma boa vida Rony – abanou a mão no ar antes de sumir.

            - Adeus... – sussurrei encarando o envelope em minha mão que ainda não havia aberto.

            Tremendo e decidido a chegar ao fim daquilo o mais rápido, rasguei o envelope, em minha mão caiu a peça de Xadrez do lance final deste jogo.

            Um Rei branco.

            Abrindo o pedaço de pergaminho, a mesma caligrafia de sempre, dizia:

            “Xeque,

            Qual sua próxima jogada?”

            Quando ergui meu rosto tudo se iluminou ao redor, já estava iluminado é claro, mas luzes em tochas enormes se acenderam ao redor do lugar que estava em pé e pude ver claramente onde estava. De fato era um tabuleiro de xadrez, o mesmo da pedra filosofal, peças brancas e pretas posicionadas prontas para um jogo e eu? Eu estava parado bem no lugar que pertencia ao rei do lado das peças brancas.

            - As brancas começam – ouvi uma voz feminina exclamar.

            Estreitando meus olhos e sabendo que se andasse no tabuleiro arruinaria tudo, a visualizei.

            Nunca a vi na vida, ela é loira, olhos claros e com baixa estatura, aparenta ter uns quinze anos, mas acho que é mais velha que isso.

            Ela não estava posicionada em nenhuma das casas pretas, estava parada do lado esquerdo do tabuleiro, como se quisesse assistir de camarote o que ia acontecer.

            - Quem é você? – perguntei calmante sem tirar os olhos dela.

            - Oi Rony, é bom conhecer na minha frente finalmente – ela sorriu.

            - Você é...

            Ela fez sim com a cabeça.

            - Você mandou?...

            Ela confirmou com a cabeça novamente.

            - Posso te contar uma história? – me perguntou andando para perto de mim.

Sem que eu assentisse ela começou a narrar:

- Eu conheci você há alguns anos atrás, enquanto adentrava aquele mundo em que você vivia e aprendia lições valiosas que levo até hoje comigo, entendi, sobretudo como você era e como gostava desse seu jeito de ser.

- Como você me conhecia? Eu não quero soar como um chato, mas eu não me lembro de você.

Ela negou com a cabeça parando de andar bem na minha frente:

- Você nunca poderia se lembrar, você não me conhece, mas eu te conheço... mais do que isso, cresci com você. Vi-te vencer o mais difícil jogo de xadrez que Hogwarts já presenciou na sua história, o vi adentrar a câmara secreta para salvar sua irmã, sobretudo te vi aprender com seus próprios erros, vi se arrepender de decisões tomadas por um ciúme doentio e voltar querendo perdão, mesmo achando que não merecia. Eu aprendi muitas coisas com você Rony e queria mostrar as outras pessoas que você poderia ensinar muito mais e que aquilo tudo não precisava acabar.

Eu neguei com a cabeça tentando me fazer entender suas palavras, tudo era muito confuso.

- Mais de um ano atrás eu te conheci mais profundamente – ela continuou – Te vi gritar uma frase sobre o que teria que fazer para as coisas mudarem, em plenos pulmões nos jardins de sua casa, te vi se desesperar quando chegou suas missões e quando viu o estado do seu pai, lembra como dizia que era impossível? – perguntou retoricamente.

Eu olhava pasmo para ela, pois ninguém sabia exatamente tudo aquilo, ninguém a não ser eu.

– Te vi superar suas próprias limitações nas próximas missões, na verdade – ela fez uma pausa - eu mandei tudo isso acontecer, comandei para que seu pai quase te matasse com aquele punhal, ordenei que Percy ficasse louco procurando uma resposta que não existia, inventei uma teoria impossível que Gina acreditasse, mandei Harry te bater aquele dia no cemitério, sugeri ao Jorge que ficar cego propositalmente seria uma boa solução para acabar com seus problemas, calei sua mãe, matei momentaneamente os pais da Hermione e... arquitetei para que você sofresse aquele acidente de ônibus.

- Você planejou tudo isso? – gaguejei logo a seguir apenas – Co...como?

            Sussurrando e explicando como se fosse para uma criança, ela me deu uma resposta que jamais esperava ouvir:

            - Porque você é personagem de um livro Rony, mais do que isso, é personagem principal da minha fanfic.

            - Eu sou um personagem, isso é tudo o que sou? Todos esses anos, tudo o que pensei ter vivido foi arquitetado por sua mente?

            - Oh não, não, não – ela negou varias vezes com a cabeça – Você é criação da JK Rowling, ela que pensou em você numa viagem de trem em certo dia, quando eu usava fraudas ainda. Enfim, ela te criou, não eu. Eu só te peguei emprestado.

            - Eu sou um objeto agora que pode pegar emprestado como quiser? – perguntei transtornado.

            - Não um objeto, um personagem que muitos fãs amam, que não querem se despedir, que querem continuar sua história eles mesmos. Eu sou um desses fãs.

            Não sei o que ela pensava que eu era, mas eu sei que sou real, o que sinto é real, ela não pode chegar dizendo coisas absurdas e pensar que vou acreditar.

            - Eu sei o que está pensando agora, eu acabei de escrever isso na linha acima, enfim – ela ergueu um papel no ar – Esse é o endereço do site para ver que o que digo é verdade.

            - Endereço do que? – peguei o papel na mão e li um emaranhado de letras e números “https://www.fanfiction.com.br/historia/112329/Mensagens”

- Esta tudo ai – ela diz calmamente – Tudo. Tudo o que escrevi para você, cada pessoa que ajudou, às vezes machucou, cada pessoa que salvou. Está ai.

- Mas como? – perguntei com a voz não querendo sair.

- Até isso – enfatizou com força – Essa discussão nossa está ai.

Tudo que consegui fazer foi sentar-me no chão tentando assimilar tudo que ouvi.

Eu sou um personagem de um livro.

Sou um personagem dela, de uma história crida por fãs.

Eu não sou real.

Depois de um tempo a única coisa que consigo perguntar é:

- E sou real? – era quase um pedido de socorro.

- É claro que é real Rony – ela sorri largo se agachando e ficando na minha visão – Você é tão real, para tanta gente, mas tanta. Você é mais real do que muitas pessoas feitas de carne e osso. Entende esse conceito? Você não precisa ser um humano para ser real, você só precisa existir dentro de alguém.

- E eu nasci dentro de alguém?

- De muita gente.

- Porque me escolheu então? – eu precisava dessa resposta.

Ela riu antes de responder calmamente:

- Alguém me disse que você é meu personagem favorito e de fato é mas... bom, pense comigo ok? – ela perguntou me encarando – Se uma pessoa como você conseguiu fazer tudo isso, se uma pessoa como você, que se acha inferior, que se acha um perdedor conseguiu superar seus próprios limites de capacidade, talvez todos nós podemos – ela deu de ombros – Eu sei que isso é clichê e vai soar como alguma lição de vida barata, mas é verdade. Se você conseguiu, talvez todos nós conseguiremos também, talvez até eu consiga, porque não?

E então ela se levantou e virou as costas para mim, voltando a falar:

- Lembra do que está escrito a sua última missão?

- Xeque, qual sua última jogada? – respondi como se tivesse lendo o papel, o que não era necessário.

- E o que significa xeque, Rony? – voltou a perguntar ainda de costas para mim.

- É quando o oponente no xadrez, está prestes a capturar o Rei do seu adversário – disse me levantando do chão.

- Você, como Rei, está em xeque Rony, qual sua próxima jogada? Vai permitir que eu ganhe esse jogo?

- Eu preciso ganhar esse jogo, me diga como, não sei como jogar isso – implorei.

Ela virou para mim uma última vez e disse sorrindo:

- É simples, quer saber como? – ela perguntou como se fosse a coisa mais obvia do mundo.

Eu apenas sacudi minha cabeça, esperando desesperadamente uma resposta.

- Continue vivendo... – sussurrou começando a andar de costas para longe de mim – É só as páginas que acabam por aqui.

Então me dou conta que não sei como ela se chama.

Fecho os olhos e lembro das palavras do Dumbledore há pouco:

“Você faz seu caminho Rony, não o que as outras pessoas lhe dizem, não o que as outras pessoas definem, o seu destino é você quem faz”.

Quando abro os olhos me vejo deitado na cama de um Hospital.


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Notas finais do capítulo

N/B: Alguém me disse que você é meu personagem favorito, caham... Bem, eu sei que fui uma das pessoas que disse isso haha.
AMEI esse capítulo!
Amei tudo sobre ele!
Principalmente a conversa de Rony com nossa querida Winnie.
E sim, eu já sabia que seria Winnie a que manda as mensagens.
Qualquer um que leu Eu sou o mensageiro saberia isso...
Mas essa fic é uma obra prima!
É a melhor fanfic que já li!
E Winnie... Uma vez você me disse que Dumbledore está aí pra dizer palavras bonitas... Posso dizer que Alvo não é o único?
Que vc também está aqui para nos encher de palavras maravilhosas?
De fanfics que nos inspiram?
Não tenho palavras de dizer o quão talentosa você é.
E que um dia eu espero ter a chance de ler um livro seu.
Um livro que talvez você crie e publique.
Afinal, você já terá muitos fans... Pq eu duvido que não haja um fan seu no Nyah que não compre qualquer coisa que vc um dia publicará!
Se não me engano, falta somente mais um cap...
E duvido q sou a única que quer mais ;)
N/A: Primeiro agradecendo a Rose que ela me matou ahahah e rir porque vocês insistem nesse negócio de eu escrever um livro?
Ai gente, fico até sem graça... Eu tenho até um sonho de escrever um livro (não espero viver disso, meu destino é ser pobre e dar aula, já sei disso), mas... se eu for escrever, eu tenho que ter uma ideia muito boa, e muito diferente que ninguém jamais escreveu, ai quem sabe publico
E sim...
Acho que só minhas leitoras mais assíduas comprariam, enfim... chega de se vangloriar e se rebaixar ao mesmo tempo, vamos falar sobre o capítulo.
Então, parece clichê retardado e eu sei que isso era obvio desde o começo da fic... é claro que era eu que mandava as mensagens todos aqui sabiam, mas não sabiam ahhahahaha
Enfim, vou entender se me abandonarem despois disso, mas tem mais um capítulo idiota e bestinha e um possível epilogo.
Só espero que tenham entendido o sentido disso tudo (que foi o Zusak que escreveu) que é clichê, como eu disse na fic. Que todos nós podemos superar nossos próprios limites de capacidade.
Muitas pessoas detestam esse final do livro em Eu sou o mensageiro mas eu amei *-* e sei que muitos vão ficar indignados.
Essa nota já está longa, mas preciso ainda desejar a vocês um lindo e maravilhoso 2012. E agradecer cada palavrinha nessa fic aqui no ano de 2011, que jamais vou esquecer e vou guardar para sempre.
beijos