Olhos do Medo escrita por Samira_28ka
Apostas e perdas Edward POV Já estava de manhã, e eu estava com uma dor de cabeça dos infernos. Quando levantei percebi o porquê, eu estava em Forks, aquela cidade desde pequeno nunca havia feito muito bem pra minha saúde, chovia de mais e o tempo era frio. Nada bom para alguém como eu que gosta do calor e de um tempo seco. Me levantei e fui direto trocar de roupa, tirar aquele pijama e colocar roupas decentes. Depois fui para a bacia lavar meu rosto para ver se a água fresca pudesse melhorar a dor nas têmporas, coisa estranha, afinal meu problema era justamente por causa da umidade. -Edward? – ouvi a voz do meu pai depois de uma vele batida na porta. -Entre – disse secando meu rosto e me virando em direção a porta. -Que bom que ainda está aqui – ele disse com um sorriso no rosto – Depois da briga que teve com Jasper ontem a noite pensei que os dois iriam embora. -Na verdade – eu segui em sua direção com um sorriso e segurei em seu ombro – Por causa dela vou ficar até amanhã. -Oh! – meu pai exclamou surpreso – Preciso de brigas para ver meus filhos unidos? -Não – sorri novamente com seu comentário – Mas precisará de paciência para nos aguentar. -Então ficará para o festival? – ele perguntou ainda alegre. -Sim, eu e Jasper acompanharemos o senhor – disse me virando e terminando de me ajeitar no espelho – Agora... – me virei curioso – Me responda: O senhor acredita nessa lenda das garotas? -Hum – ele pensou um momento e se sentou – Infelizmente eu conhecia as duas meninas, o nome delas, se não me engano, era Isabella e Alice – ele disse pensativo – As duas eram muito amigas, depois do desaparecimento, e provável morte das garotas, seus pais se mudaram daqui. -Ainda não respondeu minha pergunta – disse cruzando os braços e me aproximando da poltrona em que meu pai sentara. -É que meu dever como médico, doutor e cientista é dizer que tudo não passa de uma mentira de uma menina confusa – ele me olhou – Mas no fundo acredito que as duas não morreram, apesar de achar essa história da garota uma fraude daquelas, ainda acho que possam estar vivas em algum lugar. -Mas se estivessem o senhor acha que elas não teriam voltado? – perguntei. -Essa é a questão – ele sorriu e se levantou num impulso – E ai que minha cabeça se confunde e eu acho que a garota mentirosa só fez isso para chamar a atenção. -Então por que vai a tal festa e nos faz acreditar que o senhor acredita? -Ora – ele riu e me deu um tapinha no ombro – Para não trabalhar como todos os cidadãos dessa cidade. Acha que são todos que acreditam nessa mentira? -Duvido – dei uma risada alta – Justamente como Jasper disse. -O que ele disse? – meu pai perguntou curioso -Que essas meninas só serviram de motivos para esse povo folgar e farrear por ai – repeti as palavras de meu irmão. -Justamente – meu pai riu mais uma vez – Bom... Espero os dois na cidade – ele me deu um abraço que há muito não sentia – É bom ter vocês aqui comigo. -Para mim também – disse sorrindo. Logo que meu pai saiu eu peguei meu chapéu um casaco e desci para tomar café e depois ir com Jasper até o centro da cidade onde o povo festejava a morte das pobres garotas, para mim isso era desrespeito. Tomei meu café sozinho, pois Jasper estava passando mal por alguma coisa que havia comido no dia anterior e preferiu apenas um suco de limão e um descanso enquanto eu comia. -Vamos? – ele perguntou aparecendo na porta da sala de jantar – Ou ainda come como se não existisse amanhã? -Eu não sei se terá – disse animado me levantando da cadeira e seguindo para o hall – Até parece que como médico formado você não pensa em como a morte é algo que vem rápido. -Claro que penso – ele disse colocando o chapéu – Por isso mesmo me viciei no que me arruína hoje! Não falamos nada que valesse a pena até chegarmos ao centro da cidade de Forks. Que para minha surpresa estava cheia de balões coloridos e crianças correndo com doces por ai. Quando eu morrer realmente não queria ser lembrado de uma forma tão feliz. -Edward – Jasper me tirou dos meus devaneios – Parece até que as pessoas estão feliz com a desgraça das garotas – ele disse observando o mesmo que eu – É algo que chega até ser meio repugnante. -Pra mim é falta de respeito com os mortos – falei olhando pra ele e abrindo a porta da carruagem. -Bom... – Jasper me olhou com seu sorriso torto. Quando éramos pequenos aquele sorriso significava que ele iria aprontar algo – Estamos aqui para fazer esse povo pagar com a língua. -Estou me sentindo o próprio caçador de mitos – disse colocando o pé na calçada e pondo meu chapéu. -Estou já imaginando a expressão de que levou uma surra de Emmett quando falarmos que vamos entrar no bosque – começamos a caminhar onde se encontrava algumas barraquinhas de doces. Andando um pouco mais avistei meu pai com Emmett e sua esposa, mulher odiosa! Quando nos aproximamos percebi que Emmett estava bancando o bajulador para a mulher. Pensava seriamente no caso de que meu irmão estava sendo enganado e não houvesse bebe algum. Depois afastei esse pensamentos, afinal, ela poderia ser o demônio comigo e com Jasper, mas tinha que admitir que ela amava mesmo meu irmão, e não faria isso com ele. -Então vocês estão ai? – Emmett disse nos avistando e correndo em nossa direção – Preguiçosos! – ele abraçou eu e Jasper juntos. Nós éramos todos grandes, mas Emmett era algo espantoso. -Na verdade – Jasper disse se recompondo por causa do abraço – Estávamos no preparando – ele lançou um sorriso maldoso para Emmett, e eu apenas ri. -Preparando para o que? – ele perguntou franzindo o cenho. Emmett era ingênuo e Jasper se aproveitava disso, mas claro, de uma maneira que não o prejudicasse. -Venha cá – Jasper abraçou Emmett com apenas um braço e aproximou seu ouvido de meu irmão curioso – Vamos entrar no bosque e provar que isso é tudo uma grande mentira! – ele cochichou. -Mas vocês são mesmo uns céticos – Emmett disse irritado e eu quis rir, mas me segurei – Desde pequeno vocês são assim, me lembro quando me fizeram deixar de acreditar em papai Noel – lembrando daquilo eu não agüentei e comecei a rir, Jasper também. -Emmett – Jasper falou em risadas – Você já tinha onze anos. -E daí? – ele disse como se fosse um crime – Eu queria ganhar presente! Agora vocês vão acabar com a festa de toda essa gente? – ele disse mostrando em volta. -Sabe que isso não esta certo Emmett – falei serio – Essas pessoas não velam por essas garotas, eles zombam da morte de ambas. -Elas não estão mortas – Emmett falou convicto – Posso parecer ingênuo, mas eu sei do que falo. Elas ainda estão vivas! -Então Emmett vamos fazer uma aposta – Lá vinha Jasper e suas apostas. -Jasper... – o alertei, mas ele não deu ouvidos. -Se não encontrarmos as duas garotas com olhos hipnotizantes do jeito que é dito eu irei pagar todos os gastos do batizado do meu sobrinho – Jasper prometeu e eu fiquei apenas observando. -Isso é bom – Emmett disse pensativo – E Edward terá que comprar um belo chapéu para mim ir ao batizado. -Ei – exclamei – Eu não entrei na aposta. -Está com medo de achar alguém? – Emmett deu o sorriso torto típico dos Cullen. -Não – sorri – Eu compro um chapéu e um casaco – falei sorrindo com mesmo sorriso. -Ótimo! – Jasper falou dando um tapinha em nossos ombros. -E se o que encontrarmos forem apenas os corpos de ambas – falei já sabendo o que Jasper pediria – Você ira parar de crer em tais besteiras e... -Vai ensinar a verdade ao seu filho sobre natal, páscoa e outros feriados banais – Jasper completou. -Rosalie irá me matar – Emmett falou balançando a cabeça – Mas eu sei que irei ganhar e que vocês dois tremerão de susto, por isso eu aceito! – ele disse estendendo sua grande mão. -Fechado – Jasper apertou e eu logo em seguida. -E quando pretendem entrar? – ele perguntou parecendo animado. -Assim que anunciarmos ao nosso pai – Jasper falou indo em direção a meu pai. Nós contamos a ele e a Rosalie que estava ao lado ouvindo a conversa. Ela parecia um pouco preocupada com o fato de Emmett perder, afinal, queria que seu filho acreditasse nas asneiras que o povo conta. Já o meu pai achou tolo da parte de Emmett, mas achou que seria algo interessante a todos. Emmett aproveitou a oportunidade para chamar a atenção dos moradores de Forks, ele contou a todos o que iria acontecer. Alguns como nós até queriam entrar, mas outros não gostaram da idéia. Principalmente o padre da cidade. -Acho que é uma falta de responsabilidade da parte dos senhores – ele disse para mim e para Jasper que deu pouca importância ao padre. -Não se preocupe com meus filhos – meu pai disse – Eles são doutores, uma ainda não formado, mas é. E também são ótimos lutadores, levarão alguma arma consigo. -Isso não tem importância – o padre crente disse – Se existe algo naquela floresta não pode ser destruído com arma de fogo ou uma lamina. -Vamos ver se não – Jasper disse colocando sua arma no cinto – Me desculpe por ser tão descrente padre, mas não me deixo levar por lendas e crendices populares. -Como queira meu filho – ele disse dando ao entender que iria se retirar – Só tome cuidado, os dois – ele disse olhando para mim. -Iremos ter – disse apenas sendo educado. -Até mais tarde Doutor Cullen – ele disse apertando a mão de meu pai – E boa sorte aos dois, que Deus os acompanhem, pois vão precisar. Dizendo isso ele saiu. Nós aproveitamos a festa até bater quatro da tarde, e então estávamos prontos para entrar no bosque. Realmente não sabia o porquê de tanta algazarra, era apenas um bosque que tinha fama de ser algo aterrorizante. -Nunca entrei nesse bosque – Jasper disse enquanto caminhávamos ao local onde entraríamos, as pessoas nos seguiram até certa parte do caminho, mas depois tremeram de medo e nos deixaram ir sozinhos. -Muito menos eu. Lembra quando eu era criança eu tinha vários problemas de saúde, nunca saia de casa? – disse sorrindo a entrada do bosque já estava visível. -Lembro-me muito bem – Jasper falou olhando para mim e depois olhou para a entrada do bosque – Já sei porque parece tão assustador, mas isso resolveria com um bom jardineiro. -Povo estúpido – falei rindo e Jasper seguiu. Finalmente estávamos de frente com a entrada do grande bosque que mais parecia uma floresta de tão abandonado. Havia um pequeno portão e encima as inscrições do nome que haviam dado ao bosque, que já não estavam mais lá. Senti um vento frio percorrer minha espinha mais ignorei e empurrei o pequeno portão que rangeu, estava coberto por plantas. -Parece historias de livros, não? – Jasper disse me seguindo. -Com certeza – falei dando um passo para dentro do bosque. O silencio era absoluto, nem um pássaro ou qualquer alma viva havia se quer naquele bosque. Começamos a caminhar para dentro dele, onde só se viam arvores que por causa do outono, que havia acabado, estavam ainda amareladas. O único barulho que conseguíamos escutar era das nossas respirações e os galhos secos em que pisávamos de vez em quando. Caminhamos certa de trinta minutos em frente, mas não encontramos nada alem de muita vegetação, alguns pássaros e esquilos, depois de certa distancia da entrada. Jasper parecia decepcionado por não encontrar se quer uma surpresa. -Acho que já podemos voltar e contar que esse lugar não tem nada de diferente – disse por fim cansando, por parecer estar sempre no mesmo lugar. -Podemos seguir um pouco mais, só para não desconfiarem. Quem sabe encontremos o rio que corre por aqui, então provaremos que fomos até o fim – Jasper disse, como sempre o mais inteligente, tudo bem que havia uma certa crueldade em seus pensamentos, mas era algo inofensivo. Continuamos a caminhar e dessa vez passou dos quarenta minutos. Nossas conversas foram sobre nossas lembranças juntos. Nós rimos do passado até encontrar o fim do bosque. O rio estava lá corrente e bonito, e dava para ver a outra margem do rio que parecia um pouco mais habitável e bonita para a fauna e flora. -Acho que agora podemos voltar – Jasper disse em fim batendo as mãos em sua coxa. -Emmett não vai gostar nada da idéia de contar ao seu filho que natal e páscoa são coisas estúpidas e mentirosas – disse dando meia volta. -Ninguém mandou apostar o que não devia – Jasper falou e eu apenas o olhei franzindo o cenho – Sou um perito em apostar coisas que não podem ser apostadas. -Sei! – disse irônico voltando a caminhas para o lado em que viemos. Parecia que a minha “Grande” aventura com Jasper havia chegado ao fim, estávamos dez minutos da entrada pelo o que eu me lembrava, apesar de ver algumas coisas diferentes do que quando viemos eu não me importei, afinal, eu não era uma pessoa muito detalhista a tais coisas. -Aos meus cálculos era para nós estarmos perto da entrada, não? – Jasper perguntou olhando no relógio. -Sim, mas uns cinco minutos para lá – falei apontando. -Ótimo – ele disse guardando o relógio no bolso e voltando a andar – Preciso de um bom banho! -Eu também – disse finalmente olhando para mim, já estava cheio de terra, em minhas mãos e sapatos. Continuamos andando e eu percebi que havia calculado mal, pois andamos mais cerca de quinze minutos e não chegamos à entrada alguma. -Será que nos perdemos? – Jasper perguntou parando e olhando aos lados. -Eu acho que calculei mal o tempo, isso sim – disse também parando, estava ficando cansado. -Mas Edward... – Jasper parou e subiu em uma pedra próxima e se esticou bem para olhar em volta – Não tem entrada em lugar algum! -Jasper pare de besteiras – o puxei para baixo – Temos que seguir pelo mesmo lugar que viemos, é um bosque pequeno, não tem como se perder aqui. -Mas parece que já passamos por aqui – Jasper franziu o cenho novamente – Você é quem sabe... -Então me siga e pare de tagarelar! – disse um pouco alterado. Continuamos a caminhar e estava achando que Jasper estava com a razão, pois não encontramos absolutamente nada após trinta minutos. Jasper nada falou, mas eu sabia que por dentro ele estava se gabando por ter razão. -Edward! – ele chamou e eu me virei para fita-lo – Aquela choupana estava ali? – ele perguntou e eu virei para direção onde ele apontava. Era uma choupana velha, com a madeira corroída e musgo por todos os lados. Eu olhei curioso e vi Jasper parado olhando com uma expressão estranha. -Parece que passamos por aqui varias vezes, mas eu não havia visto isso – ele falou sinceramente – Será que estamos próximos a saída? -Não faço idéia – disse também sendo honesto – Mas acho melhor ignorá-la e continuar seguindo para lá – apontei e Jasper apenas começou a andar na direção em que apontei. Andamos e andamos, já estava escurecendo e nada de encontrarmos a entrada ou qualquer civilização. Jasper era moderado em questão dos nervos, mas ele já estava perdendo a paciência tanto quanto eu. -Edward ou esse bosque é mais uma floresta gigante, ou estamos perdidos – ele disse por fim. -Eu não sei o que houve, achei que... – parei de falar assim que vi o que estava em minha frente, atrás de Jasper. Pela minha expressão Jasper também virou e arregalou os olhos – Nã-não estávamos seguindo em frente? – perguntei. -Achei que estávamos – Jasper falou me olhando incrédulo. Lá estava, a nossa frente, a velha choupana no mesmo lugar e da mesma maneira que a vimos. A noite já estava chegando e eu pude ver que saia fumaça da lareira da choupana. -É melhor irmos lá e pedirmos informações – Jasper falou seguindo na frente sem ao menos deixar eu responder. -Jasper as coisas estão ficando um pouco fora do controle – falei o seguindo, mas para tentar detê-lo. -Fora do controle? – ele se virou irritado – Edward, por favor, estamos presos aqui. E ao menos que tenha uma ótima idéia, é melhor me seguir, ou ficaremos presos aqui e contarão a nossa própria historia! Não disse nada apenas o segui em direção a choupana velha. Quando nos aproximamos pude sentir o fedor de mofo que exalava da casa, era algo que me dava náuseas. Subimos um dos degraus e ele rangeu. Subimos até chegar a porta. Dentro da casa o único barulho era o do fogo queimando a madeira da lareira. Jasper estava pronto para bater quando eu o parei. -O que foi agora? – ele perguntou, mas eu não podia responder, pois fitava outra coisa. Ele seguiu com os olhos para onde eu olhava e então eu percebi que não era delírio meu. Eu encarava a perfeição em forma de mulher. Uma morena com cabelos compridos e ondulados, caídos sobre seu rosto branco. Os olhos castanhos penetrantes e cintilantes, eu era capaz de me enxergar neles. Seu corpo era perfeito e ela usava nada mais que um vestido fino e curto o que a deixava mais deslumbrante. Ela tinha um jeito selvagem e assustador, mas eu me sentia perdido em seus olhos que me olhavam com medo e ao mesmo tempo com confiança. Nunca havia sentido aquilo, minhas pernas e meu corpo todo tremia, mas eu nunca mais queria desviar meus olhos daquela bela mulher. Jasper POV Não tinha muito o que falar sobre aquela morena que nos olhava assustada, mas Edward parecia fascinado por ela. O rapaz nem se quer piscava. Me voltei em direção a porta quando vi que ela estava aberta e em minha frente estava o ser mais magnífico que havia visto em toda a minha vida: Ela tinha cabelos pretos, compridos e rebeldes. Um jeito tentador e ao mesmo tempo delicado. Parecia uma fada pela sua miudeza e seus traços físicos. Os olhos azuis como água pura, era como fitar um mar do Caribe em apenas um olhar daquela criatura. Era bela e vulnerável, mas ao mesmo tempo selvagem e luxuosa. Tive vontade de agarrá-la e tê-la para mim ali mesmo, senti um desejo e uma luxuria, alem do meu pensamento. Era como se o próprio mal me tentasse a pegar a pequena criatura em minha frente. Não consegui se quer pronunciar uma palavra. Era como se a moça em minha frente tivesse tomado todas elas de mim e guardado em sua boca avermelhada que me fez sentir mais desejo que o próprio corpo em si. As coisas estavam fora do meu controle. Os meus olhos então finalmente piscaram por uma questão natural das coisas e eu sacudi a cabeça desviando meus devaneios para a situação em si. Já havia anoitecido. -Edward... – finalmente falei baixo o chamando e ouvi apenas um resmungo – Edward seu palerma – dei uma tapa em seu ombro que o fez despertar – Boa noite jovem donzela – falei para a fada em forma de mulher em minha frente – Queremos saber como faremos para chegar no centro da cidade de Forks, pode nos informar? Ela não disse nada, apenas arregalou os olhos que me fez fita-los novamente. Senti um frio quando a vi daquela maneira, mas mantive o foco. -Não sabe como chegar lá? – dessa vez quem perguntou foi Edward, mas a jovem moça não respondeu – Nós somos estranhos eu sei, mas só queremos chegar em casa, e visto que já escureceu... -Venha comigo! – ela interrompeu, sua voz era como sinos tocando de tão bela. Ela entrou na casa, mas eu e Edward não nos mexemos. A outra moça também entrou, mas também não disse nada. -Entrem! – ela disse mais irritada. Edward e eu sem querer ser desrespeitosos entramos e vemos o quanto a casa era pior por dentro. Como alguém conseguia viver em tais condições? -Só queremos saber... – Edward tentou mais uma vez, mas foi cortado pela morena dos olhos castanhos. -Nunca mais irão sair – ela disse e eu apenas franzi o cenho – Ficarão e viverão, ou sairão mortos!
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