Malfeito Feito escrita por Miller


Capítulo 24
The end or not - Capítulo Vinte e Quatro.


Notas iniciais do capítulo

Eu não vou me estender muito por aqui, até porque eu estou me controlando para não chorar. O tempo parece ter passado rápido demais e eu nem acredito que estou postando aqui pela última vez.
Eu espero ter colocado todos os pingos nos is e que vocês curtam a leitura. Fiquem sabendo que foi muito bom ver seus comentários e saber que vocês se divertiram com MF.
A você que chegou até aqui o meu muito obrigada



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The End (Or not) – Capítulo Vinte e Quatro.

Lily Evans

Dizer que estava nervosa era pouco, porque Lily estava muito, muito além disso. Mas como classificar alguém que não sente nenhuma parte do corpo por causa do nervosismo extremo?

Não queria ficar como uma palhaça esperando no topo do hotel – onde ventava muito – por alguém que talvez não viesse. Mas e se ele viesse?

– Ah meus Deuses! – Lily ergueu as mãos tentando parar os cabelos revoltados com o vento – Onde é que eu estava com a cabeça ao propor isso a James? Especialmente na frente de um estádio lotado. Se ele não vier, o que é muito provável, vou me sentir humilhada por toda a vida!

Os dentes de Lily começaram a bater – ela apenas não sabia se era de frio ou de nervoso. Ou de medo por James não aparecer.

Fazia quinze minutos desde que ela havia saído do estádio e James ainda não havia aparecido! Nada de James! Nada de telefonema de James! Nada de nada!

Tudo okay que ainda faltavam outros quinze minutos, mas Durmnstrang ficava a apenas quatro quarteirões do hotel, o que significava que ele não podia demorar tanto assim.

– Respira Lily – ela resmungou para si mesma quando sentiu seus pulmões espremidos de ansiedade.

Mais cinco minutos.

Nada. Absolutamente nada.

– James não pode fazer isso comigo – Lily resmungou enquanto sentava em um amontoado de caixas de papelão que havia por ali.

Então, se James não aparecesse, Lily iria se sentir humilhada eternamente, pintaria os cabelos de preto para ninguém a reconhecer, mataria uma velhinha – de preferência aquela tia imbecil da loja, por ter feito aquela profecia ridícula – e fugiria do país como uma assassina procurada. Tudo para deixar James sentindo-se culpado por ter estragado sua vida. O que não pagaria nem metade da divida que tinha com ela. Qual o preço de um coração irremediavelmente quebrado?

Lily sabia que estava exagerando e que provavelmente não teria coragem o suficiente para matar uma velha, nem coragem para pintar os cabelos de preto. E nem dinheiro para fugir do país.

E foi nesse momento de pensamentos desesperadores e completamente insanos, dignos de alguém com alguma deficiência mental, que Lily ouviu passos ecoarem pelas escadas que levavam ao topo do hotel. O coração de Lily acelerou tanto que daria inveja a um motor de carro de formula um, seu estomago deu mortais na sua barriga.

Lily levantou das caixas e olhou com expectativa para as portas da escadaria.

– Eu pensei que não fosse vir! – exclamou quando abriram a porta.

– Pois é moça, mas eu tenho que cumprir o meu trabalho.

Lily esperava ver um cara de cabelos pretos com olhos de uma cor diferente e quente de mel, com um sorriso maroto estampado nos lábios, o sorriso que a fazia derreter por dentro. Esperava um cara que era fofo até mesmo quando estava caindo de bêbado e que cantava serenatas ridículas na frente do jardim da casa dela. Um cara que adorava competições e apostas malucas e que a chamava pelo sobrenome quando estava zangado. Lily esperava James, mas esse não era James. E então aquele negócio de Deus a odiar deveria ser mesmo verdade. Porque ao invés de mandar o príncipe encantado dela, mandava isso. Um cara de macacão azul e uma maleta na mão. Um cara todo sujo de graxa e completamente suado. Um cara que não tinha nem metade dos dentes na boca. Por quê? Porque isso acontecia com ela quando podia acontecer com outros milhares de pessoas?

Lily sentiu o mundo ficar cinza, como se alguém houvesse passado borracha nas cores; toda a euforia de alguns minutos atrás se esvaiu como um balão perdendo o ar.

– Q-quem é você? – perguntou perplexa ao homem que estava abrindo a maleta de ferramentas. Lily tentava não deixar transparecer a raiva que sentia por não ter sido James quem estava ali. Não era culpa desse cara desdentado afinal de contas.

– Sou da manutenção. Mandaram-me vir arrumar o elevador. Estragou de novo – respondeu ele, com a voz chiada por causa da falta de dentição, enquanto abria uma porta onde vários fios coloridos eram vistos.

Lily ficou lá, olhando o homem arrumar sabe-se lá o que. Quando ele terminou, guardou as ferramentas e saiu, como se ela nem estivesse ali. Talvez ela fosse invisível mesmo.

Olhou para o relógio: faltavam quatro minutos.

Deu de ombros para o nada e desistiu. Não fazia sentido ficar ali por mais tempo.

Lágrimas de raiva, humilhação E tristeza rolavam pelo rosto de Lily quando ela foi até as portas e esticou a mão para a maçaneta. Não teve tempo de chegar até lá. Alguém abriu as portas que – é claro que sim, porque não existe ninguém mais azarada no mundo – bateram nela jogando-a com força de encontro às caixas de papelão.

Lily abriu os olhos, que estavam fechados pelo tombo, para ver quem havia sido a criatura que tinha feito aquilo com ela.

– James?

James Potter

Sabe àquelas horas em que nada dá certo? Onde tudo que você faz ou tenta fazer dá errado? Que tudo que você menos quer que aconteça justamente acontece? James estava tendo um daqueles momentos. E sentia que iria explodir a qualquer momento por causa de frustração.

É claro que o dia não havia sido de todo ruim, afinal Hogwarts tinha ganhado de Durmnstrang, coisa que fazia muito não acontecia, e ainda por cima tinha levado a taça para casa. O que era realmente muito bom. Mas justo quando ele queria estar com a garota que amava – e agora sabia plenamente disso – o elevador insistiu em emperrar.

Já tinham passado quinze minutos desde que havia entrado no elevador. Faltavam apenas mais quinze para ele chegar à tempo de falar com Lily. E ele sabia que se não chegasse ela nunca mais olharia na cara dele.

– Merda – James deu um soco na parede do elevador tentando aliviar a raiva que sentia.

Porque esse tipo de coisa acontecia justo com ele? Justo naquele momento?

– Bem que minha mãe diz que subir escadas é bem mais saudável – pouparia muito stress.

James olhou para o relógio novamente. Dez minutos. Ele gritou em frustração.

Sete minutos.

– Ah meu Deus! Por favor, faça esse elevador funcionar. Prometo que nunca mais vou magoar Lily – nada feito, o elevador continuava no mesmo lugar. – E nem esquecer o nome do cachorro dela?

E de repente o elevador abriu.

James anotou mentalmente para tatuar o nome do cachorro no pulso, para não correr riscos.

Quatro minutos.

Ainda faltavam dois andares para o topo, mas James preferiu as escadas para não correr riscos. Irritantemente as escadas pareciam nunca acabar, e James pensou que era pelo fato de estar apressado. As coisas pareciam ir mais devagar quando ele estava com pressa. Grande merda.

Finalmente, quando as costelas de James doíam de tanto subir escadas, avistou as portas que davam acesso ao topo do hotel.

Ele correu um pouco mais e, por isso, quando encontrou a porta abriu com força demais.

BUM.

James viu um borrão vermelho cair em cima de um monte de caixas de papelão. Era Lily. E ele tinha batido nela com a porta. Entrada definitivamente triunfal.

James tentou falar alguma coisa, mas estava ofegante demais para fazer a voz sair.

Lily abriu os olhos que estavam fechados parecendo que aquele simples movimento doía muito.

– James? – a voz da garota era perplexa.

Ele respirou fundo tentando respirar e, por fim, forçou a sua voz a sair.

– Lily – a voz era ofegante. – Você está bem?

– Acho que sim – ela respondeu se desentrincheirando das caixas e pondo as mãos nas costas.

Os olhos de James encontraram os verdes dela, e os dois ficaram encarando-se em silêncio. ?Um silêncio muito constrangedor. James ficou com medo de quebrá-lo, medo de estragar tudo mais uma vez.

Percebeu que fez toda aquela maratona para ficar com ela, mas não tinha idéia do que dizer para concertar as coisas.

– O elevador estragou – ele disse, por fim quebrando o silêncio. – foi por causa disso que não consegui chegar antes – explicou.

– Ah – Lily franziu a testa.

E os dos ficaram em silêncio novamente.

James podia ouvir os grilos cantando. E um detalhe: não havia grilo nenhum por ali.

– Lily – James quebrou o silêncio novamente.

– Quê? – ela perguntou e parecia receosa do que ele ia dizer.

– Ah eu, bem, eu – respirou fundo tentando encontrar as palavras. – Eu queria pedir desculpas pelo meu comportamento, hum, ridículo? – ele disse a última palavra como uma pergunta, tentando achar algo eficientemente bom para seu comportamento nos últimos dias. – Estúpido é melhor. Pedir desculpa pelo meu comportamento completamente estúpido e idiota nesses últimos dias. Sei que fui um imbecil – e em nenhuma palavra os olhos dele se afastavam dos dela. Queria que ela percebesse que estava sendo sincero. – E eu sei também que eu não mereço você, mas eu... – fechou os olhos antes de dizer a ultima parte. – Mas eu te amo.

Lily ficou estática como uma estátua de gesso. Encarava-o como se estivesse analisando sua alma.

– Ah, hmm, tudo bem eu acho – Lily disse finalmente se movendo e franzindo a testa. Ergueu os olhos para James. – Você está aqui agora, é o que... importa – ela disse a última parte baixinho.

– Eu estou aqui – James confirmou e se aproximou dela.

James olhou mais uma vez para aqueles olhos muito verdes que o encaravam receosos e percebeu o quão burro fora por ter tentado desistir dela. Tinha sérias dúvidas se algum dia conseguiria deixar de amar Lily.

– Eu te amo Lily – ele disse novamente, cortando o espaço que faltava entre eles e a abraçando.

– Ai minhas costelas James – ela ofegou e James desapertou o abraço. Lily sorriu para ele. – Eu também te amo James.

E ele a beijou. Porque simplesmente não agüentava mais ficar um segundo sequer longe dela..

Nossa que meloso.

Marlene McKinnon

Oito e meia da noite e Lene estava em cima da cama em seu quarto no hotel. Sentia-se como uma grande pilha de nervos. Por quê?

Por causa da promessa que havia feito à Sirius, a promessa de que se ele fizesse um gol para ela, eles teria sua primeira noite juntos. Sabia que estava sendo idiota por estar nervosa, afinal tinha plena confiança em Sirius. Mas como poderia não estar com medo? Iria ser a primeira vez dela. Não tinha como não ficar nervosa, ou com medo.

Toc, toc, toc.

Lene ouviu batidas na porta e deu um pulo de susto. Respirou fundo antes de atender. Sabia quem era. E não deu outra, quando abriu deu de cara com Sirius.

– Oi – ele disse em um tom de voz sensual que fez todos os pelos no corpo de Lene arrepiarem.

– Oi – ela respondeu baixinho.

– Você não vai me deixar entrar? – ele perguntou erguendo uma sobrancelha.

– Ah, sim. Desculpe – Lene se afastou da porta e o deixou entrar. Passou a chave por precaução, não queria que ninguém entrasse e os visse fazendo, er, COISAS.

Virou-se de frente para o quarto e percebeu que Sirius a estava encarando.

– Que foi? – ela perguntou perplexa.

– Você está nervosa – não era uma pergunta.

Lene argumentou mentalmente se deveria mentir ou não. Decidiu-se pela verdade.

– Mas é claro que eu estou nervosa! Quem não estaria? – ela sentou pesadamente na beira da cama e soltou um longo suspiro.

Sirius foi até ela e se ajoelhou na sua frente.

– Olhe Lene, eu sei o que você prometeu, mas eu realmente não me importo se você não estiver pronta. – ele disse e parecia mais sério do que Lene nunca o vira. – Eu não me importo em ter de esperar, posso conviver com isso – ele disse as palavras carinhosamente.

Lene tocou no rosto de Sirius e sorriu.

– Você é o melhor namorado do mundo – ela disse e ele levantou e sentou ao lado dela.

– Eu sei – Sirius deu seu melhor sorriso maroto. O que Lene adorava.

– Cachorro – ela bateu no braço dele.

Sirius pegou o rosto dela entre as mãos e a beijou suavemente. Lene amava quando ele era carinhoso desse jeito. Era tão... NÃO Black. Sirius a soltou e os dois se encararam, mas como Lene tinha que cortar o clima, um bocejo escapou pelos lábios dela.

– Parece que tem alguém aqui com sono – Sirius comentou divertido.

– Não dormi bem ontem; estava nervosa por causa do jogo – disse.

– O que você acha de a gente dormir junto essa noite? Já que estamos aqui? – Sirius pareceu perceber a expressão preocupada de Lene e acrescentou: - Dormir Lene, apenas d-o-r-m-i-r.

– Tudo bem então – Lene deu de ombros.

Os dois foram para debaixo das cobertas, se aconchegando, e Lene deitou a cabeça no peito de Sirius. Ficaram assim por um longo tempo. Até que Lene não conseguiu mais ignorar o fato de que ela estava sentindo tudo MENOS sono. Não conseguia mais ignorar os arrepios que percorriam seu corpo por estar tão próxima à ele. Não conseguiu ignorar o fato de que não conseguiria dormir.

– Sirius? – Lene chamou baixinho.

– Que foi Lene? – ele perguntou tirando a cabeça dela de cima de seu peito e a encarando.

– Eu não vou conseguir dormir com você aqui – Lene disse confirmando com a cabeça.

Sirius ficou em silêncio antes de responder.

– Você quer que eu saia?

– NÃO! – Lene responde rápido e alto demais. Sirius riu.

– Então o que você quer?

Lene não sabia o que dizer, ou como dizer, porque o que queria era constrangedor demais para se falar em voz alta. Sirius pareceu perceber a timidez dela e pegou o queixo de Lene e a fez encará-lo.

– O que você quer Lene? – perguntou novamente.

– Você – Lene sussurrou.

– Me desculpe, mas eu não ouvi – Sirius estava com o seu sorriso mais maroto no rosto.

– Mas que droga Sirius! Eu quero você - ela falou alto e claro, corando furiosamente.

– É bom saber – Sirius respondeu beijando-a apaixonadamente.

Dorcas Meadowes

Dorcas havia acabado de tomar o café da manhã com Remus enquanto esperava pelos outros que não apareciam.

– Será que eles se perderam no caminho? – Remus comentou aparentemente cansado de esperar.

– Acho que não, talvez eles só tenham sido abduzidos - ela falou ironicamente. Remus ergueu uma sobrancelha pelo comentário e Dorcas deu de ombros. – Deixa pra lá.

Remus riu.

– Eu adoro quando você fala essas bobagens – ele disse e deu um pequeno beijo em Dorcas que corou um pouco.

– Uh, lá vem a Lily e o James – Dorcas apontou para os dois que entravam na cantina de mãos dadas.

– Ora, ora, parece que temos um novo casal aqui – Remus comentou sorrindo.

Lily deu um sorriso tão grande que Dorcas achou que fosse rasgar suas bochechas.

– Estamos juntos – James comentou como se fosse a coisa mais emocionante do mundo.

E para eles dois talvez fosse mesmo. Depois de toda a loucura das ultimas semanas.

– Mas nós não somos os únicos com novidades – Lily apontou para Sirius e Lene que vinham logo atrás dos dois. – Parece que o jogo rendeu bem mais do que a taça.

Lene e Sirius coraram fortemente.

– Será que o ônibus vai demorar muito a chegar? – Lene tentou obviamente mudar de assunto. Todos riram.

– Acho que não... Olha, lá vem ele! – Remus apontou para os grandes ônibus amarelos que estavam estacionando em frente ao hotel.

Os garotos pegaram as malas – eles porque nenhuma das garotas se dispôs a carregar mala nenhuma – e caminharam em direção aos ônibus. Eles puseram as malas no porta bagagem e ficaram ali um pouco para se despedir já que até o aeroporto eles em um ônibus diferente do delas.

Remus foi até Dorcas e a beijou carinhosamente.

– Até daqui à pouco – ele disse e beijou a pontinha do nariz dela.

– Até - ela respondeu.

– Eu te amo - ele falou afagando seu rosto.

– Eu também – Dorcas respondeu sentindo o peito inflar de alegria. Talvez nunca se acostumasse a ter o cara mais perfeito do mundo como namorado.

Dorcas esperou suas amigas se despedirem dos namorados também e logo em seguida subiu no ônibus junto delas.

Dorcas sentou em frente às garotas e as encarou.

– Contem tudo! ela falou e elas contaram.

Lily contou a história de como ela e James quase não ficaram juntos e de como o hotel deveria contratar empregados de manutenção mais bonitos. Lene contou de sua noite com Sirius e de como ele havia sido carinhoso e não tinha tentado apressá-la em nada.

– Que fofo - foram as únicas palavras que Dorcas conseguiu dizer depois das duas falarem.

As amigas sorriram.

– Vocês já perceberam todas as loucuras que aconteceram nessas últimas semanas? Todas as coisas doidas que a gente fez? – Lily perguntou balançando a cabeça.

E não tinham sido poucas francamente.

– Lembra do convite da Clair de La Vega pra Lily? – perguntou Lene entre risos.

"À Lily Evans

Você foi oficialmente convidada para a Festa à Fantasia de Clair de La Vega.

Esperamos por você na maior e melhor festa de Hogwarts!

PS: Só não vá beber demais!

XOXO”.

– Ou da simpatia completamente louca de Dorcas – Lily comentou depois de ter se recuperado do ataque de risos. – Eles quase nos pegaram.

“Lily encarou as amigas de olhos arregalados.

Dorcas estava com a cueca do Remus na cabeça e Lene estava desaparecida em baixo dos milhões de livros que haviam caído em sua cabeça.

O que iriam fazer?"

– Ou da Dorcas agarrando o Remus. Safada! – Lene gargalhou.

Então foi apenas questão de tempo – mais precisamente segundos – para que ela não mais conseguisse se conter e suas mãos passeassem até encontrar os cabelos estupendamente sedosos de Remus, puxando-o para perto e transformando o que antes era apenas fluxo de ar em um beijo.

Remus, após menos de um segundo de hesitação, retribuiu."

– E da Lily contando aquela mentira deslavada logo depois – Lene falou.

“– Um o quê? – Remus se manifestou, erguendo-se da cama parecendo um grande tomate vivo (provavelmente morrendo de vergonha após toda aquela pegação com a Meadowes), encarando Evans com incompreensão estampada em seu rosto.

– Um mendigo - repetiu a ruiva de forma séria - ele estava nos seguindo. E então, enquanto fugíamos, Dorcas acabou entrando em crise asmática devido ao susto – ela completou com exatidão.”

– Ou da Lily bebendo com o James depois de descobrirem quem era quem e cantarem Xuxa juntos - falou Lene segurando o estômago de tanto rir. – Acho que essa cena ainda vai permanecer em meus pesadelos por muito tempo.

“- A mamãe patinha foi procurar... Irc... Além das montanhas na beira do mar... A MAMÃE GRITOU QUÁQUÁQUÁQUÁ! E CINCO PATINHOS VOLTARAM DE LÁ! cantou ele gritando a última parte fazendo todos olharem para eles.

– Você salvou os patinhos Potter! - disse Lily sorrindo esfuziante para ele.”

Lily se engasgou tanto de vergonha quando de tanto rir.

– Foram semanas muito estranhas essas – ela disse. – E vergonhosas.

– Ôôo! – Lene concordou. – Mas valeram a pena no fim.

– Eu nunca vou esquecer tudo isso. Dava até para escrever uma história não acha? – Dorcas comentou.

– Pois é, dava mesmo - respondeu Lily. – Eu só espero que todas essas confusões tenham acabado agora, tipo, foi muito legal e tudo o mais, e eu me diverti muito, mas eu realmente não quero ser pega novamente com a cueca do Remus na mão.

– Com certeza – Dorcas e Lene concordaram.

E Bem, Dorcas não podia negar que por mais loucas que tivessem sido, essas foram as melhores semanas de sua vida.

Malfeito Feito.


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Notas finais do capítulo

SEGUNDA TEMPORADA: http://fanfiction.com.br/historia/123171/Malfeito_Feito_II/
Espero vocês por lá ♥



Bem, esta foi a minha primeira fanfic de Harry Potter. Para ser mais sincera, esta foi a minha primeira fanfic.
Não vou negar que me senti extrema e completamente nervosa quando postei o primeiro capítulo; é realmente muito frustrante você escrever alguma coisa e esperar para ver se alguém vai gostar.
E... para minha sorte, alguém gostou. Ou melhor, várias pessoas gostaram.
Podem imaginar a minha felicidade quando vi vários reviews na minha ficzinha de iniciante? Eu não podia acreditar que tinha tanta gente perdendo algum tempo de sua vida lendo alguma coisa que eu escrevi. Mas tinha. E essas pessoas me mandaram os reviews mais fofo, perfeitos, críticos e principalmente motivadores. Porque é para isso que servem os reviews, para motivar o autor.
E eu me senti a pessoa mais motivada à seguir escrevendo como vocês podem ver no meu perfil, de uma fic, passaram para várias. E eu continuo escrevendo mesmo quando nem tenho tempo para respirar de tão entalada de coisas para fazer e problemas na vida pessoal. Mas o que eu posso fazer quando é isso que me faz bem?
Queria agradecer do fundo do meu coração à todas as pessoas que leram e comentaram na minha fic. À todos os reviews perfeitos, desde os mais grandes até o mais pequenos com aquele 'continua' que me fez, realmente, continuar.
Vocês são o máximo!
E se esta fanfic fez sucesso a culpa é toda de vocês!
Agradeço por ter as melhores leitoras do mundo!