E se Fosse Real? escrita por Ina sama


Capítulo 29
Capítulo 28: Imã para confusões


Notas iniciais do capítulo

*Ininha da páscoa o que trazes pra mim? Um cap atrasado da e se fosse real?*
(nao rimou e ficou tosco, eu sei)
VOLTEI!
*entra ao som de "Hero's come back" e toma uma voadora na cara dos leitores*
tá,tá eu sei que demorei mas tava com um bloqueio, tinha perdido a inspiração para naruto e outras coisitas más. por isso resolvi parar de enrolar e atualizar a porra toda essa semana na seguinte ordem (depois desse capitulo):
O relampago e o Redemoinho
Vivendo e aprendendo
Bloody Hunter
ps: Nao estou szinho pois voce esta comigo nao esta nessa lista porque o capitulo fica por conta do BAKA GABRIEL-KUN! GABRIEL, PARA DE VER BLEACH SO UM POUQUINHO E ESCREVE A DROGA DO CAP LOGO CRIATURA DE DEUS!
sobre o cap: O titulo, ao contrario do que vao pensar, fala da Touya e nao do Naruto. a baixinha mostra que tem um pé frio tao forte quanto o do irmao. XD
boa leitura



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----------------------------[flashback]---------------------------------------


                                      [pov. Touya]


Eu corria entre os campos de cerejeiras ao redor da vila, para chegar mais cedo em casa. Eu estava com fome, e àquela hora minha mãe já teria feito o almoço. O vento batia em meus cabelos vermelhos, fazendo eles esvoaçarem. Ao chegar à uma parte do caminho, vi duas pessoas paradas esperando por mim. Uma delas era Hinomiya-senpai, gordo como sempre, e ao seu lado um moleque esguio e alto, com a bandana da vila na cabeça. Eles se aproximaram de mim e logo meu senso de perigo apitou.


-Então... –Disse o mais velho. –... Foi você quem surrou o meu otouto na frente de todo mundo?


Desviei os olhos e baixei a cabeça. Mas levantei-a de novo e disse, tentando parecer o mais firme possível:


-Ele me desafiou. E perdeu. –O moleque mais velho apontou para sua bandana.


-Eu sou um gennin, sabe? E não gosto que machuquem meu irmãozinho, cabeça de fósforo. –Bateu um punho no outro e avançou alguns passos. Trinquei os dentes. Um gennin queria lutar comigo?


-E-eu não quero brigar. –Neguei com as mãos e dei alguns passos para trás, para evitar o confronto. O gennin riu.


-Foi para ela que você perdeu, Taro? Ela é só uma covarde. Uma vermezinha. –Taro-senpai pareceu envergonhado com o tom de desdém do irmão.


-Ela é filha do Hokage, aniki.


O garoto mais velho olhou para mim surpreso.


-Hokage? Mas ela não se parece nada com ele. –Me examinou da cabeça aos pés, o que me deixou vermelha. –Acho que isso seja pura invenção dessa nanica. Bem, Taro, eu vou cuidar dessa meio-metro aqui pra que ela não te perturbe mais, ok? Depois, me deixa em paz.


Ele veio pra cima de mim com tudo, e quando passou como um touro eu esquivei, pulei em um galho alto de árvore e comecei a correr dele por entre os ramos, de galho em galho, mas um gennin era muito mais bem-preparado do que eu. Sem falar que ele disparou a tacar kunais e shurikens em mim, que além se me deslocar, ainda tinha que esquivá-las. Na hora do pânico, eu esquecera que mais cedo havia chovido, e alguns galhos ainda estavam úmidos. Aterrissei mal em um galho e meu pé escorregou com a umidade, fazendo com que eu fosse ao chão com tudo, não sem antes uma das kunais do Hinomiya mais velho acertar minha canela esquerda. Me levantei dificilmente, zonza e dolorida, com a perna sagrando e a kunai ainda fincada nela, mas recebi um soco na boca do estômago que me fez cair de novo. O irmão de Hinomiya-senpai me pegou pela gola do vestido, aprontando o punho para me acertar outro soco.


-Bah! Patético. Não acredito que você perdeu pra essa fracote, Taro. –Ele abaixou a cabeça de vergonha. O irmão se virou para mim. –E você, fedelha cabeça de fósforo, espero que nunca mais mexa com meu otouto de novo. –E assim que ele tomou impulso para me bater, uma mão desconhecida segurou a sua. Ele olhou para trás surpreso e tomou um soco bem dado no meio do nariz, indo para trás com o impulso e me largando no chão. Enquanto me recuperava da queda, ouvi uma voz bem conhecida:


-Hey, idiota! Vai bater em alguém do seu tamanho, -ttebayo! –Virei para encarar a cena e lá estava Hinomiya mais velho segurando o nariz quebrado, Taro-senpai amparando-o e Naruto-nii-chan olhando para eles furioso, com um dos punhos ensangüentado e seu novo colete de chuunin recém-adquirido. Ele bateu um punho no outro, com um sorriso torto. –Quer dizer que você veio bater na Touya porque seu irmãozinho bundão chamou ela pra mão e perdeu, né? Muito bom plano, só que você se esqueceu de um detalhe: ela tem um aniki também, -ttebayo! TAJUU KAGE BUNSHIN NO JUTSU! –E fazendo um sinal de mão, milhares de aniki apareceram em uma cortina de fumaça. Os Hinomiya arregalaram os olhos de medo e saíram correndo quando os mil Naruto-nii-chan disseram em conjunto. –SAIAM DAQUI AGORA MESMO, -TTEBAYO! E NUNCA MAIS MEXAM COM A MINHA IMOUTO OU EU PEGO VOCÊS! –Assim que estavam longe, ele desfez o jutsu e veio correndo até mim. –Você está bem?


-Sim... Só... Só essa kunai... –Ele viu a kunai na minha perna e com cuidado me carregou no colo. –Como me achou?


-Okaa-chan achou que você estava demorando demais e me mandou te procurar. Como eu sei que você corta caminho por aqui todo dia, resolvi seguir seu trajeto da academia até em casa, e encontrei esses paspalhos te batendo. –Ele rosnou baixinho enquanto me carregava. –Vamos embora, lá em casa cuidamos dessa sua perna. –E sorriu daquele jeito que lembrava muito o otou-chan. Enterrei minha cabeça no peito dele, um pouquinho corada por ter sido salva daquela maneira.


-Onii-chan...


-Hm? –Perguntou ele.


-A-arigatou.


Ele sorriu.


-Não há de quê, Touya-chan.


-----------------------------------[flashback]----------------------------------


E mergulhando o cantil no rio, este voltou cheio d’água. Fiz o mesmo com o do Hoshi e o do Satoshi, enchendo-os de água fresca até a boca. Olhei para o céu, tingido suavemente de laranja para indicar que a noite se aproximava. O time 4 havia se deslocado consideravelmente para um primeiro dia, sendo que andamos mais ou menos 4 ou 5 quilômetros, metade da distância do percurso. Nosso plano era chegar perto da torre o mais rápido possível e montar armadilhas para os outros times que chegassem lá caíssem. Satoshi nos guiou o caminho todo, mas como ninguém é de ferro, encontramos algumas confusões pelo caminho, como: nos desviarmos da rota, entrarmos em área de confronto entre dois ou mais times, insetos gigantes tentando nos fazer de jantar ou coisas assim. Que dia!

O clã de Satoshi, os Inoue, ao contrário dos Uchiha, Uzumaki ou Hyuuga, são um clã novo em Konoha. São conhecidos por serem rastreadores eficientes e ter hijutsus à base do elemento terra, doton. São quase tão bons quanto os Aburame, Inuzuka ou Hyuuga, os três clãs rastreadores mais poderosos da vila. Se formos contar pelos clãs, somos uma equipe bem forte: temos o Satoshi, o rastreador do time e usuário, mesmo que iniciante, de doton. Hoshi-kun, que como qualquer membro do clã Uchiha, utiliza katon com maestria [pelo menos compensa a falta do sharingan, que ele não despertou ainda]. E eu, que embora meu clã seja quase todo usuário de fuuton, uso raiton como elemento básico, assim como meu pai, O Raio Dourado de Konoha. Hinata-sensei, notando nossa aptidão para ninjutsus elementais, resolveu desenvolver esse nosso ponto forte, embora não seja o dela. Hinata-sensei é muito esforçada. Embora agora eu deva chamá-la de Hinata-nee-chan.


Sempre soube que aqueles dois iam terminar juntos.


Sorrio comigo mesma e me levanto, pronta para voltar para o nosso acampamento, mas quando me viro, derrubo os cantis ao tomar uma surpresa prá lá de desagradável: Hinomiya Taro-senpai e seus parceiros me encarando malignamente.


-Surpresa em nos ver de novo, Uzumaki? Agora nós queremos ter um papinho com você, e agora você não tem o seu maninho por perto para te proteger.


Eles avançam alguns passos e eu ergo a kunai protetoramente. Kuso! Por que logo agora?


                                      [pov. Touya ends]


...


Andando pela mata fechada ao redor da fronteira do País do Fogo com o País da Terra, os dois jounins da folha avistam os escombros da base perdida da Vila do Barro, destruída há alguns meses por um esquadrão de Konoha, do qual quase todos os 17 membros estavam mortos. Andando por entre as ruínas, um comentou com o outro:


-Isso aqui foi um inferno, não é verdade?


-Se foi. Parecia uma mini-guerra, de tanta gente morrendo. –Respondeu, notando no chão os corpos carbonizados com o uniforme de sua vila e da vila inimiga. –Espero que não haja outra guerra ninja. Não sei se depois do que vi aqui vou agüentar outra vez um confronto desses. –Olhou para cima, vendo o céu salpicado de laranja por dentre o furo que a explosão da base fizera na abóbada vegetal densa da floresta. –E pensar que se não passássemos por isso, Konoha seria aniquilada. 


O outro parou agachado perto de um corpo, que reconheceu seu parceiro como sendo da irmã dele.


-Algumas vidas às vezes têm que ser sacrificadas para salvar mais delas. Me pergunto o que teria acontecido se a Sayuri tivesse ficado em casa... 


-Sayuri foi uma heroína. Ela morreu com honra para salvar a vila. –Disse o outro rispidamente. –Naruto-taichou fez o que era certo.


O outro sacudiu a cabeça.


-Não entendo como ele pode ter sobrevivido. A explosão foi horrível. Aquele garoto... Como pode ser tão jovem e tão talentoso?


O parceiro com uma cicatriz enorme no rosto caminhou até onde ele estava.


-Não importa quanto poder você tenha, mas como decide usá-lo. Ele arriscou a vida para nos salvar, podendo estar em muito menos risco se nós três tivéssemos adentrado a base, ativado a bomba e saído rapidamente. É muito bom que esteja vi... –Parou de falar imediatamente quando viu entre os escombros algo que o chamou atenção. Correu até o lugar onde a coisa estava e chamou o outro, que veio imediatamente. Os dois arregalaram os olhos.


-M-mas... Isso é...!


...


                                      [pov. Hoshi]


Olhei para o céu escuro salpicado de estrelas escondido quase completamente pelas árvores da floresta. Às minhas costas, Satoshi estava montando as barracas debaixo das raízes de uma grande árvore de modo que ficassem ocultas pela escuridão. A umidade daquela droga de lugar deixava a noite muito mais fria do que de costume, e só de pensar que não poderíamos acender uma fogueirinha para nos esquentar já fazia meus ossos doerem de frio. Tomara que Touya-chan não esteja em problemas. Ela já está demorando demais e começando a me preocupar. Jogando a kunai que eu segurava no chão, andei a passos largos em direção à floresta e ouvi Satoshi me chamando:


-Hey, Hoshi, espera aí! Aonde você vai? –Me virei e encarei-o.


-Buscar a Touya-chan. Ela está demorando demais. Estou com um mau pressentimento. –Ele assentiu com a cabeça. –Fique aqui e cuide do acampamento e do pergaminho.


-Pode deixar.


Assenti e viu em direção ao rio. Touya, espero que esteja bem.


                                      [pov. Hoshi ends]


...


Eles se aproximavam lentamente de Touya, que recuava um passo a cada que eles davam, dando entre si e o time de Taro uma distância de 1m. Olhou para trás quando sentiu o chão faltar e começar a água, e viu o sorriso vitorioso no rosto do garoto mais velho.


-Está encurralada.


Touya, calculando suas chances, virou para encará-lo e sorriu torto.


-Nem tão rápido. –E girando 180º, desatou a correr sobre a água. O movimento deixou os gennins aturdidos no início, mas rapidamente o colega alto e magro de Taro pulou sobre as árvores e desta pulou para a copa de uma árvore na outra margem e bloqueou o caminho de Touya, que parou imediatamente no meio do lago. Rapidamente a menina disparou shurikens contra o parceiro de Taro e o mesmo, que desviaram e tacaram de volta em conjunto. Touya desviou de todas com tanta facilidade que deixou os parceiros do brutamontes paralisados de choque, mas o próprio Taro apenas sorriu. Touya congelou e quando viu por si, não podia mover seu corpo. Olhou em volta de si e viu seu corpo atado por finas linhas, amarradas às shurikens das quais desviara. –C-como?


Taro riu.


-Parece que dessa vez te pegamos, fedelha. Eu não contava com esse negocio de andar sobre a água, mas parece que isso não impediu o plano original para pegar você. Espero que goste das linhas da Nami, já que elas vão sugar seu chakra até a última gota.


Touya arregalou os olhos e sentiu seu próprio chakra sendo drenado de maneira tão rápida que se não estivesse presa às linhas como uma mosca numa teia, teria afundado que nem uma pedra. E pior: sem força suficiente para voltar à superfície. Sem saída e cada vez mais fraca por causa do jutsu da parceira de Taro, abaixou a cabeça. Fora finalmente derrotada.


... 


                                      [pov. Konohamaru]


Passando calmamente com meus parceiros pela floresta, procurávamos um lugar seguro para passar a noite. Moegi, animada como sempre, agarrou-se no meu braço e disse:


-Konohamaru-kun, eu to cansada. Não podemos acampar perto do rio? –Eu olhei para ela, vendo seu mesmo rostinho redondo e corado. Sempre soube que Moegi é afim de mim, mas eu não sou dela. Antes eu não tinha interesse nela porque era muito criança para notar garotas, embora Moegi sempre estivesse ao meu lado para o que desse e viesse, junto com Udon. Mas agora é porque minha cabeça está em outra ruivinha de olhos verdes... E de preferência, com longos cabelos vermelhos e marquinhas de bigodes de raposa nas bochechas.

Eu ia responder à ela, mas Udon passou minha frente:


-Seria ilógico acampar perto do lago, já que é um local onde muitos membros de equipe aparecem para pescar ou pegar água. Se nos descobrirem, dependendo do time, seríamos derrotados facilmente. –Concordei com a cabeça. O raciocínio de Udon fazia sentido. 

Porém, Moegi tornou a reclamar:


-Mas eu to com sede!


-Tá bem, tá bem, vamos parar perto do rio para descansar e depois seguimos procurando um lugar pra ficar, ok?


-Hai! –Responderam em uníssono, assentindo.


Continuamos correndo por entre as árvores sem fazer muito barulho até que avistamos o lago, mas nos escondemos ao ver um grupo de pessoas ali. Pelos rostos, eram Hinomiya Taro e seu time, cantando vitória e encarando algo no meio do lago. Moegi apertou meu braço. Me virei cuidadosamente para não fazer muito barulho para ver o que eles estavam olhando e tive uma surpresa muito ruim: era Touya-chan, suspensa por linhas à essa distância invisíveis sobre a superfície do meio do lago, como uma marionete!


Taro sacou a kunai, encarando-a sinistramente.


-Últimas palavras, Uzumaki? –Touya-chan o encarou por alguns segundos, com fogo no olhar. Porém, para meu desespero, abaixou a cabeça. Taro sacudiu a cabeça e lançou a kunai em direção ao peito dela. Ah, não! TOUYA-CHAN!


                            [pov. Konohamaru ends]


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Notas finais do capítulo

REVIEWS E FELIZ PASCOA ATRASADA PRA VCS!
ja ne
Kissus, Ina-sama