E se Fosse Real? escrita por Ina sama


Capítulo 28
Capítulo 27: A estagiária e a Floresta da Morte


Notas iniciais do capítulo

demorou, mas aqui está!
bem, antes de começar o capítulo, vem a parte da democracia:
e a pergunta é: o naruto fica com a família no final?
( )sim
( )nao
é muito importante, gente, entao nao deixem de postar seus votos nos reviews, ok?
boa leitura



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Minato acordou de manhã, e se revirando preguiçosamente no lençol, viu que sua cama estava vazia. Sentou-se e passou a mão nos cabelos, olhando pela janela. Já era dia. Hora de levantar, pensou.

Levantou-se da cama e colocou uma camisa branca para ocultar o abdômen nu. Pegou seus chinelos e foi até a cozinha, meio sonolento ainda.

Quase ninguém acordara, pelo que via. Passou pela porta do quarto de Naruto e a viu meio entreaberta, o rapaz roncando em alto e bom tom jogado de qualquer jeito na cama. Ele riu. Se Hinata um dia resolvesse se casar com seu filho, não teria uma noite bem dormida sequer. Pobre garota!

Já Touya dormia quietinha e tranquilamente encolhidinha nos lençóis, usando-os quase como um casulo, pelo que pode ver ao passar pelo quarto dela. Sua hime era tão bonitinha dormindo, pensou o loiro e coçou os olhos preguiçosamente, bocejando e se espreguiçando.

Ao chegar à cozinha, viu uma mulher de cabelos vermelhos jogados por cima do ombro. Ela estava distraída e de costas para ele, preparando o café da manhã na bancada. Minato sorriu e chegando sorrateiramente, a abraçou por trás. Sentiu-a tremer de surpresa, e sorriu. Engraçado, ele não se lembrava de Kushina ser tão mais baixa que ele, mas, enfim. Sussurrou um bom dia rouco [de sono] no ouvido dela, que tremeu mais. Ela devia ter trocado de perfume, porque aquele não era o que ela usava sempre...

Quando ele começou a beijar-lhe a nuca, do nada, ela girou 180° e deu-lhe um tapa na cara, que chegou a deixar uma marca de mão vermelha no rosto dele, que a encarou surpreso. Pegou a frigideira e começou a bater na cabeça dele, que se encolheu enquanto corria da ruiva furiosa.

-O que raios você tá fazendo, mulher?! –Perguntou ele enquanto se defendia. –Qual é o teu problema?! Ai! Kushina! Para de me bater! O que foi que eu fiz?!

-QUEM DISSE QUE EU SOU A KUSHINA, SEU LOIRO IDIOTA?! –E assim que esbravejou, tacou-lhe a frigideira na cabeça, e Minato teve que se proteger atrás da bancada pra não ser acertado. Aquela voz...

-Y-Yuuki?! –Perguntou assustado, colocando só parte da cabeça pro lado de fora para encarar a ruiva.

-NÃO! A KYUUBI! É CLARO QUE SOU EU, NAMIKAZE!

Minato não estava entendendo nada. Desde quando sua sogra, que era uma velhota de 70 e lá vai fumaça, tinha a idade aparente da filha?

Era realmente muito parecida com Kushina, tirando é claro, alguns detalhes. Era muito mais baixa que a Pimenta Sangrenta, uma vez que a ruiva mais nova era só 5 centímetros mais baixa que Minato e Yuuki era uns 13. O cheiro também era diferente. O cabelo de Yuuki também era muito mais curto que o da filha [lhe batia até as axilas, enquanto o de Kushina ia até os joelhos. Mas como a velha estava de costas e com os cabelos jogados de lado, era impossível Minato ter feito essa distinção logo de cara, por causa do sono], mas na mesma tonalidade de vermelho. Os olhos eram castanho-escuros, faiscantes de raiva, ao contrário dos verdes de sua esposa. E para completar, tinha aquele cristalzinho verde na testa, tipo o de Tsunade. Fora esses detalhes, ela era a cópia fiel da Sra. Namikaze.

-Mas que raios está acontecendo aqui, ttebane? Assim vocês vão acordar as crianças! –Ralhou a verdadeira Kushina, que havia acabado de chegar. Ao ver o marido completamente atordoado jogado no chão encarando-a com os olhos azuis arregalados, com uma marca vermelha de mão na face, a frigideira caída perto dele e sua mãe bufando, ela imediatamente quis saber o que acontecera. –O que é isso, cenário de guerra?

-Mais ou menos. –Levantou-se Minato, que ao receber uma olhada mortal da versão jovem de sua sogra, escondeu-se atrás da esposa. –Eu acordei e vi uma ruiva aqui na cozinha. Como estava com sono, pensei que fosse você. Dei um abraço nela e ela me atacou!

-Quem me atacou foi você, seu pervertido! Sabia que nada de bom ia sair das mãos do Jiraya! –Bufou Yuuki.

-Velha louca! Como você foi ficar desse jeito, ein?

-Tsunade me ensinou o jutsu de rejuvenescimento dela, idiota! Por isso estou assim.

-Querem parar vocês dois, ttebane?! Ou vou ter que partir pra ignorância?! –Gritou Kushina alternando o olhar assassino de um para o outro, pondo um ponto final na discussão. –Agora, um de cada vez, me contem o que rolou aqui. Mãe, você primeiro, ttebane.

-Eu estava fazendo o café inocentemente quando este TARADO me agarrou por trás. –Apontou para Minato, que recebeu uma olhada feia da esposa.

-Você agarrou a minha mãe? –Perguntou Kushina girando para encará-lo de frente, com os olhos verdes ardendo de raiva e as mãos na cintura. Minato engoliu em seco. Do jeito que as coisas iam, Konoha ia precisar de um Quinto Hokage.

-Eu tinha acabado de acordar, ela estava de costas e por trás vocês são iguaiszinhas. Com os cabelos ainda jogados de lado, não deu pra ver o comprimento deles. Eu achei que ela era você, Kushina! Acha mesmo que eu ia agarrar essa velha resmungona? –Kushina pareceu ponderar a situação. Ela sabia muito bem que Minato e Yuuki não se davam. Então, não teria sentido o loiro agarrar sua mãe de propósito.

-Quem é velha, seu verme?! –Gritou Yuuki com uma veia saltando na testa.

-CHEGA! –Gritou mais uma vez, os olhos já vermelhos. –Tudo não passa de uma confusão. Ponto final. Agora, vamos acalmar os ânimos e parar de gritar antes que as crianças acordem, SENÃO QUEM VAI DAR FRIGIDEIRADA NA CABEÇA DOS OUTROS AGORA SOU EU, TTEBANE! Entenderam? –Os dois concordaram freneticamente com a cabeça, assustados. –Ótimo. –Sorriu vitoriosa. Yuuki bufou e voltou ao que estava fazendo, não sem antes lançar uma olhada mortal ao genro. Minato pegou a jinchuuriki pela cintura, apoiando o queixo em seu ombro. Ela suspirou, mas riu quando ele perguntou:

-É você mesma dessa vez, né? –Olhar desconfiado.

-Sim. –E ele disparou a beijar-lhe o pescoço.

-Ohayou. –Disse ele perto de seu ouvido.

-Ohayou, Minato.

...

[pov. Naruto]

E eu achava que treinar com os sapos era dureza. Pelo menos eles me batiam menos, -ttebayo.

-Tente de novo. –Disse ela mais uma vez e cruzou os braços séria, enquanto eu ofegava. Porcaria como essa merda é difícil, -ttebayo!

Estávamos no dojo abandonado aos arredores da vila. Okaa-chan estava me treinando para usar o chakra da Kyuubi para o Jounin Shiken. Os outros ela vai treinar daqui a um mês, mas eu? Nããão, ela treina no mesmo dia, -ttebayo!

Eu tinha as mãos nos joelhos, meio agachado por causa do cansaço. Ela estava defronte a mim com os braços cruzados e me encarava sem expressão alguma, enquanto Kyuubi dormia tranqüilo sobre o banco no canto do dojo. Se não fosse um demônio, até que seria bonitinho.

-Por que isso é tão difícil, ein?

-É só você se acostumar. Treine bastante e logo o campo se ativará sem que você perceba. –Sorriu.

-Tomara. –Me levantei. –Isso é mais um dos seus jutsus?

-É. Mito-sama não me ensinou nenhum jutsu dela, então eu tive que me virar como pude. Logo comecei a desenvolver novos jutsus a partir de idéias malucas que me ocorriam na cabeça. Quando entrei para a Ninjutsu no Kousen-tekina no Konoha kaihatsu-ka, tive que dominar os quatro elementos de chakra, através de pergaminhos, é claro, dentre outras coisas. Só não desenvolvia genjutsu porque nisso eu era uma verdadeira negação, ttebane. Nunca me preocupei muito com genjutsu porque pra isso a Kyuubi serve. –Ouvi a raposa dar um muxoxo atrás dela. Deu um sorrisinho. –E também, como corria muito perigo e é claro que eu não ia contar sempre com o teu pai pra me salvar como uma donzelinha bobinha e indefesa... –Fez voz de falsete e uma careta de desgosto ficando vesga e colocando metade da língua pra fora. Eu ri. Realmente, o tipo de donzela em perigo não lhe caía bem. –... Tratei de desenvolver técnicas com o chakra da Kyuubi, pra me precaver caso acontecesse alguma coisa. Odeio que me salvem, ttebane. Não gosto de depender dos outros pra nada.

-Mas e o otou-chan?

-Ele é exceção, mas não gosto de depender do Minato sempre que estiver em perigo. Gosto de me virar sozinha, pois foi assim que toquei quase minha vida inteira, ttebane.

-Entendi. –Me coloquei em posição e fiz o selo de mão que ela me indicara.

-Não, você está fazendo errado, ttebane! –Descruzou os braços e veio me ajudar. Ajustou a posição de minhas mãos e de meus braços. –Se você não fizer o selo direito e não se concentrar, não vai conseguir canalizar o chakra da Kyuubi dentro de você e não conseguirá fazer o jutsu!

-Entendi. –Ela me colocou na posição certa esse afastou.

-Tente de novo.

Tentei mais uma vez. Senti o chakra da Kyuubi transbordando através de mim, e formei uma fração de um escudo muito fino. Ele brilhou e sumiu. Merda.

-Até que você conseguiu um pouco dessa vez. De novo!

Desabei de bunda no chão. Ela alteou uma sobrancelha.

-Assim não dá, okaa-chan! Eu não consigo visualizar como isso me ajuda em uma situação real, -ttebayo! Se pelo menos eu tivesse um estímulo...

-Ah, você quer um estímulo? –Sorriu de um jeito que fez um arrepio subir pela minha espinha. –Quer fazer do jeito Uzumaki? Pois bem. De pé, ttebane!   

Me levantei, já receoso do que ela faria. Ela sorriu e depois veio com tudo pra cima de mim, desferindo socos e chutes, e eu com muita dificuldade desviando deles. Ela era rápida no taijutsu, -ttebayo!

Depois, do nada ela deu um pulo pra trás e sacou algo de sua bolsinha... Três kunais tão afiadas que as pontas chegavam a brilhar malignamente. Kyuubi riu... Não. Ele gargalhou com vontade, quase caindo do banco.

-Se ferrou, moleque! Hahahahhahhahah!

Arregalei os olhos.

Não. Ela não teria corag...!

Ela teve.

Ela arremessou aquilo em mim com tudo, e vieram tão rápido que não tive tempo de desviar. Fiz o selo, senti o chakra canalizar e fechei os olhos, esperando aquelas facas me perfurarem a qualquer segundo...

Mas não as senti.

Abri os olhos com medo. A minha frente, estava um escudo cristalino de chakra vermelho, as kunais afundadas nele pela metade e uma delas a centímetros do meu nariz. Minhas pernas tremiam mais do que bambu e Kyuubi rachava o bico, quase caindo do banquinho. Engoli em seco.

Ela me olhava com a mão na cintura e um sorriso vitorioso nos lábios. Eu consegui!

-E-eu consegui, -ttebayo! –Pulei de alegria, quando o escudo se desfez e as kunais caíram no chão. –Eu consegui! Hahaha, yeah!

-Muito bem, Naruto! –Incentivou-me ela. Porém, ao lembrar o que tinha acabado de acontecer, minha alegria se transformou em revolta. Parei de pular, coloquei a mão na cintura e com uma veia saltando na testa, apontei o dedo pra ela.

-Ei, e que idéia foi aquela? Que tipo de mãe é você, QUE TACA KUNAIS NA FUÇA DO PRÓPRIO FILHO, -TTEBAYO? TÁ QUERENDO SE LIVRAR DE MIM, ENTÃO DIZ LOGO! –Ela fechou a cara, andou calmamente até mim e me deu um cascudo. –AAAAAI!!! –Esse vai deixar marca, -ttebayo.

-DEIXA DE SER ESCANDALOSO, MOLEQUE! VOCÊ ACHA MESMO QUE EU IA TACAR UMA KUNAI NA TUA FUÇA SEM MAIS NEM MENOS? VOCÊ ACREDITA MESMO QUE EU AS DEIXARIA TOCAR EM VOCÊ?! TTEBANE! –A encarei confuso, enquanto ela se afastava e acariciava Kyuubi.

-Cumé?

Ela suspirou e puxou uma kunai. Os olhinhos de Kyuubi brilharam de prazer. *glup*

-Fique parado, está bem? –Me disse e jogou a kunai. Me encolhi protegendo a cabeça, ouvi um barulho esquisito, mas de novo nada me atingiu. Abri os olhos e vi que a kunai estava parada pertinho do meu nariz de novo, mas segurada por uma grossa corrente azulada de chakra. Encarei-a confuso, enquanto ela me encarava com uma cara muito cínica de “eu te avisei” e com Kyuubi no colo, acariciando-o como se fosse uma espécie de gatinho laranja com nove caudas. A corrente brilhando às suas costas.  

A Kyuubi? Que nada, -ttebayo! Ela é pinto perto dessa daí.

                                      [pov. Naruto ends]

...

A balbúrdia de 90 gennins barulhentos e excitados sobrepujava a calma da grande floresta. Os chuunins ao redor esperavam a sensora Mitarashi chegar para acalmar a multidão eufórica. A pequena Touya, ladeada por Satoshi e Hoshi, seus dois companheiros, olhava para o portão apreensiva, como se receasse pelo que estava por vir. Segundo os comentários não só de seu irmão mais velho, mas como os de sua sensei com os colegas do próprio time, esta era a etapa mais dura do chuunin shiken. Engoliu em seco. Esperava que todo aquele treinamento pudesse ser suficiente.

Anko chegou em uma nuvem de fumaça, e como sempre, começou a espalhar o pânico entre os gennins e explicar a prova. Touya estava calada e concentrada, apenas absorvendo as informações da jounin. Do jeito que seus parceiros eram cabeças-de-vento, ela precisaria saber de tudo pra não cometer nenhum deslize.

...

No pequeno quarto de hospital, Karin estava deitada na cama, olhando pela janela. Nisso, vira o rosto rapidamente quando a porta é aberta, e Sakura surge sorrindo, seguida de dois rapazes que Karin reconheceu como sendo membros do grupo que a resgatara.

-Karin-san, ohayou! –Disse Sakura animada. –Lembra quando você me pediu para chamar os membros do time que te resgatou aqui? Bem, aqui estão eles. –Apontou para o loiro que sorria. –Este é o Naruto. –E quando apontou o moreno, Karin lançou-lhe um olhar 43. Sakura, percebendo o olhar da ruiva, abraçou Sasuke delicadamente e lhe deu um beijinho no rosto. –E este é o meu Sasuke-kun. –E encarou Karin. Seu tom de voz era doce, mas os olhos diziam “ele é meu, sua bruxa!”. Karin percebeu, e engolindo em seco, desviou o olhar.

-Que bom que você está bem, -ttebayo. –Disse Naruto afavelmente. Karin o encarou e agradeceu.

-Obrigada. Mas... –Passou os olhos pela sala. –Não tinham mais pessoas no grupo?

-Estamos aqui! –Ouviram alguém dizer da porta, e assim que se viraram, depararam-se com Konan e Nagato, não Pain, parados de pé ali. Sasuke e Sakura estranharam Nagato, mas Naruto sorriu ao vê-lo.

-Uau! Você está muito melhor, -ttebayo! –Nagato deu um sorrisinho sem graça para o loiro, e suas bochechas muito pálidas ficaram da cor de seus cabelos. Ele agora tinha a aparência de um jovem normal e saudável, tirando sua costumeira palidez. Os olhos estavam brilhantes e transbordavam satisfação e até um pouco de alegria, ao contrário dos desolados e sofridos de antigamente. Parecia um novo Nagato. Pigarreou e falou, com a voz grave de Pain, o que vez com que a rosada e o moreno o reconhecessem:

-Obrigado. Só viemos dar uma visita à Karin-san. Sakura, Tsunade-dono está chamando você.

-Oh, sim. Bem, vamos saindo que Karin precisa descansar. –E saiu empurrando todos para fora do quarto, fechando a porta ao passar. Despediu-se de todos e foi ao encontro de Tsunade.

...

Ao chegar ao 5º andar, avistou a loira Senju. Mas ela não estava sozinha, e sim acompanhada de uma mulher de cabelos castanhos, olhos da mesma cor, triângulos invertidos nas bochechas. Conversava com a loira animadamente, mas pararam ao avistar a rosada.

-Sakura. –Chamou Tsunade. –Ainda bem que chegou. –Disse quando a Haruno chegou perto das duas o suficiente.

-O que a senhora queria comigo?

-Oh, sim. Sakura, esta é Rin, uma ninja médica daqui da vila que esteve alguns anos fora em missão diplomática em Suna. Como ela ficou muito tempo fora não sabe das mudanças aqui do hospital, então, eu quero que você a ajude com isso. –Sakura encarou a morena por alguns minutos e esta lhe deu um sorriso afável.

-Tudo bem. Bem vinda de volta, Rin-san.

-Obrigada. –Respondeu Rin. Tsunade sorriu.

-Bem, então me dêem licença, porque vou finalmente sair desta vila. Até mais, garotas. –E avistando a ruiva no fim do corredor, andou até ela.

-Espere, aonde você vai? –Perguntou Sakura, quando a loira, sem virar pra trás respondeu:

-Tirar férias! –E se juntando à ruiva [que se não fosse pelo comprimento dos cabelos, Sakura juraria de pés juntos que era a esposa do Hokage], sumiu no corredor. A rosada ficou confusa, e deu uma breve olhada para a moça ao seu lado, que sorriu meio sem graça. Virou-se para ela.

-Então, Rin-san, er... Me conte um pouquinho sobre você. –Tentou puxar conversa.

-Bom, eu nasci em Konoha, sempre tive muito talento para jutsus medicinais e pouco para combate. Sou do antigo time 7...

-Que coincidência! –Exclamou Sakura. –Eu sou também. Acho que você conhece meu sensei, Hatake Kakashi. –O nome fez as bochechas de Rin ficarem vermelhas, e ela gaguejar um pouquinho.

-K-Kakashi-kun? C-conheço ele sim. E-ele foi meu parceiro de time... –Sakura alteou uma sobrancelha e sorriu.

-... E você era apaixonada por ele? –Rin se espantou.

-C-como você sabe?!

-O jeito que você falou dele, me lembra mim mesma quando via o Sasuke-kun. O Kakashi-sensei é meio lerdinho, mas ele é um excelente ninja. Você tem completa razão em gostar dele. E ele não está com ninguém no momento... –Deu uma piscadela para Rin, que ficou vermelha de novo. –Quem sabe você não tem uma chance?

...

Quando os portões abriram, todos os gennins correram para dentro da floresta. O time 4 corria pelas árvores com determinação e agilidade, Hoshi na frente dos outros 2. Combinaram que se alguém viesse atacá-los, o pergaminho ficaria com Satoshi. Em um certo trecho do caminho, os três pararam para descansar. Touya retirou da bolsa ninja o pergaminho que pegara nas coisas da mãe, abriu-o, e banhando a mão em chakra, liberou o selo. No mesmo instante, as três sacolas cheias de provisões que haviam sido seladas por ela para que a sensora não desconfiasse apareceram, e cada um pegou a sua. Hoshi, ao colocar a sacola nas costas, reclamou:

-Por que não manteve isso selado? Seria mais leve.

-Concordo. –Disse Satoshi.

-Parem de reclamar. E se eu me perdesse de vocês por dias, como ficariam, ein? Tem água e comida nas três mochilas, além de equipamentos de primeiros-socorros, armas, uma bússola para cada um, as pílulas de chakra que Satoshi pegou da irmã dele, sacos de dormir e um rolo de papel higiênico para emergências. Eu acho que está bom, não acham? –Os dois assentiram com a cabeça.

-Devemos clonar o pergaminho do céu que recebemos. Assim, se formos pegos, não saberão com quem está. –Sugeriu Inoue, e Touya sorriu para ele.

-Excelente idéia, Satoshi-kun. Hoshi-kun, faça as honras. –E assim que Touya disse isso, Satoshi jogou o pergaminho para o Uchiha, que tirando dois pergaminhos comuns de sua bolsa, os transformou em réplicas exatas do pergaminho do céu. Deu o original para o Inoue e ele e Touya guardaram suas réplicas.

-Ok. Temos que inventar uma senha e uma contra-senha, para que nossos inimigos não se façam passar por um de nós. –Sugeriu o Uchiha. Os outros dois acenaram com a cabeça. –E a senha é: qual o melhor jeito de abalar a defesa do inimigo em uma batalha? –Encarou os dois, esperando uma resposta. –E a contra-senha é: com um sorriso. O sorriso de um inimigo significa que ele tem uma estratégia para vencê-lo, que ele pode te derrubar e quer que você saiba disso. Entenderam? –Touya assentiu, mas Satoshi ficou olhando para ele por vários segundos, piscando.

-Como é que é essa parada? –Perguntou ele. Touya deu um tapa na própria testa e Hoshi balançou a cabeça. Ele e Touya se levantaram e saíram andando, deixando-o para trás enquanto ele tentava lembrar a contra-senha. Quando percebeu, saiu correndo atrás deles gritando. –Ei! Touya-chan! Hoshi! Voltem aqui! Como é que era mesmo a contra-senha? Não me deixem! Ei! GENTE, ESPERA AÍ!


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Notas finais do capítulo

fiquem tranquilos. a fic nao vai acabar agora. a pergunta é para saber como a fic vai se desenrolar daqui pra frente
REVIEWS SAO OBRIGATORIOS NESSE CAPITULO, MESMO QUE SEJA SÓ PRA COLOCAR O SEU VOTO SOBRE O FINAL DA HISTORIA.
ja ne
Kissus, Kushina-sama