E se Fosse Real? escrita por Ina sama


Capítulo 20
Capítulo 19: Calmaria após a tormenta


Notas iniciais do capítulo

YO, GALERA!! VOLTEI!! EEEEEEE!!

ta legal

dps de um tempin sem net, finalmente terminei os caps de O relampago e o redemoinho, E se fosse real e Não estou sozinho pois voce está comigo. é chato vc terminar o cap e nao ter como postar. aff, fazer o que?

Agradecimentos a Asura-san, Kyu-no-Jinchuu e JujyKat pelas recomendaçoes lindas. adorei, gente, serio. vcs me emocionaram, sniif! é mt legal quando um autor recebe uma homenagem dessas. chego ate a ficar emocionada, cara. a cada recomendaçao, como a da jujykat (3ª!! nossa, vc gostou mesmo dessa historia, ein? ficou muito feliz, bjs jujy-chan!), como a do asura-san, que eu ficava atazanando pra ler a hisotria e no final ele gostou (eeee, asura-kun!!) e é claro da minha doidissima parceira kyu-no-jinchuu (bjs kyu-chaaan!!).

esse reconhecimento me cativa. obrigada gente, a todos que mandaram recomendaçoes e me disseram exatamente o que acham dessa historia. obrigada mesmo.


"-Eu sabia! Eu sabia que Kami-sama não ia te tirar da gente. Ele não faria essa crueldade, faria mamãe? –Levantou a cabeça para encarar a mãe, os olhinhos muito verdes brilhando.



—Não, Touya, Não faria. –Kushina fechou os olhos, sorrindo."


bem, taí!
espero que gostem.



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                            [pov. Minato]

Eu sempre fui uma pessoa calma e centrada. Crítico, calado, um pouco frio, mas muito gentil. Por isso algumas meninas me achavam “esquisito”, por assim dizer.

Meu pai morreu, então éramos só oka-chan e eu. Eu queria ser o Hokage por dois motivos:

1º: acabar com a guerra.

2º: que toda a vila me respeitasse e as meninas parassem de xingar.

Eu treinava muito, mas houve uma razão especial para que eu tivesse a velocidade de hoje...

------------------------------[flashback]-----------------------------------

-CORRE!!!! –Gritou Hyuuga Hisashi ao notar o perigo. Seu irmão Hiashi, Fugaku, Shikaku, Inoichi, Chouza e eu reagimos imediatamente a seu alarme.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAAHHH!!!!

Corremos todos pelas ruas de Konoha, os sete garotos fugindo que nem uns condenados, esbarrando em todo mundo, atropelando crianças pequenas. Eu corri na frente, era o mais rápido porque passei por aquela situação mais vezes que meus companheiros. Poderíamos ter nos separado, mas os outros na verdade estavam me seguindo, desesperados.

-Minato!! Espera a gente!!! –Gritou Fugaku, acenando para mim.

Não me atrevi a diminuir o ritmo. Sim, sempre fui rápido, desde moleque. E isso era um treino e tanto.

Virei uma rua e todos me seguiram. Ferrô. Sem saída!

-Tamo ferrado. –Disse Shikaku.

-Estão mesmo. –Disse Aquela voz atrás de nós. Nos viramos devagar e lá estava, olhando para a gente com um brilho assassino nos olhos.

-C-ca-ca-calma, Kushina! Foi brincadeira!! Brincadeira!!! –Tentou Chouza argumentar. Fechei os olhos e me encolhi enquanto ela batia em todo mundo. Quando me segurou pela gola do casaco, não pude deixar de abrir os olhos e me deparar com os dois orbes muito verdes de Kushina me encarando com raiva. Ao me encarar, sua expressão suavizou e seu rostinho redondo corou. Ela me larga e desvia o olhar, corada. Encaro-a, confuso. Os outros mais ainda. Ao ver que eles encaravam, bradou, tentando disfarçar o nervosismo:

-Só não te bato porque me salvou, ttebane! Mas na próxima... –Ela levanta o punho e me encolho. Kushina dá as costas e vai embora. Chouza comenta:

-Cara, nunca mais chamo ela de Tomate. Essa menina é anormal. Vai bater forte assim na China!

-Ai! –Gemeu Inoichi. –Hey, Minato, por que a Pimenta Sangrenta não bateu em você?

Eles voltam suas atenções para mim. To mais confuso ainda.

-Sei lá. Entender o que se passa pela cabeça da Kushina não é uma de minhas melhores habilidades. –Dizendo isso, me levanto. Os outros fazem o mesmo, mas com dificuldade. Ela tinha deixado os dois Hyuuga com olhos roxos no mesmo lugar. Kushina tinha humor negro. Garota estranha. Shikaku faz uma cara maldosa e disse:

-Vocês não notaram quando a cara de broa olhou pro Minato? Ela ficou vermelhaa...

-*gota* Fi-ficou, é? –Pergunto, colocando a mão atrás da cabeça e sorrindo sem graça. Todos se juntam no corinho:

-KUSHINA GOSTA DO MINATO!! KUSHINA GOSTA DO MINATO!!!

-MENTIRA!!! –Coro.

-E ele gosta dela também!!! Hahahhahaaha. –Zoou Fugaku.

-ORUSAI TEMEEEEEEEEEEEE!!!! –To ficando irritado. Fugaku me tirava do sério!!

-Ei, Uchiha, cuidado! O Namikaze tá quase explodindo ali! –Comentou Hiashi, que usava um kimono verde. Hisashi estava de azul. Aquilo tava me enchendo o saco. Mas, surgiu uma dúvida: será que é verdade mesmo? Kushina estava sempre me batendo, competindo comigo para ver quem viraria o Hokage mais rápido... Ela é minha rival! Não fazia sentido. Vou tirar isso a limpo.

-Minato, aonde vai? –Perguntou o gorducho.

-Falar com a Kushina. Quero saber o que há com ela. Ja ne!! –E saio correndo. Procuro a cidade toda, quando a vejo treinando no meio da floresta. Me escondo. Ela suava e sussurrava alguma coisa enquanto surrava o tronco de árvore, como se estivesse falando com alguém.

-Eles vão ver! Eu vou ser a Hokage, e eles vão me respeitar e parar de me chamar de monstro, ttebane! –Dá um soco no tronco da árvore. Ela continua.

-Eu vou conseguir! Pare de tentar me deprimir!! Pare de me encher o saco!! –Sacudiu a cabeça, como se tentasse admitir isso para si mesma. -Não!! Pare com isso!!! PARE!!! –Ela gritava. Alguma coisa estava errada, parecia estar sob tortura. Era horrível. Deu um chute tão forte que rachou o tronco. Caramba!

Desabou no chão, ofegante e entregando-se às lágrimas. Aquilo me deu um aperto no coração. Kushina colocou as mãos na cabeça, soluçando baixinho.

-Pare. Pare, por favor.

Me aproximo devagar, ainda receoso. Coloco a mão em seu ombro e ela me olha.

-Kushina, você está bem? –Perguntei gentilmente.

Ela arregalou os olhos.

-Minato... Faça ele parar, por favor. –Me abraçou. Fico um pouco surpreso, mas a abraço também. Ela soluçava. –Faça ele parar.

-Ele quem? Quem tá fazendo isso com você? O que foi, Kushina? Fala!

-Kh...

A única coisa que ela pode fazer foi chorar mais e me apertar. Ficamos assim por um tempo. Ela parecia aterrorizada.

-Está tudo bem. Eu to aqui. “Ele”... –Quem quer que seja- não vai fazer nada com você. Eu prometo.

Os soluços dela amenizaram. Encarou-me.

-Pr-promete?

-Sim, eu prometo. –Sorrio. Kushina volta a chorar. Tomo coragem e faço o que tenho vontade há muito tempo, pegando-a totalmente de surpresa.

Ergui seu rosto levemente e rocei seus lábios nos meus. Sinto-a tremer, surpresa, mas logo seu corpo relaxa e ela me corresponde. Sua boca estava entreaberta, então eu adentrei-a com a língua. Pude sentir seu gosto calmamente ao chocar minha língua contra a dela. Explorando cada cantinho de sua boca, sentindo a maciez de seus lábios rosados contra os meus. Só lembrei que precisava respirar quando o ar faltou, então me separei dela. Encaro-a. seu rosto ainda estava meio molhado, ela estava ofegante e muito corada. Realmente parecia um Tomatinho de tão vermelho e redondo que seu rostinho infantil era.

Não sei o que me levara a fazer aquilo. Desde que a salvei daquele grupo de ninjas da Chuva, Kushina agia diferente comigo. Sempre corava ao me ver, nunca mais me xingou nem me bateu. Começou a me evitar completamente. Preferia quando ela me batia. Eu me importo muito com ela, apesar de saber que ela só me vê como um idiota, um rival ou um saco de pancada. A minha necessidade de ser melhor do que ela, sempre competindo para ver quem é o melhor ninja me fez evoluir, e muito.

-Eu... –Tento me justificar, mas ela me abraça de novo. Tento dizer algo, mas as palavras fugiram de minha mente. Fechei os olhos e me concentrei em seu cheiro, enquanto sentia ela perto de mim. Kushina estava se acalmando, isso era bom. O que quer que a atormentasse, desistiu. Não sei o que era, mas sei de uma coisa: aquilo ainda ia render um problemão.

------------------------------[flashback off]-------------------------------------

“-“Ele”... não vai fazer nada com você. Eu prometo.”

Que belo modo de cumprir minha promessa.

Kushina estava deitada na maca, ainda desacordada. Coloco a mão em sua testa. A febre cedera. Isso é bom. Tenho que aprender a confiar mais em Tsunade...

Eu estava sentado ao lado dela, Tsunade estava lá fora, brigando com Jiraya-sensei, como sempre. Pedi a ela que não deixasse nem Touya nem Naruto entrarem aqui. Não quero que vejam a mãe nesse estado. Da última vez que ela ficou assim eles ficaram apavorados. E com razão. Eu mesmo senti medo.

Não sei como seria minha vida sem ela. Ela esteve ao meu lado todo o tempo, me perturbando, me criticando, me amando...

Tudo o que sou hoje eu devo a ela. Ela já me deu tantos problemas, mas tantas alegrias... Obrigado, Kushina.

Fecho os olhos, deixando uma lágrima rolar. Logo, ouço aquela voz que eu adorava:

-Minato-kun? Por que está chorando?

                                      [pov. Naruto]

-AAAAIII!! Sakura, isso dói!! –Reclamo quando ela enfaixa minha cintura. Ela me dá um pescotapa que quase arranca minha cabeça.

-EI!! Que tipo de médica é você, -ttebayo? Médico que é médico não bate no paciente e aaaaaaaaai, brincadeira Sakura-chan, brincadeira!!!! –Grito e me encolho quando ela levanta a mão pra me socar de novo.

-Cala a boca, seu baka. Você vive se ferrando, Naruto. Só dá trabalho. –Cortou a faixa com os dentes. Eu vou morrer hoje, pensei. Uma pessoa coloca a mão no ombro de Sakura-chan e diz:

-Pode deixar, Sakura. Eu assumo. Vá cuidar de seu ferimento. –Disse Hinata, sorrindo gentilmente. Sakura deu de ombros, suspirou e saiu da barraca. Ah, sim. Estávamos em um acampamento improvisado que os ANBUs montaram. Hinata pegou meu braço delicadamente e limpou minhas feridas. Quando terminou, eu a encarei nos olhos. Hinata corou e começou a tremer. Era agora! Eu queria ficar sozinho com Hinata há muito tempo e dar-lhe sua resposta. Nunca alguém se importou tanto comigo assim. Não sei o que me deu, só sei que um ódio imenso aflorou em meu peito quando Pain quase a matou, o que me levou a quase vender minha alma para Kyuubi. Sorte que otou-chan refez o selo, senão eu tava frito. Tive medo de perder a única garota que me amou. E no fundo... Eu gosto dela também.

Coro e digo:

-Hinata, eu...

-Nii-chan!! –Entrou Touya correndo na barraca e ao nos ver juntos corou, apontou por cima do próprio ombro e falou:

-Olha, se quiserem eu posso deixar para depois.

-N-Não, t-tu-tudo bem, To-Touya-chan. Eu já estava de saída. –Disse Hinata, me cumprimentando e saindo da barraca. Sabe aquelas vezes que sua irmãzinha peste dá uma de corta-clima? Essa é uma delas.

-Que cara é essa, ni-chan? Que cara de quem comeu e não gostou... Aliás, não gostou porque não chegou a comer, né? –Dá um sorriso maldoso. Me espanto com Touya. (fruto da convivência com Jiraya. Essa pirralha tá ficando perva...)

-Que linguajar é esse, Touya-chan?? Vou lavar sua boca com sabão! Imagina se oka-chan ou otou-chan te pegam falando assim, -ttebayo?

-Ai, nii-chan, você é tão careta. –Faz um gesto vago com a mão e senta ao meu lado. Suspiro.

-Ela acordou?

Touya nega com a cabeça.

-Otou-chan está lá com ela. Ele nos proibiu de entrar lá.

Se chegou a ponto disso, a coisa deve estar feia. Cerro o punho e começo a chorar.

-Kh... Oka-chan...

-Você é louca! Completamente louca! –Ouvi meu pai gritando na barraca ao lado.

-Qual é, Minato? Deu certo ou não deu, ttebane?? –Mamãe. Era a voz da...

-Oka-chan!! –Exclamamos eu e Touya juntos. Corremos afoitos até a barraca onde eles estavam.

                                      [pov. Naruto ends]

-Você poderia ter morrido! Para de me dar susto, sua suicida! Quase enfartei duas vezes hoje por sua causa! Louca! Inconseqüente! Suicida! Masoquista! Cabeça-oca! Impulsiva! Teimosa! Malu... –Antes que Minato terminasse, ela puxou sua cabeça para um beijo. A surpresa foi tanta que ele quase desequilibrou. Fechou os olhos para sentir melhor o gosto dela, sua língua dançando em sua boca, a maciez dos lábios dela contra os seus. Ele a puxou mais para perto, para sentir o calor de seu corpo, seu cheiro e sua respiração descompassando lentamente, ofegante. Ao se afastar, ela falou:

-Calma, Minato-kun. –Sorriu. –Tudo terminou bem. Nós dois estamos bem, Naruto e Touya estão a salvo, e é isso que importa, ttebane.

, -Kushina... –Olhou-a preocupado.

-Ah relaxa. Você ta precisando de umas férias, sabia? Tá muito estressado. –O abraçou, sorrindo feliz da vida. Ele afasta a cabeça um pouco para encará-la.

-Se não fossem suas duas tentativas de se matar hoje, eu estaria mais calmo.

-Deu certo ou não deu? –Ergueu uma sobrancelha e colocou as mãos na cintura.

-Golpe de sorte. –Respondeu um Hokage muito aborrecido.

-Cálculo frio. –Levantou o dedo, contestando. Sentou-se na cama.

-Pode ser... –Minato se sentou ao lado dela. 

-OKA-CHAN!! OKA-CHAN!! –Gritaram Naruto e Touya, se batendo para entrar na barraca. Eles caem na afobação, fazendo Kushina rir. Ela coloca a mão na barriga, pois ainda doía devido à facada que recebeu de Madara. Eles se levantam e correm para abraçá-la, mas Minato se coloca na frente e estende a mão para que parem. Eles freiam e ele diz:

-Calminha aí, apressados. Sua mãe ainda está se recuperando. Kyuubi se regenera rápido, mas não faz milagre.

-Ah... –Começou a ruiva, levantando-se e abrindo os braços, com um sorriso enorme. –Deixa eles, Minato-kun. Hey, como vocês estão?

Touya abraçou a mãe, sorrindo, mas com algumas lágrimas rolando pelo rosto e sorrindo.

-Eu sabia! Eu sabia que Kami-sama não ia te tirar da gente. Ele não faria essa crueldade, faria mamãe? –Levantou a cabeça para encarar a mãe, os olhinhos muito verdes brilhando.

-Não, Touya, Não faria. –Kushina fechou os olhos, sorrindo. Naruto sabe que Kami-sama o faria quando bem quisesse. Afinal, já o fizera uma vez. Mas a mesma mão que bate, afaga. Ele a trouxera de volta. Ela e Minato. Lhe dera Touya, a irmãzinha peste que ele sempre sonhou em ter. A única coisa que o Uzumaki pensava era “obrigado, Kami-sama. Obrigado. Obrigado.”.

Naruto desabou no choro. Secou as lágrimas com a manga do casaco, fungando. Não queria parecer fraco. Kushina o abraça, o que o assusta um pouco. Nem a sentira chegando. Ele a abraça de volta, ainda soluçando.

-Mãe, eu...

-Calma. Está tudo bem, Naruto. Está tudo bem. –Afagava-lhe os cabelos loiros e espetados, enquanto o garoto se acalmava. Ao ficar mais calmo, Kushina separou-se dele. Minato colocou a mão no ombro dela.

-Está melhor, Naruto? –Perguntou Minato.

Ele apenas concordou com a cabeça. Ele sorriu. Um ANBU entrou na barraca, afoito.

-Hokage-sama! Hokage-sama! O Akatsuki fugiu!

-O que?? –Perguntou Minato. Todos arregalaram os olhos. –Mas como isso aconteceu? –Perguntou o loiro, indo até o ANBU de mascara de gato.

-Ele matou Buta e Taka e fugiu. Ainda pegou aquela foice estranha que ele usava.

-E os outros dois? –Perguntou Minato. Naruto sabia, que se Pain e Konan os traíssem a culpa seria dele. Prendeu a respiração.

-Tentaram impedir o colega de fugir. Aquilo foi estranho. Estão comportados, na sela.

Minato suspirou aliviado. Olhou para Kushina, que estava sentada na cama com Touya em seu colo, Naruto do lado. Os três o encaravam. Trocou um olhar rápido com o filho, este concordou com a cabeça. Virou-se para Neko e disse:

-Reforce a segurança. Partiremos ao amanhecer.

-Hai, Hokage-sama. –Disse Neko, curvou-se e saiu. Minato lançou um olhar rápido a Kushina e saiu da barraca.

-“Hidan fugiu...” –Pensou Naruto. Yuuki entrou na barraca e abraçou a filha.

Mais tarde...

Naruto, Sakura, Sasuke e Hinata estavam sentados perto da fogueira, conversando. Estava quase anoitecendo. O céu tomava um lindo tom de laranja enquanto o Sol se escondia atrás das montanhas lentamente. Naruto suspirou e sua mente voltou à conversa:

-Então, o maluco da foice fugiu. –Concluiu Sasuke, que atiçava o fogo com um graveto.

-É. E os outros dois estão presos ainda. É verdade o que Hinata falou, Naruto? Que você conseguiu convencê-lo a vir pro nosso lado? –Indagou Sakura, que estava sentada ao lado do Uchiha, defronte ao Uzumaki e à Hyuuga.

-Sim. –Disse Naruto, olhando para o céu. –Pain acredita em mim. Eu também acredito nele.

-Seja o que for... –Sasuke levantou os olhos para encarar o amigo. -... É melhor dormirmos com um olho aberto, hoje à noite. Não devemos confiar neles assim. Eles tentaram matar você, sua mãe e sua irmã, Naruto. Lembre-se disso. Não são confiáveis.

-Eu sei, teme. –Naruto encarou o Uchiha. –Mas não acha estranho? Eles tiveram a chance de escapar. Por que não fugiram com o Hidan?

-Talvez estejam tentando ganhar nossa confiança. –Disse Sakura.

-Pode ser. Mas eu confio neles. Pain não é do tipo de pessoa manipuladora e mentirosa. –Levantou-se.

-Como pode saber tanto, Na-Naruto-kun? Como pode ter tanta certeza? –Perguntou Hinata, corando. Naruto olhou para ela, ação que fez Hinata quase desmaiar. Naruto lembrava que ela estava por perto quando ele quase revelou tudo para Pain. Hinata ouvira. Sabia que teria MUITO a explicar. Na verdade, nem ele mesmo sabia a resposta para algumas daquelas perguntas. Não sabia o que acontecera direito. Não sabia como chegara ali, mas ele ESTAVA ali. Agora, sentado com Hinata, Sasuke e Sakura, enquanto seus pais e sua avó conversavam na barraca e sua irmãzinha estava com seus parceiros de equipe logo ali à frente. Hinata levantou-se, muito vermelha. Mais vermelha ainda ficou quando seu rosto parou a centímetros do de Naruto.

-E-e-eu v-vou ver o ti-ti-time. Ja-ja-ja ne. –E saiu correndo até o lugar onde Touya, Hoshi e Satoshi estavam. Virou-se para Sasuke e Sakura e diz:

-Vou ver o Pain e a Konan, -ttebayo. Vou parar de segurar vela. –Fez uma cara maldosa, deixando o casal constrangido.

...

Jiraya estava sentado ao lado de Konan e Pain, conversando.

-Quer dizer então que o garoto os fez mudar de idéia?

-Sim. –Disse Pain, pensativo. –Aquele menino é estranho, sensei. Muito curioso. De certa forma eu consegui acreditar no que ele me disse.

-Sim... –Começou Jiraya. –Naruto sabe ser influenciável quando quer. Ele é cativante, faz as pessoas confiarem nele. Mas, então, estão do nosso lado?

Os dois assentem com a cabeça. Konan começa.

-Sensei, o Yahiko...

-Eu sei, Konan. Acredite, estou tão chocado quanto vocês. Mas, Nagato... O Naruto e você, são iguaiszinhos. Este nome lhe foi dado baseado naquele livro que escrevi, o meu primeiro. O personagem principal foi baseado em você. Seu nome era Naruto. Acho que você se lembra disso. –Nagato fez que sim com a cabeça. Jiraya continua. –A conseqüência disso é que o garoto me lembra muito você quando pequeno. Vocês têm a mesma determinação, o mesmo sonho. A mesma coragem. Ele pode ser meio lento, mas é genial. Puxou aos pais.

-Sim... –Disse Nagato, pensativo. –Eu vi a mim mesmo no rosto desse garoto. Isso me fez lembrar minha infância, o verdadeiro sentido do ideal pelo qual luto. Me fez enxergar a realidade. Confesso que estive cego pelo ódio, mas passou. Suas palavras me tocaram. Por isso acreditei nele. Sua confiança é inspiradora. Ele me fez acreditar que seu meio é o mais viável. Eu confio nele, sensei.

-“Nagato...” –Pensou Konan. Jiraya sorriu.

-Ero-sennin!! –Gritou Naruto, que chegou correndo. Jiraya olha pra ele. O garoto aponta por cima do ombro.

-Tsunade-baa-chan tá te procurando, -ttebayo. E ela não tá muito feliz não.

A notícia fez Jiraya corar. Ele se encolheu e disse:

-Nesse caso, como prezo minha vida, devo correr pro lado oposto. Ja ne! –E saiu correndo. Naruto ocupa o banquinho onde o sannin sentara.

-Vocês estão bem, -ttebayo? Soube do seu amigo...

-Hidan não liga pra nada mesmo. Deixe-o com seus rituais. –Disse Konan, dando de ombros.

-E vocês? O que farão a seguir?

-Está preocupado conosco? –Perguntou Pain, olhando-o incredulamente.

-É claro! Eu que meti vocês nessa confusão, dattebayo.

-Não... –Disse Konan, sorrindo. –Nós viemos porque era o certo a fazer, Naruto. Realmente, já era a hora de acertamos as contas. Enfrentaremos o julgamento de Konoha.

-Naniiii??!! –Exclamou o moleque. –Mas, não será Oto...

-Nós sabemos que será explicitamente parcial, Naruto. Mas vamos tentar nos redimir nem que seja um pouco. Pediremos perdão à Konoha e tentaremos levar uma vida normal. É claro, sem esquecer nossos objetivos. Mas, estou curioso para saber sua teoria mais a fundo, pois ela me pareceu bem interessante. –Disse Pain sentando-se e olhando o garoto apreensivamente. Naruto suspirou e começou a contar-lhes.

...

-“O loiro tem razão, sabia? Inconseqüente. Louca. Suicida. Impulsiva. Cabeça-oca. Teimosa.”

Kushina morde o lábio inferior e cerra o punho, irritada.

-“Quer parar? Já basta Minato me recriminando, agora você também, ttebane?”

Kyuubi ri.

-“Atormentar você é um dos poucos prazeres que a vida me reserva, Kushina. Você já sabe disso.” –Ela voltou-se para a própria mente. Lá estava ele, deitado sobre as almofadas, à vontade e sorrindo maliciosamente.

-Você é irritante. Pensei que tínhamos nos acertado, ttebane.

-Eu disse que iria parar de brigar com você. Irritar é outra coisa bem diferente.

-Chato. –Sentou-se e cruzou os braços, fazendo bico. Ele ri de sua cara e a puxa mais para perto com uma das caudas. Suspira.

-Eu disse pra não usar muito meu chakra. Quase drenei o seu todo. Poderia ter morrido, cabeça-oca!

Ela bufou.

-Até que demorou. Fiquei no bijuu mode por um tempão, ttebane.

-É porque você tem uma quantidade simplesmente absurda de chakra, Kushina.

Ela revira os olhos. Suspira.

-Pelo menos, no final tudo deu certo, ttebane. –Sorri. Kyuubi bufa.

-Esse seu otimismo e sua alegria idiotas me irritam.

-Ah, qual é? Otimismo não mata ninguém, ttebane!

-Ah, não? E o que me diz da nossa situação até pouco tempo atrás? Se não fosse seu adorado “otimismo”, não teríamos quase morrido.

-Deu certo ou não deu? –Pergunta, mas ao ver a expressão de Kyuubi, se irrita mais ainda. –Afe! Você é muito pessimista. Tem que ver o lado bom da vida, ttebane!

-Que lado bom? –Alteia uma sobrancelha.

-*gota* Desisto.

O bijuu ri em alto e bom tom. Um fio de cabelo cai no rosto da ruiva e ela assopra, tirando-o do rosto.

Mais tarde...

-Bem, então, obrigado. Foi bom lutar ao seu lado. –Disse Killer Bee satisfeito, apertando a mão do Uzumaki. Kushina, Touya e Minato estavam perto do garoto. Yugito sorria ao lado do Hachibi no Jinchuuriki.

-Ah, vocês não podem ficar, dattebayo? –Perguntou o jounin meio chateado.

-Não. Raikage-sama deve estar louco atrás de nós, Uzumaki Naruto. Temos que voltar imediatamente. –Respondeu Nii. O menino pareceu meio desapontado, mas a mãe colocou a mão em seu ombro e disse:

-Nibi no-chan, Hachibi no-sama, venham nos visitar em Konoha um dia desses.

-Pode apostar que sim, Kyuubi no-sama. Um dia voltaremos a nos ver, e nesse dia, você vai arrumar algo com a moça que tanto ama. –Nii sorriu. Bee piscou para Naruto e este corou. Bee e Nii somem entre o crepúsculo.

-Sayonara, Bee-san!! Sayonara, Nii-san!! –Gritava Touya, acenando. Kushina se vira para o filho muito vermelho, alteando uma sobrancelha:

-Que história é essa de “moça que tanto ama”, ein mocinho, ttebane?

O moleque fica escarlate.

-É que, sabe, é uma história engraçada, oka-chan, hehe... –Fazia gestos confusos, tentando explicar.

-To dizendo, ele gosta da sensei, mama. Vi os dois quase...

-ORUSAI, PIRRALHA, DATTEBAYO!!

-Quase o que? –Agora foi a vez de Minato perguntar. Naruto corou mais ainda e colocou a mão na orelha e disse:

-Ahn? O que? Sasuke teme? Ah, vou ali e já volto, que Sasuke ta me chamando. Ja ne. –E sai correndo.

-Chamando... Sei. -Kushina o puxa pelo pé com sua corrente, de braços cruzados. Ela o arrasta até eles.

-Ahh!! Oka-chan! O que foi?

-Você os viu o que, Touya?

-Quase se beijando, oka-chan. –Respondeu a menina.

-NANIII??? –Perguntaram Minato e Kushina.

-Naruto, você vai explicar essa história direitinho.

-Mas, otou-chan...

-Desembucha, moleque, ttebane!

-Não foi nadaaaaaaaaaaaaaaa!!!

-Mentir é feio, nii-chan. –Provoca Touya.

-Cala a boca, pirralha! Quando eu te pegar, você vai ver só.

-Naruto, não ameace sua irmã. –Disse Minato.

-Mas, otou-chan...

-Quieto! Desembucha, ttebane! –Dá-lhe um cascudo.

-Aiii!! “Eu mereço.”


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Notas finais do capítulo

bem, agora vai entrar numa parte mais calma da trama, com mais historias do cotidiano do naruto e sua familia. mas garanto que vao ter muitas surpresas. ^.O'e aproveitando a ocasiao, gostaria de divulgar a pedido da minha amiga Sukui (ou era isso ou ela aperta meu pescoço), a historia dela, Eu Estou Bem (na qual atuo como leitora beta). resumindo a historia em uma frase, esta seria: "O maior mentiroso é aquele que acredita na própria mentira"é uma trama bem bolada que trata de disturbios emocionais e de personalidade do adolescente atual. é otima, vale a pena ler.bem, é isso. mandem reviews, ta?grandoes e exagearados, de preferencia. ja neKissus, Kushina-sama