E se Fosse Real? escrita por Ina sama


Capítulo 16
Capítulo 15: Linha vermelha do destino


Notas iniciais do capítulo

CAPITULO DEDICADO A Mushimadani, Luuke e vanessa-vvf. MEUS MAIS NOVOS LEITORES, EEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!! TO FELIZ.

Ao que interessa:

sinopse: kushina foi capturada pela akatsuki de proposito, para mostrar aos amigos o lugar onde eles escondiam touya. agora, naruto, minato e seus amigos correm contra o relogio para salva-las, tendo como referencia apenas a trilha de cabelos vermelhos da jinchuuriki. eles vao contar com uma ajuda a mais...



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                            [pov. Minato]

Corríamos contra o tempo. A trilha de fios vermelhos estava ficando cada vez mais espessa, o que facilitava meu trabalho diante deste terreno íngreme. Por isso a habilidade nata de Kushina para se locomover em terrenos acidentados. Ela era até melhor do que eu nisso. O chakra de Kyuubi cobria a trilha de fios, impedindo-os que se dispersassem. Naruto me contou que ela havia se entendido com ele, no inicio não acreditei. Uma guerra de 30 anos acabara em uma noite. Mas, mediante a ajuda que o bijuu estava nos dando, colocar uma fé não faz mal a ninguém. Espero. Mas não devemos desconfiar de nós mesmos, se nos separarmos estaremos perdidos.

Eles voltarão para pegar meu filho. Eu sei disso. Por isso, é meio que ilógico deixá-lo ir também. Tentei convencê-lo e a Yuuki-san a ficar, mas tanto ele quanto a avó são teimosos quanto minha ruiva.

Naruto me olhava atentamente. Ele confiava no que eu estava fazendo. Isso me deixava mais tranqüilo, não sei porque. Eu acho bom que ele confie em mim. Olho nos olhos dele, que sorri. Sua expressão dizia “não se preocupe. Vamos encontrá-las”.  

Eu falhei. Não devia tê-la deixado... Devia ter impedido. Ela pode se machucar, e feio. Onde você está com a cabeça, Kushina?

                                      [pov. Kyuubi]

Eu estava na sala de sempre, só que solto e em um monte de almofadas que Kushina conjurou pra mim. Não era muito porque ela não teve tempo de melhorar, mas é melhor do que aquela jaula. Eu a enroscava entre minhas caudas, enquanto ela estava inconsciente. Idiota. Eu poderia tê-la protegido, mas não, ela disse que se estivesse desacordada, não levantaria suspeitas. E é verdade. Não desconfiaram de nada.

Envolvi os cabelos dela com meu chakra, pro caso do vento levá-los para longe e o Yondaime perder a trilha. Kushina era muito maluca, e lhe confiava sua vida assim na cara de pau. Kamikaze.

Esse maldito plano tem 80% de chance de dar errado. Pela primeira vez me dou bem com um jinchuuriki e ela me arruma essa. E ainda diz na cara dura “tudo bem, vai dar tudo certo, Kyuu-chan!”. Esse positivismo me enjoa. Ela é completamente louca, se me tirarem dela ela morrerá! Mas eu prometi que a ajudaria. Não sei porque, me importo com a louca e seus pirralhos. Eu estou amolecendo. Grrrrrr!!! Olha só, sua ruiva maldita o que está fazendo comigo.

Se fosse há um tempo atrás, eu me aproveitaria de sua fragilidade pra tomar o controle de seu corpo, matar os malditos seqüestradores e sair dali. Ou então sufocá-la até a morte, mas aí eu morreria também, o que não é bom. Pelo menos ia morrer feliz.

Levanto minha garra devagar e coloco perto de seu pescoço, afim de rasgar sua garganta. Mas ao olhar o jeito que ela estava, tão frágil e desprotegida, com os olhos fechados e respiração calma, não consegui. Puxo-a mais para perto com minha cauda. Aquilo era simbólico, significa que estava envolvendo-a levemente com meu chakra, formando um escudo ao seu redor.

Como ela pediu, desidratei as pontas de seu cabelo, fazendo-as ficarem quebradiças e cair, formando a trilha e depois envolvendo os fios com chakra. Ela vai dar um ataque depois disso. Só espero que esse seu plano funcione, Kushina.

                                      [pov. Kyuubi ends]

Naruto estava simplesmente eufórico. Lançava olhares preocupados à avó e ao pai. Este guiava a trilha, pois era quem melhor enxergava os fios de cabelo. Ao passar perto de uma árvore, surge um homem enorme e tenta derrubá-lo, mas o loiro esquiva e soca o grandalhão, que ri. Tenta acertar o Hokage de novo, que abaixa e se move para o lado do filho. Eles olham para o atacante, que estava no escuro.

-Quem está aí? –Diz Itachi, puxando a espada.

-Desculpem esse pobre diabo. Eu estou em missão e desesperado. Minha amiga foi levada pelos caras maus. E agora as coisas lá na vila estão um caos.

Epa. Naruto reconheceu imediatamente a voz do atacante. E as rimas... O homem saiu do escuro e foi até onde dava pra vê-lo melhor. Era negro, musculoso, um armário quatro portas de óculos escuros e sorriso no rosto. bandana da aldeia da nuvem.

-Homem polvo!!! –Gritou o menino. Os outros o olham.

-Você me chamou de que? Você me conhece? –Pergunta Hachibi no jinchuuriki, confuso. Naruto também nota a expressão de seus companheiros.

E agora? Se ele dissesse que sim, teria que explicar até para o próprio Killer Bee.

-Er... Eu ouvi falar de você. É o Hachibi, não é? –Vermelho, coloca a mão atrás da cabeça e ri, sem jeito. Killer Bee assente com a cabeça.

-Hachibi? Então o que o jinchuuriki ta fazendo aqui? –Pergunta Kakashi, colocando-se mais a frente.

-Eu vim procurar uma mina maneira, que foi capturada dando bandeira. Os caras maus querem transformá-la em defunta, por isso vou lá pra chutar sua bunda. Toca aqui. –E estendeu o punho para Naruto, que toca. Killer Bee corre os olhos pelo grupo de Konoha, mas ao bater os olhos em Minato, congela. –Yo... Yondaime Hokage??

-Sim.

-Caraca maluco. O que cê ta fazendo aqui. Não devia estar em Konoha?

-Na verdade, devia sim. Ele veio de metido. –Diz Sasuke, que leva um olhar mortal do loiro maior.

-É, devia... –Começou Minato, suspirando.

-Namikaze! Vamos logo, quanto mais tempo perdemos aqui, mais eles se afastam. –Grita Yuuki, chegando perto do genro.

-Tem razão. Vamos.

-O que vocês tão fazendo aqui? Vamos lá, que mal faz em contar pro amigável Killer Bee?

-Estamos procurando Kyuubi no jinchuuriki. Akatsuki a seqüestrou, mas ela deixou uma trilha para nós levando ao esconderijo deles. –Diz Sakura, virando-se para o jinchuuriki.

-Esses desgraçados levaram Nibi no jinchuuriki também. É por isso que estou aqui. Posso ir com vocês? Kyuubi e minha amiga devem estar no mesmo lugar. –Olha para Minato, que concorda com a cabeça.

-Pode vir. Toda a ajuda é bem-vinda. –Killer Bee sorriu.

-Certo. Vamos logo, pessoal. Vamos enfrentar essa galera do mal! –Grita o grandalhão, colocando-se pra frente.

-Vamos logo, não temos muito tempo. –Apressa Itachi. Minato reencontra a trilha e começa a segui-la, com todos atrás e ladeado por Naruto e Killer Bee, que olhava curiosamente o Hokage em ação. Ele estranhava a trilha de cabelos vermelhos, mas achou melhor não comentar nada.

-“Então, nos aliamos a Konoha, não é?” –Pergunta Hachibi.

-“Sim. Me choquei quando vi o Hokage. Geralmente os kages usam rastreadores pra ir atrás de um jinchuuriki. Por que ele veio pessoalmente?”

-“Você ouviu o que o moreno disse?”

-“Que ele veio de metido? Que coisa estranha. E o pirralho que me reconheceu? Ele é não é a cara do Yondaime?”

-“Sim. São muito parecidos.”

-“Vamos ver no que isso vai dar. Até lá, vamos nos concentrar em salvar a Nii e o Nibi.”

-“Certo, brol.”

-“Sentiu a trilha de chakra? É da Kyuubi, com certeza. Kyuubi no jinchuuriki deve estar nos guiando até lá.”

-“Inteligente.”

-“Também acho. Vamos, Bee, antes que o Hokage o deixe pra trás.”

-“Ein?” –Ele notou que Naruto e Minato estavam lá na frente. –Ei! Peraí!!

Enquanto isso...

                                      [pov. Nii]

Os meus dois captores chegam à uma caverna enorme. Um deles, o que atendia por Kakuzu me segurava pelos cabelos. Doía. A pedra que bloqueava a entrada foi removida, dando-lhes passagem para aquele covil sombrio.

-Alguém em casa?? –Gritou o outro. –Cambada de filhos da puta. Se eu pego o Pain... E quanto a você, loirinha... Vai me pagar caro por cada queimadura que fez em mim. Se não fosse jinchuuriki, te oferecia para Jashim-sama! –Virava-se pra mim. O outro bufou e revirou os olhos. Eu poderia reagir, mas estou muito fraca. Nibi também. Estamos ferrados.

-Cala a boca, Hidan. Vamos prender essa loira aqui e descansar. –O outro pensou, então concorda. O mascarado puxa ainda mais meu cabelo.

-Vamos, Nibi. –Eles me guiam até um corredor escuro, parecido com o de uma prisão. O de cabelos brancos e boca suja abre a porta e fala com alguém do lado de dentro da cela.

-Visitinha pra vocês. –O outro me joga violentamente contra o chão, que caio com um baque surdo, ri maldosamente para as pessoas ali dentro e fecha a porta com um estrondo.

Meu corpo inteiro doía.

A sala era mal-iluminada, suja e dava para distinguir duas figuras por seus contornos na escuridão: uma era uma moça jovem, provavelmente uns 17, 18, 19 anos. A outra era uma criancinha que correu para me ajudar. Quando veio para a luz, pude vê-la melhor. Era uma menina de rostinho delicado e devia ter uns 8, 9, 10 anos. Tinha cabelos longos e vermelhos, olhos incrivelmente brilhantes e verdes, pele alva e macia. Trajava um kimono sem mangas branco, com uma blusa de meia-manga vermelha por baixo. Tinha algo na manga esquerda que parecia um símbolo de um redemoinho. A saia aberta nas laterais, um short vermelho e sandálias ninja pretas. Seu corpinho minúsculo estava todo ferido e sujo. Usava um hayate da aldeia da folha. Ela se agacha ao meu lado e fala para a outra garota, que também vinha ao meu encontro.

-Sensei, ela está machucada! Você ta bem, moça? –Dizia, me olhando com preocupação. Sento-me com dificuldade. O corte no abdômen que o maldito da foice fizera em mim sangrava e doía. A outra se aproxima. Era de Konoha também, usava o hayate no pescoço. Tinha cabelos azuis e longos, pele branca, corpo desenvolvido e olhos incrivelmente brancos. Trajava uniforme padrão de jounin. Ela chega perto de mim e tira a mão que eu estava sobre o ferimento devagar.

-Tudo bem, deixa eu cuidar disso pra você. –Disse ela. Assenti com a cabeça. A jounin banhou a mão em chakra verde e começou a curar meu ferimento. Ao terminar, me senti melhor, só cansada. Elas me encaravam.

-Quem é você? –Perguntou a criança.

-Meu nome é Yugito Nii. Sou a jinchuuriki do Nibi. A Akatsuki me capturou. –Digo. Elas se espantam depois suas expressões mudam para tristeza. –E quem são vocês? –Pergunto. A jovem de olhos brancos responde, com sua voz fina.

-Meu nome é Hyuuga Hinata. Sou a herdeira da casa principal do clã Hyuuga de Konoha e esta é minha aluna, Uzumaki Touya, filha de Kyuubi no jinchuuriki. Akatsuki nos capturou porque Touya tem uma parte do chakra do bijuu dentro dela.

A menina sorriu para mim. Uma filhote. Nunca tinha visto uma antes.

-Você é uma filhote. Nossa. Filhotes de bijuu são raros. Deve ser porque jinchuurikis fêmea são raras, além de que costumam morrer antes de ter filhos. –O comentário assustou a menina. Falei besteira de novo.

-Eu sei. –Diz ela, meio triste. -Mas a oka-san conseguiu. Eu e o ni-chan somos felizes e saudáveis, graças a Kami-sama.

-Uzumaki... –Eu já tinha ouvido falar nesse clã. –Ah, sim. Soube que os jinchuurikis da Kyuubi precisam ser deste clã. –Ela confirma com a cabeça.

-Oka-san me explicou que é porque nosso chakra é especial. Por isso a Kyuubi fica com a gente.

-Entendo. E você, Hyuuga. O que faz aqui? É jinchuuriki também?

-Não. Prisioneira de guerra.

-Entendi. Há quanto tempo vocês estão aqui?

-Dias.

Que horror. Então, eles iriam matar mesmo aquela criança?

Ao ficar um tempo com elas, vi o quanto eram unidas. A Hyuuga queria proteger a filhote de qualquer jeito. A menina me contava sobre sua família, sobre o quanto sentia saudades de seus pais e do irmão. A outra era mais fechada, mas falava quando lhe perguntavam. Ficava quieta no canto, tentando bolar algo para que pudéssemos sair dali. Estava sendo um fracasso. Ficamos horas ali, e meu medo diminuiu. Tinha medo por mim e por Nibi. Não quero morrer. E aquela criança? Estava apavorada. Pobrezinha.  

Ouvimos agitação e euforia lá fora. Parece que um bando chegou. Elas arregalaram os olhos.

Ouvimos um grito masculino e logo este começou a xingar. Os passos no corredor começaram a ficar cada vez mais próximos e pude sentir um chakra horrível se aproximando. Era pior do que o do Nibi sete vezes mais. A jounin arregalou os olhos.

-Esse chakra é da...

Eles abrem a porta. Mais uma vez, outra pessoa fora arremessada para dentro desta cela. Era uma mulher de cabelos ruivos tão longos e vermelhos quanto os da menina, pele branca e trajes de jounin, tinha uma espada amarrada à cintura e estava toda ferida e suja. Era dela que irradiava o chakra maligno. Ela olhou com raiva para os nossos captores e de suas costas surge uma corrente alaranjada feita de chakra, que ataca o homem com piercings e para a centímetros de seu rosto. Este não esboçou reação alguma. Ela arfava e o encarava. Este não falou nada, só a observava por trás da porta, como se ela fosse um animal de zoológico. Ao ir embora, a menininha gritou para a mulher, atirando-se em cima dela.

-OKA-SAN!!

-TOUYA!!! –Elas se abraçam com força. A ruiva maior chorava, e pude ver seu rosto agora. Era delicado como o da garotinha. O chakra horrível diminuiu.

-Graças a Kami-sama você está bem. Eles te machucaram? –Ela se separa e toca o rosto da pequena, que nega com a cabeça. Estava mais ferida e ensangüentada. Ao mesmo tempo nervosa e feliz. Sorria para a pequena. –Não se preocupe, otou-san está vindo ajudar a gente. Ah, minha filha. –E abraça-a de novo. Aquela deveria ser Kyuubi no jinchuuriki.

-Kushina-sama... –Dizia a Hyuuga. Ela olha para a menina assustada.

-Hinata? O que faz aqui? Eles te pegaram também?

-Sim. Eu tentei... Eu juro que tentei proteger Touya-chan, mas não consegui. Me perdoe, Kushina-sama. Não mereço ser chamada de ninja. Kh... –Ela estava à beira das lágrimas. O olhar de Kyuubi no jinchuuriki era terno.

-Não, está tudo bem, Hinata. Obrigada por tentar salvar Touya. Não chore menina. –Ela sorriu para a garota, que retribui o sorriso. Depois, fala com raiva. –Eu vou matar o Jiraya. Onde estava aquele imbecil?

-Ele tentou oka-san, mas o Akatsuki foi mais rápido.

Eu estava boiando. Kyuubi olhou para mim.

-Quem é você? –Pergunta-me ela.

-Eu sou a Nibi no jinchuuriki. Fui capturada também. Meu nome é Yugito Nii.

-Uzumaki Kushina, Kyuubi no jinchuuriki. Falando em Kyuubi... –Ela começou a falar como se fosse para dentro. –Mandou a mensagem para eles, Kyuubi?

Eu não estranhei muito aquilo, pois geralmente fazia isso com Nibi. Touya também pareceu estar acostumada àquilo. Mas a Hyuuga pareceu confusa.

-Ótimo. –Disse a Uzumaki, sorrindo.

-O que, Kushina-sama?

-Eu estou guiando nossos aliados para cá. Kyuubi fez tudo certinho.

-Mas como vai rastreá-los? Como sabe onde eles estão? –Pergunto.

-O chakra do meu filho reagirá ao meu assim que chegarem. Kyuubi se projetará e lhes dirá o modo de entrar. –Disse ela, abraçada com a filhinha.

-Espero que esse seu plano dê certo, Kushina-sama.

-Eu também, Hinata. Eu também.

Nisso, chega um homem horrível. Era muito branco, tinha olhos amarelos e cabelos longos e negros como a noite. Ele olhou e sorriu medonhamente para a menina Hyuuga, que o olhou com pavor.

-Você é a Hyuuga, não é? Quero fazer uns testezinhos com você. –Sorriu horrivelmente e estendeu o braço para ela. Dele saíram cobras que amarraram a menina. Kyuubi no jinchuuriki, sua filha e eu tentamos ajudá-la, mas marionetes nos seguraram por trás, impedindo-nos de ajudar a garota, que era arrastada por aqueles bichos pra fora da cela. A ruiva maior usou uma daquelas correntes e laçou o braço da menina, que a lançou um olhar que dizia “me salve”. Tentei me libertar, mas as marionetes eram muito fortes. A garotinha gritava.

-SENSEI!!! SENSEI!!!

A única corrente de Kyuubi não agüentou a força das cobras. O punho da menina escapou e ela foi arrastada para fora da cela. A porta foi trancada pelo ruivo das marionetes.

-HINATA!!! OROCHIMARU, SOLTE-A!!! –Gritou ela. Tarde demais. A menina já fora. Pobre Hyuuga. O que será que nos reservava?

                                      [pov. Nii ends]

Os ninjas de Konoha chegaram perto do esconderijo da Akatsuki, mas antes que avançassem, uma forma de chakra apareceu a sua frente.

-O que é aquilo?

Minato barrou o filho com o braço. Viram o chakra tomar forma, e assim uma imagem de puro chakra de Kyuubi no Youko apareceu diante deles.

-Kyuubi no... –Killer Bee estava boquiaberto.

-Youko! –Sakura se esconde atrás de Sasuke. Minato alteia uma sobrancelha e Naruto chega perto da imagem. Minato segura seu braço, mas ao receber um olhar do garoto, larga-o e o deixa ir.

-Naruto. –Diz o bijuu com sua voz de trovão. –Foi bom você ter vindo. Senão eu nunca conseguiria rastrear o chakra de vocês. A parte de meu chakra de você facilitou o trabalho.

-“Parte de meu chakra? O moleque tem o chakra da Kyuubi?”

-“Ele é um filhote. Percebi isso quando chegamos perto dele.”

-“E nem pra me avisar, ein?”

-Obrigado. Kyuubi, ela está lá dentro?

-Está. Cuidado. O lugar está cheio de Akatsukis, eles podem montar uma armadilha lá dentro. Avisarei a Kushina que vocês estão aqui, ela dará um jeito de distrair os nukenins para que vocês possam entrar. Ah, Hachibi... –Vira-se para Killer Bee, que o olha atentamente.

-Sim?

-Nibi está seguro. Por enquanto. Pelo que ouvi, como Nibi não separou seu chakra, ela será selada primeiro. Mas antes os Akatsuki vão descansar, depois virão atrás de Naruto para pegar a parte de meu chakra que está nele. Depois disso, selarão Kushina e os dois juntos.

-Entendi. –Diz Minato. –Então teremos que agir rápido se quisermos salvar Kushina, Touya e a Nibi.

-Sim, isso mesmo, Yondaime. –Disse Kyuubi. –Retirem o selo de cima daquela pedra ali ó... –Aponta com a pata. –Depois, Haruno, quebre a pedra com sua força. Pare de se esconder atrás do Uchiha, sua medrosa.

-Ha-hai, Kyuubi no Youko. –Diz Sakura amedrontada.

-Eu darei o sinal quando for a hora certa. Tirem o selo e esperem o sinal nas laterais da pedra. Naruto, você não se importaria de me emprestar seu corpo por alguns segundos? Não posso aparecer assim uma segunda vez e por meio de você poderei transmitir a mensagem. Coisa rápida.

Naruto arregala os olhos. Kyuubi lhe estava pedindo permissão para tomar seu corpo?

-Nem pensar! –Diz Minato, chegando perto do filho.

-Yondaime, você quer salvar sua família ou não? –Kyuubi o desafia. Minato suspira.

-Naruto? –Ele olha para o filho, que o encara e logo depois assente para o bijuu.

-Muito bem. –Diz Kyuubi.

-Kyuubi. –Diz o Hokage. –Se tentar alguma gracinha com o meu filho, eu te juro...

–Relaxe, Yondaime. Eu não farei isso. Esperem meu sinal. –E evapora em puro chakra. Os outros estão aterrorizados. Até Killer Bee. Tinham acabado de falar frente a frente com Kyuubi no Youko e escaparam ilesos. Naruto sabia o peso de sua decisão. Se Kyuubi tentasse tomar seu corpo, ele não poderia impedir. Mas precisava confiar na raposa. A vida de sua mãe e irmã dependia disso.


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Notas finais do capítulo

a coisa ta esquentando. e agora? o plano deles dará certo? killer bee salvará nii? sera que kyuubi trairá a confiança de kushina e tentará possuir naruto? e a pobre hinata? o que o tio oro vai fazer com ela? descubram no proximo capitulo de...

E Se Fosse Real?

Kissus e até a proxima.

QUERO REVIEWS E RECOMENDAÇOES, POR FAVOR. NAO MATA, NAO CAI O DEDO E FAZ UMA AUTORA BAKA FELIZ.

ps: se cair a gente costura. muahahahahaha(risada dumau)