Brass entrou na sala de Grissom.

JB: Preciso de um CSI.

GG: Estão todos ocupados.

JB: Ouvi dizer que Sara tá de férias. Sei que isso é raro, mas porque não pede ajuda?

GG: Ela realmente precisa ficar de repouso.

JB: Porque? Ela tá doente?

Grissom tirou os óculos de leitura.

GG: É... mas ela volta em breve.

JB: Você parece meio tenso.

GG: Só... estresse. Agora que estão todos juntos de novo.

JB: Melhor do que só 2 CSIs certo?

GG: Sim, mas é que eu descostumei com tantos relatórios. E também minha cabeça está cheia com outras coisas.

JB: Fora do CSI?

GG: É.

Disse cortante.

JB: Tem haver com Sara?

GG: Não, porque teria? Acho que o Warrick vai terminar a cena dele em pouco tempo. Te mando ele.

Grissom pensou em como voltar a falar com ela. Não conseguia entrar em contato com ela desde o dia na clínica.

Resolveu fazer isso pessoalmente. Ver como ela estava fisicamente e emocionalmente.

Tinha medo do que ele podia encontrar. Tinha medo de acabar com raiva dela.

Afinal de contas, tinha quase 50 anos e jamais ia ter isso.

Ficou pensando porque estava tão chateado. Chegou a conclusão, sendo honesto consigo mesmo.

Que não era só o bebê. Era o fato de ter ele com Sara.

Mesmo eles não estando juntos.

Grissom sabiam que nunca ia sentir o que sentia por Sara por ninguém mais no mundo.

Não sabia definir o que era exatamente.

Mas era forte o suficiente pra ultrapassar as próprias vontades só pelo bem dela. Conseguia ser altruísta quando o assunto era ela.

Isso talvez fosse o que o deixou com raiva.

Mas precisava ser homem e enfrentar essa perda.

Colocando na cabeça que isso foi o melhor para os dois e que foi muito mais difícil para Sara do que para ele.

Mas mesmo assim não acreditando.