Diário de Um Cupido Revoltado escrita por Brasi Blue


Capítulo 9
Dia 4 - Parte 2: Quando tudo poderia ficar pior...


Notas iniciais do capítulo

Tudo haverá uma solução... Já estamos no meio do quarto dia!



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  Eu poderia jurar que minha professora estava louca, mas... Eu amava muito ela, mas como professora... Tipo... Eu deixei tudo pra última hora e agora... Era o fim! Não podia mais correr atrás e também... Não poderia mais mudar, por enquanto. Eu tinha que arrumar um homem para ela, ou eu ficava louco! A Psiquê... Tem que ter alguém para amar, ou ela sempre será aquela professora fria que o MALDITO DO CLEPH FEZ O SENHOR FAVOR DE FAZER!! Não estava mais me agüentando. Voltei pra casa mau humorado e não quis falar com ninguém, nem com os meus pais... Dia cruel... Dia MUUUITO cruel. Eu poderia pegar uma faca, uma corda, me jogar da ponte, tomar banho com uma torradeira elétrica... Mas eu não quis fazer nada disso. Deixei o meu problema comigo e fiquei quieto no meu canto. Meu irmão fez de tudo para tentar melhorar o meu humor... Mas não adiantou peba nenhuma...


  "Eros..."


  "Vaza."


  "Eu só queria..."


  "VAZA!"


  "Para com..."


  "Que parte de vaza você não entendeu? Eu quero ficar sozinho no meu canto! Não foi você que fez a m$#%!"


  "Eu sei mas... Não pode ficar assim o dia todo. Não come desde o café da mãe."


  "Ótimo! Assim eu adianto a minha morte!"


  "Você não morre, cabeção."


  "É mesmo..." - esqueci... - "Mas me deixa! Não quero ninguém comigo."


  "Está bem... Se precisar de mim eu..."


  "Não vou precisar tão cedo! Tchau! La revedere!"


  "Tá..."


  Sentei e fiquei na minha cama até eu querer sair de lá. Demorei, mas demorei muito! AAAAHHHH!!! Queria mais que o mundo se explodisse! Não queria saber de mais nada.  Eu senti que coisas piores ainda iria acontecer. O meu celular tocou e quando fui atender era a Claris. Atendi quase chorando e ela tinha me dado uma péssima notícia: Teria que passar alguns dias fora porque seu pai decidiu que ela iria viajar pra ver o primo dela, em Oslo (Noruega). Eu fiquei mais pasmo ainda! OSLO! Era muito longe! Láaaaaaaaaaaaa....aaaaaaa...aaaaaa...aaaaaa....aaaaaaaaaaaaa...aaaaa...aaaaa... (cansa e volta)...aaaaaa...aaaa longe! Eu não queria ficar de fora, então saí correndo pra vê-la. Não queria abandonar aquela menina nunca! Corri como um doido e...


  "Surpresa, Cupido!"


  "Sai da frente, Cleph! To ocupado!"


  "É sobre a sua... Namoradinha?"


  "Não enche o saco! To com pressa!"


  "Duvido que chegue lá a tempo."


  "É o que nós veremos!"


  Corrida de besta com idiota! Eu precisava ir, antes que ela chegasse no aeroporto e fosse sem me dar um último beijo. Mas quando eu estava quase lá, eu sem querer esbarrei em um rapaz de cabelo encaracolado. O tombo foi tão grande que eu saí rolando no asfalto e até chegar na porta da casa dela. Mas eu acabei levando ele junto. Coitado, eu já faço bagunça e ainda levo pessoas por caminho sem querer... Bem... Ela estava pegando as suas malas e seus pais estavam na porta. Todos me olharam espantados.


  "Eros!"


  "Claris!"


  "Jonatan!"


  "Jonatan?"


  "Ele é meu irmão! Estava indo para o trabalho agora."


  "Caracas! Me desculpe... Jo-jo-jo... Jonatan!" - dei um soco no peito pro nome sair. - "Eu não queria..."


  "Está tudo bem... Ei! Você é o namorado da minha irmã, né?"


  "Sim, sou eu."


 "Claris, você estava namorando e não nos contou?" - opa! Mãe no caminho.


 "Eu ia contar, mas eu mal cheguei em casa e vocês já me falavam dessa história da Noruega! Afinal das contas, ninguém me escuta, tirando a Déia.


  "Quantos vocês são?"


  "A Claris tem uma irmã mais nova e dois irmãos mais velhos, o Jonatan e o Rael, que está trabalhando com o primo. Bem minha filha, esperemos que você vá em segurança e não faça bagunça está bem?"


  "Pai, o Rael não me escuta direito... Ele..."


  "Vai ficar tudo bem, querida. Eu e seu pai entendemos isso. é por que vocês não viveram muito tempo juntos. Mas vai mudar, quando vocês forem viajar."


  "Posso também?" - PERGUNTA IDIOTA!!


  "Viajar com a minha filhar? De onde tirou essa idéia rapaz? Jamais! Ela ainda não tem idade pra viajar com namorado! Bem, estamos atrasados. Com licença." - eu já vi de tudo. Pai super protetor é normal...


  "Tenho que ir, Eros. Mas eu prometo falar com você o mais tempo possível."


  "Internet é pra isso né? Volte logo e... Quero lembraças!"


  "Claro, seu bobo!" - foi a última vez que eu a vi, antes de entrar no carro. Nós nos beijamos, mas eu percebi que ela começou a chorar e não queria ir. - "Até breve."


  "A...Té..." - fiquei com cara de bobo e com cara de idiota...


  Sem a Claris, minha professora irritada comigo, o Cleph me metendo em confusão. Estava tudo de cabeça para baixo pra mim, mas... Espera! E se o irmão da Claris, tanto o Jonatan quanto o Rael viessem pra cá, apesar deu não saber se ele viria da Noruega prá ca! Eu tinha que contar com a sorte! Mas era uma sorte enorme! Eu tive um plano naquela hora, pra cortar essa maldição do Cleph. Eu precisaria de todos ao meu redor, principalmente a única pessoa que, tirando a minha namorada claro, era a mais atraente e também a melhor pessoa pra chamar a atenção de um garoto: CALYPSO! Quem poderia imaginar, eu saí correndo atrás dela. Quando eu cheguei, a minha sorte foi maior, pois os rapazes também estavam lá!


  "CALYPSOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!" - não, eu não estou falando da banda


  "Eros! O que foi? Onde está o incêndio?"


  "Escutem-me. A professora ficou pirada comigo e agora está de mal comigo. Preciso urgentemente de vocês pra bolarem um plano pra ela voltar ao normal."


  "E como você vai fazer isso, cara? Usando poção do amor? Maçã mágica?"


  "Eu conheço uns truques amorosos infalíveis! Minha mãe trabalha com toda essa 'gambiarra' amorosa, por isso ela é famosa como Dona Afrodite."


  "Ah! Sua mãe é ela?"


  "Sim, Meph. Preste atenção, vocês vão se reunir comigo atrás da escola. Eu irei chamar mais pessoas para o tal plano. Vai dar tudo certo, acreditem!"


  "Quero ver se vai funcionar."


  Saí com confiança de que o plano daria certo. Eu tenho os meus truques, e 100% infalíveis! Claros! Porém eu tinha medo de uma coisa... Minha mãe descobrir. Ela sempre queria interferir nos meus planos. Decidi ligar para os meninos, o Kaito e o Andrew pra ver se eles participariam do plano, mas antes mesmo deu conseguir pegar no telefone...


  "Surpresa!"


  "M%$¨&! Você de novo! Graças a tú, seu infeliz, eu consegui um bando de arranhões."


  "Jura? Bem... Eu queria te fazer um pedido..."


  "Lá vem besteira."


  "É mesmo? Acha que vou falar besteira?"


  "Fala logo..."


  "Fique longe da Psiquê, entendeu?"


  "O QUE?" - pulei


  "Você ouviu. Fique longe da minha garota. Ela agora é mim."


  "Como assim? Vocês estão... Não creio nisso! Você é uma criatura de ódio e quer amar?"


  "Hades é o deus do submundo e também amou. Porque eu também não posso amar?" - isso não fazia sentido: o ser de puro ódio... Amando uma mulher? Como é que pode? - "Mas o meu jeito de amar é diferente. Eu meu amor é como vocês diriam... Egoísta. Não existe para os outros, apenas para mim. Ela não amará mais ninguém, apenas a minha pessoa, e mais niguém ouviu. Se ousar cruzar o caminho dela e tentar fazer com que ela volte atrás de você como um filhote de cadela atrás da mãe, eu juro que vou enfiar a ponta minha melhor flecha na sua boca e chegar até o outro lado!" - o.o'


  "Eu tenho meus planos! E não vou deixar que a minha professora seja hipnotizada por você. E também farei a mesma coisa. Se me der licença eu vou..." - antes mesmo de completar a frase, eu fui jogado no chão e do nada... Ele me olhou nos colhos como se... Quisésse me comer com eles (hã?). Era uma cara de fome misturada com a de sadismo. (detalhe, estávamos no meio da rua). - Pode me levantar?


  "Posso, mas vamos pro beco."


  "Beco! Que que é..." - ele me puxou pelo braço, me levou pro tal beco. E eu sofrendo com o braço dolorido, ouch! Maldito... ¬¬' - "Vai fazer o que? Me beijar?"


  "Não... Eu não sou nem louco de fazer isso. Acha mesmo que eu teria capacidade de beijar você?"


  "O Andrew e o Kaito se beijam!"


  "Mas eles são humanos!" - é... X_x


  "Tá! Agora me larga!"


  "Não porque eu não falei aquilo que eu queria falar. Você uma vez perguntou porque eu nasci. E vou dizer de onde eu nasci... Sua mãe me criou, infeliz."


  "MEN-MEN-MENTIRA!"


  "Não! Isso é a mais pura das verdades, cupidinho... Ela me criou. Tirou parte de você e me fez, usando toda a arte manhã que ela conhece. Agora por que ela me criou, eu não sei." - me largou no chão e ficou me olhando de lado. Esse cara não é uma brincadeira. - "Tchau! Vaza. Já falei tudo o que eu tinha pra falar."


  Sumi na hora, mas fiquei pensando... Será que a minha mãe fez esse cara mesmo? Mas se fez, pra que? Pra me atrapalhar? Eu precisava de ajuda! Precisava de alguém... Precisava de um herói! Não, não... Heróis não. Ultimamente, nem no Super-Homem a gente pode confiar né? Deve estar salvado a "Terra" com seus super-poderes, nyéh? Cheguei na casa do Kaito e lá estava fora. Tentei ligar pro celular dele e estava ocupado. Com a outra parte dele, o Andrew, também... Continuei andando e decidi voltar para casa. Lá eu encontrei a professora Psiquê. Eu preferí não falar com ela, mas eu passei pela porta e percebi que ela estava conversando com a minha mãe... Cheguei mais perto e peguei parte da conversa.


  "É sério, senhora Afrodite. Não creio que o seu filho tenha tanto ódio do meu aluno."


  "Eros é um bom rapaz. Mas esse seu... Amante, namorado, seja lá o que for, esteja procando ele e tenha conseguido o que queria."


  "Duvido! Cedric é muito bom moço para fazer qualquer coisa! Seu filho é um garoto muito pertubardo e desordeiro. Não quero que ele tente fazer mais coisas contra... O meu... O meu...." - ela parou um pouco, tirou os óculos e começou a chorar.


  "Minha garota, não tenha medo... Vai dar tudo certo. Volte para casa e descanse."


  "Nossa conversa não acabou." - pegou e foi em direção à porta. Me escondi pra não ser descoberto... Mas não adiantou muita coisa...


  "Eu sei que você está aí mocinho... Saia antes que eu faça sopa da sua pele."


  "Tá mãe..." - entrei - "O que falava com a minha professora?"


  "Ela disse que você está brigando com o tal do Cedric, sejá quem for ele..."


  "Eu sei quem é... Mãe. Você criou ele ou não?"


  "Ele quem meu filho?"


  "O Cedric. Na verdade ele se chama Cle..." - ela me deu um tapa na boca, me censurando. Os olhos dela mudaram de expressão e ficou com uma cara séria.


  "Está falando da sua... Contra parte? Eu não tenho nada para explicar. Vou deixar que descubra sozinho. Eu não quero mais falar nesse assunto. Vá para seu quarto, Anteros o espera com alguma coisa que eu não sei."


  "Tá mas... Precisava me censurar?"


  "Sim. Está proibido de falar esse nome na minha frente."


  "Está bem..." - voltei e fui pro meu quarto. Cheguei e meu irmão estava deitado. Acho que ele estava dormindo. Eu não podia negar, mas meu irmão era muito bonito, até dormindo (não é um elogio gay). Cheguei perto e ele acordou. Devia ter se afogado na poça de baba *risos*. Sentei e apenas olhei. - "Acorde irmão."


  "Hã? Ah! Eros! Bem... Eu tenho uma coisa para você."


  "Mostre-me."


  Ele tirou uma caixinha vermelha e dela tinha um vidro com um coração, um pouco de glitter rosa dentro de um pergume de corante alaranjado. Tinha um cheiro bom. Eu li e estava escrito que era um presente para a pessoa mais amada, mas seria aquela com que não teria uma relação de amor e sim uma relação muito afetiva entre dois amigos. Seria o presente pra minha professora e eu também, precisaria de anotar o nome dela junto com o de um homem para cortar essa urucubaca toda que eu criei. Fartei de toda essas brigar por minha causa... Eu vou fazer alguma coisa!


  "Anteros... Você que é a ordem..."


  "Sim. Diga-me o que quer."


  "Preciso de uma ajuda sua. Pra trazer a alegria pra minha professora."


  "Descobriu o que ela tem? Digo... Porque ela te odeia agora, mas precisa ter um motivo claro..."


  "Me odeia e odeia todo mundo porque o Cleph fez com que ela se apaixonasse apenas por ele e todo o amor dela seria para ele... Grande plano... ¬¬"


  "Isso vai deixá-la deprimida. Só amando uma pessoa... Não dá certo."


  "É aí que eu quero que você entre. Preciso de amor e de ordem e também de todas as pessoas possíveis nesse plano."


  "E já sabe o que fazer?"


  "Yes!"


  "E quando atuará?"


  "Preciso apenas que a Claris volte da Noruega."


  "O que! É muito tempo!"


  "Pra salvar alguém... Nada é tempo demais." - pose de "Nice Guy" (o poder da juventude, baby!)


  Querem saber mais... Espere até a próxima parte desse dia. Vai dar tudo certo ou... Eu não sou o Cupido, Eros Milo e meu irmão é Anteros!


  See Ya!


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Notas finais do capítulo

Vamos que Vamos! xD



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