Diário de Um Cupido Revoltado escrita por Brasi Blue


Capítulo 7
Dia 3 - Parte 2: Triangulo


Notas iniciais do capítulo

Tenham cuidado com o que pensem... o.o



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  Cleph maldito... O que ele quer com aquelas moças? Será que não dá pra ele descansar só um pouquinho? Até eu paro pra descansar, hora! Vai dormir! Vai sonhar com os anjinhos, sei lá! Faça alguma coisa que não interfira na vida delas! Aí a conversa acabou. Eu nem almocei por que eu havia comido minha própria raiva! Fui pro meu quarto e fechei a porta. Tirei a blusa e deitei... A cama estava um pouco gelada (ótima para o dia infernal que eu tive). Caracas... Naquela hora, eu só imaginei eu pegando aquele pescoço de galinha e torcendo ele ossinho por ossinho... Uma coisa bem do mal... Fechei os meus olhos e comecei a cair no sono... Um tempo depois, mesmo com os olhos fechados eu senti um abraço vindo da minha direita... Um abraço tão suave... Até temi de quem fosse. Abri os meus olhos bem devagar e suspeitei de quem fosse.


  "Não faça isso mais... Sabe que nós não podemos."


  "Eu sei mas... Meu cupido ainda não respondeu o meu pedido. Ele não me fez encontrar o meu verdadeiro amado. Eu... Eu tento parar com isso, mas eu não consigo! É mais forte do que eu! Por favor, Eros! Me ajude!"


  "Eu vou... Eu vou ten...Tar..." - naquela mesma hora, eu cheguei mais perto. Isso é carta de suicídio porque estou tendo uma relação com a minha professora e nós estávamos no meu quarto. Tudo pode acontecer, certo? *help* - "Professora. Não quero metê-la em encrencas, é sério. Se os meus pais souberem que eu to tendo um caso, relação, seja lá o que for, eu vou acabar prejudicando nós dois. É isso que você quer?"


  "Não quero nos meter em perigos. Mas..." - ela começou a chorar. Nunca vi minha professora chorar. Eu não pude deixar de abraçá-la. Aquele foi um verdadeiro abraço gostoso, que só as verdadeiras pessoas que amam sabem dar. Bem... Eu amo a todos (ou quase). - "... Eu sou um problema e um perigo para os homens." - ela chorou mais.


  Minha professora é uma pessoa boa, e tudo isso é culpa minha... Tirei os óculos dela (esqueci de dizer que ela usava óculos) e fui limpando as lágrimas dela. Ela olhou pra mim e eu dei um sorriso. Psiquê é uma pessoa doce, gentil... Ela precisaria de um homem certo para ela! Alguém que realmente tivesse boas intenções e que a tratasse bem. Até agora eu não sei quem seria essa pessoa *gota*.


  "Eros... Lembra do primeiro beijo que você me deu?"


  "Le-lembro! Aquilo foi um reflexo... É um reflexo!" - mentira.


  "Não é por nada demais... E nada de... Ah! Você sabe. Mas... Pode dá-lo de novo?"


  "De novo?"


  "É. Mais uma vez."


  "Err... Tá..." - antes mesmo deu dar o beijo, eu fiz uma coisa antes, fechei a porta e coloquei um aviso de "não perturbe" na porta. Bem... Só assim pra minha mãe não encher o saco. Sentei-me devolta na minha cama e dei o beijo... Só que eu não previ que ela fosse me agarrar! (sim! ela me agarrou! E com força!). Não conseguia sair.


  "Eros..." - ela parou por um tempo - "Eu tenho que parar se não... Eu vou... Eu vou..."


  "Ca-ca-Calma, professora! Se segura se não iremos mais..." - ela me interrompeu e me derrubou, e não foi na cama. Foi no chão mesmo. - "... Eu não quero ir mais além com você!"


  Ela olhou pra mim e percebeu o que havia acontecido. Ela se levantou e pediu desculpas. Eu a desculpei, claro. Acho que a paixão dela estava um pouco... 'ardente'. Ajeitou as roupas e pôs os óculos. Eu fiquei olhando sentado no chão, com cara de 'tchôngo' estava. Nunca imaginei que eu fosse agarrado por uma professora. Eu abri a porta e tirei o aviso. Olhei pros lados e nada dos meus pais (graças! se não eu morria!).


  "Me perdoa mesmo? Eu não sei o que deu em mim... Eu fiquei... Ai... Eu estou sem graça, senhor Eros." - eu apenas coloquei o idicador nos lábios dela e dei mais um beijo nela. Mas dessa vez foi um beijo realmente dado.


  "Eu já disse que sim. Não precisa se preocupar comigo. Pode deixar! Vai ficar tudo certo." - eu fiz sinal de positivo e em seguida ela saiu. Despediu-se dos meus pais que estavam na parte debaixo. Minha mãe fazendo seus recados e meu pai assistindo televisão. Eu voltei pra minha cama e dormi. Fiquei a tarde toda dormindo, mas eu me preocupei muito com a minha professora, afinal das contas... É CULPA MINHA ELA ESTAR ATACANDO O PESSOAL NÉ? (principalmente os homens... o.o)

  Minha mãe percebeu que eu enrolei muito na minha cama, e que já estava na hora de dar uma saída de casa e aproveita. Noite sempre tem alguém querer umas coisinhas aqui e umas coisas alí. Porque eu não poderia passar na casa do 'kait'? Eu nunca cheguei a visitá-lo! Seria a minha chance de conhecer mais sobre ele (tirando o fato dele ter um namoraDO). No caminho eu encontrei a Claris. Ela estava com uma pressa. Nem cheguei a falar com ela direito. Mas eu me enganei, ela voltou e já andou me beijando! Que garota mais atrevida!


  "Precisamos conversar."


  "Sobre..."


  "Sobre nós! Preciso saber se você realmente me ama... Eu quero ter a certeza de que podemos ter um namoro, entende?" - é impressão minha ou ela realmente estava afim de mim? - "Dá pra a gente marcar um dia para conversarmos?"


  "Claro mas... Quando?"


  "Não sei... Pode ser lá na escola?"


  "Pode."


  "Sem ninguém, entendeu?"


  "Entendi." - eu tenho medo dela...


  "Se alguém falar com a gente... Ou souber do assunto, eu pego a minha garrafa e bato na sua cabeça." - ela foi embora. eu aproveitei pra pegar uma flecha e disparar nela... Mas eu percebi que ainda não era a hora certa. Eu precisava de um tempo... Para resolver tudo isso. Continuei o meu caminho. Procurei pela casa dele e encontrei. Achei estranho porque eu tinha escutado um gritos e uns suspiros... o.o (não se assustem crianças).

Cheguei perto da janela do quarto dele, que ficava na parte de cima da casa. Quando eu olhei eu não esperava ver aquela cena! Um braço para cima, uma perna contorcendo-se sobre a outra, dois corpos grudados e uma posição muito estranha! Aquilo era muito, mas muito estranho! Eu fiquei pasmo! Os dois estavam... Estavam...


  "Andrew...Tá difícil ficar nessa posição!"


  "Eu sei! É a sua vez!"


  "Não consigo me mexer. Mexe aí pra mim?"


  "Claro."


  "O que vocês dois estão fazendo?" - eu entrei pela janela mesmo!


  "Cupi... Eros! Porque entrou pela janela?"


  "Alguém me explica isso? Que posição é essa?"


  "Calma! Isso é apenas um jogo!"


  "Jogo? Na minha terra isso é..."


  "Você nunca brincou disso? É engraçado!"


  "Que tipo de jogo é esse?"


  "Quer jogar também?"


  "Posso mesmo? Não é só pra dois não?"


  "Não. Pode entrar até quatro pessoas." - putz...


  "Tá bom. Como se chama o jogo?" -  eu tirei os meus sapatos


"Twister."


  HUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHUAHUAHAUAHUHAUAHUAHUAHUAHAUHAUHAUAHUAHUAHUAHUAHAUHAUHAU... Caiu na pegadinha!! Hahahahaha!! Os leitores deve ter acreditado em outra coisa. xD Vamos continua logo... Eu fiquei na posição e girei a roleta. Ao poucos fui me contorcendo como se estivesse me transformado em um famoso artista chinês do incrível Circo Internacional Chinês (e existe isso?). Mas eu não sou chinês e muito menos sou conturcionista. Houve uma hora que eu tive que mexer o meu pé para o lado esquerdo mas eu não consegui. O resultado disso? Eu caí! Sim! Caí duro feito eu sei-lá-o-que. Os dois também caíram graças a minha desgraça... *risos*


  "Kaito, você está bem?"


  "Estou sim. Ouch! Minha bunda! Está doendo!"


  "Dá um beijinho que sara."


  "Vai sonhando..." - bela resposta dele


  "Bem, vocês vão querer lanchar um pouco?"


  "Eu quero!" - claro! eu adoro comer!


  "Eu também."


  O Kaito saiu do quarto e foi pegar umas coisas. Eu fiquei conversando com o Andrew sobre o olho dele. Ele me disse que os parentes maternos tinha olhos claros, e alguns poucos olhos escuros. Na hora do nascimento, ele tinha os olhos iguais, mas um deles havia decidido ficar escuro. Nunca quis usar lente de contato, pois gostava dos contrastes dos olhos diferentes. Mas uma pergunta não me deixou quieto.


  "Quando você descobriu que era gay?"


  "Isso... Foi na escola..."


  "Hum..."


  "Eu estava enchendo o saco de um garoto. Mas de repente, eu senti que eu quisesse querer uma coisa que eu estava sentindo na hora. Então eu comecei a desenhar um garoto, que eu gostava antes de namorar com o Kaito. Bem... É complicado explicar, mas... Eu quase fui espancado por isso."


  "Sério!"


  "Maioria do pessoal não gosta de mim. Mas eu não me importo. Eu tenho outros amigos na minha sala e nas outras turmas que conversam comigo como se eu fosse normal. Nem aí para o que eu sou. Nem pros meus olhos."


  "Seus olhos são bonitos."


  "Obrigado."


  "Você se vestiria de mulher?"


  "Só em teatro. Mas eu não tenho vocação para isso. Gosto mesmo de... Fazer músicas. Eu tenho uma música que eu criei aqui. Quer ver?"


  "Quero."


  "É uma música que eu criei inspirada em uma música que eu escutei na rádio."


  Ele tirou a folha e me mostrou. A letra era ótima! Ele realmente tinha o dom da música. Kaito chegou com o nosso lanche e trouxe até sobremesa! Puxa... Nunca imaginei tamanha coisa. Ele até avisou que eu estava aqui para os pais. A reação foi até engraçada, mas depois ficou tudo bem. Continuamos a conversar sobre as nossas escolas e descobrimos que haveria um concurso entre as escolas da região. Iria ser muito massa, até porque... Temos um músico! (TAH DAH!). A gente terminou o lanche e fiquei com uma cara de pensativo... Aquilo com certeza chamaria a atenção do casal. (e como chamou!)


  "Você está bem?"


  "Pra dizer a verdade não... Eu to pensando aqui. Tem duas garotas que gostam de mim e eu... Bem... Tenho que resolver a situação de uma se não ela vai ficar indo atrás de mim o tempo todo."


 "Hum... Mas por que?"


  "Se eu te contar um segredo, você guarda pra sempre?"


  "Segredo de amigo sempre será guardado." - ele levantou a mão como fosse um juramento de escoteiro.


  "Eu sou o causador de tudo e eu... Eu... Eu que uni vocês dois. Eu sou o Cupido. Aquele que lança flechinhas e ficar fazendo as pessoas se apaixo...." - antes mesmo deu completar a frase ele me deu um abraço. Eu fiquei mais corado que uma... Uma... Esquece... Eu fiquei corado e fim de papo. - "Eu te agradeço..."


  "Tá... Né?"


  Depois de muita farra eu decidi voltar para casa. Quando cheguei, e pus o meu primeiro pé lá... Adivinha...


  "Oi..."


  "Você!?"


  "Eu não queria te atrapalhar... Eu entrei pela janela e... Bem eu..."


  "Fala o que você quer que eu de tou... Mas nada que seja constrangedor para nós dois." - a pessoa não falou mais nada. Ela apenas chegou, me deu um abraço e me beijou. Nisso... Eu não pude resistir então eu peguei a flecha e pressonei contra suas costas. As minhas flechas não machucam, elas apenas fazem o efeito amoroso. Meus instintos falavam mais alto até que ela me derrubou. Soltei os seus cabelos e comecei a acariciar a cabeça... Eis que ela disse o seu nome...


  "Claris Firenze" - sim era ela. Antes mesmo de nós conversamos na escola...


  "Eros Milo." - peguei a sua mão e a beijei. Bem... Espero que a minha professora não fique louca mas... Aquilo era a minha decisão não poderia ficar com uma professora. Isso iria ser uma doideira!


  "Você me ama de verdade?"


  "Amo... Mas... Existe outra pessoa que também me ama... E é por minha causa que ela me quer."


  "E... Existe uma solução?"


  "Existe."


  "Então não fique preocupado. Você vai resolver essa solução. E depois disso... Seu problema será resolvido..."


  "Eu espero isso. Tem... Problema se eu fechar a porta?"


  "Problema nenhum."


  Eu fechei a porta e voltei para ela fiquei brincado com os cabelos dela, que eram tão leves e suaves... Eram como pétalas sobre os meus dedos. Toque o seu rosto... Aquela pele macia... Nem a Calypso teria uma pele tão igual, mesmo ela sendo uma garota muito bonita também. Olhei pro rosto dela, olhei nos seus olhos cor de canela e disse as palavras que toda mulher adora (Homens! Digam essas palavras sempre! Mas digam com sinceridade e com sentimento!):  Eu te Amo. Ela me deu um sorriso e beijou os meus lábios. Nunca tinha beijado com tanta sinceridade. Eu lhe dei um abraço e... E... Ai cara... Essa parte foi um pouco confusa... Vocês nem acreditariam no que aconteceu comigo quando nós chegamos um pouquinho mais longe...


"EROS!"


  "PAI!"


  "Senhor Marcius!" - o "nome" do meu pai é Marcius. Mars, Marte... Ares... Yadda yadda...


  "Dá pra explicar isso garoto?"


  "Olha! Não chegamos mais além e eu não iria ter uma relação carnal com ela! Acredite em mim."


  "Quando a sua mãe chegar vamos ter uma conversa. Um homem como você não deveria... Submeter-se a uma coisa dessas."

 
  "Acontece que você e a mamãe fazia a mesma coisa quando adolescentes! Vai dizer que o vovô nunca te pegou no flagra com ela?"


  "Meu pai nunca me pegou no flagra porque... Ele já sabia!" - droga! Ele conseguiu!


  "Há alguma coisa que eu possa fazer para continuar em paz com ela. Prometo não ter relação."


  "Promete mesmo?"


  "Prometo."


  "Ajude a sua mãe amanhã cedo. Ela vai enviar umas mensagens de amor para algumas pessoas próximo a vizinhaça. E eu quero um trabalho bem feito!"


  "Tá bom. Tá bom." - agora fecha a porta e me deixa beijar!


  Pedido atendido e... Continuamos a namorar em paz. Eu ainda não parava de pensar na professora. E também tive uma outra sensação ruim, mas não era por causa da Claris. Era o Cleph... Eu estava pensando se ele poderia ter escutado a conversa e ter percebido isso e poderia criar mais um plano contra a minha pessoa e contra a minha namorada. Se ele escutar... Se ele escutou... Se ele fizer alguma coisa... EU VOU MANDÁ-LO PRO INFERNO!!! (6) MWAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!!! Ser infeliz...


  See Ya


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Notas finais do capítulo

Mais um capítulo... hehehe... Será que o Cleph escutou? O.o Será que o Cupido vai ter sua paixão normal? A professora vai ter finalmente alguém na sua vida? O Cleph vai mesmo visitar o Inferno? o.o



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