Diário de Um Cupido Revoltado escrita por Brasi Blue


Capítulo 12
Dia 5 - parte 2: Os ingredientes pt.3


Notas iniciais do capítulo

Visita na casa do Kaito! *wee*



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  Eu fiquei dormindo... Dormindo... Dormindo... Até que eu recebi uma mensagem no celular. Era da Calypso. Ela me disse que havia passado mal de madrugada (minha culpa) e que não tinha ido para a aula por causa do coração dela que estava doendo muito, a cabeça estava pesada e ela estava um pouco tonta (minha culpa de novo! eu sei disso... u.u). Mas depois eu mandei uma resposta para ela melhorar. Fui arrumar as minhas coisas pra ir pra casa do 'Kai'. Fui ver se eu não estava esquecendo nada. Dei um toque na casa dele pra avisar que eu já estaria saindo. Meu irmão disse pra eu tomar cuidado e ainda me entregou uma carta. Quando eu olhei o endereço...


  "OSLOOOOOOOOO!!! DE OSLOOOOOOOO!!" - adivinha quem mandou... ^w^


  "Gostou?"


  "Eu? Gostar? Eu adorei! Eu tenho que ler isso cara! Eu preciso ler essa carta!" - minha alegria estava tão grande que eu pulei na cama e comecei a ler a carta.


  Um cheiro de flores me deixou relaxado... A carta ainda foi escrita em um papel lilás e nele estava o desenho de borboletas que ela costuma fazer no caderno. Eu estava sentindo muito a falta da minha amada Claris... *chora*. Eu ainda recebi uma pulseira laranja e vermelha com umas contas pretas, que ele comprou de presente lá (presente pra não jogar fora nunca!). A letra dela era quase itálica. Perfeita... Dobrei a carta e coloquei em uma caixa, em cima de um criado mudo. Voltei ao trabalho e me despedi da minha família.


  "Tchau Pai! Tchau Mãe!"


  "Juízo hein, filho? Não quero que crie problemas"


  "Pode deixar. Não vou criar."


  Saí da minha casa e liguei meu aparelhinho pra escutar umas músicas. Nyah... Eu adoro escutar música, principalmente algumas que eu encontro por acaso. Acredita que eu já escutei uma música em polonês? Os caras são bons! Eu adorei... Infelizmente eu não sei lhufas do que eles falam, porque eu não sei cantar nada em polonês. Se eu pudesse eu faria umas aulas *risos*. Chegando perto do Shopping eu encontrei a minha professora. Ela estava sozinha e de uma maneira diferente. Eu cheguei perto pra tentar conversar com ela (e ver o que o idiota do Cleph fez com ela... maldito ¬¬)


  "Oi Professora!"


  "Oi Eros" - gelei - "Para onde você vai com essa mochila? Acampar?"


  "Não, eu vou passar na casa de um amigo meu."


  "Ah, eu entendo. Espero que não crie confusões. Já que você costuma ser um dos alunos mais rebeldes da escola. É incrível como você consegue tirar notas boas nas matérias e os professores te elogiam."


  "Professora eu... Eu não sou um aluno rebelde. Você deve parar de me tratar como... Uma coisa odiável. Eu sou seu aluno e gosto muito de você. Não quero que você fique apenas travada amando apenas uma pessoa."


  "Está dizendo que eu deveria trair o meu amado com outro?"


  "Não! Eu não disse isso! Eu disse que você..."


  "Está bem. Vamos terminar essa conversa antes que alguém nos veja. Não quero ser vista como uma mulher criadora de barracos. Até logo e... Espero que tenha um bom dia com os seus amigos." - ela ficou tão fria que chega me dá arrepios de falar com ela. Mas antes dela partir eu segurei no braço dela e...


  "Não acabamos a nossa conversar."


  "Poderia soltar o meu braço?"


  "Eu só quero conversar!"


  "Solte o meu braço ou direi que está tentando me abusar."


  "Eu não tenho motivos para..." - ela me deu um tapa no rosto.


  "Terminamos!"  - e aí ela foi embora. Eu fiquei com cara de tacho na hora... Não pudia nem mais conversar direito. Era melhor seguir o meu caminho antes que fosse tarde.


  Segui andando mais uns quarteirões e: Rua das Cerejeiras! :D Finalmente cheguei. É uma rua bem simples, com casas e... Árvores maravilhosas! Cerejeiras, Aveleiras... Muitas delas. Cheguei na casa. Apertei a campainha e ele atendeu.

  "Oi Eros!"


  "Oi 'Kai'! Oi Andrew! Tudo bem com vocês??"


  "Claro. Vamos para o meu quarto deixar suas coisas?"


  "Claro, rapaz! Por que eu gostaria de ficar com essa mochila pesada nas costas?"


  Nós rimos e entramos na casa. A mãe dele nos cumprimentou. Ela parecia bem jovem. O Kaito era a cara dela. Mais tarde apareceu uma garota com um vestido rosa.


  "Aquela ali é a minha irmã, Sumire."


  "Prazer Sumire!"


  "Ah! Esse é o menino que o Kaito sempre dizer que tem o cabelo rosa e escreve no diário. Muito prazer, eu sou a Sumire."


  "Eros. ^^ Gostei do vestido."


  "Obrigada..." - ela corou - "Bem, você podem subir, eu vou preparar as coisas aqui em baixo para o lanche. Sei que garotos gostam muito de comer e de falar sobre..."


  "Sumire..."


  "Calma, Kaito! Ninguém vai te matar. Eu ia dizer que vocês gostam também sobre outros assuntos masculinos"


  "Ah tá... "


  "A sua irmã já sabe sobre nós Kaito. Não precisa ficar mais com medo."


  "Está bem, que seja. Vamos para o quarto."


  Nós subimos e fomos até o quarto dele. Deixamos as nossas coisas e começamos a conversar sobre a escola. Os meninos me falaram que haviam um projeto de fazer uma história e mandar o vídeo para um concurso. Os vencedores ganhariam um prêmio que ainda não foi divulgado, mas já foi dito entre os professores que seria uma possível viagem. Resolvemos jogar o Twister (de novo, mwahahahahahahaha). Eu fiquei mais torto que o Senhor Fantástico do Quarteto Fantástico. Só não mais que um conturcionista chinês do circo. Todos caímos juntos.


  "Montinho no Eros!"


  "Isso, Andrew!"


  "NÃAAAAOOOOO!!!" O_O OMG! HELP-ME PLEASE!!!'


  Não adiantou gritar, eu caí e fui esmagado por dois garotos extremamente magrelos. Minha barriga ficou contra o chão e eu não conseguia respirar direito. Eu só respirei melhor depois que eles saíram de cima de mim. Na próxima eu vou esmagar aquele mexicano de olhos heterocromáticos. Legal... Fomos pra parte de baixo. A mãe do Kaito nos chamou pra comer. (Nham Nham!) Bem, a família dele tem alguns costumes típicamente... Do extremo oriente, mas nada que eles não tenham se adaptado ao costume ocidental. A irmã dele não parava de olhar pra mim. Fiquei com medo, muito medo do que ela pudesse estar pensando naquela hora. Kaito e o Andrew também se olhavam e começavam a trocar uns gestos, expressões faciais, coisas de louco mesmo. Quando terminamos, foi aí que a irmã dele falou...


  "Eros, você tá namorando?"


  "Estou. Só que a minha namorada esta láaaaaa na Noruega."


  "Não era na Suécia?" - o Andrew e sua péssima geografia *risos*


  "Não, era na Noruega mesmo. Ela foi visitar o irmão dela que mora lá."


  "Interessante... Eu já tive um namorado mas... Ele não era o meu tipo e tão pouco se importava comigo. Cupido idiota é f¨&* mesmo... ¬¬" - Ow! Eu to bem na sua frente! Eu não sou burro... Sou apenas travesso! - A minha vontade era de matá-lo e se possível cortar as asinhas deles...


  "PRFFFFFFFFFFF!!!" - o Kaito cuspiu o suco de laranja ao ouvir isso. - Sumire, não fique brava. Já passou e o idiota já foi embora. Pense agora no que vai acontecer. Você vai achar um cara certo."


  "Eu só espero que o meu cupido não seja burro novamente." - essa mulher me odeia.


  "Queridos, eu irei arrumar a cozinha agora. Conversem lá na sala enquanto ou se quiserem, os meninos podem ir jogar lá no quarto."


  "Obrigada, senhora... Senhora... Como é mesmo o nome da sua mãe?"


  "Ela se chama Momo."


  "Obrigada senhora Momo."


  "Não precisa ser formal. ^^"

  Nós saímos e fomos para a sala conversar. Eu chamei a Sumire pra conversar com a gente e ela concordou. Conversamos um pouco sobre a nossa rotina e falei pra ela que na escola eu já falei que vi gente bebendo, que já encontrei gente se pegando no corredor (eu NUNCA vou detalhar uma coisa dessas no meu diário! São coisas tão horríveis que nem eu consigo escrever! Eca!) e por aí vai. A Sumire já tinha estudado lá e agora estava fazendo faculdade de Artes Plásticas, não muito longe daqui.


  "UAU! Aquele quadro foi você que fez?"


  "Sim, fui eu. É um sol com parte em eclipse. Eu acho muito bonito esse efeito, apesar de nunca ter visto."


  "Você pinta muito bem."


  "Obrigada, Eros." - ela deu um sorriso pra mim. Eu tinha a nítida sensação de que... Sei lá! Não sei se ela queria alguma coisa comigo ou se era impressão! Mas eu estava com muito medo! Que... Que... Quem não iria resistir a uma oriental bonita que nem ela? *gulp* - "Bem... Vamos fazer o que agora? Já conversamos, estamo aqui sentados...  Sem nada pra fazer.


  "Eu tive uma idéia! Vamos cantar no Karaoke!"


  "Andrew, o Eros não sabe cantar em japonês."


  "É aí que você se engana por que... Tcharam! Um CD de músicas que eu fiz com músicas em outras línguas! Desde o Espanhol até o Japonês."


  "Que diabos é... Isso aqui não é o 'Festa no Apê'"?


  "Festa no Apê? Nem morto! Eu odeio aquela música!! >_<" - a minha criadora idem! - "Cês querem cantar ou não?"


  "Vamos! Eu quero cantar também." - Êta felicidade a minha...


  Começamos primeiro com Mamonas Assassinas (O_o belo começo... *risos*) depois partimos para a Shakira (o_o), aí pegamos a rota para o Titãs, seguido de Hellogoodbye e The Beatles. Até Caetano Veloso nós cantamos. Aí foi a vez de cantarmos An Cafe, Miyavi e as outras músicas de J-Rock que o Kaito conhece que eu mal sei cantar. Por fim, terminamos com o famoso Dragostea Din Tei que a Sumire ama! (cá entre nós... Alguém consegue entende alguma coisa que esses caras falam? Eu assisti o video clipe e só entendi que era três caras estranhos, vestidos de maneira estranha, com desenhos estranhos, dançando o can can em um avião sem piloto e sem uma rota! *capota*). Terminamos! Eu não agüento mais cantar o "Numa numa", o "Ruma ruma"* e qualquer outra coisa que tenha "uma" no meio!


  "Arf! Arf! Eu cansei... Minha língua está doendo..."


  "Já esta ficando de noite. Melhor tomarmos um banho. Eros... Gostaria de fazer as honras?"


  "Não, não, Kaito. Pode ir primeiro."


  "Na verdade, eu quero ser o primeiro. Por favor, Kai-chan..." *carinha de pidão*


  "Ahh... Tá bom... Pode ir Andrew."


  "Obrigado! Obrigado! Obrigado!" - a recompensa? Um beijo. E lá vou eu ficar branco de novo...


  Bem... Eu fui arrumar as minhas coisas e o Kaito me ajudou. Só que eu não esperava uma coisa que ele queria me contar...


  "Eros... Me promete uma coisa?"


  "Fala. Depende do que é."


  "Bem... Não quero que fique bravo. É sobre a minha irmã."


  "Ah só... Entendo... Fala. Prometo não ficar bravo."


  "Bem... Ela... Você... Ela... Quer... Ela quer te dar um beijo porque ela ainda tá revoltada com o ex!!"


  "O que!? Mas eu já falei pra ela que eu tenho uma namorada!"


  "Eu sei! Eu já falei pra ela trocentas vezes que você já tá namorando uma garota. Mas quem disse que essa cabeça oca dela quis compreender? Não deu certo!"


  "Eu to ferrado... Que que eu faço? Eu não vou trair a minha namorada!"


  "Bem eu... Não sei! Inventa uma desculpa."


  "Preciso pensar, preciso pensar e preciso pensar... Não consigo pensar..." - tá aí o resultado né?


  Infelizmente eu preciso arrumar uma solução. Se a Sumire acabar me pegando como a professora antes dela se tonar o saco de "puro amor clephiano", eu to ferrado, eu traio a minha namorada e meus pais me matam? A solução? Bem... Não percam na minha novela... O_o


  See Ya... *gulp*


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Notas finais do capítulo

*citação referente ao Rumadai, música do cantor europeu Arsenium.

Alusões a Kombii (a banda polonesa) e a outra banda não preciso dizer, né? Espero que tenham gostado, demorei pra postar porque eu estava na minha última semana de provas e agora preciso ver o meu resultado. Desculpas ao pessoal que esperou!!! >—



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