Nika Dxl50 escrita por Sakura


Capítulo 1
Ano 2080




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Ano 2080. Eu estava na minha casa olhando pela janela; como o trânsito estava congestionado. Uma das sinaleiras flutuantes pifou e caiu de uma altura de um prédio de 15 andares. As filas de carros tanto de cima ou de baixo do viaduto transparente estavam enormes. Guardas robôs multavam os que atravessavam o túnel de vidro sem permissão já que do outro lado estava um caos e carros batidos por causa da sinaleira, trancavam as ruas e pedestres não podiam passar na plataforma elevável que se erguia, descia e subia para cada pedestre que passasse no sinal aberto para eles. Eu moro num apartamento no 8° andar e cada apartamento tinha sua garagem no mesmo andar. O problema era tirar o carro do 8° andar sem acordar os vizinhos. A garagem era abaixo de cada andar e eu abria um alçapão com controle remoto e ele abria no meio da sala de estar e de lá podia se ver meu carro. Uma plataforma descia até o carro, e dando a partida com a minha digital eu saia pelas ruas de Tókio. Meu carro é movido pela luz do sol, em dias de chuva a velha e boa bateria. Hoje tudo é muito fácil...documentários antigos do início de 2008 me relatam quanto era precário o mudinho em que vivíamos. Mas com cereteza a comida era melhor e as pessoas tinham sentimentos...hoje o que mais se vê são robôs, siber marionetes, ciborgs, andróides e cachorrinhos robôs que sabem fazer xixi de verdade. Ainda têm árvores, mas a maioria replantadas e muito poucos animais alguns clonados e não vivem por muito tempo. A minha vida é olhar pela janela...não tem muita coisa interessante lá fora e meu trabalho é ficar aqui parado e olhando. Por quê? Ah...porque eu estou com a perna quebrada e antes eu trabalhava como assitente num laboratório com umas experiências muito estranhas do Dr. Sanji (tragédia); ele tem esse nome porque realmente causou uma tragédia. Uma de suas experiências malucas foi de pegar uma moça e e introduzir nela partes robóticas e a cada 4 meses ele fazia isso. O intuito era deixar somente a cabeça como pessoa e o restante de robô para fazer um ser forte e inteligente com vontades próprias mas no fim não sabiamos mais quem ela era e tinha reações contrárias a o que era previsto e não foi somente ela um tanto de pessoas. Tókio virou um manicômio desde então pois a coisa evoluiu. Foi numa dessas que quebrei a perna tentando segurar um Nikabites o nome que ele deu as experiências...e uma delas foi sua própria filha chamada Nika. Nika não aguentou muito tempo e morreu,pelo menos foram o que disseram, mas eu não sei das outras experiencias e o Dr. Sanji como estava louco foi preso num sanatório. Mas essa era minha vida até o dia em que num passeio numa praia poluida enterrada na areia encontrei um Nikatron, forma mais avançada dos Nikabits; olhando-o me lembrei que foi o ultimo que o Dr. Biruta fez. O peguei no colo; não tinha ferrugem nem nada mas só a pele do rosto estava descolado e pelas curvas do corpo parecia ser uma mulher. Ninguém podia ver aquilo então acelerei com minha cadeira de rodas para meu carro e a coloquei lá e fomos para minha casa e agora ela está aqui e eu estou tentando lembrar como reanimá-la e limpar toda a areia do corpo. Mas devia ter uma bateria mais potente e sofisticada para reanimar os tubos e cabos para tirar a areia. Levei ela para meu mini-laboratório e com uma vassourinha tirava a sujeira. Seu corpo todo metalizado mostrava cabos e fios saindo de algumas aberturas. Parafusos estam no lugar de articulação e uma caixinha ficava entre os pulmões...era para ser um coração Dr. Sanji. Olhei para cabeça...e era uma cabeça ligada a cabos extensores pelo pescoço revestido por lâminas. Esses cabos subiam para o cérebro e cada movimento pensado era executado pelos membros cibernéticos. Na verdade aquilo me impressionava, era lindo tudo aquilo e como a evolução nos faz mais burros ou não...sei lá. Tentei então refazer seu rosto. Costurei o que pude mas não ficou muito bom...estava um caco. Ela não tinha cabelo era careca e sua pele desprendia do rosto. Liguei alguns cabos nas fontes de energia que havia na sua nuca, no seu olho esquerdo e na caixinha. Não é coisa de Frankistein, mas abaixei a alavanca de energia e num choque ela tremeu toda e suas luzinhas azúis em cada articulação robõtica se mexeu. Isso era o bastante para uma vida inteira. Com certeza na beirada da praia ela se molhou e entrou aréia nas entradas de enegia travando seus movimentos e ali atolou, já que eles podem ficar até quatro horas debaixo da água. Ela começa a se movimentar meio desregulada. Então vamos ao primeiro contato: -Oi meu nome é Kenji Ueda. Qual é o seu? -peguntei me aproximando. Ela estava deitada numa maca e então se levantou e ficou sentada arrebentando os fios. - aklsjdasuihfSIHÇDks. -foi o que ela disse. Estava mesmo desregulada, apesar da cabeça humana sempre havia falha de memória e até entender as coisas precisava de um tempo. -Eu sou seu amigo ok?! Vou te lembrar...você estava na praia e se molhando entrou areia em você e concerteza não conseguiu se movimentar. Te achei e vou ajudá-la a se reconstituir. Ela me olhou com aqueles olhos,um azul e outro verde, mas não de luzinhas...eram seus olhos tristes de verdade. Saiu uma lágrima deles e percebi que embaixo daquele tanto de aço havia orgãos humanos ainda e possivelmente pulmões e artérias; talvez isso aqui seja como uma armadura para seu corpo original...mas de qualquer forma não tem como tirá-lo de lá. -lakshdasidfhasofjasljalsjf -falou ela colocando a mão na cabeça procurando os cabelos. -Você está careca por quê? È isso que quer dizer? -falou ele. Ela ficou de pé e pegando uma espátula olhou no reflexo e ficou mais triste ainda. -Pode deixar que eu vou te dar cabelos, mesmo que não sejam de verdade...e você vai parecer o que era. Quanto sua pele, terei que dar muitos pontos, mas uma boa cirurgia não deixará marcas. Ela se sentou na minha frente e em seus olhos senti que entendera e que a deixei feliz. Não seria fácil ajeitá-la do mesmo jeito que era, mas o Dr. Biruta concerteza deve guardar uma foto dela no seu laborátório. Mas ainda não entendi como uma pessoa pode fazer isso com outra. Eu sabia que ele fazia tais experiências mas não sabia que havia chegado tão longe. E por que essa moça permitiu que ele fizesse experiências com ela, a fazendo virar um Nikatron? De qualquer forma depois que ela se reanimar e recobrar a memória posso regular algumas coisas ela mesmo pode me responder.

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