Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 9
Capítulo 9 - Luna Liwener, Verdades e Asha


Notas iniciais do capítulo

Esse foi o maior capítulo que eu já escrevi até agora.
Espero que gostem.



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Capítulo 9 - Luna Liwener, Verdades e Asha

Assim que cheguei na mansão, eu dei uma desculpa qualquer para eles e disse que queria relaxar um pouco.

Como os três sabiam que o meu relaxar, significa ir até a biblioteca e ler, eles deixaram eu subir e me trancar na biblioteca por três horas inteiras.

Procurei em todos os livros que poderiam me dizer quem era e o que tinha acontecido com Luna Liwener. Eu não poderia simplesmente ir até Ciça ou Lucius e perguntar: "O que vocês sabem sobre Luna Liwener?" Afinal, eu não sabia se eles sabiam que ele era minha mãe.

A única coisa eu encontrei foi sobre a família Liwener no livro de Sangue-puro: "A família Liwener é uma família cuja a linhagem sanguínea é antiga. Descendentes diretos de Godric Gryffindor. A última da linhagem é Katherine Liwener Riddle. Filha de Luna Liwener e Tom Servolo Riddle. Luna Liwener era filha caçula de Alexis Moon e Franco Liwener."

A única coisa. Mais nada.

Enquanto eu ainda procurava mais informações sobre minha mãe, Ciça veio me chamar para o jantar. Saí da biblioteca pensando em perguntar para Ciça o que ela sabia sobre Luna Liwener antes de dormir.

Durante todo o jantar eu fiquei quieta, o que não era normal. Eu sempre comia conversando com o Draco, hoje, eu não falei nada.

Depois que terminamos de comer, Lucius e Draco não deixaram eu fugir, e me arrastaram junto com a Ciça para a sala de estar.

 - Agora Katherine, você vai nos contar o que aconteceu em Hogwarts. - Lucius falou para mim se sentando no sofá junto com a Ciça.

- Fale como é a escola, Kate. - Draco me pediu enquanto eu me sentava na poltrona de frente para Lucius.

- Foi muito interessante. Não tenho reclamações Lucius. - eu falei o encarando e não atenção para o Draco.

- Katherine conte como é a escola. - Draco voltou a pedir, agora sentado no chão, com as costas apoiadas na minha perna.

- É exatamente como a Ciça e o Lucius falaram, Draco. - eu falei sorrindo para ele.

- Em que casa você quer ficar? - ele perguntou com os brilhando.

- Sonserina ou Grifinória. - eu respondi e ele e Lucius fizeram careta quando eu falei 'Grifinória'.

- Grifinória Katherine? - os dois perguntaram juntos como se tivessem ensaiado.

- Algum problema com essa casa Lucius? - eu perguntei fria o encarando. Ele e Ciça se encolheram um pouco no sofá. - A Grifinória não é uma casa ruim Draco. Nenhuma é. Todas são iguais. - eu falei bagunçando os fios loiros dele.

Depois de muita conversa, Lucius deixou eu sair da sala. Ele fez questão de saber o que eu fiz em cada dia. Depois que eu subi, tomei banho e me troquei, fui me deitar. Fiquei pensando se deveria ou não perguntar para eles sobre os Liwener. Foi quando escutei Ciça passando no corredor que eu me decidi. Me levantei correndo e abri a porta com força a assustando.

- Desculpa Ciça. Eu preciso te perguntar uma coisa. Poderia entrar? - eu perguntei.

- Claro querida. - ela respondeu entrando. - O que você quer? - ele perguntou enquanto se sentava na beirada da minha cama.

Empurrei a porta com o pé e ela se fechou com força. Fiz um gesto com a mão e a porta se trancou. Depois fiz outro gesto, lançando um feitiço para que o Lucius e nem o Draco escutassem.

- Pra quê tudo isso Kath? - ela perguntou estranhando meus atos.

- Eu preciso te fazer uma pergunta que é muito importante para mim. E é melhor que nem o Lucius e nem o Draco escutem. - eu respondi me sentando ao lado dela e começando a mexer no meu cabelo.

- E então... Qual é a pergunta misteriosa? - ela perguntou rindo.

- O que você sabe sobre Luna Liwener e a família dela? - eu perguntei olhando para o rosto dela, e percebi quando ela ficou mais pálida do que já é.

- Katherine, que tipo de pergunta é essa? - ela perguntou com receio evidente na voz. - Quer dizer... Eu posso conhecer essa família mas não me lembro...

- Narcisa Black Malfoy. Pare de tentar me enrolar e responda minha pergunta. O que você sabe sobre Luna Liwener e a família dela? - eu exigi.

- Katherine, aonde você escutou esse nome? - ela perguntou tentando controlar a voz.

- Em Hogwarts. - eu respondi fria. - O que você sabe sobre ela e a família? - eu perguntei pela terceira vez.

- O que você já sabe? - ela perguntou parando de tentar controlar a voz e deixando todo o pavor que ela sentia transparecer na voz.

- Que ela é ou era minha mãe. Estou com meu pai em Hogwarts e foi monitora-chefe junto com meu pai. É descendente de Godric Gryffindor, assim como meu pai é descendente de Salazar Slytherin. - eu falei observando a reação dela. - Mas eu quero saber o que aconteceu com ela. O que aconteceu com ela depois que eu nasci.

- Katherine, eu acho que não sou a pessoa certa para contar para você. - ela falou pausadamente como se escolhesse as palavras.

- Se não for você Ciça, o Lucius não será. O Draco não sabe de nada. Por favor. Eu preciso saber. Quero saber o que aconteceu com ela. Se ela ainda está viva... - eu falei implorando para ela, mas me recusando acreditar que minha mãe já pudesse estar morta.

- Katherine, eu não sei a história. Mas eu sei que depois que ela terminou Hogwarts, ela se tornou uma auror. Trabalhou caçando bruxos das trevas por 4 anos. Depois se tornou conselheira do Ministro da Magia. Mas logo depois, saiu do Ministério de vez. Dizem que ela trabalhou em alguma loja no Beco Diagonal, mas depois largou o serviço e começou a viajar. Pelo o que eu sei, à quase 12 anos, ela reencontrou com seu pai. Depois que você nasceu, ela desapareceu. Alguns dizem que ela está morta. Eu não acredito nisso... Mas é muito complicado para uma bruxa sumir por quase 12 anos sem dar nenhuma notícia. - Narcisa me contou o que ela sabia. Mesmo que sem a autorização dela, eu invadi sua mente atrás de mais alguma informação que ela estava me escondendo. Mas para a minha frustação, ela estava falando a verdade.

- Tudo isso que você me falou, eu já sei Ciça. Eu quero saber se ela está viva! - eu falei me levantando para logo depois me jogar na cama.

- Kath, talvez só seu pai saiba te responder essa pergunta. - ela falou se levantando e pegando a varinha. - Durma querida. - falando isso, ela destrancou a porta e saiu. Me deixando ali sozinha com meus pensamentos.

Não consegui por um bom tempo. Quando minha mente parou de trabalhar e me deixou dormir, eu sonhei com meu pai e a Nagini.

Acordei com um pulo na manhã seguinte. O sonho que eu tive, me fez pensar em uma coisa: Perguntar ao meu pai sobre minha mãe. Só não sabia se ele me responderia ou não.

Me troquei decidida. Falaria com meu pai essa noite. Daria uma desculpa qualquer e iria me trancar no quarto para falar com ele. 

O dia passou bem rápido. Passei o dia inteiro no jardim com o Draco. O garoto não parou de fazer perguntas nem por um minuto. Respondi todas, é claro, mas minha cabeça estava bem longe. Em algum lugar na Albânia.

Mais ou menos uma hora antes do Lucius chegar, eu falei para o Draco que estava com dor de cabeça e que iria me deitar mais cedo. Falei a mesma coisa para a Ciça e ela mandou um elfo preparar uma sopa para eu tomar antes de ir me deitar. Falei que estaria em meu quarto e depois que o elfo levou a sopa para o quarto, eu tomei um pouco, mas não tudo. Deixei a bandeja com o resto da sopa do lado de fora do meu quarto, os elfos pegariam depois, e me tranquei dentro de meu quarto.

Me sentei na cama e deixei a minha mente viajar, procurando a mente de meu pai. Depois de um bom tempo procurando, eu encontrei. Ele estava na Albânia, no mesmo lugar que estava no dia do aniversário dele.

- Pai, eu preciso fazer uma pergunta. O que aconteceu com a minha mãe? - eu perguntei na mente dele.

- Você saberá na hora certa Katherine. - ele respondeu não deixando eu falar nada.

- Então me responda uma coisa, ela ainda está viva? - eu perguntei esperando a resposta.

- Talvez. Agora você já está forçando essa ligação. Descanse. Na hora certa você saberá. - ele falou.

Eu sei quando e eu sou derrotada. E não adiantava eu perguntar mais nada. Voltei com a minha mente para o meu quarto na mansão Malfoy, e agora estava com dor de cabeça de verdade.

Como já tinha tomado banho e já estava pronta para dormir, eu me deitei e dormi.

Acho que eu saberia no momento certo sobre ela, sobre minha mãe.

...

Sete meses se passaram desde o dia que eu falei com meu pai. A carta de Hogwarts chegou e Draco estava eufórico. Mas eu sabia que toda aquela euforia iria passar rápido. Dentro de 2 meses eu estaria indo para Hogwarts e ele ficaria sozinho com a Ciça na mansão, já que o Lucius passa o dia inteiro fora.

- Draco, você quer ficar quieto? Eu que vou para Hogwarts. Você só vai ano que vem. - eu falei brava.

- Kath, se você vai esse ano, quer dizer que logo eu estarei indo. Não é ótimo? - ele falou começando a correr pela casa novamente. Eu e a Ciça olhamos uma para a outra e começamos a rir.

- Katherine, eu estava pensando em te levar para comprar os materiais no começo do mês que vem. - Ciça falou, enquanto o Draco corria pela casa.

- Tudo bem. Só iremos eu e você certo Ciça. - eu falei piscando para ela e indicando o Draco com a cabeça.

- Claro, Kath. Só iremos eu e você. - ela falou alto e Draco parou de correr e veio andando furioso até onde nós estávamos.

- Como assim? Só você e a Kath mãe? - ele perguntou furioso. - Eu também vou.

- Se você quer ir junto, vai ter que parar de correr pela casa e se comportar como um menino de 10 anos se comporta. - eu falei séria.

- Isso mesmo Draco. - Ciça falou e no mesmo instante ele foi até a estante de livros que tinha ali na sala e pegou um livro que eu sempre lia. Logo depois se sentou no chão e começou a ler.

Eu sorri para a Ciça e ela deu uma risadinha inaudível.

...

E assim como o planejado, no começo do mês seguinte, eu, Ciça e o Draco estávamos no Beco Diagonal comprando os materiais.

Compramos tudo, penas, tinteiros, uniforme, os livros, tudo. Quando fomos comprar um animal para mim, Ciça queria comprar uma coruja negra, mas eu tinha me apaixonado e estava conversando com uma cobra. Tanto que eu insisti que a Ciça falou que compraria a cobra para mim. Ela pediu para a mulher guardar a cobra que antes de irmos embora, viríamos buscar a cobra.

Eu saí dali feliz da vida.

Quando estávamos indo comprar minha varinha, passamos pela loja de acessórios de Quadribol e Draco começou a falar que queria entrar.

- Ciça, entre com o Draco. Eu posso ir comprar a varinha sozinha. - eu falei.

- Tem certeza Katherine? - ela me perguntou meio receosa.

- Certeza absoluta. É só uma varinha. Você e o Draco não vão poder me ajudar a escolhe-la. - eu falei.

- Tudo bem então. Aqui tem 20 galeões, 15 sicles e 30 nuques. Deve ser o suficiente. - ela falou me entregando uma bolsinha. - Depois onde nós nos encontramos?

- Na sorveteria Florean Fortescue. - eu falei. - Depois passamos na loja de animais para pegar minha cobra, e vamos embora.

- Ótimo. - ela falou sendo puxado pelo Draco para entrar na loja.

Não pude deixar de rir daquela cena. Fui rindo até a loja do Olivaras. Não tinha nenhum cliente na loja. Eu entrei na loja, e um sininho tocou em algum lugar do funda loja. O senhor Olivaras saiu de trás de uma estante cheia de caixas com varinhas empilhadas.

- No que posso ajudar senhorita? Primeiro ano? - ele perguntou.

- Sim. - eu respondi.

- Deixe-me tirar suas medidas. Qual o braço da varinha? - ele me perguntou.

- Eu sou ambidestra senhor. - eu falei meio sem jeito.

- Ora, ora. A segunda bruxa que eu vejo que é ambidestra. - ele falou rindo. - Muito bem, suas medições serão em dobro.

- Senhor Olivaras, existe varinha para bruxos ambidestros? - eu perguntei.

- Ah, existe sim. No caso das varinhas Olivaras, a varinha possui dois núcleos. - ele falou sorrindo. - Já chega! - ele falou e as fitas métricas pararam com as medições e se enrolaram indo para as mãos dele. - Vejamos essa aqui. Bordo, pêlo de unicórnio e corda de coração de dragão, bem flexível. 30 centímetros. 

Eu peguei a varinha e a testei com as duas mãos, mas ele a tirou de minhas mãos.

- Faia, pena de fênix e corda de coração de dragão. 23 centímetros, elástica.

Fiz o mesmo ritual de testar a varinha com as duas mãos várias vezes. Umas 7 vezes mais ou menos. Até que...

- Azevinho, pena de fênix e sangue de cobra. 29 centímetros, flexível e maleável.

Eu peguei a varinha com a mão esquerda e ela soltou fagulhas prateadas e douradas. Depois com a mão direita e ela soltou novamente as mesmas fagulhas.

- Incrível. Essa é a única varinha que eu usei sangue de cobra. Não imaginei que fosse dar certo. - ele falou maravilhado, e pegou a varinha da minha mão para embrulhá-la.

- Senhor Olivaras, o senhor conheceu Luna Liwener? - eu perguntei.

- A Luna? Sim. É claro que eu a conheci. Ela chegou a trabalhar aqui por um tempo depois de Hogwarts e depois de trabalhar no Ministério. Menina maravilhosa. Inteligente... - ele falou se lembrando.

- O senhor sabe o que aconteceu com ela? - eu perguntei maravilhada com a notícia.

- Chegou um dia que ela apareceu aqui, e disse que sairia em viajem pelo mundo. Depois ela voltou aqui três vezes. Da primeira vez, ela estava grávida, disse que a criança era fruto do amor entre ela e Tom Riddle. Depois da segunda vez, ela estava com a criança no colo. Uma linda menininha. E da última vez, ela disse que tinha deixado a criança com uma família bruxa, e que sairia novamente em viajem. Mas por quê você quer saber? - ele perguntou.

Nesse ponto, eu já estava no chão, com lágrimas escorrendo pelo meu rosto.

- Menina, eu falei alguma coisa? - ele perguntou assustado e desesperado ao ver minhas lágrimas.

- N..não senhor. - eu falei enxugando as lágrimas do rosto. - Ela, Luna Liwener, ela é ou era minha mãe. - eu falei deixando uma última lágrima escorrer pelo meu rosto.

- Você é aquele bebezinho lindo que estava nos braços da Luna? Você é filha de ...? - ele não terminou a pergunta.

- Sim. Eu sou filha dele. Filha dele e da Luna. - eu respondi.

- Por qual família você foi criada durante todo esse tempo? - ele perguntou parando de embrulhar a varinha e me olhando.

- Malfoy.

- A minha querida... Olhando melhor para você, eu posso ver alguns traços dos Liwener em você. Mas você é muito parecida com ele. 

- Muitos falam isso. O senhor sabe se ela ainda está viva? - eu perguntei o que eu me perguntava todos os dias.

- Não, não sei lhe dizer.

- De qualquer forma, obrigada. Quanto é a varinha?

- 8 galeões.

Eu paguei pela varinha e saí dali um pouco abalada com todas as informações. Fui na direção da Sorveteria Florean Fortescue, e quando cheguei lá, nem a Ciça e nem o Draco estavam ali.

Depois de esperar quase 20 minutos, os dois apareceram discutindo.

- Mas eu quero mãe. - Draco falava.

- Só quando você entrar no segundo ano Draco. - Ciça respondeu. -Kath desculpa pela demora. Esperou muito querida? 

- Uns 20 minutos. O que o Draco quer? - eu perguntei curiosa enquanto pedíamos três sorvetes.

- Uma vassoura. Ele só vai ganhar quando estiver no segundo ano ou depois. - ela falou brava. - Comprou a varinha?

- Sim. Azevinho, pena de fênix e sangue de cobra. 29 centímetros, flexível. - eu respondi.

- Então tinha varinhas para ambidestras. - ela perguntou rindo.

- Uma varinha de dois núcleos. - eu falei sorrindo.

- Deixa eu ver Kath? - Draco perguntou.

- Quando chegarmos em casa, Draco. - eu respondi.

- Muito bem. Vamos buscar a sua cobra Kath. - Ciça falou depois que eu e Draco terminamos com o nosso sorvete.

Fomos até a loja de animais e ali estava, minha querida cobra.

- Você tem certeza que vai levá-la? - a vendedora perguntou para a Ciça.

- Katherine?

- Sim. Eu vou levá-la. - falei esticando meu braço direito para a cobra.

Ela subiu em meu braço, deu a volta em meu pescoço e descansou a cabeça em minha mão esquerda.

- Menina, o que você fez? - a vendedora me perguntou pasma. - Essa cobra sempre me ataca quando eu vou dar comida para ela.

- Ela está naquela caixa por quanto tempo? - eu perguntei.

- Ela chegou aqui quando ainda era um ovo. Está naquela caixa, por mais ou menos... 1 ano e meio. - ela me respondeu.

- Então ela tem motivo para te atacar. - eu falei.

A Ciça pagou pela cobra e nós saímos da loja.

- Katherine, como você fez para a cobra ficar tão calma assim? - Ciça me perguntou.

- Ela só estava solitária. Quando eu conversei com ela, e ela viu que podia confiar em mim, ela ficou mansa. - eu respondi.

- Obrigada senhora. - ela sibilou para mim. - Obrigada por me tirar de lá.

- Não foi nada minha querida. Você tem um nome? - eu perguntei em ofidioglossia.

- Na loja, só me chamavam de 'a cobra' não tenho um nome certo. - ela me contou.

- Então agora você vai ter um nome. Vou te chamar de Asha. Gosta do nome? - eu perguntei.

- Sim, minha senhora. Eu poderei ficar com a senhora? - ela me perguntou com um pouco de medo.

- Sim. Poderá querida. Não vou deixar tirarem você de mim. Eu prometo. - respondi.

- Katherine, pare de sibilar. Dá medo. - Draco falou encolhido ao lado da Ciça.

Asha não gostou do que ele falou e foi para cima dele.

- Asha! Pare. - eu ordenei. - Você pode ficar comigo, mas não pode sair atacando as pessoas que moram comigo. - eu falei brava.

- Desculpe senhora, mas o garoto a ofendeu. - ela respondeu apoiando a cabeça na minha mão de novo.

- Ele não me ofendeu Asha. E não saia por aí atacando os outros. - eu ordenei.

- Sim senhora. - ela respondeu passando a língua na minha mão.

- Já parei Draco. - eu falei sorrindo para ele.

- Essa cobra vai ficar em casa quando você for para Hogwarts? - ele perguntou.

- Não. Ela vai comigo. - eu respondi.

Depois disso, fomos para casa em silêncio.

Quando chegamos na mansão, Asha ainda estava no meu braço, só que agora, ela estava realmente enrolada nela. Usar pó de flu com uma cobra não é uma coisa muito boa. - Cheguei nessa conclusão. Levei ela até o jardim e deixei ela ali.

- Fique por aqui. Acho que se você quiser entrar vai conseguir. - eu falei deixando ela em uma árvore qualquer do jardim.

Voltei para dentro da mansão e fui guardar o meu material novo. 30 minutos depois, a Asha entrou no meu quarto.

- Senhora, Asha está com fome. Asha pode sair para caçar? - ela me perguntou.

- Claro, Asha. Vá caçar. - eu falei passando a mão na cabeça dela.

Eu terminei de arrumar meu material e fui jantar. Tomei meu banho, me troquei e estava pronta para dormir. Quando eu voltei para o quarto, Asha estava ali, no meu travesseiro toda enrolada. Vou ser sincera, ainda não tinha me acostumado com aquela cobra. Asha era negra, totalmente negra. A única parte que não era negra, era a cabeça que tinha um desenho um tanto engraçado, era parecido com duas cobras, uma trançada na outra. Apenas isso era de um vermelho sangue. Deveria ter no mínimo 2 metros, mas eu sabia que ela ainda cresceria, e muito.

Peguei ela no braço e coloquei ela no pé da cama, em cima do meu tapete. De deitei e antes que eu terminasse de me cobrir, ela subiu na cama e se enrolou ao lado da minha cabeça.

- Asha pode ficar aqui senhora?

- Pode Asha. Boa noite. - eu sibilei para ela.

- Boa noite senhora.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Reviews?