Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 66
Capítulo 66 - Resultados, Encontros e Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Isso não é uma miragem!!!!
ME DESCULPEM!!!!!
Eu sei que eu sou uma pessoa horrível por sumir durante três meses e não deixar nenhum aviso na fic. (mas deixei no meu perfil)
Não sei se vocês viram e leram o aviso que deixei no meu perfil, mas depois que eu consegui entrar no colegial, demorei um pouco para me adaptar na escola, e mesmo depois de me adaptar, eu não conseguia encontrar a inspiração para escrever.
Eu realmente sinto muito por ter feito vocês esperarem por tanto tempo.
Eu finalmente consegui escrever esse capítulo e estou trabalhando no próximo.
Espero que vocês gostem.
Boa leitura.



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Capítulo 66 - Resultados, Encontros e Hogwarts

POV Katherine

Depois de ser bombardeada de perguntas e passar por vários momentos constrangedores, as meninas me deixaram em paz e fomos dormir todas amontoadas no quarto de Bianca.

Na manhã seguinte, eu fui acordada por um grito.

Me levantei com um pulo, sem a varinha nas mãos mas pronta para qualquer coisa.

- O que houve? - perguntei olhando para Bianca que estava perto da janela.

- Bianca, cala a boca! - Lexi reclamou irritada. - Sabe que horas nós fomos dormir ontem?

- Os resultados dos N.O.M's chegaram. - ela falou com um fio de voz.

Em suas mãos estavam sete envelopes pardos conhecidos e ela olhava para mim desesperada, deixando-os longe de seu corpo como se fossem a coisa mais perigosa do mundo.

Com um aceno, os envelopes vieram para as minhas mãos.

- Acorde as outras. - falei para ela já cutucando Alexia, que tinha o sono mais pesado.

- Mais cinco minutos. - ela resmungou. Revirei os olhos impaciente.

- Alexia! Acorda! - gritei fazendo ela se levantar com um salto, assustada.

- Você ainda vai conseguir me matar desse jeito, Riddle. - ela falou com a mão no peito, acima do coração.

- Os resultados dos N.O.M's chegaram. - Bianca falou para todas já acordadas.

Entreguei os envelopes para suas respectivas donas e fiquei apenas com o meu. Respirei fundo antes de abri-lo e tirar o pergaminho com as notas.

RESULTADOS DOS NÍVEIS ORDINÁRIOS EM MAGIA

Notas de aprovação:                       Notas de reprovação:

Ótimo (O)                                       Péssimo (P)

Excede Expectativas (E)                Deplorável (D)

Aceitável (A)                                    Trasgo (T)

RESULTADOS OBTIDOS POR KATHERINE L. RIDDLE

Aritmância                                                        O

Astronomia                                                        E

Defesa contra as Artes das Trevas                 O

Feitiços                                                             O

Herbologia                                                        O

História da Magia                                              E

Poções                                                             O

Runas Antigas                                                  O

Transfiguração                                                  O

- Nada mal. - comentei depois de passar os olhos pelas minhas notas. Voltei a colocar o pergaminho dentro do envelope e tirei os outros pergaminhos de dentro do mesmo. - Como foram? - perguntei verificando a lista de livros para esse ano.

Notei elas trocando um olhar rápido e balançando a cabeça em concordância.

- Vamos viver para prestarmos os N.I.E.M's. - Rachel respondeu por todas com um sorriso. - Mas e você?

- Nada mal. - dei de ombros e entreguei o pergaminho com as notas para elas verem.

- Nada mal?! - Alexia gritou. - Você tem sete Ótimo e dois Excede Expectativas! Katherine essas notas estão perfeitas.

- Pelas barbas de Merlin, Kate! O que será bom para você? - Júlia perguntou.

- Eu não disse que não estava satisfeita com essas notas. - sorri para elas.

- Você queria uma nota melhor em História da Magia, não? - perguntou Bianca.

- Tanto faz. - voltei a dar de ombros. - Eu não pretendo prestar os N.I.E.M's dessa matéria, então não faz muita diferença.

- Metida! - Lexi exclamou rindo e jogando um travesseiro na minha cara.

- Ai! - reclamei quando o travesseiro atingiu meu rosto em cheio. - Lexi!

- Eu tenho que voltar para casa e mostrar minhas notas aos meus pais. - ela falou rindo enquanto se levantava. - Acho que vou contratar você para ser minha professora particular, Kate. Duvido que conseguiria tirar essas notas sem as suas aulas antes dos N.O.M's, obrigada. - ela agradeceu. - Até mais. - e com isso ela deixou o quarto.

- Ela tem razão. - as outras garotas concordaram.

- Eu receberia um Trasgo em Astronomia se não fosse você, Kate. - Júlia comentou.

- Você tirou um Péssimo, Jú. - Melanie revirou os olhos para a amiga.

- Já é algo. - falei dando de ombros. - Não é a melhor nota, mas já é algum avanço. Mas eu não vou virar professora particular de ninguém. - avisei arrancando risos de todas.

Pouco tempo depois, eu e Alexia estávamos saindo da lareira da Mansão Malfoy. Depois de divulgarmos nossas notas e da comemoração vinda da parte da Luna, Alessandra e Ciça, ficamos sabendo das novidades: Draco tinha recebido o distintivo de monitor da Sonserina. Só depois de responder algumas perguntas simples, que eu pude ir para o meu quarto.

Já estávamos na última semana de agosto e eu ainda não tinha retornado ao Largo Grimmauld, 12.

Eu sabia que se fosse até lá seria difícil convencer Molly a permitir que eu levasse Harry para fora daquela casa, mas eu tinha prometido a ele que daria um jeito. Fora necessário poucas palavras e algumas promessas para que Molly permitisse que Harry saísse da antiga Casa dos Black e, eu tinha levado Sirius junto desafiando as regras que Dumbledore tinha imposto.

Não tinha voltado a falar com Molly depois daquilo, o que significava que eu escutaria muito assim que voltasse a colocar os pés dentro daquela casa.

- No que está pensando, Katherine? - Luna perguntou entrando no meu quarto.

- Nos prós e contras de ir até a sede da Ordem e tentar tirar o Harry de lá por algumas horas. - respondi.

- Como assim? - ela perguntou confusa.

- Longa história, mas se for resumir, eu quebrei uma regra de Dumbledore e provavelmente Molly Weasley está muito brava comigo.

- E qual é o problema disso?

- Digamos que Molly precisa autorizar a saída do Harry. - expliquei.

- Bom, vá até lá e tente. - Luna falou. - Se não conseguir convencer a Molly... Não sei, fique por lá e aproveite a tarde junto com o Potter.

- Você não deveria ficar me dando essas ideias. - eu a repreendi com um largo sorriso nos lábios.

- Quero ver minha filha feliz ao lado de alguém que a faz feliz. Então acho que eu posso dar esses conselhos malucos. - ela sorriu para mim. - Tenha uma ótima tarde, querida.

E ela deixou meu quarto, me deixando sozinha com meus pensamentos.

Não demorou muito para que eu me levantasse e fosse me trocar, logo depois deixando meu quarto e a Mansão Malfoy para trás.

- Princesa das Trevas, o que faz aqui? - Fred perguntou assim que me viu entrar na antiga Casa dos Black.

- Onde está sua mãe? - perguntei.

- Na cozinha. - Jorge respondeu.

- Obrigada. - agradeci e sem dar maiores explicações eu fui para a cozinha. - Bom dia, Molly.

- Katherine, que surpresa! - ela exclamou. - Eu estava mesmo querendo falar com você. O que você fez foi uma grande imprudência! Você chegou a pensar nas consequências? E se alguém visse vocês? E se alguém conseguisse reconhecer o Sirius? Foi uma grande irresponsabilidade! Eu...

- Molly! Respire! - eu a cortei. - Sim, eu pensei nas consequências. - respondi. - Sirius estava ficando sufocado dentro dessa casa, ele precisava sair um pouco e aquela foi uma ótima ocasião para isso. Mas eu não estou aqui para ficar discutindo sobre isso.

A essa altura a maioria das pessoas que estavam morando no Largo Grimmauld já estavam na cozinha olhando para nós duas.

- Bom dia, Katherine. - Sirius me cumprimentou de bom humor.

- Bom dia. - respondi. - Como eu dizia, vim aqui buscar o Harry.

- Como? - Molly me olhou incrédula. - Katherine, você não está pensando novamente nas consequências. Você faz ideia do perigo que Harry está correndo? Ele não pode...

- Molly, acho que Harry estaria perfeitamente seguro com Katherine. - Sirius a interrompeu.

- Mas existe Comensais da Morte lá fora que...

- ...que não ousariam tentar nada com o Harry se Katherine estiver com ele. Ele estará seguro com ela. - Sirius voltou a cortá-la. - Voltem até as cinco. - ele piscou para mim e para Harry.

- Os outros não vão gostar nada disso, Sirius. - Molly o repreendeu. - Dumbledore também não.

- Vá se arrumar. - falei para Harry, que saiu da cozinha rapidamente. - Eu me resolvo com Dumbledore e com os outros mais tarde. Trago ele de volta antes das cinco.

- Divirtam-se. - desejou Sirius com um sorriso.

Quinze minutos depois, eu e Harry deixávamos o Largo Grimmauld, 12 para trás.

- Onde vamos? - Harry perguntou.

- Não tinha pensado em nada, mas antes de irmos a qualquer lugar, acho que vamos precisar de dinheiro, não?

- Concordo com você. Beco Diagonal?

- Primeira parada, Gringotes. - anunciei. - Segure firme em meu braço. - mandei e logo depois aparatei.

Harry cambaleou ao meu lado quando desaparatamos nos fundos do Caldeirão Furado.

- O que foi isso? - ele perguntou se apoiando na parede.

- Sua primeira aparatação. - falei. - Meus parabéns! Geralmente as pessoas desmaiam ou vomitam na primeira vez.

- Sinceramente, eu não me sinto muito bem agora.

- Logo passa. - sorri amigavelmente para ele. - Mas ainda temos que enfrentar os carrinhos diabólicos do Gringotes.

O rosto de Harry tomou uma coloração mais esverdeada assim que eu falei isso.

E ele estava literalmente verde quando saímos do banco dos bruxos, o que me obrigou a dar uma poção a ele.

- O que é? - ele perguntou olhando desconfiado para o frasco em suas mãos.

- Poção para enjoo. - expliquei. - Você está verde, Harry! Aposto que você está prestes a colocar tudo o que comeu para fora.

- Você está certa. - ele falou virando o líquido do frasco na boca e engolindo rapidamente. Instantaneamente seu rosto tomou uma coloração melhor. - Me sinto bem melhor agora. - ele suspirou arrancando uma risada de meus lábios.

- Muito bem, então vamos dar uma olhada por aí.

Passamos o resto da manhã no Beco Diagonal e depois do almoço fomos para a Londres trouxa. Harry pediu para nos separarmos perto do final da tarde.

- Por quê? - questionei sem entender.

- Tenho que comprar o seu presente de aniversário. - Harry responder dando de ombros.

- Tudo bem. - cedi. - Nos encontramos em meia hora na frente do Caldeirão Furado.

Molly daria um jeito de me matar quando descobrisse que nós nos separamos, mas ela não ficaria sabendo por mim e eu esperava que Harry se mantivesse de boca fechada.

- Pronto para voltar para a sede da Ordem? - perguntei quando nos encontramos um pouco depois das quatro horas em frente ao Caldeirão Furado.

- Vamos voltar da mesma forma que viemos? - ele perguntou.

- Sim. A não ser que você tenha outro meio.

- Tenho. Venha comigo. - ele me puxou pela mão pelas ruas de Londres.

- Metrô? - perguntei quando entramos em umas das saídas de metrô da cidade.

- Sim. Você já andou de metrô? - Harry perguntou surpreso.

- Não, mas Anna me falou sobre esse meio de transporte trouxa. - respondi.

Harry se lembrava do nome da estação em que tínhamos que descer para chegarmos ao Largo Grimmauld, já que ele fora até o Ministério no dia de sua audiência usando esse meio de transporte. E ainda tínhamos tempo até as cinco horas, então ficamos no parque perto da casa.

- Minha primeira vez com a aparatação, e sua primeira vez andando de metrô. - Harry falou sorrindo.

- E nossa primeira vez saindo juntos.

- Como... namorados? - ele perguntou incerto.

- É... Acho que sim. - respondi.

- Ainda bem. - ele tirou uma caixinha de veludo de dentro do bolso. - Eu estava preocupado que tivesse comprado isso em vão.

- Harry! - exclamei surpresa.

- Eu não pedi você em namoro de forma apropriada. - ele pigarreou. - Katherine Riddle, você aceita namorar comigo? - ele perguntou abrindo a caixinha.

Um anel de prata com uma única safira brilhava repousado no veludo.

- Você sobreviveu ao Torneio Tribruxo e passou por muitos desafios inesperados também. - eu o encarei séria. - É claro que eu aceito namorar com você, Harry Potter. - respondi abrindo um largo sorriso e estendendo a mão para que ele colocasse o anel em meu dedo. - Obrigada. - agradeci. - Eu não esperava por isso.

- Ainda bem que gostou. - ele falou selando nossos lábios logo depois.

- Quando você comprou? - perguntei.

- Quando nos separamos para que eu fosse atrás do seu presente de aniversário. - respondeu ele.

- Ainda tem mais? Harry Potter, você não esvaziou o seu cofre no Gringotes, certo? - ele negou rindo da minha pergunta. - Fico um pouco mais tranquila assim, mas já são quase cinco horas e você precisa estar dentro da sede antes das cinco ou Molly vai querer me matar.

- Vai ficar para jantar? - ele perguntou enquanto andávamos de mãos dadas até o número 12.

- Não. - respondi. - Não acho que serei bem vinda agora.

- Ah, é claro. - ele compreendeu. - Nos vemos no dia primeiro?

- Com certeza. - prometi. - Nos vemos no Expresso de Hogwarts.

Esperei que ele entrasse antes de aparatar para a Mansão Malfoy.

No último dia das férias, meu pai me chamou.

Eu não esperava que ele me chamasse novamente antes do começo do ano letivo. Eu tinha ido até ele no dia seguinte após Harry ter me pedido em namoro para finalmente mostrar minhas notas obtidas nos N.O.M's e falar para ele sobre Harry. Ele tinha ficado realmente satisfeito ao ver minhas notas e mais satisfeito ainda ao ouvir o que eu tinha para falar sobre Harry.

- Você já tem Potter em suas mãos. Quero que você continue fingindo que o ama até que eu consiga me livrar de Dumbledore e depois será apenas questão de tempo para matar Harry Potter. - foi a primeira coisa que ele falou assim que eu cheguei a sua presença. - Potter não desconfia de nada, não é mesmo?

- É claro que não. - respondi rapidamente.

- Ótimo. Continue trabalhando junto com Severo e fique de olho em Potter. - ele pediu. - Me mantenha informado e tenha um bom ano em Hogwarts. - desejou ele e me dispensou logo depois.

Eu estava realmente ansiosa para voltar à Hogwarts, mas ao mesmo tempo eu me encontrava totalmente apreensiva.

Nem os fundadores e nem Valentine tinham entrado em contato comigo durante as férias. Não que isso fosse um problema, não era a primeira vez que isso acontecia, mas devido aos acontecimentos no final do ano letivo eu achava que eles entrariam em contato. Mas o que mais me preocupava e me deixava cada vez mais apreensiva, era a sensação de que algo muito errado estava acontecendo ou estava para acontecer em Hogwarts. Eu sentia que algo não estava certo no meu castelo. Alguma mudança indesejável estava acontecendo dentro das paredes de Hogwarts, mas os fundadores não me informavam. Eu já os conhecia o suficiente para saber que eles não estavam falando comigo para que eu não ficasse preocupada, mas minha ligação com eles deixava claro que alguma coisa que eles não gostavam estava acontecendo e eu não sabia dizer o que era. Eu teria que esperar para descobrir o que era, mas é claro que o que me esperava em Hogwarts era algo muito além da minha imaginação.

Depois de me despedir de Luna, dos Malfoy e dos Nott, eu entrei no Expresso de Hogwarts deixando Draco, Alexia e Theo para trás. Draco poderia encontrar sozinho o caminho para o vagão dos monitores, por isso eu fui direto para lá.

Harry, Hermione e os Weasley ainda não tinham chego na plataforma, o que significava que eu não teria tempo para falar com Harry antes do início da "reunião" entre os monitores.

O vagão estava completamente vazio quando eu cheguei. Todos ainda estavam se despedindo dos pais e cumprimentando os amigos na plataforma, por isso fui direto ao banheiro das meninas trocar minhas roupas pelas vestes de Hogwarts e depois esperar pelos outros monitores.

Não foi necessário esperar muito para que os outros começassem a chegar. Hermione e Rony chegaram juntos e vieram se sentar perto de mim.

- Oi. - falaram juntos.

- Oi. - respondi. - Por que demoraram tanto?

- Estava faltando uma pessoa na guarda que nos escoltaria até a estação, e Moody não queria sair do Largo Grimmauld enquanto o lugar vago não fosse preenchido. - Hermione respondeu.

- E Harry?

- Ele está bem. - Rony respondeu.

- Ele nos contou que vocês estão namorando. - Hermione acrescentou. - É esse o anel? - perguntou ela olhando para o anel em meu dedo.

- Sim. - respondi. - Molly e os outros não ficaram muito bravos comigo, ficaram? - perguntei.

- A maioria não ficou muito satisfeita ao saber, mas eles chegaram a conclusão que foi bom Harry sair com você. - Rony respondeu. - O Harry parecia muito melhor e mais alegre depois que voltou do encontro.

Eu não tive tempo para responder porque os últimos monitores chegaram e as instruções para o novo ano letivo começaram a ser dadas.

Após os avisos e instruções serem dados, as informações básicas serem passadas aos novos monitores do quinto ano, fomos divididos em grupos para patrulharmos os corredores do Expresso até a estação de Hogsmeade. Eu perderia a oportunidade de ir falar com Harry ficando no mesmo grupo que Draco, mas dei o meu nome do mesmo jeito para evitar que ele se aproveitasse demais do cargo de monitor.

POV Autora

Uma hora depois do Expresso de Hogwarts ter deixado a estação de King's Cross para trás, Rony e Hermione encontravam a cabine onde Harry estava.

- Estou morrendo de fome. - foi a primeira coisa que Rony falou, e passou a mão em um sapo de chocolate de Harry.

- Como foi? - Gina perguntou.

- Bom, tem dois monitores de cada ano em cada casa. - respondeu Hermione, parecendo um tanto surpresa e desapontada enquanto se sentava. - Um menino e uma menina. Katherine poderia ter nos falado isso.

- E adivinhem quem é o monitor da Sonserina? - perguntou Rony ignorando o último comentário de Hermione.

- Malfoy. - respondeu Harry.

- Claro. - confirmou Rony amargurado, enfiando o resto do sapo de chocolate na boca e pegando outro.

- E aquela completa vaca Pansy Parkinson. - disse Hermione com ferocidade. - Como foi que chegou à monitora, sendo mais obtusa que um trasgo lesado...

- Quem são os da Lufa-Lufa? - perguntou Harry interrompendo a amiga.

- Ernesto Macmillan e Ana Abbott. - respondeu Rony.

- E Antônio Goldstein e Padma Patil da Corvinal. - continuou Hermione.

- Você foi ao Baile de Inverno com Padma Patil. - disse uma voz imprecisa vinda do lado da janela.

Todos se viraram para Luna Lovegood, que olhava sem piscar para Rony por cima de seu exemplar de O Pasquim.

- É, eu sei que fui. - disse ele, parecendo ligeiramente surpreso.

- Ela não gostou muito. - informou-lhe Luna. - Acha que você não a tratou bem, porque não quis dançar com ela. Acho que eu não teria me importado. - acrescentou pensativa. - Não gosto muito de dançar.

Ela então voltou a se esconder atrás da revista deixando todos os presentes perdidos por alguns segundos.

- Temos de patrulhar os corredores a intervalos - Rony disse a Harry e a Neville enquanto olhava o relógio. -, e podemos castigar os alunos que não estiverem se comportando. Mal posso esperar para apanhar Crabbe e Goyle fazendo alguma coisa...

- Você não pode abusar da sua posição, Rony! - Hermione o repreendeu imediatamente.

- Certo, porque o Malfoy não vai abusar nem um pouco da dele. - respondeu Rony com sarcasmo.

- Então você vai se rebaixar ao nível dele?

- Não, só vou garantir que apanho os amigos dele antes que ele apanhe os meus.

- Pelo amor de Deus, Rony! Katherine não deixaria que o Malfoy ficasse tão livre assim.

- Vou fazer Goyle escrever cem vezes a mesma frase, ele vai morrer, odeia escrever. - disse Rony alegremente, ignorando Hermione. E abaixando a voz para imitar os grunhidos de Goyle, contraiu o rosto fingindo dolorosa concentração e escreveu no ar. - "Eu...não...devo...ter...cara...de...bunda...de macaco."

Todos riram, mas ninguém riu mais do que Luna Lovegood. A garota soltou um grito de alegria e deixou a revista cair no chão em meio de seu ataque de risos.

- Essa foi boa!

Os olhos marejados de lágrimas de Luna fixavam Rony, enquanto tentava recuperar o fôlego. Completamente aparvalhado, ele olhava para os amigos, que agora riam da expressão em seu rosto e do riso absurdamente prolongado de Luna, que se balançava para a frente e para trás, comprimindo os lados do corpo.

- Você está tentando me fazer de bobo? - perguntou Rony enrugando a testa.

- Bunda... de macaco! - ela engasgava, segurando as costelas.

Depois que o ataque da garota passou, Harry se virou para Hermione.

- Como Katherine estava? - ele perguntou o que queria saber desde que os amigos entraram na cabine.

- Ela estava bem. E ela perguntou de você. - Hermione respondeu.

- O que falaram para ela?

- Que você estava bem e que você tinha nos contado que tinha a pedido em namoro. - respondeu Rony.

- Você pediu Katherine Riddle em namoro? - Neville perguntou se engasgando com um Feijãozinho de Todos os Sabores.

- Sim. - Harry respondeu.

- Bom, era de se imaginar que isso acontecesse. - Luna falou abaixando a revista. - Vocês dois combinam. - ela falou sorrindo sonhadoramente para Harry erguendo a revista logo depois.

Não muito tempo depois, a porta da cabine se abria pela terceira vez.

Harry olhou; já esperava por isso, o que não tornou mais agradável a visão de Draco Malfoy ladeado por seus dois comparsas Crabbe e Goyle.

- Que é? - disse agressivamente, antes que Malfoy pudesse abrir a boca.

- Modos, Potter, ou terei de lhe dar uma detenção. - Draco disse empinando o nariz de forma arrogante. - Como está vendo, ao contrário de você, fui promovido a monitor, o que quer dizer que, ao contrário de você, tenho o poder de distribuir castigos.

- É - disse Harry. -, mas, ao contrário de mim, você é um babaca, por isso se manda e deixa a gente em paz.

Rony, Hermione, Gina e Neville riram.

- Vem cá, Potter, como é que você se sente perdendo a liderança para o Weasley?

- Cala a boca, Malfoy! - mandou Hermione rispidamente.

- Parece que toquei num ponto sensível. - disse ele sorrindo. - Bom, trate de se cuidar, Potter...

- O que você pensa que está fazendo, Draco? - a voz que Katherine se sobrepôs a do garoto. - Eu pensei que tivesse sido bem clara quando disse que não queria ver você vagando pelos corredores importunando os outros alunos. - ela olhou rapidamente para Harry. - Volte para a cabine, nosso horário de patrulha já acabou.

- Vou estar de olho em você, Potter! - ele se virou para Harry uma última vez.

- Agora, Draco! - a voz de Katherine era fria e imperiosa.

Ela não tirou os olhos dos três sonserinos até ter certeza de que eles seguiriam suas ordens agora, então se virou para o interior da cabine.

- Oi para todos. - disse ela sorrindo amigavelmente.

- Oi. - Neville, Gina e Luna responderam juntos.

- Harry, posso falar com você? A sós. - ela acrescentou indicando o corredor.

- Claro. - ele se levantou e saiu da cabine fechando a porta ao passar. - Como foi a sua última semana de férias?

- Sem nenhuma novidade. Comecei a namorar com o maior inimigo do meu pai mas acho que isso você já sabia. - Katherine respondeu com um sorriso.

POV Harry

- Como foi a sua última semana de férias? - perguntei.

- Sem nenhuma novidade. Comecei a namorar com o maior inimigo do meu pai mas acho que isso você já sabia. - ela respondeu com um sorriso.

- Sim, já sabia. Mas e seu pai?

- Ele ficou muito satisfeito com a novidade. Tenho você completamente na minha mão agora. - ela falou abrindo a mão de forma teatral.

- Se você diz. - dei de ombros. - Quem mais sabe sobre nós?

- Apenas minha mãe. Achei melhor deixar que os outros ficassem sabendo apenas em Hogwarts.

- Com outros, você quer dizer o Malfoy e a Nott?

- E as garotas da sonserina. - ela acrescentou. - Pode ter certeza que elas vão enlouquecer quando ficarem sabendo.

- Espero não criar nenhum problema para você.

- Não se preocupe. Mas se for pensar melhor, como você viu, Draco vai se tornar um verdadeiro empecilho esse ano agora que ganhou o distintivo de monitor. E por falar em distintivo de monitor, você já superou essa questão?

- Já. - respondi da forma mais convincente que consegui.

- Muito bem, você supera com o passar do tempo. - Katherine sorriu para mim, não se deixando ser enganada.

- O que está preocupando você, Kate? - perguntei observando atentamente seu rosto.

- Nada. - ela respondeu automaticamente.

- Quem você pensa que está tentando enganar?

- Tudo bem. - ela suspirou depois de alguns segundos. - Eu acho que tem alguma coisa muito errada acontecendo em Hogwarts.

- Como o quê?

- Não sei. - ela respondeu passando a mão pelo cabelo. - Os fundadores se mantiveram em silêncio durante as férias mas eu sinto que alguma coisa está errada.

- Você não precisa aguentar tudo sozinha, sabe disso.

- Eu sei. - ela abriu um sorriso fraco. - Obrigada. - fui pego de surpresa quando ela passou os braços ao redor do meu corpo e encostou a cabeça em meu peito, mesmo ela sendo alguns centímetros mais alta do que eu.

Retribui seu abraço, apertando-a em meus braços e me sentindo verdadeiramente relaxado pela primeira vez em semanas. Eu podia ver Rony, Neville e Gina rindo dentro da cabine e Luna nos observando por cima da revista.

- Estamos sendo observados, não? - ela perguntou me assustando.

- Sim. - respondi encostando os lábios em seus cabelos e absorvendo seu perfume único. - Acho melhor sairmos do corredor ou todos estarão sabendo sobre nós antes mesmo de chegarmos até Hogwarts.

- Concordo com você. - Katherine falou. - Conversamos depois. - ela disse selando nossos lábios em um rápido beijo. - Tente não se meter em confusões, está bem.

- Digo o mesmo para você, Kate. - falei a soltando e voltando para dentro da cabine.

- Vocês estão realmente bem, não? - Rony debochou assim que eu fechei a porta da cabine.

- Não enche, Rony. - mandei sem conseguir evitar o sorriso que se formava em meu rosto.

POV Katherine

Depois de deixar Harry, eu voltei para o vagão dos monitores sem procurar as meninas da sonserina. O Expresso de Hogwarts continuava a correr sempre na direção do norte e algumas vezes a chuva salpicava as janelas, em outras vezes o sol dava as caras, mas o tempo continuava instável e chovia quando chegamos em Hogsmeade.

Eu não prestei muita atenção durante o caminho entre a estação e o castelo, subi em uma carruagem qualquer e não me incomodei com os alunos sonserinos do terceiro ano que subiram logo depois de mim. A única coisa que eu queria naquele momento era chegar o mais rápido possível ao castelo para descobrir o que estava acontecendo dentro das paredes da escola e que vinha incomodando os fundadores.

A resposta bateu na minha cara assim que eu coloquei os pés dentro do Salão Principal e olhei para a mesa dos professores. A resposta que eu tanto queria estava vestida de rosa, tinha uma cara pálida de sapo e se sentava ao lado de Dumbledore: Dolores Joana Umbridge, subsecretária sênior do Ministro da Magia.

- Era isso que vocês estavam mantendo em segredo? - perguntei frustrada para os fundadores enquanto ia me sentar na mesa da Sonserina.

- Achamos que você não deveria se preocupar com isso enquanto estivesse de férias. - Helga respondeu em um claro tom de desculpas.

- Fico feliz por terem se preocupado tanto comigo, mas eu estaria um pouco menos tensa agora. - falei sem esconder a minha frustração.

- Finalmente conseguimos encontrar você! - Alexia vinha a frente das garotas sextanistas da Sonserina.

- Você sumiu no Expresso. Por onde esteve? - Bianca perguntou se sentando ao meu lado.

- Estava andando pelos corredores do Expresso. - respondi dando de ombros.

- Que anel é esse? - Lexi perguntou olhando fixamente para meu dedo anelar da mão esquerda ao se sentar ao lado de Alexia que estava sentada de frente para mim.

- Conto mais tarde. - falei tirando a mão de cima da mesa.

- Ainda temos alguns minutos de sobra. - Lexi insistiu e foi apoiada por todas outras.

- Muito bem, maiores detalhes mais tarde. - falei e elas assentiram se inclinando na minha direção, curiosas. - Eu e Harry estamos namorando. Oficialmente.

- Isso é sério? - era possível ver a incredulidade no rosto de cada uma delas.

- Sim, é sério. - respondi. - Falamos sobre isso mais tarde.

- Desde quando? - Melanie perguntou.

- Desde semana passada. - respondi sem demonstrar interesse, olhando fixamente para a mesa dos professores.

- Katherine, fale com a gente! - pediu Rachel.

- Eu disse que daria maiores detalhes mais tarde. - falei lançando um olhar reprovador para elas.

- Você sabe como nos deixar curiosas! - Júlia reclamou cruzando os braços e fechando a cara de forma teatral.

- Nem pense em tentar escapar, Kath. - Alexia falou por fim.

Logo Minerva entrou com os alunos do primeiro ano e com o Chapéu Seletor, que cantou uma canção que incentivava as Quatro Casas a ficarem mais unidas. Eu e os fundadores concordávamos com ele: uma era complicada e sombria estava por vir e se não ficássemos unidos, nos tornaríamos alvos fáceis.

O resto do jantar ocorreu normalmente. A seleção das Casas foi feita e o jantar foi servido, as vozes animadas dos alunos preencheram o Salão Principal por um bom tempo até que o último prato de sobremesa foi retirado, Dumbledore então se levantou para dar os avisos de sempre.

- Bem, agora que estamos todos digerindo mais um magnífico banquete, peço alguns minutos de sua atenção para os habituais avisos de início de trimestre. - anunciou Dumbledore. - Os alunos do primeiro ano precisam saber que o acesso à floresta em nossa propriedade é proibido aos estudantes... e a essa altura alguns dos nossos antigos estudantes já devem ter aprendido isso também. - seus olhos pararam por um segundo na mesa da Grifinória antes de se voltar à mesa da Sonserina.

- O Sr. Filch, nosso zelador, me pediu, segundo ele pela quadricentésima, sexagésima segunda vez, para lembrar a todos que não é permitido praticar magia nos corredores durante os intervalos das aulas, nem fazer outras tantas coisas, que podem ser lidas na extensa lista afixada à porta da sala dele.

- Houve duas mudanças em nosso corpo docente esse ano. Temos o grande prazer de dar as boas-vindas à Profa. Grubbly-Plank, que retomará a direção das aulas de Trato das Criaturas Mágicas; estamos também encantados em apresentar a Profa. Umbridge, nossa nova responsável pela Defesa Contra as Artes das Trevas.

Todos aplaudiram educadamente as duas professoras, mas todos pouco entusiasmados. E então Dumbledore continuou:

- Os testes para entrar para os times de quadribol das casas serão realizados...

Ele interrompeu o que ia dizendo, com um olhar indagador à Umbridge. Eu olhava para a mesa dos professores incrédula.

- Hem, hem. - Dolores Umbridge pigarreou, deixando claro que iria começar a falar.

Todos os presentes a encaravam alarmados. Nunca, ninguém, tinha interrompido Dumbledore durante os avisos no começo do ano letivo.

Dumbledore pareceu surpreso apenas por um instante, então sentou-se com elegância e olhou atento para Dolores Umbridge.

- Obrigada, diretor, pelas bondosas palavras de boas-vindas. - ela começou afetadamente, com sua voz irritantemente infantil. - Bem, devo dizer que é um imenso prazer estar de volta à Hogwarts! - ela sorriu. - E ver rostinhos tão felizes voltados para mim.

Olhei ao redor procurando algum rosto feliz no meio dos alunos, mas nenhum rosto parecia estar feliz, pelo contrário, todos pareciam estar chocados com a interrupção inesperada e com a forma de Umbridge falar como se tivéssemos cinco anos de idade. Meus olhos encontraram os de Harry por um breve momento, e seus olhos traziam aversão e incredulidade.

- Estou muito ansiosa para conhecer todos vocês, e tenho certeza de que seremos bons amigos!

- Vai sonhando. - murmurei fechando as mãos e enterrando minhas unhas nas palmas.

Umbridge voltou a pigarrear, e quando voltou a falar parecia muito mais objetiva e suas palavras tinham um tom monótono de discurso decorado.

- O ministro da Magia sempre considerou a educação dos jovens bruxos de vital importância. Os dons raros com que vocês nasceram talvez não frutifiquem se não forem nutridos e aprimorados por cuidadosa instrução. As habilidades antigas, um privilégio da comunidade bruxa, devem ser transmitidas às novas gerações ou se perderão para sempre. O tesouro oculto de conhecimentos mágicos acumulados pelos nossos antepassados deve ser preservado, suplementado e polido por aqueles que foram chamados à nobre missão de ensinar. - ela fez uma pausa e uma reverência aos outros professores, mas nenhum deles retribuiu. - Todo diretor e diretora de Hogwarts trouxe algo novo à pesada tarefa de dirigir esta escola histórica, e assim deve ser, pois sem progresso haverá estagnação e decadência. Por outro lado, o progresso pelo progresso não deve ser estimulado, pois as nossas tradições comprovadas raramente exigem remendos. Então um equilíbrio entre o velho e o novo, entre a permanência e a mudança, entre a tradição e a inovação...

Deixei de prestar atenção nas palavras na nova professora e corri meus olhos pelo Salão, em cada mesa era possível ver as pessoas conversando aos cochichos e dando risinhos. Eu não precisava ouvir todas as palavras de Dolores Umbridge para saber o que ela viera fazer em Hogwarts.

- ... porque algumas mudanças serão para melhor, enquanto outras virão, na plenitude do tempo, a ser reconhecidas como erros de julgamento. Entrementes, alguns velhos hábitos serão conservados, e muito acertadamente, enquanto outros, antigos e desgastados, precisarão ser abandonados. Vamos caminhar para a frente, então, para uma nova era de abertura, eficiência e responsabilidade, visando a preservar o que deve ser preservado, aperfeiçoando o que precisa ser aperfeiçoado e cortando, sempre que encontrarmos, práticas que devem ser proibidas.

A nova professora se sentou e Dumbledore aplaudiu sendo acompanhando, com pouco entusiasmo, pelo resto do corpo docente. Os alunos que foram pegos de surpresa com o fim do discurso tedioso, aplaudiram confusos e antes que pudessem começar a aplaudir devidamente, Dumbledore tornou a se erguer.

- Muito obrigado, professora Umbridge. Foi um discurso muito esclarecedor. - disse, curvando-se para a bruxa. - Agora, como eu ia dizendo...

Cruzei os braços sobre meu peito e bufei irritada.

- O Ministério pretende, claramente, interferir em Hogwarts esse ano, não é? - falei com os fundadores.

- Sim. - Salazar respondeu compartilhando a minha irritação. - Nunca, nenhuma vez, na história de Hogwarts isso aconteceu. Gente do Ministério da Magia metendo o nariz em questões de Hogwarts!

- Isso não é certo! - Rowena exclamou também irritada.

- Não há nada que eu possa fazer? - perguntei.

- Não. - Helga respondeu.

- Deve ter alguma coisa. - eu insisti.

- Não tem. - Godric foi firme. - Não tem nada que você possa fazer. Apenas garanta que nossa Hogwarts se mantenha firme mesmo com as investidas do Ministério.

- Pode deixar comigo. - prometi.

O barulho das cadeiras sendo arrastadas me trouxe de volta ao presente.

Era hora de ir para a cama e esperar para ver o que o Ministério planejava para nós, para os alunos e para Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Eu espero que vocês tenham gostado, e espero pelos comentários. Estou preparada para receber muitas ameaças de morte ou coisa assim...
Espero, sinceramente, que vocês tenham gostado e que não tenham me abandonado. E também espero não ter perdido o jeito para escrever.
Beijos, NatyAiya.