Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 63
Capítulo 63 - A Ordem da Fênix - Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Me desculpem pela demora.
Não era para mim ter demorado tanto para postar esse capítulo, mas as aulas começaram no começo do mês e eu estava me adaptando na nova escola, conhecendo os novos amigos e me adaptando ao novo ambiente, já que agora eu estudo de noite.
O capítulo já estava pronto há quase três semanas, já que ele ficou pronto logo depois que eu postei o capítulo 62, mas eu ainda tinha que digitá-lo.
E para ajudar, ou piorar, eu fiquei gripada na semana passada. Fiquei de cama por mais da metade da semana, e não tinha vontade de fazer nada. Nem mesmo de levantar...
Eu espero que vocês me desculpem e agora leiam o capítulo.
Aviso nas notas finais.



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Capítulo 63 - A Ordem da Fênix - Parte 1

POV Katherine

Duas semanas se passaram e nada tinha mudado desde o início das férias. Meu pai não me chamara nenhuma vez e Luna passava o dia inteiro ao meu lado. As garotas da Sonserina, ao contrário do que eu mandara, me mandavam cartas diariamente querendo saber como eu estava. E Alexia e Theodore Nott passavam mais tempo aqui, na Mansão Malfoy, do que na casa deles.

Mais uma semana foi necessária para que eu tomasse uma decisão conclusiva sobre os últimos acontecimentos do ano letivo, e assim que a minha decisão foi tomada, escrevi para a única pessoa que poderia me ajudar.

****

Acordei na manhã seguinte com as vozes alteradas de Lucius, Ciça e Luna. Pulei rapidamente da cama e vesti um robe sobre minha camisola antes de sair do quarto. Depois de dois lances de escadas as palavras chegaram até mim com clareza.

– Você não vai falar com ela! - exclamava Lucius, irritado.

– Ela me chamou. - respondeu Severo calmamente.

– Ela ainda está dormindo. - Luna e Ciça falaram juntas.

Revirei os olhos e desci os últimos degraus até o primeiro andar.

– Não estou mais. - falei passando os olhos por cada pessoa ali. - Bom dia. Veio cedo, Severo.

– Pediu para que eu viesse o mais rápido possível. - ele argumentou dando de ombros.

– Tem razão. - concordei. - Quero falar com ele a sós. - me virei para Lucius, Ciça e Luna.

– Mas, querida... - Luna começou.

– Luna, por favor. - ela assentiu ainda nervosa. - Venha. - me virei para Severo e movimentei a cabeça para que ele me seguisse.

– O que pensa que está fazendo, Katherine? - ele questionou assim que entramos em meu quarto. - Está doida?

– Não. - respondi. - E fale baixo! - exclamei brava. - Não quero que ninguém escute. - o repreendi. - Chamei você aqui porque apenas você pode me ajudar.

Ele puxou a varinha de dentro das vestes e fez um floreio na direção da porta.

– Ninguém pode nos ouvir agora. - ele falou se sentando em minha cama. - O que significa isso, Katherine? - ele tirou o pergaminho que eu mandara para ele ontem de dentro do bolso.

– Exatamente o que está escrito aí.

"Severo,

Preciso de sua ajuda.

Finalmente tomei a minha decisão, e estarei ao lado de Harry, ao lado da Ordem da Fênix na batalha contra meu pai.

Preciso falar com você o mais rápido possível. Estarei esperando por você na Mansão Malfoy.

Katherine L. Riddle"

Ele terminou de ler e olhou para mim por sobre o pergaminho.

– Não sei o que você não compreendeu. - falei sustentando seu olhar.

– Katherine, quando eu li isso pensei que estava enlouquecendo. - ele falou balançando o pergaminho nervoso. - Você ficar contra o Lorde das Trevas é loucura! Uma completa loucura! - ele elevou sua voz. - Você pensou no que aconteceria se ele descobrisse a sua traição?

– Ele me torturaria e me mataria depois. Ou apenas me mataria. - respondi.

– Katherine, você não está pensando racionalmente. - ele balançou a cabeça em reprovação.

– Severo, eu tive cinco semanas para pensar sobre isso. Minha decisão não mudará.

– Katherine, você não teria o que fazer pela Ordem. E eu não posso deixar você correr esse risco. - sua voz tomava um tom desesperado.

– Os riscos que eu correrei ou não...

– Eu sei disso, Katherine! - ele me interrompeu. - Sei que não posso interferir nas suas decisões, mas você precisa abrir os olhos. Precisa ver que não precisa correr esse risco.

– Você veio até aqui para fazer eu mudar de ideia. - constatei.

– Esse era o meu propósito inicial, mas você não fará isso.

– Não.

– No que você precisa da minha ajuda? - ele perguntou suspirando pesadamente e me encarando.

– Eu quero que você fale com Dumbledore. - ele franziu o cenho. - Quero entrar para a Ordem.

– Não posso fazer você mudar de ideia? - neguei. - Foi o que pensei. O que vai falar para o Lorde das Trevas? Você não pode dizer que quer fazer parte da Ordem e apenas isso.

– Eu sei. Se eu entrar na Ordem eu poderia obter informações que você não pode.

– O quê? Como? - ele foi pego de surpresa.

– Você perguntou o que eu falaria para meu pai. - sorri para ele. - E você já foi um Comensal da Morte, Severo. - ele riu comigo.

– Bom argumento. Eles não confiam em mim como confiam em você. - ele sorriu cúmplice para mim.

– E a coisa que mais interessa meu pai: Harry Potter. - Severo me olhou sem compreender. - Eu poderia ficar de olho nele sem levantar suspeitas.

– Uma coisa que eu não tenho como fazer. - ele concordou. - Katherine, você não precisa correr esse perigo. - ele me lembrou.

– Não vou mudar de ideia.

– Tudo bem, falarei com Dumbledore.

– Obrigada.

****

Lucius e Ciça aceitaram que Severo almoçasse na Mansão Malfoy e todos nós conversamos sobre várias coisas, todas girando ao redor do retorno de meu pai.

E depois, naquela mesma noite eu falei com ele.

– Tenho uma ideia que poderia nos ajudar com Potter. - informei.

– Venha me encontrar. - ele pediu. - Estarei a sua espera amanhã.

– Certo. - concordei e saí de sua mente.

– Katherine? - Luna me chamou da porta de meu quarto.

– Entre. - convidei. - No que posso ajudá-la?

– Você pretende mesmo trabalhar como agente dupla? - ela perguntou me pegando de surpresa.

– Do que está falando, Luna?

– Meu bem, siga apenas o seu coração. Lute pelo o que você acreditar, lute pelo Potter. - ela sorriu para mim e eu soube que ela tinha total conhecimento dos meus planos.

Ela abriu sua mente para mim e fui pega mais uma vez de surpresa.

– Você faz parte da Ordem! - exclamei. - Como? Quando?

Ela indicou a porta para mim. Lancei um feitiço rápido nela e me voltei para Luna.

– Foi depois do retorno de seu pai, depois que Cornélio Fudge se desentendeu com Dumbledore. - ela falou, seus olhos ficaram fora de foco. - O próprio Dumbledore veio até mim e ele me convenceu a ajudá-lo, Katherine. Seu pai, o Lorde das Trevas, não é mais o homem por quem eu me apaixonei. Ele deixou de ser Tom Riddle há muito tempo atrás e eu não queria ver isso, então Dumbledore jogou os fatos na minha cara e eu simplesmente não tive como fugir.

– Mas isso não seria o bastante para fazer você mudar de lado.

– Eu nunca estive de nenhum lado, filha. - ela balançou a cabeça. - Eu quero recomeçar a minha vida ao seu lado, querida. Quero tentar recuperar o tempo que eu perdi e as chances de que eu conseguirei isso são muito maiores do lado de Dumbledore, do lado da Ordem da Fênix.

– Nós estaremos juntas nisso então. - ela sorriu para mim. - Irei amanhã falar com meu pai.

– Tudo bem. Vá com cuidado. - ela pediu. - Tenha uma boa noite, filha. - ela deixou um beijo em minha cabeça e saiu do quarto.

As mudanças ainda estavam acontecendo...

****

Na manhã seguinte após o café da manhã deixei a Mansão Malfoy junto com Asha.

Senhorita.– Nagini me recebeu na porta da antiga Mansão Riddle. - O Lorde das Trevas está a sua espera.– ela indicou uma porta para mim e logo depois desapareceu.

O quarto em que meu pai estava hoje era parecido com os outros dois que ele já ocupara, mas esse estava muito mais arrumado e era maior do que os outros.

– Saia, Rabicho. - ele mandou assim que eu entrei no quarto.

– Milorde. - Rabicho se curvou para meu pai. - Milady. - e depois para mim antes de sair do quarto, nos deixando a sós.

– Sente-se, querida. - meu pai mandou ao se sentar. - Agora, me diga qual é a ideia que você teve. - pediu sem esconder a curiosidade.

– O senhor sabe do retorno da Ordem da Fênix - ele assentiu. -, e Severo é nosso espião. - ele voltou a assentir. - Eu acredito que poderia conseguir algumas informações que ele não consegue.

– E por que acha isso? - sua expressão não tinha se alterado.

– Os membros da Ordem não confiam em Severo.

– Isso é verdade. - ele ficou pensativo. - Mas você falou algo sobre Potter também. - lembrou ele.

– Sim. Um dos maiores objetivos da Ordem agora é manter Harry Potter seguro. Se eu entrar na Ordem, poderia ficar de olho nele facilmente. Uma tarefa impossível para Severo. - eu conclui.

– É uma ótima ideia. Falou com ele sobre isso?

– Sim.

– E?

– Ele acha que Dumbledore ficaria feliz por ter mais alguém para ajudar agora que Cornélio Fudge não é mais um aliado.

– Mande Severo ir até Dumbledore. Queremos você dentro da Ordem o mais rápido possível, não?

– Com certeza. - concordei com um sorriso debochado no rosto. - Falarei novamente com ele.

– E chame-o aqui. Quero falar com ele sobre essa sua ideia. - assenti rapidamente. - Agora vá, minha querida. Aproxime-se de Potter e tenha a sua confiança completamente em sua mão.

– Até em breve, pai. - falei me curvando para ele antes de sair do quarto.

Assim que coloquei os pés fora da mansão, comecei a murmurar o feitiço de localização. Precisava encontrar Severo o mais rápido possível e mandar uma carta para ele, como eu fizera antes seria uma verdadeira perda de tempo.

E em menos de dois minutos, eu já estava parada na frente de Severo Snape.

– Katherine?

– Olá, Severo. - eu o cumprimentei. - Acabei de falar com meu pai. - falei abaixando a voz.

– Você muda quando está com ele. - ele falou me observando e balançando a cabeça em reprovação.

– O que quer dizer? - perguntei realmente confusa. Asha se contorceu em meu bolso.

– Sua forma de se vestir, suas feições, até mesmo o seu modo de andar. - respondeu ele. - Tudo em você recebe um tom mais sombrio. - ele deu de ombros por fim.

– Isso seria um elogio ou uma reprovação das grandes? - perguntei sarcasticamente.

– Um pouco dos dois. - ele riu para mim. - Mas, e então?

– Já falou com Dumbledore? - ele negou. - Você tem a aprovação de Lord Voldemort para falar com Alvo Dumbledore, e ele quer falar com você.

– Acredito que sei o assunto. - ele abriu um sorriso amarelo para mim. - Você e essa sua ideia.

– Receio que você esteja certo. E agora eu preciso voltar para a Mansão Malfoy e resolver alguns outros problemas. - passei a mão pelos cabelos impaciente. - Tenha um bom dia, Severo. - me despedi antes de aparatar.

****

Os dias que se seguiram foram normais, sem surpresas. Eu tinha me tornado a mais nova membro da Ordem da Fênix e já tinha comparecido à uma reunião.

Foi no começo da semana seguinte que os problemas começaram a aparecer.

– Harry está com problemas. - Arthur Weasley falou entrando pela porta da cozinha da antiga casa dos Black, sede da Ordem.

– O que houve? - Sirius e Lupin perguntaram juntos, suas expressões carregadas de preocupação.

– Ele usou magia na frente de trouxas. - Arthur respondeu.

– Já deixaram isso passar antes. - eu comentei me lembrando do ocorrido há dois anos atrás, durante as férias antes do terceiro ano de Harry.

– Mas dessa vez é diferente, Katherine.

– Fudge não confia em Harry ou em Dumbledore agora. - eu conclui antes que qualquer um fizesse algo. - Mas você disse que ele está com problemas. Isso não é um problema muito grande.

– Ele foi expulso de Hogwarts e...

– O quê?! - Sirius gritou se levantando. - Eu vou...

– Não, você não vai fazer nada Sirius Black. - eu o interrompi. - Você falou 'e', continue Arthur.

– Como eu dizia, Harry foi expulso de Hogwarts e foi convocado para uma audiência disciplinar no Ministério no dia 12 de agosto. Mas Dumbledore conseguiu que a expulsão de Harry fosse adiada até o dia da audiência, a decisão será tomada no dia doze. - Arthur concluiu.

– Tenho que tirar Harry da casa daqueles tios trouxas dele. - Sirius se levantou e foi para a porta.

– Você não vai a lugar nenhum. - eu falei batendo a mão na mesa da cozinha. Sirius caiu de joelhos no chão diante a porta. - Desculpa. - pedi andando até ele. - Agora, que tipo de magia Harry usou?

– Patrono. - Arthur respondeu.

– O que fez comigo? - Sirius pediu me encarando com dor nos olhos.

– Feitiço paralisante e algo a mais. - respondi. - Sirius, Harry precisa de você ao lado dele e não de você atrás das grades de Azkaban novamente. Seja racional e não tome nenhuma atitude precipitada.

– Ela tem razão, Almofadinhas. - Lupin concordou comigo. - Nós vamos tirar Harry da casa dos tios.

– Eu preciso voltar. - anunciei olhando o horário. - Não acho que vou conseguir aparecer antes da próxima reunião com toda a Ordem. Mas me deixem informada. - pedi. - E desculpa mais uma vez, Sirius.

****

Três dias depois uma carta chegava à Mansão endereçada a mim.

"Iremos tirar o Harry da casa dos tios amanhã antes da reunião.

Nos dê cobertura e garanta que nenhum comensal estará naquela região.

O.d.F."

Eu não precisava responder àquela carta e a queimei assim que tive a oportunidade.

Meu pai não estava mantendo comensais ao redor de Harry, o que facilitava muito o meu serviço dessa vez. Mas a questão que mais me preocupava era o motivo de Harry ter usado um Patrono em uma área trouxa. O que dementadores faziam tão longe de Azkaban?

Eu tinha escutado por Severo o que Dumbledore pensava sobre o assunto, mas meu pai ainda não tinha tanto poder assim dentro do Ministério.

Precisaria pensar nisso com mais calma, só que mais tarde. A Ordem precisava tirar Harry da casa dos tios e levá-lo até o Largo Grimmauld, 12 em segurança.

Eu fui para a reunião daquele dia com Severo e quando chegamos ao Largo Grimmauld, 12 a guarda avançada que fora criada para ir "resgatar" Harry da casa dos tios ainda não tinha retornado. Eu só esperava que Harry chegasse até aqui em segurança.

Vinte minutos depois, os membros que estavam ausentes chegaram e pudemos começar a reunião.

– Algum movimento diferente? - Minerva perguntou para mim e para Severo.

– Meu pai ainda está reunindo seus antigos seguidores ao mesmo tempo que tenta colocar as mãos na profecia.

– E o Lorde das Trevas está juntando novos seguidores também. Como já foi informado. - Severo completou.

– E sobre o ataque dos dementadores? - Tonks perguntou.

– Nada. - respondi.

– Mas alguém mandou aqueles dementadores até Harry, isso é certeza. - Molly falou torcendo as mãos preocupada.

– Eu não acredito que o Ministério esteja limpo, Molly. - falei.

– O que quer dizer, Katherine? - Kingsley me encarou apreensivo.

– Eu vasculhei a mente de meu pai e não encontrei nenhum vestígio de que ele tenha manipulado alguém de dentro do Ministério para mandar dois dementadores atrás de Harry. - eu falei o que achava. - Mas, eu não vou dizer que meu pai não possui nenhuma marionete dentro do Ministério. - completei quando Sirius e Moody abriram a boca para retrucar.

O resto da reunião foi discutido quais seriam os prováveis passos de Lord Voldemort, as maneiras que a Ordem poderia agir sem levantar muitas suspeitas dentro do Ministério e os dois tópicos mais importantes: como proteger Harry e conseguir manter a profecia longe das mãos de meu pai.

– Katherine, querida, porque você não fica para o jantar? - Molly perguntou quando a reunião foi encerrada.

– Harry ficaria feliz em vê-la. - Sirius falou.

– A reunião com o Lorde das Trevas será amanhã, Katherine. - Severo lembrou. - Pode ficar.

– Tudo bem. - acabei concordando.

Logo depois que todos foram embora um estrondo vindo do andar de cima chamou a atenção de todos, sendo seguido pelos gritos estridentes do quadro da mãe de Sirius.

Ralé! Escória! Filhos da sordidez e da maldade! Mestiços, mutantes, monstros, sumam desse lugar! Como se atrevem a macular a casa dos meus antepassados...

Subi junto com Sirius, era a segunda vez que eu presenciava isso. Mas dessa vez a cena estava diferente, mais engraçada.

Tonks não parava de pedir desculpas, repondo a pesada perna de trasgo na posição original; a Sra. Weasley empunhava a varinha e corria de uma ponta a outra do corredor lançando um Feitiço Estuporante com cada quadro, e Harry observava tudo junto com os outros sem saber o que fazer enquanto Lupin, sozinho, tentava fechar as cortinas que antes escondiam o quadro.

– Cale a boca, sua bruxa horrorosa! CALE A BOCA! - Sirius berrou agarrando a outra ponta da cortina.

Vocêêêêê!– a velha berrou. - Traidor do próprio sangue! Abominação! Vergonha da minha carne!

– Sra. Black, fique quieta por favor. - pedi, aos berros, andando até o quadro e parando em frente a ele. - A escória que ocupa sua casa em breve será punida.

Ela parou de gritar por um segundo dando tempo para Lupin e Sirius fecharem as cortinas.

– Precisa ensinar como fazer isso. - Sirius falou para mim, então ele se virou para Harry. - Oi, Harry! Vejo que acabou de conhecer minha mãe.

– Sua...?

– É a minha velha e querida mamãe. - confirmou ele com uma careta. - Faz um mês que estamos tentando tirá-la daí, mas achamos que ela pôs um Feitiço Adesivo Permanente atrás do quadro.

– Mas o que é que um retrato de sua mãe está fazendo aqui? - Harry perguntou.

– Ninguém lhe contou? Esta era a casa dos meus pais. Mas sou o último Black vivo, por isso ela agora é minha. Eu a ofereci a Dumbledore para usar como sede, acho que foi a única coisa útil que puder fazer até o momento.

– Ei, eu sou invisível? - perguntei trazendo a atenção de todos para mim e impedindo que Sirius falasse mais.

– Não acredito que vai ficar para a janta! - Hermione exclamou com um sorriso.

– Isso é ótimo, Kate! Já faz quase uma semana que você não aparece. - Gina comentou vindo me abraçar.

– E você precisa ensinar como fazer a velha calar a boca. - Jorge acrescentou.

– Que tal deixarmos a conversa para mais tarde e formos jantar? - Rony sugeriu recebendo um olhar feio de quase todos os presentes. - O quê? Estou com fome!

E todos foram deixando o corredor em direção à cozinha.

– Oi. - Harry falou quando ficamos sozinhos.

– Oi. - respondi séria. - Você não consegue ficar longe dos problemas, não é Harry?

– Do que está falando? - ele perguntou confuso.

– Audiência disciplinar no Ministério?

– Ah. Você já sabe. - ele abaixou a cabeça. - Não queria deixar você preocupada. Achei que já tinha problemas demais para resolver.

– Está falando do meu pai? - ele assentiu. - Ele não está dando nenhum problema para mim, pelo menos por enquanto. Eu diria que você está me dando mais dor de cabeça do que ele.

– O quê? Por quê?

– Se você for expulso de Hogwarts, como vamos fazer para ficarmos juntos? - eu finalmente sorri para ele.

– Você me assustou. - ele riu quebrando a distância que havia entre nós e me abraçando. - Por que não escreveu?

– Estava tentando me adaptar com a volta do meu pai e com a presença da minha mãe ao meu lado. Como você disse, eu estava com vários problemas para resolver.

– Vou querer falar com você com mais calma. Mas agora vamos lá pra baixo jantar. - concordei com ele e fomos na direção das escadas.

A noite ainda seria muito longa.


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Notas finais do capítulo

O que acharam?
Eu já tenho o próximo capítulo pronto, já que esse daqui foi dividido em duas partes. Mas eu só vou postar quando receber dez reviews nesse capítulo.
Até a próxima, e nos vemos nos reviews.
Beijos, NatyAiya.