Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 61
Capítulo 61 - Verdades


Notas iniciais do capítulo

Feliz Ano Novo! Super, hiper, mega atrasado!
Imploro pelo perdão de vocês!!!
Eu sei que tinha dito que tentaria postar antes da virada do ano, mas estava realmente sem tempo para entrar no Nyah!
Então espero que vocês não me matem!
Bom, sem contar com a quantidade de tarefas que os professores passaram para nós durante os dez dias de férias que temos aqui no Japão durante a virada do ano.
As aulas começaram e teve as provas do final do ano letivo, já que as notas daquelas provas eram necessárias para mandar para colegial ou coisa assim... Bom, acho que eu não cheguei a avisar aqui, mas quem leu meu perfil sabe. (Leiam as notas finais, por favor!)
E... Bom, eu estava com esse capítulo pronto desde o final de janeiro. Não me matem, ok.
E mais uma vez: LEIAM AS NOTAS FINAIS!!
Ah, e antes que eu me esqueça!!!
Capítulo dedicado à Kahh Styles, Maria Fe Rodrigues e Nathália Black pelas lindas recomendações!!!
Agora vou parar de enrolá-los e deixar vocês lerem o capítulo.



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Capítulo 61 - Verdades

POV Katherine

– O que é isso? - eu perguntei vendo a teia prateada que se formava na minha frente e tomava uma forma humana.

– Olá Riddle.

Cinco pessoas, se é que eu podia chamá-los assim, estavam na minha frente. Eles não eram fantasmas, mas também não eram de carne, já que eu não podia tocá-los.

– Diggory. - minha voz saiu trêmula. - Eu... eu sinto tanto.

– Não se preocupe com isso agora, Katherine. - ele sorriu para mim amigavelmente.

– Você não está...

– Morto? - ele completou e assentiu logo depois. - Todos estamos. - ele indicou as outras quatro pessoas. - Não se culpe, Katherine. Nada disso foi sua culpa. - Cedrico falou mas minha atenção já não estava nele.

Meus olhos estavam grudados no casal que estava logo atrás dele.

– James e Lylian Potter. - eu sussurrei.

– Olá, querida. - Lylian falou com um sorriso maternal nos lábios.

– Eu... vocês...

– Não se culpe, garota! - James Potter falou também com um sorriso. - Nós devemos agradecer você.

– Todos nós. - Cedrico acrescentou.

Eu não estava compreendendo nada do que eles falavam, nada fazia sentido.

– Você não é como o seu pai. Apenas isso. - a outra mulher, Bertha Jorkins, falou. Ela não parecia ser a mulher estranha e louca como todos falavam.

– Você ainda não decidiu se vai segui-lo ou não, Katherine. - Cedrico tentou explicar melhor. - E você, com certeza, não é como ele.

– Vocês não podem saber. - retruquei. Eu não era do jeito que eles falavam.

– Você não matou nosso filho. Pelo contrário, você tenta ajudá-lo. - Lylian falou e eu fiquei desarmada. - Essa é a maior prova de que você não é como o seu pai.

– Não siga os passos dele, menina. - o jardineiro trouxa falou.

Eu apenas assenti ainda sem palavras.

Então tudo ficou escuro e eu não conseguia ver mais nada.

– Harry está vivo, Katherine. - escutei a voz de Valentine ao meu lado. - Hogwarts está um caos e estão tentando levá-la de volta. Vamos nos encontrar novamente em breve. - foi a última coisa que eu escutei vindo dela.



POV Autora

Ennervate!– o feitiço ecoou pela sala.

Severo Snape ergueu o corpo aparentemente sem vida de Katherine Riddle e a apoiou contra o próprio corpo.

– Katherine! Vamos responda! - o desespero começava a tomar conta do bruxo. - Katherine!



POV Katherine

Katherine! Vamos responda!– a voz de Severo parecia vir de tão longe. - Katherine!– eu percebi o desespero em sua voz, por isso forcei meus olhos a abrirem.

– Severo?

– Graças a Merlin! - ele exclamou. - Escute! Cedrico Diggory morreu e Potter está dizendo que...

– ...meu pai retornou. - eu completei e ele assentiu.

– O Ministro não acredita e não parece querer acreditar. E nós descobrimos que Alastor Moody estava preso no próprio malão e o bruxo que deu aula para vocês durante esse ano era na verdade Bartolomeu Crouch Jr. - eu pude pegar o fio de pensamento dele e percebi que ele nem sequer desconfiava que eu sabia de tudo isso. - Agora, ele quer falar com você.

– Mas...

– Eu falei que trouxe você para cá logo depois do início da prova, você está limpa. - eu assenti. - Se eles perguntarem, você não estava se sentindo bem desde depois do almoço, mas mesmo assim foi assistir a terceira tarefa do Tribruxo. Você está mais pálida do que o normal então acho que Fudge vai acreditar.

– Ele não está pensando que eu estou envolvida com tudo isso, está? - eu finalmente consegui formar uma frase completa e coerente.

– Está. - ele respondeu enquanto me ajudava a levantar. - Ele não vai conseguir nada contra você, Katherine. Eu tranquei essa porta depois que estuporei você. É só você falar que desmaiou depois que eu te deixei aqui. - assenti.

– Vamos, ele e Dumbledore estão esperando por você no Salão Principal.

Minha mente estava uma completa bagunça.

Eu tentava absorver todas as palavras de Severo ao mesmo tempo que tentava absorver tudo o que eu tinha visto nas últimas... horas, talvez.

– Aí está ela! - a voz de Cornélio Fudge me despertou.

– Ministro... - Severo começou.

– Calado.

– Cornélio, Katherine não poderia ter feito nada. - Dumbledore falou. - Como se sente, querida?

– Um pouco tonta. - respondi.

Era uma resposta perfeita, já que eu realmente estava me sentindo extremamente perdida. Eram tantos pensamentos em minha mente para serem organizados de uma vez e, outro fator que ajudava a minha meia mentira era que eu ainda estava parcialmente apoiada em Severo.

– Ora, por favor Dumbledore! - Fudge exclamou exaltado. - Não sei que tipo de envolvimento essa garota teve nos fatos recentes, mas não há duvidas de que ela esteve no meio de tudo!

– Senhor, não sei do que fala. - eu falei calmamente.

– Você não me engana! - ele balançou o dedo no meu rosto.

A raiva começava a se espalhar por meu corpo e eu começava a perder a calma e o controle. A volta de meu pai tinha, com certeza, me abalado muito.

– Posso pelo menos saber do que estou sendo acusada? - perguntei erguendo a cabeça com arrogância.

– Você planejou uma forma de matar Cedrico Diggory! - Fudge berrou comigo. - Você é tão maligna e assassina quanto seu pai foi!

Aquilo acabou de vez com o meu auto controle.

– Me responda, por favor, o que eu ganharia matando Cedrico Diggory? Por que eu mataria um garoto da Lufa-Lufa? Que mérito eu receberia por isso? - eu deixei que as perguntas saíssem de minha boca sem refreá-las e festejei internamente ao ver a confusão estampada na cara de Fudge.

– Eu... - ele começou.

– Exatamente! Eu não receberia nada! Absolutamente nada!

– Seu alvo era o Potter! - ele gritou e voltou a sacudir o dedo em meu rosto.

– Matar Harry com certeza traria algum mérito para mim. - falei friamente. - Mas se eu quisesse fazer isso, porque só agora? Eu tive quatro anos recheados de oportunidades para matá-lo e não o fiz. Então porque eu escolheria esse momento para tentar matar o garoto? - novamente a confusão de Fudge me alegrou. - Por favor, Ministro, consiga provas antes de voltar a me acusar de algo.

– Que insolência! - ele exclamou irritado.

– Professor, eu poderia ir para a Ala Hospitalar? Não me sinto muito bem. - perguntei ignorando Fudge e me dirigindo diretamente à Dumbledore e Snape.

– É claro. - Dumbledore respondeu depois de me olhar atentamente. - Severo, faria a bondade de levar a srta. Riddle até a Ala Hospitalar?

– Claro, diretor. - ele respondeu pegando meu braço e me puxando para fora do Salão Principal.

– Onde Harry está? - perguntei quando subíamos as escadas.

– Ele também está na Ala Hospitalar.

– Vamos precisar ficar de olho nele. Agora mais do que nunca, Severo. - ele apenas assentiu apreensivo. - O que aconteceu com Karkaroff? - perguntei dando pela falta do ex-comensal pela primeira vez. - Sei que ele não se apresentou ao meu pai.

– O que você sabe que nós não sabemos, Katherine? - ele perguntou arqueando as sobrancelhas desconfiado. - Ele fugiu. Quando eu voltei para as arquibancadas, ele já tinha desaparecido. - ele respondeu quando eu dei de ombros.

– Um covarde. - falei friamente.

Assim que entramos na Ala Hospitalar e Severo explicou, ou melhor tentou explicar, o que tinha acontecido comigo para Madame Pomfrey ela apenas o ignorou e me puxou para a cama vizinha de outra que já estava ocupada e fez com que eu me deitasse ali. Levei uns bons segundos para perceber que a pessoa deitada na cama ao lado era Harry.

– Katherine, você está bem? - Hermione perguntou se sentando na beira de minha cama.

– Estou. - respondi. - Como ele está? - perguntei olhando para o garoto na outra cama.

– Não sei dizer. - ela falou com a voz fraca.

Tirei minha mão do coberto que Madame Pomfrey tinha colocado sobre meu corpo e afaguei as orelhas de Sirius.

– Enquanto ele estiver aqui, ele estará protegido Sirius. - sussurrei para o cão. Em resposta, ele lambeu meus dedos.

E eu entrei em um mundo de sombras depois disso.




Acordei com gritos do lado de fora da Ala Hospitalar e murmúrios exasperados ao meu lado.

Abri meus olhos e me sentei bruscamente ao reconhecer a voz de Minerva e de Fudge, ambos falavam alto - quase gritavam - e se aproximavam cada vez mais da porta.

– O que aconteceu? - eu perguntei saindo da cama e me livrando das mãos de Molly Weasley que tentou fazer com que eu voltasse a deitar. - Eu estou bem, Molly.

As portas se escancararam. Fudge entrou com passadas largas na enfermaria com Minerva e Severo em seus calcanhares.

– Onde está Dumbledore? - ele interrogou Molly.

– Não está aqui. - ela respondeu visivelmente zangada. - Isto é uma enfermaria, Ministro, o senhor não acha que faria melhor...

Antes que ela pudesse continuar, a porta se abriu e Dumbledore entrou decidido.

– O que aconteceu? - perguntou energicamente, olhando de Fudge para Minerva. - Por que estão incomodando estas pessoas? Minerva, você me surpreende, eu lhe pedi para ficar vigiando Bartô Crouch...

– Não há necessidade de vigiá-lo mais, Dumbledore! - ela gritou. - O Ministro já providenciou isso!

Eu estava surpresa com a reação dela. Havia manchas vermelhas de raiva em seu rosto e suas mãos estavam fechadas em punhos que tremiam de raiva. Olhei para Severo buscando por uma resposta mas sua expressão não me dizia nada.

– Quando informei ao Ministro que tínhamos apanhado o Comensal da Morte responsável pelos acontecimentos desta noite - disse Snape, em voz baixa. -, parece que ele achou que sua segurança pessoal estava ameaçada. Insistiu em chamar um dementador para acompanhá-lo até o castelo. Levou-o para a sala em que Bartô Crouch...

– Avisei a ele que você não concordaria, Dumbledore! - vociferou Minerva. - Avisei a ele que você não permitiria que dementadores entrassem no castelo, mas...

– Minha cara senhora! - rugiu Fudge, que parecia igualmente zangado. - Como Ministro da Magia, sou eu quem decide se quero trazer uma proteção pessoal quando vou interrogar alguém possivelmente perigoso...

A voz de McGonagall se sobrepôs à de Fudge.

– No momento em que aquela... aquela coisa entrou na sala... - a voz dela tremia junto com seu corpo. - o dementador avançou para Crouch e... e...

Não era necessário que ela terminasse a frase. Todos nós já tínhamos compreendido o que acontecera a seguir.

– E deu o beijo nele. - eu finalizei.

O silêncio que se instalou na enfermaria era pesado e desconfortável.

– Pelo que todos dizem, não se perdeu nada! - vociferou Fudge. - Ele parece ter sido responsável por várias mortes!

– Mas ele agora não pode prestar depoimento, Cornélio! - disse Dumbledore, encarando Fudge com insistência, como se o visse direito pela primeira vez. - Ele não pode testemunhar por que matou essas pessoas.

– Por que ele as matou? Ora, isso não é mistério, é? - desdenhou. - Ele é doido de pedra! Pelo que Severo e Minerva me disseram, ele parecia pensar que tinha feito tudo isso seguindo instruções de Você-Sabe-Quem!

– E ele estava! - eu exclamei.

– Então admite ter algo nisso tudo? - e a conversa se voltara para mim.

– Não tenho nada com isso! - revirei os olhos. - Mas eu recebi uma coruja no início do ano.

– E isso é prova para alguma coisa? - Fudge gargalhou como um maníaco.

– Com certeza! - eu falei.

– Do que está falando, garota?

"Eu estarei de volta em breve. Existe alguém de minha confiança em Hogwarts esse ano."– eu recitei. - Era o que estava escrito em um pedaço surrado de papel que a coruja trazia.

– Quero ver.

– Como quiser, Ministro. Onde está a minha varinha? - perguntei colocando a mão no bolso e não a encontrando ali.

– Aqui. - Snape entregou.

Accio pergaminho. - falei erguendo a varinha.

Severo me encarava questionador, mas eu o ignorei. Em dois minutos, o pedaço de pergaminho entrava voando na Ala Hospitalar. Ele flutuou sobre minha mão antes que Fudge o pegasse com brusquidão.

– Isso não é uma prova! - ele jogou o papel em uma lata de lixo perto de uma das camas.

– Conforme Minerva e Severo, sem dúvida, lhe contaram, ouvimos Bartô Crouch confessar. Sob a influência do Veritaserum, ele disse como foi contrabandeado para fora de Azkaban e como Voldemort, tendo sabido por Bertha Jorkins que ele continuava vivo, foi libertá-lo da guarda do pai, e usou-o para capturar Harry. O plano funcionou, posso lhe garantir. Crouch ajudou Voldemort a retornar.

– Olhe aqui, Dumbledore! - havia um sorrisinho no rosto de Fudge. - Você... você não acredita seriamente nisso. Você-Sabe-Quem voltou? Ora, vamos, ora, vamos... Com certeza Crouch deve ter acreditado que estava agindo sob as ordens de Você-Sabe-Quem, ao ser controlado por ela - ele apontou para mim. - mas aceitar a palavra de um doido daqueles, Dumbledore...

– Quando Harry tocou a Taça Tribruxo esta noite, ele foi transportado diretamente até Voldemort. - disse Dumbledore com firmeza. - Ele presenciou o renascimento de Lord Voldemort. Explicarei tudo a você se quiser vir ao meu escritório.

O olhar de Dumbledore se recaiu sobre a cama de Harry e eu segui seu olhar. Harry estava acordado.

– Receio que não possa permitir que você interrogue Harry hoje.

O sorriso zombeteiro de Fudge não desapareceu. Ele também olhou para Harry e depois se voltou para Dumbledore.

– Você está... hum... disposto a aceitar a palavra de Harry nesse caso, Dumbledore? Está disposto a acreditar nas palavras dessa assassina? - ele puxou me braço com força.

Houve um momento de silêncio, interrompido por um rosnado de Sirius. Eu não sabia se ele rosnava porque Fudge chamara Harry de mentiroso, ou se ele rosnava por causa das acusações feitas contra mim.

– Certamente que acreditou e confio em Harry e em Katherine. - disse Dumbledore impassível. - Eu ouvi a confissão de Crouch, ouvi o relato de Harry sobre o que aconteceu quando ele tocou a Taça Tribruxo e, Katherine não tinha como sair da sala do prof. Snape. A história de Crouch e de Harry fazem sentido, explicam tudo o que tem acontecido desde que Bertha Jorkins desapareceu no verão passado.

– Você então está disposto a acreditar que Você-Sabe-Quem voltou, porque assim dizem um assassino louco e um garoto que...

Minha consciência implorava para que eu sacasse a varinha e lançasse uma maldição nesse idiota. E eu sabia que esse desejo não era inteiramente meu, por isso eu não podia fazê-lo. Lutei por alguns minutos contra essa vontade que se tornava cada vez maior, e então eu me contentei em jogar uma garrafa com algum líquido asqueroso dentro na direção dele.

– Você é idiota, ou o quê? - eu perguntei ao errar sua cabeça, mas consegui a atenção de todos para mim, novamente.

– Katherine... - Severo alertou.

– As evidencias de que meu pai está de volta estão na sua cara. Você pode fechar os olhos para elas agora, mas conforme ele for recuperando a força o mundo bruxo será o primeiro a ter suas baixas. O mundo trouxa virá logo depois e então o mundo se tornará um caos completo.

– Você é a única culpada de tudo. - ele gritou.

– Ótimo! - gritei de volta. - Quer que eu me responsabilize por tudo isso, tudo bem! Me responsabilize! - eu sentia meus olhos oscilando entre o azul e o vermelho. - Ainda sou menor de idade, então coloque um batalhão de Aurores em minhas costas e me monitore vinte e quatro horas por dia. Mas quando eu me encontrar com meu pai depois de mais de treze anos, eu vou garantir que sua vida mude completamente, Ministro. - deixei que meus olhos mudassem de cor, desistindo do controle.

– Deveria escutá-la. - ouvi Rony dizendo baixinho.

– Ele não pode estar de volta, Dumbledore, simplesmente não pode.

Severo então se adiantou, passou por Dumbledore, ao mesmo tempo que levantava a manga esquerda de suas vestes. Esticou o braço e mostrou-o a Fudge, que se retraiu.

– Olhe. - mandou Snape. - Olhe. A Marca Negra. Não está tão nítida quanto estava há pouco mais de uma hora quando ficou realmente negra, mas o senhor ainda pode vê-la. O Lorde das Trevas marcou com este sinal todos os Comensais da Morte. Era uma maneira de nos reconhecermos e um meio de nos convocar à presença dele. Quando ele tocava a Marca de qualquer comensal, devíamos desaparatar e aparatar instantaneamente ao seu lado. A Marca se tornou mais nítida durante esse ano. A de Karkaroff também. Por que o senhor acha que ele fugiu essa noite? Nós dois sentimos a Marca queimar. Nós dois sabíamos que ele havia voltado. Karkaroff teme a vingança do Lord das Trevas. Ele traiu muitos companheiros comensais para ter ilusões de ser bem recebido no seio do rebanho.

Fudge recuou para longe de Severo e balançou a cabeça. Parecia que ele não tinha absorvido nenhuma palavra de Snape. Olhou feio para a Marca Negra e depois ergueu os olhos para Dumbledore.

– Não sei do que você e seus professores estão brincando, Dumbledore, mas eu já ouvi o bastante. Não tenho nada a acrescentar. Entro em contato com você amanhã para discutirmos a administração da escola. Preciso voltar ao Ministério. - ele já estava quase na porta quando parou e voltou. - Aqui está seu prêmio. - ele tirou uma grande bolsa de ouro do bolso e a largou com violência sobre a mesa-de-cabeceira de Harry. - Mil galeões. Deveria haver uma cerimônia de premiação, mas nas circunstâncias... - ele deixou sua voz morrer, deu meia volta e saiu com passos largos da Ala Hospitalar, batendo a porta ao passar.


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Notas finais do capítulo

Para as(os) leitoras(leitores) de VD, eu me sinto no dever de informá-los sobre o motivo da minha demora para postar novos capítulos.
Como vocês sabem, eu moro no Japão e estudo em escola japonesa. E esse ano, é o meu último ano antes de entrar no Ensino Médio ou Colegial. (já não sei mais como se fala)
E aqui no Japão, para entrar no Ensino Médio, é necessário passar por uma porção de provas, acho que parecidas com a dos vestibulares. E como vocês estão cansados de saber... eu não sou japonesa. E para que eu consiga passar nessas provas, eu acho que continuarei demorando para postar os capítulos.
P.S: O ano letivo começa em abril e termina em março aqui. (texto do aviso do meu perfil)
Bom, acho que é isso...
Provavelmente estarei postando novamente no final do mês que vem ou em abril, quando eu já estiver "instalada" na minha nova escola.
Nos vemos nos reviews...
Beijos, NatyAiya.