Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 59
Capítulo 59 - A Terceira Tarefa


Notas iniciais do capítulo

Não demorei muito, certo?
Dessa vez foi bem rápido, não acham?
Mas eu não gostei muito desse capítulo!
Obrigada pelos reviews no capítulo anterior. Eu ainda não tive tempo para responder, mas farei assim que puder.
Finalmente a terceira tarefa!!! E o retorno do Voldemort!!!
Não me matem pelo final do capítulo e não me matem pelo conteúdo do capítulo, ok?
Espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/110329/chapter/59

Capítulo 59 - A Terceira Tarefa

POV Autora

A manhã de segunda feira estava estranha.

Uma tensão se espalhava pelo ar de uma forma quase asfixiante, mas ao mesmo tempo uma euforia tomava conta de cada aluno dentro dos terrenos da escola.

Todas as provas finais teriam acabado antes da hora do jantar e então todos iriam para o campo de Quadribol para assistirem a terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo.

Os alunos do quinto e sétimo ano estavam livres de qualquer tarefa naquele dia, mas os monitores precisavam arrumar certas coisas para aquela noite.

Katherine sabia que tinha feito tudo o que podia para ajudar Harry. E mesmo sabendo que o garoto teria mínimas chances contra o pai, ela se sentia estranhamente calma.

– Talvez o plano de meu pai não dê certo. - ela sussurrou para o nada pela décima vez enquanto andava pelos corredores do castelo. - Talvez outro campeão chegue à Taça antes. - mas ela sabia que isso não aconteceria. - Não. - ela sibilou. - Ele não deixaria que isso acontecesse. - o falso Moody faria qualquer coisa para garantir que Harry tocasse naquela Taça.

Ela parou no meio do corredor do segundo andar, não muito longe do banheiro da Murta-que-Geme, e se apoiou na parede. Estava sozinha ali.

– Você estará a mercê de sua própria sorte, Harry Potter.

Katherine olhou para o lado de fora da janela. Os jardins estavam convidativos e ao longe era possível ver o campo de Quadribol, agora transformado em um labirinto.

Ela então apertou os livros que carregava com mais força antes de voltar a andar. Ainda não era a hora certa para pensar naquilo.




POV Harry

– Preparado? - Katherine perguntou se sentando ao meu lado na biblioteca.

– Não. - respondi arrancando uma risada dela. - Não é motivo para rir, Kath. - eu olhei para ela incrédulo.

– Vai se sair bem, Harry. - um sorriso ainda brincava em seus lábios.

– Eu vou morrer! - falei debruçando sobre a mesa.

– Não, não vai. - ela estava séria. - Escuta aqui, Potter! - engoli em seco, ela quase nunca me chamava pelo sobrenome. - Você não vai morrer, está bem? Rony e Hermione ajudaram você o quanto podiam e eu te ensinei vários feitiços que podem ajudá-lo, então pare de ser pessimista.

– Kate, não sabemos o que me espera dentro daquele labirinto! - eu me sentei para encará-la e ela deu de ombros.

– Vai conseguir, e é isso que importa. - ela me encorajou.

Voltei a deitar sobre o tampo da mesa. Ela riu e passou a mão pelos meus cabelos.

– Não vai mandar eu ir praticar mais alguma coisa? - perguntei depois de algum tempo.

– Não. Mas se quiser praticar pela última vez antes da prova, eu posso ser sua oponente. - ela respondeu.

– Meia hora. - falei me levantando e pegando minha mochila. Katherine assentiu e pegou suas coisas.



Eu estava acostumado com Hermione ou Rony como meus oponente, e Katherine era muito mais rápida do que qualquer um dos dois. Resultado de tudo aquilo, eu fui derrubado inúmeras vezes.

Depois de ser estuporado pela segunda vez, eu tive que pedir um tempo.

– Espera! - pedi erguendo as mãos. - Por Merlin, Katherine! Se todos os desafios que eu encontrar tiver a mesma habilidade que você, eu estarei morto!

– Não, não estará! - ela disse enquanto sentava ao meu lado. - Você está hesitando, por isso não consegue me acertar.

– Você se move rápido demais!

– Prática. - ela fez um gesto de desdém. - Sem pensamentos pessimistas, certo? - assenti fracamente. - Você tinha prometido sobreviver ao Tribruxo, se lembra Harry? Sobreviveria ao Torneio e ficaria comigo.

Arregalei os olhos. Não esperava que ela ainda pensasse sobre isso. Eu, pelo contrário, pensava naquilo todos os dias.

– Vou viver. - falei colocando minha mão sobre a sua.

– Assim espero. - ela respondeu com um sorriso.

Peguei seu rosto entre minhas mãos e selei nossos lábios em um beijo delicado. Não sabia se para ela era como para mim, mas uma explosão de emoções diferentes tomava conta de meu peito apenas com aquele simples toque.

– Eu acho que... Eu te amo. - murmurei quando nos separamos.

– Não fale nada. - ela pediu deixando que eu a abraçasse. - Eu também. - sussurrou por fim.



Eu gostaria de ter passado a tarde sozinho com Katherine da mesma forma que passamos a manhã, mas com a aparição do Sr. e da Sra. Weasley isso se tornou impossível.

– Vai se sair bem. - ela dissera. - Coragem, grifinório! - e me beijou uma última vez antes de se afastar.

É claro que eu estava feliz por ter os Weasley ali no lugar de meus pais. Mas fazíamos um tour pelo castelo quando eu poderia estar treinando os últimos feitiços. Eu não reclamaria já que era tão reconfortante ter os Weasley ali quando eles nem tinham a obrigação de virem.

Mas conforme o dia ia chegando ao fim, eu desejava ter a companhia de Katherine novamente.

Quando voltamos para o Salão Principal para o jantar, o Ministro da Magia, que tomaria o lugar de quinto juiz essa noite, e Ludo Bagman já estavam sentados em seus lugares na mesa dos professores.

Olhei para a mesa da Sonserina buscando Katherine com os olhos, mas não a encontrei.

– Procurando alguém?

– Kate. - me virei para ela.

– Boa sorte, Harry! - ela desejou. - Não acho que terei outra oportunidade para falar isso. - ela sorriu.

– Obrigado.

E ela foi para a mesa da Sonserina.

Havia mais pratos do que o de costume, mas eu não consegui comer muito. O nervosismo finalmente começava a tomar conta de mim.

O céu encantado do Salão começava a mudar do azul para o violáceo crepuscular quando Dumbledore se levantou na mesa dos professores e todos se calaram.

– Senhoras e senhores, dentro de cinco minutos, vou pedir a todos que se encaminhem para o campo de quadribol para assistir à terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo. Os campeões, por favor, queiram acompanhar o Sr. Bagman até o campo agora.

Me levantei e fui aplaudido por todos os alunos da grifinória; os Weasley e Hermione me desejaram boa sorte e fui para a porta do Salão Principal junto com Fleur, Krum e Cedrico, onde o Sr. Bagman já nos esperava.

– Como está se sentindo, Harry? - ele perguntou enquanto descíamos as escadas para o jardim. - Confiante?

– Estou OK. - respondi simplesmente. Era um pouco verdade, eu estava nervoso, mas enquanto andava ia repassando todas as azarações e feitiços que tinha praticado. A simples ideia de que eu era capaz de me lembrar de todos eles já fazia com que eu me sentisse bem melhor.




POV Autora

Os campeões entraram no campo de quadribol, que estava totalmente irreconhecível. Uma sebe de seis metros corria a toda volta e havia uma abertura bem diante deles: a entrada para o imenso labirinto. A passagem além parecia escura e sinistra.

Cinco minutos mais tarde, as arquibancadas começaram a se encher; o ar vibrou com as vozes excitadas e o ruído dos pés de centenas de estudantes que ocupavam seus lugares. O céu se tornara um azul profundo e límpido, e as primeiras estrelas começavam a surgir.

Hagrid, Alastor Moody, Minerva McGonagall e Filius Flitwick entraram no campo e se aproximaram de Bagman e dos campeões. Os quatro usavam grandes estrelas vermelhas e luminosas, os professores nos chapéus e Hagrid nas costas do colete de pele de toupeira.

– Vamos patrulhar o lado externo do labirinto. - disse Minerva para os campeões. - Se estiverem em apuros, e quiserem ser socorridos, disparem faíscas vermelhas para o ar que um de nós irá buscá-los, entenderam?

Todos confirmaram com um aceno de cabeça.

– Podem começar, então! - disse Bagman para os quatro patrulheiros.

Os professores desejaram boa sorte para os quatro campeões antes de saírem em diferentes direções.

– Senhoras e senhores - Bagman começou depois de amplificar sua voz magicamente. -, a terceira e última tarefa do Torneio Tribruxo está prestes a começar! Deixe-me lembrar a todos o placar atual! - ele fez uma pausa. - Empatados em primeiro lugar, com oitenta e cinco pontos cada, o Sr. Cedrico Diggory e o Sr. Harry Potter, os dois da Escola de Hogwarts.

Os vivas e os aplausos fizeram com que um bando de pássaros levantassem voo na Floresta Proibida.

– Em segundo lugar - Bagman continuou -, com oitenta pontos, o Sr. Viktor Krum, do Instituto Durmstrang! - mais aplausos. - E, em terceiro lugar, a Srta. Fleur Delacour, da Academia de Beauxbatons!

" Então... quando eu apitar, Harry e Cedrico! - anunciou Bagman. - Três, dois, um...

Bagman soprou com força o apito e Harry e Cedrico correram para a entrada do labirinto.

– Começou. - Katherine sussurrou sentada ao lado de Severo Snape na primeira fileira da arquibancada.




POV Harry

As sebes gigantes lançavam sombras escuras sobre a trilha e, talvez porque fossem tão altas e densas ou porque fossem encantadas, o barulho dos espectadores sumiu atrás de nós assim que entramos no labirinto.

Já estava se tornando impossível enxergar um palmo a frente de meu rosto depois de poucos metros andados. Puxei a varinha e murmurei:

Lumus!

A ponta de minha varinha se acendeu iluminando um pouco do caminho. Atrás de mim, escutei Cedrico fazer o mesmo. Depois de andarmos um pouco mais de cinquenta metros, eu acho, chegamos em uma bifurcação.

– Até mais. - falei para Cedrico e tomei a trilha de direita enquanto ele tomava a da esquerda.

Algum tempo depois, escutei o apito de Bagman soar ao longe e me apressei. Krum tinha entrado no labirinto.

A trilha estava completamente deserta, voltei a virar a direita e continuei no mesmo ritmo, sempre com a varinha acima da cabeça, tentando ver o mais longe possível e pronto para atacar. Mas mesmo assim, não havia nada para se ver.

Escutei novamente o apito de Bagman. Agora todos os campeões estavam dentro do labirinto.




POV Autora

Katherine observava tudo o que acontecia dentro do labirinto através dos olhos dos fundadores.

Suas mãos se fechavam constantemente de frustração.

Ela viu o falso Moody atacar Krum e enfeitiçá-lo com a Imperius. Alguns minutos mais tarde, ela presenciou Krum se livrando de Fleur e logo depois tentando se livrar de Cedrico, mas sem sucesso com o segundo. Ao invés disso, o falso Moody perdera seu fantoche na tentativa.

Mas então o inesperado aconteceu.

Harry e Cedrico chegaram juntos à Taça Tribruxo.

– Pegue você! - os dois estavam nessa discussão idiota há quase um minuto.

– Juntos então! - Harry falou.

– O quê? - Cedrico perguntou incrédulo para o grifinório.

– Levamos a Taça ao mesmo tempo. Ainda é uma vitória de Hogwarts. Empatamos.

Cedrico encarou Harry.

– Você... você tem certeza?

– Tenho. - o mais novo foi firme. - Tenho... nós nos ajudamos, não foi? Nós dois chegamos até aqui. Vamos levá-la juntos.

Por um instante, Cedrico pareceu que não conseguia acreditar no que estava ouvindo. A conversa que tivera com Katherine parecia ter acontecido há décadas.

Não estou desistindo, Katherine. Só acho que alguém como o Krum ou o Harry poderiam fazer um uso melhor da fama que o campeão vencedor receberá.

Ele ponderou as próprias palavras. Pelo menos não receberia toda a atenção no final das contas.

– Negócio fechado.

– Quando eu disser três, certo? - disse Harry. - Um... dois... três.

Ele e Cedrico agarraram as asas da taça.

Instantaneamente, ambos sentiram um solavanco vindo de dentro do umbigo e seus pés abandonaram o solo.

Harry não conseguiu soltar a mão da Taça Tribruxo; ela o puxava para diante, num vendaval colorido, com Cedrico ao seu lado.

Ao mesmo tempo que os dois eram transportados para um lugar desconhecido, eles sumiram para Katherine.

O que houve?– ela perguntou para os fundadores temendo a resposta.

Ele conseguiu.– foram as únicas palavras que os fundadores proferiram. As únicas palavras que fizeram com que Katherine se sentisse muito mais tensa do que antes.

Está acontecendo.– ela sibilou para Asha que estava em seu colo.



Os pés de Harry bateram com força no chão.

– Onde estamos? - ele perguntou para Cedrico que estava levantando ao seu lado.

– Não sei. - Cedrico respondeu ajudando Harry a se levantar. - Alguém lhe disse que a Taça era uma Chave de Portal? - ele perguntou depois de observar a Taça que possuía um brilho azulado.

– Não. - ele observou o lugar onde se encontravam. - Estamos em um cemitério? - perguntou vendo as lápides.

– É o que parece. - Cedrico respondeu.

– Será que isso faz parte da tarefa?

– Não sei. - o mais velho respondeu. Sua voz revelava um certo nervosismo. - Varinhas em punho, não acha melhor?

Os dois puxaram as varinhas. Harry não parava de olhar para os lados, o garoto tinha a estranha sensação de que estavam sendo observados.

– Vem alguém aí. - disse ele.

Um vulto se aproximava por entre os túmulos e carregava algo nos braços, algo parecido com uma criança.

Enquanto o vulto, Harry e Cedrico se encaravam, inesperadamente, a cicatriz de Harry explodiu em uma dor insuportável. Foi uma dor tão intensa como o garoto jamais sentira na vida. Ao levar a mão ao rosto, a varinha escapou dos dedos; suas pernas cederam e ele caiu de joelhos na grama. Sua cabeça parecia prestes a explodir.

– Mate o outro! - uma voz aguda e fria ordenou.

Avada Kedavra!

O lampejo verde não foi visto pelo garoto, mas a luz brilhou por trás de suas pálpebras antes de ouvir alguma coisa pesada cair no chão ao seu lado.

Cedrico Diggory estava estatelado no chão ao lado de Harry, os braços e pernas abertos. Morto.

Harry observou o rosto sem vida do amigo por alguns segundos antes que o vulto baixo o levantasse e o arrastasse até uma lápide próxima. A luz da varinha do vulto iluminou o nome da lápide: Tom Riddle.

Harry tentou lutar contra o vulto quando ele tentava prendê-lo contra a lápide, mas este deu um tapa em seu rosto. Em sua mão havia um dedo faltando.

– Você! - Harry exclamou reconhecendo o homem.

Mas Rabicho, que acabara de conjurar cordas para prender Harry estava ocupado demais verificando se elas estavam bem apertadas para responder. Depois de ter a certeza de que Harry não tinha espaço para conseguir se mexer, ele puxou um pano de dentro das vestes e enfiou com violência na boca de Harry.

Então ele deu as costas para Harry e com um aceno de varinha um caldeirão enorme apareceu em frente à lápide. Havia um líquido, desconhecido para Harry, dentro do caldeirão e logo chamas apareceram sob o mesmo. Em pouco tempo, a superfície estava borbulhando e faíscas incandescentes eram atiradas para o alto.

– Depressa! - a mesma voz fria que mandara matar Cedrico voltou a falar.

– Está pronta, meu amo. - Rabicho falou quando toda a superfície estava iluminada pelas faíscas.

– Agora...

Rabicho então ergueu o fardo de vestes do chão e jogou o seu conteúdo dentro do caldeirão.

Harry não sabia dizer o que tinha visto, devido a dor que embaçava sua visão, mas ele tinha quase certeza de que tinha visto partes de um corpo semi-humano caindo das vestes para o líquido que borbulhava no caldeirão.

– Osso do pai, dado sem saber, renove o filho!

A superfície do túmulo aos pés de Harry se rachou, e da rachadura um fiapo de poeira se ergueu no ar e caiu no caldeirão. A cicatriz do garoto ardeu mais.

Rabicho então puxou um punhal de prata de dentro das vestes e esticou a mão direita para a frente.

– Carne... do servo, da-da de bom grado... reanime... o seu amo.

E ele passou a lâmina do punhal em sua própria carne, cortando a mão direita. A mesma caiu no caldeirão que mudou de cor, mudou para um vermelho-vivo e brilhante.

– S-sangue do inimigo... tirado à força... ressuscite... seu adversário.

Com o mesmo punhal, Rabicho rasgou a blusa que Harry usava e perfurou a dobra do braço direito do garoto. O sangue fluiu pelo corte.

Com um pouco do sangue do garoto em mãos, ele voltou para o caldeirão e despejou o sangue fresco no caldeirão. Imediatamente o líquido mudou para um branco ofuscante. E sua tarefa estava terminada.

O caldeirão continuou cozinhando e suas bordas começaram a derreter. O fogo tomou conta de todo o caldeirão, transformando-o em uma bola de fogo.

Então tão rápido quando começou, o fogo de dissipou.

Uma nuvem de vapor era visível onde segundos antes existia o caldeirão. E dentro daquela névoa, era possível ver a forma de uma pessoa.

Lord Voldemort estava de volta.



Há vários quilômetros de distância do cemitério de Little Hanglenton, Katherine Riddle fechava os olhos e as mãos com força.

– Katherine, o que está acontecendo? - Severo perguntou olhando preocupado para a garota.

– Está acontecendo. - ela respondeu com os dentes trincados para não gritar no meio de todos. - Eu preciso sair daqui. - ela falou se levantando e descendo as arquibancadas.

– Katherine, espere. - Severo a chamou indo atrás da aluna.

Ela abriu os olhos que se encontravam vermelho escarlate ao mesmo tempo que caía de joelhos no chão.

– O que eu posso fazer? - ele perguntou pegando-a pelos braços.

Mas ela não escutava. Sua mente não estava ligada ao seu corpo.

Ansiedade, dor, felicidade e loucura– esses eram os principais sentimentos que tomavam conta dela naquele momento. Mas aqueles sentimentos não eram dela.

Estou de volta!– as três palavras explodiram com força em sua mente ao mesmo tempo em que todos aqueles sentimentos iam embora e eram substituídos por um: satisfação.




POV Katherine

– Katherine! Katherine! - Snape me chamava ao mesmo tempo que me sacudia pelos ombros.

– Ele voltou. - eu sussurrei.

– O quê?! - ele perguntou.

Então ele me soltou com um gesto brusco, como se eu tivesse acabado de queimá-lo. Ele então apertou o braço esquerdo, a Marca Negra.

– O Lorde das Trevas. - ele afirmou e eu apenas assenti, mesmo que não fosse necessário.

Minha cabeça voltou a explodir novamente e eu voltei a cair de joelhos na grama.

– Katherine! - ele exclamou preocupado.

– Não se aproxime! - eu alertei erguendo o rosto para ele. Meus olhos o alertaram para o perigo que eu representava agora.

Uma nova dor aguda fez com que eu mordesse os lábios com força até que o gosto metálico de sangue preencheu minha boca. E novamente, tão rápido quanto veio, a dor se foi. Fiquei deitada na grama esperando pela nova onda de dor, que eu sabia estar por vir, enquanto tentava controlar minha respiração.

– Katherine?

– Me estupore. - eu mandei.

– O que? Ficou louca? Porque eu estuporaria você?

– Não sei o que eu posso fazer agora. Me estupore ou faça qualquer outra coisa para me deixar inconsciente enquanto isso não acabar. - eu falei indicando seu braço esquerdo, a Marca Negra.

– Tem certeza? - assenti. - Venha. - ele me ajudou a ficar de pé e me rebocou pelos jardins até o castelo, até sua sala, para ser mais exata. - Não sei o que vai acontecer nas próximas horas, e acho que você não está em condições para me falar. - ele disse rapidamente. - Então, eu vou estuporar você e trancar a sala. Tudo bem? - eu assenti me dobrando novamente sobre meu corpo diante da dor que tomava conta de meu corpo. - Katherine.

– Faça! - eu gritei para ele.

Ele não esperou outra ordem.

Estupore!– não senti o chão batendo em minhas costas.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

O que acharam?
Com isso acho que fica meio que na cara com quem ela vai ficar, não? Mas só para avisar, não vai ser tão fácil. Tenho muitos planos em mente e um rascunho de um deles - que é o mais provável...
E garanto que vocês, minha leitoras queridas, vão querer me matar umas mil vezes quando essa "ideia" for postada.
Espero sinceramente que tenham gostado, já que eu não gostei muito desse capítulo. Já que ele não saiu como eu planejava.
E se vocês não me quiserem morta, eu acho que posso tentar postar antes do Natal e depois outro antes da virada do ano, ou seja, mais dois capítulos ainda esse mês!
Mas é claro, tudo depende de vocês!
Beijos! E nos vemos nos reviews!