Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 54
Capítulo 54 - Decifrando o Ovo


Notas iniciais do capítulo

Oi meus amores!!! Dessa vez eu não demorei muito, certo?
Boa leitura!



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Capítulo 54 - Decifrando o Ovo

POV Harry

Deixei Katherine sozinha no dormitório dela. Alguma coisa em sua voz que me fez pensar que não era apenas ao Torneio que eu deveria sobreviver para conseguir ficar com ela.

Já passava da meia-noite quando eu passei pelo buraco do quadro da Mulher Gorda e eu esperava encontrar o Salão Comunal vazio, mas ao invés disso, encontrei Hermione chorando encolhida no sofá em frente à lareira.

– Mione, o que aconteceu? - eu me aproximei com medo de que ela explodisse comigo.

– O Rony! - ela virou com os olhos vermelhos para mim e com o rosto banhado por lágrimas.

– O que ele fez?

– Você sabe bem o que ele fez. Depois ele ficou falando as mesmas coisas aqui para mim. Ele é um idiota! - ela gritou a última frase.

Fiquei em silêncio por alguns minutos até que ela parou de chorar e limpou o rosto com as mãos.

– Você está bem?

– Estou. - ela respondeu. - Por onde você andou? O baile terminou já faz um tempo e você não estava lá no salão quando terminou e nem aqui.

– Estava com a Katherine. - respondi corando. Se eu quisesse algum conselho, a Hermione era a melhor escolha que eu tinha.

– Até agora? - ela me olhou desconfiada.

– Sim. - eu respondi. - Hermione, - eu fiquei olhando o fogo que crepitava na lareira tentando encontrar coragem para contar o que eu tinha feito. - eu beijei a Katherine.

– Você o quê?! - ela arregalou os olhos.

– Eu beijei a Katherine. - repeti.

– E ela? O que ela fez? - Hermione perguntou, não parecia nem um pouco que ela estivera chorando até minutos atrás.

– Ela retribuiu. - respondi.

– Eu preciso falar com ela amanhã. - e falando isso ela subiu para o dormitório feminino me deixando sozinho no Salão Comunal.

Depois de continuar encarando as chamas da lareira por vários minutos, eu subi para o dormitório onde todos já estavam dormindo.





– Harry, onde está a Katherine? - Hermione perguntou na manhã seguinte vasculhando a mesa da sonserina atrás da Kate.

– Ela ainda não apareceu, Mione. - eu respondi passando os olhos pela mesa da sonserina. - Ela ainda deve estar no dormitório.

– Ela poderia ser um pouco mais acessível. - Hermione reclamou.

– Por que você não vai acordá-la? - dei a idéia.

– Como? Ela é da Sonserina, Harry.

– Ela está no dormitório dela, Mione. - eu sussurrei.

– Vamos até lá, então. - ela pegou algumas torradas, enrolou tudo em um guardanapo e me puxou para fora do Salão Principal.

Antes que eu pudesse falar a senha, o quadro se abriu e Katherine apareceu com uma cara horrível.

– O que fazem aqui? - ela perguntou ao nos ver.

– Viemos te chamar. - Hermione falou animada. - E você perdeu o café, trouxe isso. - ela mostrou o guardanapo.

– Entrem. - ela deu espaço para nós passarmos. - Onde está o Rony?

– Quem vai saber? - Hermione falou secamente.

Kate olhou para mim buscando respostas, mas eu só dei de ombros.

– O que vieram fazer aqui? - ela voltou a perguntar.

– Falar com você. - Hermione falou. - Assunto de garotas. Tchau Harry. - ela falou me expulsando dali.

– Conversamos outra hora, Harry. - Katherine sorriu para mim.

Me levantei derrotado e fui para a saída.





POV Katherine

Os olhos de Hermione brilharam perigosamente na minha direção quando o quadro se fechou atrás de Harry.

– O Harry me contou. - ela falou sorrindo com malícia.

– Contou o que? - eu perguntei pegando uma torrada.

– Não se faça de boba, Kath. Vocês dois se beijaram, certo?

– Sim. - respondi corando levemente.

– Estão namorando?

– O quê? Merlin, não! - eu respondi com o rosto pegando fogo dessa vez. - De onde tirou isso, Mione?

– Não tente me enganar, Katherine! Você e o Harry andam bem juntos desde o começo do ano. - ela falou.

– Você sempre estava junto. - eu me defendi.

– Mas acha que vão começar a namorar? - ela insistiu no assunto.

– Não sei! - ela me encarou incrédula. - Tá legal, Harry perguntou se eu namoraria com ele caso ele sobrevivesse ao Tribruxo. - eu contei.

– E você? O que respondeu?

– Que sim. - dei de ombros.

– Vocês dois combinam, sabia? - ela pegou uma torrada.

– Ele é o maior inimigo do meu pai, Hermione. - eu falei revirando os olhos.

– Uma história de Romeu e Julieta. - ela falou rindo.

– Quem?

– Romeu e Julieta, é uma história trouxa. Os personagens principais, Romeu e Julieta são de famílias rivais e acabam se apaixonando perdidamente um pelo outro. Mas no final da história, os dois acabam morrendo. Mas o amor dos dois era tão forte que passou sobre a rivalidade das famílias para poderem ficar juntos.

– E você acha que eu e Harry passaríamos sobre meu pai para podermos ficar juntos? - eu perguntei.

– É uma possibilidade. - ela sorriu. - Eu posso emprestar o livro para você depois, se você quiser é claro. - ela falou dando de ombros.

– Vou pensar. - respondi.




Um mês depois, Harry não tinha conseguido decifrar o ovo e eu também não fazia idéia de como decifrá-lo. A segunda prova se aproximava cada vez mais e ninguém tinha nenhuma idéia que pudesse ajudá-lo.

Depois da noite do baile, depois que Harry me beijou naquela noite, ele não tentou se aproximar mais. Voltamos para a nossa antiga amizade e nenhum de nós tentou tocar no assunto novamente. Hermione também não tentou mais nada.

Duas semanas depois que as aulas recomeçaram, eu estava fazendo a ronda noturna normalmente quando Cedrico me procurou.

– Katherine, podemos conversar? - ele pediu.

– Seu horário é só daqui uma hora, Diggory. - eu respondi.

– Eu sei, mas não consigo falar com você durante o dia. - ele retrucou. - Pode me escutar pelo menos?

– Estou ouvindo.

– O Harry, ele já decifrou o ovo? - ele perguntou baixando o tom de voz.

– Por que você não pergunta isso para ele?

– Pelo mesmo motivo de estar conversando com você agora. Não consigo falar com ele durante o dia. - ele revirou os olhos impaciente. - Ele já decifrou o ovo?

– Não. - eu respondi.

– Diga para ele que um banho pode ajudar.

– O quê? - eu perguntei realmente sem compreender.

– Diga para ele levar o ovo para um banho, e afundar a coisa na água. Vai ajudá-lo a pensar. - ele sorriu para mim. - Eu aconselharia o banheiro dos monitores.

– Por que o dos monitores?

– Por ser mais espaçoso e ele teria um luxo a mais naquele banheiro. - ele respondeu dando de ombros e rindo.

– Falarei para ele.

– Posso fazer companhia para você? - apenas assenti. - Quem você acha que ganhará o Torneio, Katherine?

– Quem vai saber? No final das contas, eu acredito que a pontuação das duas primeiras provas não valerão muita coisa. - eu falei dobrando um corredor.

– Porque acha isso?

– Intuição? - dei de ombros arrancando outra risada de sua boca. - Seria ótimo se você ou Harry vencessem.

– Acredito que sim...

– Alguma coisa errada Cedrico? - pedi percebendo uma mudança em seu tom de voz.

– Seria legal ganhar o Torneio. Mas acho que eu não gostaria de receber "a glória eterna". Ela pode ser interessante nos primeiros meses mas depois acho que perderia a graça, e outra coisa, no que ela poderia me ajudar?

– Ficar famoso? Você ficaria famoso e conhecido em todo o mundo bruxo por ter vencido o Tribruxo. - ele sorriu fracamente. - Não deveria desistir das coisas sem nem tentar antes. - o repreendi quando ele parecia estar pensando em minhas palavras.

– Não estou desistindo, Katherine. Só acho que alguém como o Krum ou o Harry poderiam fazer um uso melhor da fama que o campeão vencedor receberá.

– Você saberá apreciar a fama caso ganhe o torneio.

Ficamos os próximos minutos em silêncio andando pelos corredores para certificar que nenhum aluno estivesse fora da cama naquele horário.

Era estranho ter Cedrico ao meu lado. Estava acostumada a monitorar esses corredores todas as noites sozinha, sem a companhia de ninguém. Essa era uma hora onde eu deixava minha mente vagar, nos últimos meses estava mantendo contato constante com meu pai e eu usava as horas do monitoramento para falar com ele.

– Como é ser filha de você-sabe-quem? - Cedrico perguntou de repente, quebrando o silêncio que tinha se instalado entre nós.

– Algumas pessoas já fizeram essa pergunta para mim antes, e eu ainda não sei dar uma resposta definitiva. - eu falei depois de pensar por alguns minutos.

– Como assim?

– Eu não me lembro dele; ele desapareceu quando eu tinha apenas dois anos. Eu vivi até agora apenas conhecendo o que as outras pessoas falam sobre ele, e há quase cinco anos atrás, quando o mundo bruxo descobriu a identidade de meu pai, eu não sabia o que pensar ou falar direito, Cedrico. Eu não gosto de ser comparada com ele, não gosto quando as pessoas me olham com medo de que eu saia por aí lançando maldições. Eu sou filha dele com orgulho mas não é porque meu pai é um bruxo das trevas que está sendo procurado até hoje, que eu me sinto acima de vocês. Eu me orgulho de ser quem eu sou e acima de tudo, eu não sou ele.

– Tem certeza que você é da Sonserina? - ele perguntou meio surpreso.

– Sou descendente de Gryffindor, se lembra? - a ironia estava novamente em minhas palavras.

– E de Slytherin também. - ele riu. - Você é mais diferente do que eu esperava, Katherine.

– Pode me chamar de Kate, se quiser. Katherine é muito longo, não?

– Não tenho nenhum problema. Pode voltar para as Masmorras, eu termino a ronda. - ele falou olhando o próprio relógio de pulso.

– Já é essa hora? - eu perguntei arregalando os olhos ao ver a hora. Meu turno do monitoramento já tinha acabado há quase uma hora atrás.

– Não vou chamar sua atenção, srta. Riddle. - ele falou sério para logo depois começar a rir. - O culpado pelo seu atraso sou eu de qualquer forma, não é mesmo?

– Sim. E se você resolver chamar minha atenção eu também teria a obrigação de fazer o mesmo, afinal o senhor estava fora do Salão Comunal da Lufa-Lufa antes de seu turno. - eu falei com a mão na cintura e ele riu divertido.

– Vamos deixar isso passar hoje, pode ser? - eu concordei com um aceno de cabeça. - Boa noite, Katherine.

– Boa noite, Cedrico. - me despedi e dei meia volta para voltar para as Masmorras.





No dia seguinte depois do jantar eu fui atrás de Harry, e o encontrei na biblioteca junto com Rony e Hermione.

– Harry, podemos conversar? - eu perguntei me aproximando do trio.

– Katherine, apareceu na hora certa! Pode me... - Rony começou.

– Desculpa Rony. Eu estou ocupada agora. - eu me desculpei. - Harry, pode vir comigo? - ele se levantou e eu saí na frente dele.

– Katherine, aconteceu alguma coisa? - ele perguntou quando nós saímos da biblioteca.

– Você já conseguiu decifrar o ovo? - eu perguntei levando-o para uma sala sem uso.

– Não. - ele respondeu se sentando em uma cadeira. - Você descobriu alguma coisa?

– Ontem a noite, Cedrico veio falar comigo. Ele falou que um banho poderia ajudar. - eu não consegui deixar de rir da cara que ele fez. - Leve o ovo com você quando for tomar banho e afunde-o na água, segundo Cedrico, isso vai ajudá-lo a pensar.

– Por que ele deu essa dica?

– Porque você falou para ele sobre a primeira prova do Tribruxo. - eu respondi. - Foi uma maneira que ele encontrou para agradecer você.

– O que você acha que eu devo fazer, Kath? - ele perguntou se aproximando de mim.

– Faça o que Cedrico falou para você fazer, seja lá qual for a pista que o ovo possui eu sei que você irá compreender. Caso você não compreenda, eu, Hermione e o Rony estaremos aqui para poder ajudá-lo no que for possível. - Eu falei deixando ele se sentar ao meu lado.

– Não tem nenhuma ideia do que será a próxima tarefa? - neguei.

– Você só tem mais uma semana para decifrar a pista que ovo carrega. Cedrico falou que o banheiro dos monitores no quinto andar é um bom lugar para fazer isso, sabe onde fica certo?

– Sei.

– A senha é Frescor de Pinho. Ninguém aparece por lá depois da nove, então você pode demorar o tanto que for preciso por lá.

Harry voltou para a biblioteca para poder terminar as tarefas e eu fui para o Salão Comunal. Eu sinceramente não estava muito preocupada com os NOM's que ocorreriam dentro de quatro meses mas de qualquer jeito, eu acabava estudando junto com as meninas já que elas pediam para que eu explicasse algumas coisas.

– Katherine, finalmente você voltou! - Júlia falou assim que me viu atravessando a passagem.

– Eu acho que vou ter um colapso nervoso. - Alexia falou jogando o livro para o lado e deitando no chão. - Riddle, você tem um pouco de poção calmante?

– Aqui Alexia. - eu falei jogando um frasco com um pouco da poção para ela.

Eu tinha preparado um caldeirão de poção calmante para elas logo no começo do ano, mas na mesma semana elas beberam quase tudo por isso eu tive que tirar do alcance de todas elas, e a melhor solução que eu encontrei foi dividir a poção em vários frascos e esconder delas. Sempre que eu percebia que elas realmente entrariam em um colapso eu dava um frasco para elas e para Alexia me chamar pelo sobrenome novamente, significava que ela já estava realmente no limite.

Depois que todas elas relaxaram um pouco, eu comecei a explicar as coisa que elas pediam.

– Katherine, não sei como você consegue ficar tão calma. - Bianca falou. - Como você consegue ficar sem se matar de estudar? - dei apenas de ombros.

Fomos as últimas a sair do Salão Comunal e elas foram para o dormitório praticamente se arrastando e se jogaram sobre as camas.

Eu apaguei assim que minha cabeça tocou o travesseiro, e quando acordei na manhã seguinte parecia que eu não tinha dormido o suficiente, meu corpo estava descansado mas não minha mente.

Eu estava com as meninas na mesa da Sonserina quando os gêmeos pularam em mim, literalmente.

– Princesa das Trevas, o nosso campeão quer falar com você. - Jorge falou pegando uma torrada de meu prato sem nenhuma autorização.

– Harry? - Fred assentiu. - O que ele quer?

– Não sabemos, mas ele está esperando por você lá na mesa da Grifinória. - Jorge respondeu indicando a outra mesa.

– Vou falar com ele. - falei me levantando e pegando a bolsa debaixo da mesa. - Harry, queria falar comigo? - perguntei parando atrás dele.

– Sim. - ele falou se levantando com um salto. - Mione, Rony, encontro vocês na aula. Katherine, vem comigo. - ele pediu puxando minha mão.

– Harry, o que está acontecendo? - perguntei ao entrarmos em uma sala fora de uso.

– Eu fiz o que Cedrico falou para você. - ele falou.

– E você conseguiu alguma pista?

– Sim, é uma música que precisamos decifrar:

"Procure onde nossas vozes parecem estar,

Não podemos cantar na superfície,

E enquanto nos procura, pense bem:

Levamos o que lhe fará muita falta,

Uma hora inteira você deverá buscar,

Para recuperar o que lhe tiramos,

Mas passada a hora - adeus esperança de achar.

Tarde demais, foi-se, ele jamais voltará."– ele falou. - O que você acha que significa?

– Já falou com o Rony e com a Hermione?

– Sim, e também já tenho uma idéia do que possa ser a segunda tarefa.

– Você terá uma hora para completar a prova, e eles estarão com algo seu que fará muita falta para você. Mas a questão é quem? -então os dois primeiros versos vieram a minha cabeça. - Sereianos. O Lago Negro.

– Eu cheguei a mesma conclusão e Hermione também acredita nessa possibilidade, mas o problema é...

– Como você vai respirar debaixo d'água por uma hora. - eu completei e ele assentiu.

– Temos seis dias para encontrar uma solução para isso, e vamos encontrar. Não se preocupe. - ele concordou balançando a cabeça. - Acho melhor irmos para nossas aulas ou chegaremos atrasados. - eu falei olhando a hora.

– Posso contar com a sua ajuda, não é?

– Sabe que sim, Harry. Encontro vocês na biblioteca depois do jantar, tudo bem? - ele assentiu. - Boa aula, Harry.




Depois do jantar, me juntei ao trio grifinório na biblioteca junto com as meninas que só faltavam arrancar os cabelos. Mais uma vez, me desdobrei em duas para poder ajudá-las ao mesmo tempo que ajudava Harry, Rony e Hermione a encontrar algo que pudesse ajudá-lo respirar debaixo d'água por uma hora.

No final, não tinhamos encontrado nada. Rony estava dormindo sobre os livros quando Madame Pince começou a expulsar os alunos da biblioteca.

– Vamos voltar a procurar amanhã. - Hermione falou bocejando e dando um tapa na cabeça de Rony para que ele pudesse acordar.

– Encontro vocês no mesmo horário. - eles assentiram e eu saí da biblioteca junto com as meninas.

– O que vocês estavam procurando, Kate? - Mel perguntou quando já descíamos as escadas.

– Uma forma de Harry respirar debaixo d'água por uma hora. - eu respondi.

– Para que ele quer um jeito de ficar uma hora debaixo da água? - Bianca perguntou.

– Para a próxima prova do Tribruxo.


Continuamos procurando por uma solução durante os outros dias também, eu encontrei duas alternativas na verdade mas uma delas poderia ser um problema e não uma solução, enquanto a outra seria complicada de providenciar, por isso eu não falei nada mas caso não encontrássemos nada eu falaria sobre isso.

No último dia antes da prova, eu simplesmente não tive como ajudá-los a procurar algo, por isso fiquei sem saber se eles tinham conseguido ou não algo.

O jeito seria falar na manhã seguinte com Harry e instruí-lo rapidamente, caso ele ainda não tivesse encontrado uma solução.


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Notas finais do capítulo

Nos vemos nos reviews.