Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 52
Capítulo 52 - Preparativos para o Baile


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado à letter, pela recomendação maravilhosa. Muito obrigada flor...
Boa leitura!



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Capítulo 52 - Preparativos para o Baile

POV Katherine

Eu pensei que depois da primeira tarefa eu teria pelo menos um mês de descanso antes que as atividades do Torneio Tribruxo voltassem novamente. Eu não poderia estar mais enganada.

Uma semana depois da primeira tarefa, todos os monitores foram convocados na sala de Minerva logo depois do jantar.

- Estão todos presentes? - ela perguntou. - Ótimo. O Baile de Inverno está próximo e como todos vocês devem saber, ele é uma tradição do Torneio Tribruxo e uma oportunidade para convivermos socialmente com os nossos hóspedes. Só será permitido alunos do terceiro ano em diante e vocês como monitores devem ajudar os professores a preparar nossa escola para a noite do Natal. - ela fez uma pausa e passou os olhos por todos nós. - O traje é a rigor e o baile será no Salão Principal, começará às oito horas e terminará à meia-noite. Alguma pergunta?

Tinha me esquecido completamente do baile que fazia parte da tradição do Tribruxo, que maravilha! Mas eu ainda me lembrava de algo que envolvia os campeões, por isso ergui minha mão.

- Srta. Riddle?

- Se eu não estiver enganada, existe alguma coisa relacionada com os campeões nesse baile, certo professora?

- Com certeza. Os campeões abrem o baile com seus pares. - ela falou olhando fixamente para Cedrico. - O sr. Diggory irá ajudar nos preparativos para o baile, é claro. - ela respondeu a pergunta que deveria estar girando na cabeça de todos os presentes. - Se ninguém tiver mais nenhuma pergunta, estão dispensados. - ela falou.

Como mais ninguém voltou a erguer a mão, fomos saindo da sala de Minerva.

- Katherine! - Cedrico me chamou encostado ao lado da porta quando eu passei por ela.

- Sim Cedrico? - eu me encostei na parede ao lado dele para não ficar no caminho de ninguém.

- Você sabe se o Harry já conseguiu decifrar a pista do ovo?

- Não, ele ainda não conseguiu. - eu respondi. - E você?

- Também não. Eu não agradeci você por ter coberto os meus turnos antes da primeira prova, certo? Obrigado. A Amanda falou que você ficou a maior parte do monitoramento.

- Não foi nada. - dei de ombros.

- De qualquer jeito, obrigado. Nos vemos por aí.

Desci as escadas para as masmorras e depois fui na direção da entrada do Salão Comunal, mas fui surpreendida quando alguém me puxou para dentro de uma das várias salas sem uso das masmorras. Eu não precisava de varinha então minhas mãos voaram para o pescoço da pessoa.

Estup...!

- Katherine, sou eu! - Snape falou me interrompendo.

- Por Merlin, Severo! - eu o soltei e ele também soltou meu braço. - Precisava me puxar desse jeito? Era só me chamar até sua sala.

- Desculpa. Mas chamá-la até minha sala é perigoso agora. - ele falou.

- O que quer dizer?

- Karkaroff. Não sei o que ele quer com você, já que ele não pretende voltar para o lado do Lorde das Trevas, mas ele não pára de me procurar pedindo para se encontrar com você.

- E o que você tem falado para ele?

- Estou conseguindo enrolá-lo até agora, mas não sei até quando vou conseguir, Katherine. É certeza que a Marca dele também está cada vez mais escura e isso deve estar o assustando. Se ele perceber que eu não tenho a intenção de deixar ele se encontrar com você, ele provavelmente vai atrás de você por conta própria.

- Karkaroff não é burro, Severo. Se ele fosse não estaria hoje fora de Azkaban e ainda por cima, não seria diretor da Durmstrang. O que você acha que ele quer comigo?

- Não faço a mínima idéia.

- Se ele continuar procurando você por minha causa, eu falarei com ele. Quero saber o que um comensal traidor quer comigo, Severo. - eu falei antes que ele pudesse protestar. - Se até o Baile de Inverno ele continuar no seu pé, falaremos com ele na noite do baile.

- Com quem você vai?

- Ninguém me convidou e aposto que no momento, apenas os monitores estão sabendo sobre o baile. - ele concordou com um aceno.

- Será anunciado para os alunos ainda essa semana. - ele disse. - Katherine, você deve tomar cuidado com Karkaroff, não sabemos o que ele pode estar planejando. - ele avisou antes que eu saísse da sala.

- Não se preocupe. Eu sei me cuidar. - eu falei abrindo a porta.

O ar ao redor de Hogwarts mudou drasticamente depois que o baile foi anunciado para toda a escola.

Yaxley convidou Alexia para o baile e depois de muito enrolá-lo, ela aceitou. Eu duvidava que Nott fosse aprovar esses dois juntos, mas eu não podia falar nada.

Alguns garotos da Durmstrang me convidaram, mas eu só precisei entrar na mente de um para saber que eles estavam seguindo ordens de Karkaroff. Empurrei um ou dois desses garotos para alguma garota da sonserina.

Quase duas semanas depois, eu estava no pátio depois do almoço sozinha, já que estava tentando fugir de alguns garotos sextanistas da sonserina que estavam dispostos a me levar para o baile de qualquer jeito, quando Karkaroff apareceu na minha frente, impedindo minha passagem.

- Finalmente consegui encontrá-la, srta. Riddle. - ele falou com um sorriso medonho nos lábios.

- Não posso dizer o mesmo, senhor. - eu falei dando um passo para o lado para me afastar.

- Não seja arisca. Vamos conversar. - ele falou segurando meu braço com força e me puxando até um dos bancos de pedra. É claro que eu poderia me livrar do aperto com facilidade, mas eu não sabia o que Karkaroff queria comigo e nem o que ele poderia fazer, por isso me deixei ser guiada.

- Karkaroff, o que faz com a srta. Riddle? - Moody perguntou com os dois olhos fixos no homem que ainda segurava meu braço com força.

- Preciso falar com ela. - respondeu.

- Os monitores da Sonserina estão sendo chamados na sala de Snape. E só está faltando ela.

Contra gosto Karkaroff me soltou e eu fui na direção de Moody, também contra gosto, mas tinha que admitir que ele tinha conseguido me salvar.

- Para a sala de Snape. - ele rosnou para mim e me largou no meio do corredor.

Andei com passos rápidos na direção das Masmorras e bati uma vez a porta de Snape.

- Entre. - ele me convidou. - Katherine, o que faz aqui?

- Moody disse que... - eu comecei mas balancei a cabeça compreendendo o que Crouch tinha feito.

- O quê?

- Esqueça. Karkaroff me procurou. - eu falei me jogando na cadeira em frente à sua mesa.

- Quando?

- Agora. Moody me livrou dele e disse que os monitores da sonserina estavam sendo chamados aqui na sua sala e mandou que eu viesse até aqui. - eu contei.

- Karkaroff falou o que queria com você?

- Não, ele só disse que queria conversar comigo. Ele tinha tentado usar os alunos da Durmstrang para se aproximar de mim, mas quando esse plano dele não deu certo ele resolveu agir por conta própria, eu acho.

- Ele vai voltar a procurar por você.

- Eu sei. Ele vai atrás de você novamente, e quando ele fizer isso diga que eu falarei com ele na noite do baile. Não quero que ele volte a me procurar desse jeito. - Severo assentiu com uma carranca. - Com uma condição, é claro. Você estará junto.

- Falarei para ele.

- É melhor eu me apressar ou vou chegar atrasada para a aula de Minerva. Até mais, professor.

Quando entramos no começo de dezembro, os funcionários, os professores e monitores começaram a trabalhar juntos para decorar Hogwarts. Os monitores foram divididos em duplas e eu fiquei com Diggory. Os andares foram divididos em inúmeras alas e cada dupla ficou com pelo menos cinco alas. A nossa era uma parte das Masmorras, o Saguão de Entrada, uma parte da Torre Leste e o corredor que levava para a biblioteca.

Depois de vários minutos trabalhando nas Masmorras em silêncio com Cedrico, nós finalmente começamos a conversar.

- Já tem um par, eu suponho. - ele falou de repente quebrando o silêncio que tinha se instalado entre nós.

- Na verdade, ainda não. - eu respondi dando de ombros e voltando a erguer a varinha para que uma bola vermelha ficasse pendurada no teto.

- Pensei que o Harry fosse convidá-la. - ele comentou.

- Nenhuma palavra vinda dele. Soube que vai com a Chang, da Corvinal.

- Sim, nós estamos saindo juntos. - dei de ombros diante essa informação.

Depois de quatro horas pendurando enfeites finalmente terminamos. Hogwarts tinha se transformado completamente. Sem dúvida nenhuma, eu nunca tinha visto a escola tão bonita para o Natal.

Depois de semanas sem nenhum sonho com meu pai, eles finalmente retornaram. Dessa vez, ele estava sozinho no quarto de sempre, Rabicho não estava em nenhum lugar a vista e nem Nagini.

- O que quer de mim? - eu perguntei encarando seus olhos vermelhos.

- Faz muito tempo que nós não conversamos. - ele falou com uma calma irritante. - Como Luna está?

- Ansiosa para reencontrá-lo. - eu respondi, era uma verdade. Minha mãe mandava uma carta por semana para mim e em todas tinha uma pergunta sobre ele.

- Ela deve ter ficado feliz em vê-la.

- Ela ficou. - eu falei.

- Eu lhe disse que ela ficaria em Hogsmeade. Ela não viria atrás de mim se tivesse chances de ficar com você onde está agora. - ele fez uma pausa. - E como Crouch está se saindo?

- Ele deu uma dica ao Potter que fez com que ele sobrevivesse à primeira prova com louvor.

- Isso é bom... - seu rosto se repuxou em um sorriso. - Devo deixar você descansar agora, minha querida.

Acordei depois dessas palavras dele. Procurei pelo relógio ao lado da cama e vi que ainda tinha pelo menos quatro horas de sono pela frente, por isso voltei a deitar no travesseiro e deixei que minha mente vagasse para a escuridão.

Dessa vez, eu não tive um sonho muito melhor.

O castelo de Hogwarts estava pegando fogo, feitiços voavam para todos os lados e gritos de dor preenchiam o ar. Pessoas gritando ordens umas para outras, pessoas encapuzadas empunhando varinhas e lançando feitiços das trevas, era o inferno reinando nos terrenos de Hogwarts.

Eu acordei quando um feitiço explodiu praticamente ao lado de minha cabeça. O suor frio escorria pelo meu rosto e encharcava minha camisola.

- O que foi isso? - eu murmurei para mim mesma passando a mão pelo rosto afastando o suor do rosto e tirando o cabelo que grudava em minha testa.

Bloqueie sua mente, Katherine. - a voz de Slytherin explodiu em minha mente e eu fiz isso bem a tempo de sentir uma pontada fraca em meu escudo mental.

O que foi isso? - eu perguntei para os fundadores que estavam juntos na minha mente.

Karkaroff tentando penetrar em sua mente. - Godric respondeu. - Seu escudo está fraco, Katherine. O que aconteceu?

Eu expliquei para eles sobre o meu último sonho e pude jurar que eles se encararam dentro de minha mente.

O que vocês sabem sobre esse meu sonho? - eu perguntei séria, mas tive que me deitar para conseguir concentrar minhas forças em minha mente, em meu escudo.

Uma guerra está para acontecer, querida. Uma guerra que poderá mudar completamente o mundo bruxo e o mundo trouxa. - Helga disse. - Você já teve outros sonhos como esse, certo? Sonhos que mostram uma guerra entre dois lados. Dois lados que você mesma deve escolher.

Dessa vez o sonho estava mais claro e nítido do que das outras vezes. - eu falei de olhos fechados.

A guerra se aproxima cada vez mais, Katherine. Um evento se aproxima e assim que ele ocorrer, a guerra explodirá em nosso mundo. - Rowena falou.

Que evento?

Você, melhor do que qualquer outra pessoa, conhece a resposta, querida. - Salazar falou.

- O retorno de meu pai. - eu sussurrei.

Sim. Sua profecia está entrelaçada com outra profecia, querida. Você conhece as duas, não é mesmo?

A profecia de Harry?

Exato. A guerra com a qual você tanto sonha, é a guerra que está por vir com a volta de Voldemort. Uma guerra entre seu pai e Harry Potter. - Rowena explicou calmamente.

Deveria tentar descansar um pouco, querida. - Salazar falou. - Nós nos encarregamos de manter o escudo ao redor de sua mente. Procure descansar nas últimas horas que você possui.

Eu concordei e senti o escudo ficar mais forte ao redor de minha mente, já que os quatro fundadores estavam juntando as forças para proteger a minha mente de Karkaroff, que não era um legimente muito bom.

Quando eu acordei novamente, me sentia mais fraca do que o normal mas eu tinha que ir até Hogsmeade. Vinha evitando minha mãe desde que retirei o feitiço dela, mas hoje eu precisava ir até Hogsmeade de qualquer jeito.

O Baile de Inverno seria em duas semanas e eu já tinha quase tudo para o baile, só faltava um par e algumas poucas coisas, mas eu sinceramente não me importava nem um pouco com isso.

Eu não tinha falado nada para nenhuma das meninas sobre minha mãe e sinceramente também não planejava falar nada para ninguém. Mas assim que entramos na carruagem que nos levaria para Hogsmeade elas começaram a me interrogar para onde eu iria, no final das contas eu acabei contando para elas sobre minha mãe.

- Podemos ir vê-la com você? - Alexia perguntou.

- Por que não falou para nós sobre ela antes? - Melanie perguntou.

- Luna esteve desaparecida por mais de quatorze anos, e mesmo depois que eu a reencontrei, ela estava sendo controlada por um feitiço. O Ministério ainda está procurando por ela até hoje já que ela pode ser a única pessoa que sabe o paradeiro de meu pai. Ninguém, além de vocês e poucos professores de confiança, sabem que eu sei exatamente onde meu pai está. - eu falei.

- Para proteger a Luna que você não falou nada para ninguém?

- Pode se dizer que sim. - dei de ombros. - Seja lá como for, não quero ela nas mãos do Ministério.

- Podemos ir com você, Kath? - Rachel quem perguntou dessa vez.

Assenti e nesse momento chegamos à Hogsmeade. Puxei a capa contra meu corpo antes de descer da carruagem.

- Aonde você combinou de encontrá-la? - Júlia perguntou apertando o cachecol ao redor do pescoço.

- Vamos até a casa dela. - eu falei. - Ela usa o nome de Anita Chase aqui em Hogsmeade. - respondi andando com dificuldade pela rua principal do povoado.

Com muito custo, conseguimos entrar na rua paralela à principal que levava até a loja.

- Olá menina! - Frank me cumprimentou quando eu entrei. - Suas amigas? - ele perguntou apontando para as meninas.

- Sim. Anita está?

- Ela saiu, mas deve chegar em breve. - ele respondeu. - Podem subir se quiserem, você conhece tudo aqui mesmo. - ele balançou o martelo na direção da escada atrás de si.

Nesse momento, a porta voltou a se abrir e minha mãe entrou.

- No que posso ajudá-las? - ela perguntou para Melanie e Bianca sem notar a minha presença.

- Ah... - elas olharam para mim buscando ajuda.

- Olá, Anita. - eu a cumprimentei chamando sua atenção para mim.

- Katherine! - ela me abraçou com força. - Estava me perguntando quando viria me visitar novamente, querida.

- Desculpe pela demora, mas conversamos todas as semanas. - eu dei de ombros.

- Não é a mesma coisa. - ela fez uma careta. - Frank, nós vamos subir. - e ela me puxou escada acima. Só tive tempo de puxar a mão de Alexia junto comigo e ela puxou as outras meninas.

- Tirem os casacos, meninas. Devem estar com calor agora. - Luna falou quando já estávamos no andar de cima, longe dos ouvidos de Frank. - Katherine, pode me ajudar a colocar o chá? - ela perguntou.

- Claro.

- Fiquem à vontade. - ela falou me puxando para a cozinha, para longe dos ouvidos das meninas. - Quem são elas?

- Minhas amigas, Luna. - eu respondi. - Elas sabem sobre você. - eu falei pegando os copos.

- Elas são de confiança? - ela tinha a mesma desconfiança que eu. Ela não queria cair nas mãos do Ministério, Luna queria ser livre mas ela desejava reencontrar com meu pai. Ela desejava a liberdade e eu a ajudaria consegui-la.

- São de total confiança. - eu respondi.

- Com quem vai no Baile? - ela perguntou de repente. - Não pensou que eu estava por fora desse evento, pensou? As lojas de Hogsmeade estão se preparando para os alunos de Hogwarts que podem vir atrás de acessórios para esse baile desde o mês passado.

- Ainda não fui convidada por ninguém me mereça a minha compania. - eu dei de ombros. - Agora me responda uma pergunta que eu quero fazer desde que tirei o feitiço de você. Por que vive aqui com o Frank?

- Frank é um antigo seguidor de seu pai. Ele esteve aqui para me proteger e para dar um ar de realidade ao meu disfarce. - ela respondeu. - Pegue aquele pacote de bolachas, por favor.

- Ele sabe sobre mim? - entreguei o pacote para ela.

- Não, pelo menos, não que eu saiba. - ela respondeu. - Seja lá como for, é melhor você continuar fingindo que não me conhece por Luna Liwener, já que ele também é controlado por um feitiço.

- Como assim?

- Seu pai lançou um feitiço nele também, um feitiço da memória. Ele não se lembra da minha verdadeira identidade, mas provavelmente se lembrará se escutar o meu nome.

- Então para ele, você é Anita Chase?

- Exatamente. Vamos levar o chá para suas amigas. - ela falou erguendo a bandeja.

- Já que a Katherine não nos apresenta, eu sou Alexia Nott.

- Muito prazer, Alexia. E vocês são? - minha mãe perguntou olhando para as outras cinco meninas.

- Melanie Wright, Bianca White, Rachel Simmons, Lexi Zeller e Júlia Robbins. - eu apresentei cada uma. - E essa é Luna Liwener.

- É um prazer, Sra. Liwener.

- Luna, por favor.

Passamos o resto da manhã conversando, ou melhor dizendo, minha mãe ficou conversando com Alexia e compania. As meninas praticamente contaram sobre a minha vida para ela. Alexia se encarregou da nossa infância e as outras contaram sobre os últimos anos em Hogwarts, eu só acrescentava uma ou duas palavras ao relato delas.

Depois do almoço, demos uma volta nas lojas do povoado, compramos alguns acessórios e alguns doces na Dedos de Mel antes de voltarmos para o castelo antes das quatro, quando a nevasca começou a piorar.

Na segunda-feira, logo depois do término das aulas quando eu estava indo para o Salão Comunal, Harry me parou no meio do corredor, não muito longe da sala de Snape.

- No que posso ajudá-lo, Harry? - eu perguntei puxando-o para um corredor vazio, fugindo dos olhos curiosos dos outros alunos.

Ele começou a mexer nos cabelos. Sinal de nervosismo.

- Fale logo menino. O que está te deixando nervoso? - eu perguntei rindo.

- Bom... Você é uma garota, mesmo sendo uma garota da sonserina, é uma garota. - ele falou sem jeito.

- Bela observação. - eu respondi sarcástica.

- Você já tem um par para o Baile?

- Não. E por um acaso isso é um convite, sr. Potter? - eu perguntei séria.

- Bom, se você quiser me acompanhar será legal. Mas se não quiser eu entendo... - ele falou meio sem graça.

- Você resolveu confraternizar com inimigos? - eu perguntei rindo. - Não é muito inteligente fazer isso.

- Você não é inimiga. Foi criada com um e também é filha de um. Mas isso não faz de você uma inimiga. - ele falou sério. - Eu gosto de você, Kate.

- Muito bem. Eu vou com você ao Baile de Inverno. - falei bagunçando seu cabelo e ignorando a última frase. - Mais alguma coisa?

- Você conhece alguém que esteja sem par ou disposto a ir com o Rony? - ele perguntou passando a mão pelo cabelo tentando arrumá-lo.

- Pelo o que eu escutei, Parvati Patil está sem par ainda. - eu comentei. - Por que não fala para o Rony tentar convidá-la?

- Vou fazer isso. - ele sorriu. - E... ahn, Katherine. Eu, como um campeão, terei que...

- Abrir o baile, certo? - ele assentiu. - Eu sei.

- Esse é só um dos problemas. Eu não danço, quero dizer, eu não sei dançar. - ele falou corando um pouco.

- Nós damos um jeito nisso até a noite do baile, não se preocupe. - eu falei sorrindo.


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Notas finais do capítulo

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