Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 41
Capítulo 41 - Luna e Voldemort


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora.
Motivo 1: Eu não estava tendo tempo para entrar no Nyah! A escola resolveu modificar o esquema de ensino, e acabou sobrando para mim. (Quem não se lembra, eu estudo em escola japonesa, então se eles resolvem mudar alguma coisa, demoro para me adaptar.)
Motivo 2: O capítulo não saia, por causa da explicação acima..
Motivo 3: A internet não queria pegar.
Motivo 4: O PC não queria colaborar comigo. Era para o capítulo já estar postado na quinta, mas por algum motivo desconhecido, eu não conseguia postar. A internet morria, ou a página mudava para: "Essa página não pode ser encontrada."
Motivo 5: Último motivo! Ontem que estava as mil maravilhas, e eu tinha certeza que o PC e o mundo iriam colaborar comigo, o Nyah! entra em manuntenção...
Espero que vocês me perdoem pela demora...
Boa leitura.



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Capítulo 41 - Luna e Voldemort

Voltar para Hogwarts quase um mês depois do início do semestre, fez com que muitas perguntas surgissem.

Alexia provavelmente seria uma dessas pessoas que viriam me questionar se  eu não tivesse mandado uma carta para as meninas da Sonserina e outra para Harry, Hermione e os Weasley explicando o motivo de meu desaparecimento.

Draco, foi uma das pessoas que vieram me questionar, mas ao contrário das outras pessoas, ele já estava sabendo o motivo. Segundo o que eu fiquei sabendo mais tarde, ele tinha escutado uma conversa das meninas no Salão Comunal. Mas ele pediu pela azaração que eu lancei no segundo dia depois da minha volta.

Ele não parava de debochar sobre a morte de Anna, ou como ele falava, a morte de uma traidora do sangue. Minha paciência acabou quando ele começou a falar mal da família de Anna.

Flashback On

- Está doida, Katherine? - Draco perguntou com a voz alterada logo após o tapa que eu dera em seu rosto.

- Não volte a falar uma palavra sequer, não ouse manchar a memória de Anna com palavras imundas! - eu gritei com ele esquecendo o fato de que estávamos no Salão Principal.

- Eu só falei a verdade. Temos agora uma traidora do sangue a menos. Pena que não foi a família inteira que morreu. - ele falou com o mesmo tom de deboche fazendo mais da metade dos alunos da Sonserina gargalharem.

Para mim, isso foi a gota d'água.

Antes que alguém pudesse falar nada ou me parar, puxei a varinha e apontei para Draco.

- Impedimenta! - exclamei e ele voou alguns metros para trás.

Eu estava furiosa agora. Se era a intenção de Draco me deixar nervosa, eu tinha que dar os parabéns para ele. Ele tinha conseguido.

Andei calmamente e com passos controlados até onde Draco estava caído e tentava se levantar. Parei a sua frente e esperei que ele olhasse para mim, assim que ele o fez, dei um chute o empurrando de volta para o chão.

- Devo lembrá-lo, Draco, que Anna era minha tia. Se você está brincando com a morte dela, dizendo que a família inteira deveria ter morrido... - fiz uma pausa tendo certeza de que ele tinha compreendido o que eu queria dizer.

- Eu não tinha a intenção de envolvê-la nas minhas palavras, Kath. - ele falou com o medo estampado nos olhos agora.

- Não volte a abrir a boca se for para falar qualquer coisa de mal gosto sobre a Anna. - eu falei calmamente, com a raiva controlada. - O mesmo serve para vocês. - disse me virando para os alunos da Sonserina. - Não vão gostar de ter a mim como inimiga.

Voltei a olhar para Draco que ainda estava no chão e deixei que um brilho vermelho passasse pelos meus olhos antes de sair do Salão.

Flashback Off

Soube que Harry estava tendo aulas com Lupin sobre como afastar os dementadores e que ele teve sucesso ao conjurar um Patrono em meio ao jogo de Quadribol contra a Corvinal, mas tudo não tinha passado de uma brincadeira tola de Draco. Soube também que logo depois que eu saí da escola, Perebas tinha desaparecido fazendo com que a amizade de Rony e Hermione ficasse em uma corda bamba.

Fiquei sabendo depois, por um Rony orgulhoso, que Sirius Black tinha tentado matá-lo ao entrar na torre da Grifinória atrás de Harry. Fui atrás de Sirius para receber uma explicação.

- Eu fui atrás daquele rato, não atrás daquele Weasley ou do Harry. - ele respondeu irritado quando eu perguntei.

- Pettigrew forjou a própria morte mais uma vez. Rony e Hermione ainda estão brigados por isso. Rony pensa que o Bichento matou o Perebas. - eu contei indicando o gato ao lado dele.

O próximo passeio a Hogsmeade tinha sido anunciado. Seria no próximo final de semana. Já estava em Hogwarts fazia duas semanas e não houve um dia que eu fiquei sem pensar no fato de que minha mãe estava tão perto de mim. Essa seria a oportunidade perfeita para ir atrás de Anita Chase, ou eu deveria dizer, Luna Liwener?

Assim que chegamos no povoado de Hogsmeade, eu me separei das outras meninas e fui na direção de uma loja pequena aparentemente sem nome em uma rua lateral.

Nenhum aluno de Hogwarts estava por ali, era por isso que a loja quase não era notável. Um sino tocou quando eu abri a porta.

- No que posso ajudá-la? - um homem perguntou entediado atrás do balcão.

- Eu gostaria de falar com Anita Chase. - eu pedi.

- Nita! - ele gritou por trás do ombro. - Anita! - ele voltou a gritar.

- Já estou descendo, Frank. - uma voz feminina respondeu agora. - O que foi? - ela perguntou parando ao lado do homem.

- Essa garota quer falar com você. - ele falou apontando para mim.

- Katherine... - ela empalideceu ao me ver. - Frank, saia. - ela mandou sem tirar os olhos de mim.

- O quê?

- Saia. Vá arrumar alguma coisa para fazer. - ela disse irritada para o homem. Ele passou por mim praguejando e saiu da loja batendo a porta.

- É assim que você trata o seu marido? - eu perguntei sarcástica.

- Ele não é meu marido.

- Não se casou?

- Não. Tom pediu para que eu me disfarçasse, ficasse quase que irreconhecível.

- Ainda obedece ele?

- Sim. - ela respondeu e um silêncio tomou conta da loja. - Como você descobriu que eu estava aqui? Quem te contou?

- Achei que você deveria saber que Anna morreu há um mês.

- O quê? Como? - ela perguntou realmente interessada e atingida com as minhas palavras.

- Deve saber que ela estava amaldiçoada, não? Ela resolveu jogar a própria vida fora para poder me contar onde minha mãe estava.

- Eu não sabia. - ela falou com lágrimas escorrendo pelo rosto.

- Ela pediu para que eu falasse uma coisa para você. Ela disse que te perdoa e que nunca deixou de amá-la. - eu falei e vi as lágrimas aumentarem.

Observei em silêncio ela chorar. Eu sabia que não demonstrava nenhuma emoção. Na verdade, naquele momento, eu não estava sentindo nada. Tinha pensado inúmeras vezes no que eu iria falar para minha mãe quando a encontrasse, mas a mulher a minha frente não era minha mãe, era apenas uma mulher.

- Katherine... - ela falou meu nome entre soluços. - Filha...

- Você não tem o direito de chamar-me de filha. - eu falei agora com raiva.

- Querida... - ela começou.

- Anita Chase, ou eu deveria chamá-la de Luna Liwener? - eu perguntei andando até onde ela estava sentada. - Sabe, nos últimos quinze anos, o que eu mais desejei foi encontrar com minha mãe, conhecê-la. Há quatro anos, eu descobri seu nome e comecei a procurar qualquer coisa sobre ela, sobre você. Descobri sobre a família Liwener e mais tarde, fiquei sabendo um pouco sobre Luna Liwener através do senhor Olivaras.

"Então eu entrei em Hogwarts, meu primeiro ano. Você sabe bem o que aconteceu no final daquele ano. Minha existência foi descoberta, a existência de uma filha de Voldemort. No meu segundo ano, eu convivi com meu pai dentro do castelo. Sabe como é ter sua mente invadida várias vezes por dia, a qualquer hora sem aviso? Eu acho que não.

"Antes que meu terceiro ano começasse, eu conheci a Anna. Ela veio me procurar na Mansão Malfoy, ela veio me conhecer e foi através dela que eu conheci a minha mãe, foi através dela que eu conheci Luna Liwener. Meu terceiro ano começou, a Câmara Secreta foi aberta e a escola foi tomada pelo medo. No final do ano passado, meu pai, Voldemort quase retornou com a força vital de uma garota de onze anos.

"Agora esse ano, meu quarto ano. O medo que as pessoas possuem de Sirius Black está no ar enquanto eu tento de todas as formas possíveis encontrar respostas. Respostas para duas perguntas. Por que os dementadores me atingem de uma forma diferente? E quem é minha mãe e o que aconteceu com ela.

"Agora eu já tenho a resposta para uma pergunta, Anita. Estou olhando para a mulher que diz ser a minha mãe, mas eu não estou feliz. Eu esperava encontrar uma mulher que olhasse para frente e estivesse tentando seguir com a vida, mas ao contrário disso, eu encontrei uma mulher que ainda teme meu pai e ainda o obedece. Uma mulher fraca que vive nas sombras.

Ela não tentou negar nada, o que me deu mais raiva ainda. Ela escutou tudo de cabeça baixa enquanto chorava mais e mais. Bufei irritada e virei para sair mas ela segurou minha mão.

- Katherine, eu sou tudo isso o que você falou querida. Eu continuo obedecendo as ordens de Tom, mas eu faço isso porque eu acredito que ele ainda vai voltar para mim. Eu acredito que os meus sentimentos serão correspondidos novamente. - ela falou. - Por favor, eu só peço para você não me afastar. Não estou pedindo para que você me aceite e muito menos que me aceite de braços abertos como se foôssemos velhas amigas, mas não me afaste como se eu fosse um lixo. É só o que eu peço para você. Por favor. - ela tinha parado de chorar agora e me olhava um tanto esperançosa.

- Limpe seu rosto e se recomponha. - eu mandei e ela se apressou a fazer o ordenado. Fiz duas poltronas aparecerem e me sentei em uma delas e indiquei a outra para ela. - Me conte a sua versão da história. Eu escutei muita coisa sobre você e meu pai através da Anna, mas quero saber o seu lado.

Ela se sentou e começou a contar as mesmas coisas que eu já tinha escutado através da Anna, só que a partir do ponto de vista dela. Fiquei o dia inteiro ali sentada na poltrona escutando o que Luna Liwener falava. Quando ela finalmente terminou de contar tudo o que tinha acontecido entre ela e meu pai na época de Hogwarts, ela começou a falar sobre as coisas que ninguém tinha como me falar, as coisas que aconteceram com ela depois de Hogwarts.

- Eu resolvi me tornar uma auror depois de Hogwarts. Na época, poucas mulheres tentavam tal coisa e Tom me encorajou a tentar. Estudei para me tornar uma auror e passei em todos os testes com as melhores notas. Trabalhei como auror por quase quatro anos, foi quando o ministro me convidou para ser a assistente pessoal dele, como você sabe, eu aceitei. Trabalhei por mais dois anos e meio no Ministério antes de sair de vez. Eu já não tinha contato com Tom fazia quase três anos, resolvi pegar parte do dinheiro da família para viajar pelo mundo. Queria conhecer as coisas fora do país, então eu tive a briga com a Anna. Já fazia anos que eu não falava com o Tom, mas ela não tinha parado de pegar no meu pé por causa dele, por causa das vezes que eu saí com ele e voltava machucada.

"Por causa dessa briga, eu resolvi continuar no país por mais um tempo. Mas eu já tinha pedido demissão do Ministério e não tinha mais emprego, então eu fui até a Olivaras. O sr. Olivaras sempre foi bom comigo, e tinha me convidado para trabalhar com ele logo depois que eu saí de Hogwarts quando soube sobre o meu interesse pelas varinhas. Perguntei a ele se o convite ainda estava de pé e quando ele me aceitou como sua assistente, foi realmente tranquilizante.

"Trabalhei no Beco Diagonal por quase seis meses, foi quando os rumores sobre um novo bruxo das trevas começou a circular pelo mundo bruxo. Abandonei o serviço na loja de varinhas e fui atrás de Tom. Eu tinha reconhecido o nome 'Voldemort' assim que escutei através de um forasteiro. Ele já usava esse nome entre os amigos mais íntimos dele e antes que nós nos formássemos em Hogwarts, ele tinha me incluído no grupo. Eu não fui marcada como os outros, mas ele nunca me deixava de fora, sempre me incluía nas reuniões secretas dele. Demorei quase um ano para encontrá-lo, ele sabe se esconder quando quer.

"Trabalhei ao lado dele por quase seis anos. Foi quando ele fez a proposta para mim. Ele perguntou se eu não poderia dar a ele um herdeiro. Nunca pensei que ele fosse pedir uma coisa dessas para mim, aceitei prontamente. Demorei quase um ano para conseguir engravidar. Assim que soube que estava grávida, fui falar para ele. Tom pediu para que eu voltasse para a segurança de Londres, para a segurança que eu não teria ao lado dele, não naquele momento. Mesmo contrariada eu voltei. Uma vez a cada duas semanas, ele vinha ver como eu estava e todos os dias ele mandava alguém de confiança vir me ver.

"Quando eu estava com cinco meses, fui até meu antigo emprego, fui até a loja do Olivaras. Ele precisava saber que eu estava bem, já que ele sempre tinha sido tão gentil comigo, contei tudo para ele, tudo o que eu poderia contar. Então ele me traiu! Ele entregou o lugar onde eu estava para a Anna, eu não queria que ela descobrisse onde eu estava. Queria poder retribuir tudo o que ela tinha feito por mim. Ela iria ter uma vida de princesa ao meu lado, ao lado de Tom, se não tivesse se casado com aquele nascido trouxa.

"Tom me tirou de onde eu estava e me levou para outro lugar até que você nasceu, querida. Cuidei de você até que você completasse sete meses. Fui com você até a loja do Olivaras novamente e logo depois fui até a casa de Anna, ela também tinha dado a luz a um garotinho. Depois Tom me alertou de um perigo mortal para nós, ele pediu que eu te entregasse a ele e que eu me escondesse, disse que iria me buscar quando tudo acabasse e tudo ficasse bem, Katherine.

"Um ano depois, aquele bebê Potter o derrotou, sabia que você estava em segurança. Tom nunca deixaria você correndo perigo, por isso eu nunca fui atrás de você. Pode me perdoar?

Desde o momento em que ela tinha começado a falar, eu não tinha aberto a boca e nem tinha demonstrado nenhuma emoção em nenhum instante.

- Você tinha pedido para que eu deixasse você tentar se aproximar de mim. - eu comecei calmamente. - Não vou te afastar, Luna, mas eu não vou fazer nada para que a distância entre nós diminua. Se você quiser conviver comigo, eu permito, mas não vou tratá-la como minha mãe. Como eu já disse, você perdeu esse posto. - eu falei me levantando.

- Aonde vai? - ela perguntou segurando minha mão.

- Eu preciso voltar para Hogwarts. Com Sirius Black a solta, as regras sobre os passeios a Hogsmeade mudaram. - eu respondi reprimindo a vontade de afastar a mão dela.

- Posso acompanhá-la até os portões de Hogwarts? - ela pediu soltando minha mão e se levantando. Assenti soltando um suspiro pesado.

Ela não tentou puxar assunto durante o caminho até os portões, apenas andou ao meu lado de cabeça baixa. Agradeci mentalmente por isso. Minha cabeça estava a mil naquele momento.

- Quando será o próximo passeio a Hogsmeade? - ela perguntou quando paramos em frente ao portão.

- Não sei. - respondi.

- Poderia vir me ver no próximo passeio também?

- Posso pensar no caso. - eu falei dando de ombros. - Até mais Anita, ou deveria dizer, Luna? - dei um sorriso de lado antes de entrar.

Tinha me esquecido que eu tinha detenção naquela noite. Por causa da azaração que tinha lançado no Draco, tinha conseguido três semanas de detenção com o Snape. Essa semana seria a última.

Ele percebeu que eu não estava a fim de conversar, por isso me deixou quieta organizando o estoque de poções. Não tentou invadir minha mente nem nada, ele também estava com os problemas dele, mas de tempos em tempos lançava olhares na minha direção.

Já fazia quatro horas que eu estava ali e já era a centésima vez que ele olhava para mim sem falar nada e voltava a abaixar a cabeça.

- O que quer Severo? - eu perguntei enquanto colocava um frasco com um líquido verde musgo no lugar.

- O que está te perturbando? - ele perguntou largando a pena que estava usando para corrigir os trabalhos dos alunos e se levantando.

- Várias coisas. - eu respondi dando de ombros e ignorando o fato que ele tinha começado a me ajudar.

Então ele parou e ficou me encarando.

- Não vai conseguir entrar na minha mente hoje. - eu falei sem olhar para ele. Ele suspirou derrotado.

- Volte para o dormitório. Já passa da meia-noite, segunda você continua. - ele falou agitando a varinha e a caixa com as poções para serem organizadas se fechou.

- Boa noite, Severo. - eu falei indo para a porta sem discutir.

Realmente já era bem tarde, mais tarde do que eu tinha imaginado. O Salão Comunal estava vazio, o único ruído que se podia escutar era o fogo na lareira.Me joguei na poltrona em frente a lareira e fechei os olhos. Alguns minutos depois, senti uma pressão em minha mente.

Abaixei meu escudo mas fiquei em guarda para saber quem era que estava tentando entrar na minha mente naquela hora.

- Katherine, minha querida. - era meu pai.

- O que quer? - eu perguntei um pouco agressiva. Era novidade para mim ele vir me procurar, sempre era o contrário.

- Esperava encontrá-la dormindo. - ele comentou.

- Não conseguia dormir. - eu menti.

- É claro...

- O que quer? - eu perguntei novamente.

- Pensei que quisesse saber mais coisas sobre a Luna. - ele falou.

- Já descobri muitas coisas sobre ela hoje. Aliás, eu falei com ela hoje. - eu respondi agressiva.

Sem minha autorização, um avalanche de memórias que não eram minhas invadiram minha mente, todas relacionadas a minha mãe.

Tudo o que eu tinha escutado durante a tarde, eu estava vendo agora, tudo da forma que ele tinha visto.

- Pare! Por favor, pare! - eu pedi.

Eu não estava preparada para receber tantas lembranças de uma vez. Não tinha forças para bloquear a nossa ligação. Então como as lembraças começaram a vir, elas pararam.

- Isso é tudo o que eu posso te dar sobre a Luna. - ele falou também fraco antes de sair da minha mente.

Me levantei do sofá para ir para a cama, mas minha pernas falharam e eu caí no chão. Conjurei uma coberta e fiquei ali. Fechei meus olhos e tentei isolar as lembranças que tinha recebido de uma vez, sem sucesso. Então simplesmente deixei que o cansaço tomasse conta de mim e caí no sono, com sonhos estranhos e perturbadores.


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Notas finais do capítulo

Mais uma vez desculpa pela demora.
O que acharam do capítulo?
Comentem!
Acho que teremos mais dois, no máximo três capítulos da parte de O Prisioneiro de Azkaban e depois entramos no Cálice de Fogo...
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