Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 4
Capítulo 4 - Provas


Notas iniciais do capítulo

Eu não recebi os 7 reviews no capítulo anterior, mas como eu amo vocês e sou legal, estou postando o capítulo 4.
Boa leitura.



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Capítulo 4 - Provas

Assim como ontem, acordei, fiz minha higiene pessoal, me troquei e desci para o salão principal. Mas ao contrário de ontem, hoje eu estava nervosa. Sabia que seria testada. Meu conhecimento seria testado assim como meus poderes e meu controle.

Como ontem, os alunos que ficaram em Hogwarts me olhavam e, como ontem, eu os ignorei.

Tomei meu café da manhã e esperei que os professores viessem falar comigo. Algum tempo depois, quando o salão principal já estava vazio, Dumbledore se levantou e veio falar comigo acompanhado dos outros professores.

– Katherine, você prefere ser testada aqui, no salão principal, ou uma sala de aula comum? - ele me perguntou sendo direto.

– Não me importo muito com o lugar, mas se for para testar meus poderes e meu controle, eu acho que seria melhor aqui. - respondi indiferente.

– Muito bem. Poderia se levantar, por favor. - ele pediu.

Me levantei e com um floreio de varinha todas as mesas e os bancos desapareceram. Agora, onde antes estava a mesa dos professores e funcionários, só tinha uma mesa e uma cadeira. Em cima da mesa, uma pena e um tinteiro.

– Hoje você fará o teste teórico, de Transfiguração, Poções, Feitiços e DCAT. Amanhã será o teste prático dessas mesma matérias.

– Tudo bem. - respondi. - As perguntas que estarão na folha, serão relacionadas ao aprendizado de qual série? - perguntei tentando me lembrar de tudo que eu já sabia.

– Terá perguntas dos sete anos de estudos aqui em Hogwarts, não é um teste que vá fazer diferença se você não conseguir tudo. Mas é claro, que se você conseguir, ficaremos muito surpresos. - quem respondeu foi o Snape.

– Todos vocês vão ficar aqui? - perguntei meio mal-educada.

– Não querida. Apenas o diretor, eu, Snape, Flitwick e Jackson. - Minerva respondeu.

– Eu já posso começar os testes? - perguntei indicando a mesa com a cabeça.

– A maioria dos nossos alunos, aqui em Hogwarts, tentam fugir dos testes; mas você quer começar? - Sprout perguntou admirada.

– Eu gosto de começar logo, para poder acabar logo. - respondi. - Para quê ficar atrasando uma coisa que pode ser feita rapidamente?

– Querida, isso é uma coisa que os outros alunos precisam aprender com você. - Sprout falou rindo.

– Então, eu já posso começar? - perguntei novamente.

– Claro. Prefere que seja primeiro qual matéria? - Dumbledore perguntou.

– Poções. - respondi enquanto me sentava na cadeira e molhava a pena.

Com um estalar de dedos uma prova de uns 7 ou 8 pergaminhos apareceu na minha frente. Logo comecei a responder questões como: "Descreva os ingredientes da Poção Polissuco e seu efeito." ou "Descreva os ingredientes da Poção Morto-Vivo e um efeito colateral." (N/A: Foram as únicas poções que me vieram na cabeça)

Em menos de duas horas eu já tinha terminado a prova de Poções. Snape a recolheu e fez aparecer uma outra mesa e uma outra cadeira para ele começar a corrigir.

– Qual quer fazer agora? - Dumbledore perguntou gentilmente parando ao meu lado.

– Pode ser Transfiguração. - respondi olhando para McGonagall.

Ela fez um floreio com a varinha a prova estava na minha frente.

"Qual o feitiço que transforma um animal em uma taça?" ou "Qual tipo de preparação um bruxo precisa para se tornar um animago?"

Nessa prova eu demorei um pouco mais. Duas horas e pouco. Mas consegui responder todas as questões.

Minerva pegou minha prova e fez como Snape, que ainda estava corrigindo minha prova, fez aparecer uma mesa e uma cadeira e começou a corrigí-la.

Antes que Dumbledore, ou um dos outros dois professores viessem me perguntar qual prova eu queria fazer, eu falei:

– Feitiços.

Flitwick fez um aceno com a varinha e ali estava minha prova.

"Qual o feitiço que repele outros feitiços?" ou "Qual o feitiço que reduz as coisas a pó?"

Foi a prova que respondi mais rápido, uma hora e meia. Flitwick recolheu a prova e se sentou no lugar onde Snape estava, já que este tinha acabado de corrigir a minha prova.

Antes que eu pudesse falar qualquer coisa, Pierre Jackson, o professor de DCAT, fez um aceno de varinha, e a prova apareceu na mesa.

Comecei a responder até que chegou a pergunta que eu estava procurando. "Quantas são as Maldições Imperdoáveis, e quais são elas?" e logo abaixo, "Cite os efeitos de cada Maldição Imperdoável.". As vezes eu sou bem parecida com meu pai.

Respondi todas as perguntas, já que moro com ex-comesais da morte, e meu pai era um bruxo das trevas, e eu tenho uma queda gigantesca por DCAT e Artes das Trevas. Que é o oposto um do outro.

Jackson fez outro floreio com a varinha quando eu terminei e a prova sumiu. Minerva e Flitwick, ao mesmo tempo se levantaram e entregaram as provas já corrigidas para o Dumbledore junto com o Snape.

– Katherine, poderia se levantar por favor? Está na hora do almoço. - Dumbledore pediu.

Quando eu me levantei, Dumbledore fez um floreio com a varinha e as três mesas e as três cadeiras sumiram, dando lugar as compridas mesas das casas e a mesa dos professores.

Me sentei novamente na mesa da Sonserina, almocei e depois, durante a tarde, como tinha feito todas as provas na parte da manhã, pude ficar debaixo da mesma árvore que fiquei ontem lendo. A única diferença era o livro que eu carregava hoje.

...

Os dias que se seguiram foram iguais. Provas durante a manhã e na parte da tarde eu ficava debaixo da mesma árvore lendo.

Só no dia do Natal que foi diferente. Os alunos tiveram permissão de ir para Hogsmead, e é claro, que eu fui também.

Encontrei os Malfoy lá. Quando eu perguntei o que eles estavam fazendo ali, Lucius respondeu dizendo que ficaram sabendo que os alunos teriam permissão de ir para o povoado, e eles foram para lá na esperança de me encontrarem ali.

Narcisa falou que meus presentes de Natal estavam me esperando na mansão. Lucius não parava de perguntar sobre como eu estava sendo tratada na escola, e Draco não parava de me perguntar como era a escola.

Tive que explicar para Draco como era a escola, andar por andar.

Para Lucius, tive que falar umas mil vezes que estava sendo tratada muitíssimo bem.

Com a Ciça foi mais fácil, só tive que agradecê-la.

Quando eu tive que voltar para o castelo, Severus Snape teve que me puxar para dentro da escola, senão Lucius não deixaria eu entrar.

As provas acabaram no dia 28. Os professores concordaram em me dar um dia de folga, ou seja, no dia 29 eu não tive nada para fazer.

Dia 30, eles pediram para mim demonstrar os meus poderes.

No dia 31, foi folga de novo. Era aniversário do meu pai, e como todo ano, eu tentei localizar ele, encontrá-lo. Quando eu tinha 8 anos, eu consegui falar com ele. Na época ele estava em algum lugar abandonado da Itália. Mas aquela foi a única vez que eu consegui alguma pista do meu pai.

Não me perguntem como, mas eu consigo enontrá-lo. É como se eu e ele tivessemos uma ligação que vai além de pai e filha. Como se nossas mentes estivessem conectadas e as vezes eu conseguisse acessar a mente de meu pai.

Hoje, eu consegui só um vislumbre dos pensamentos dele. Mas descobri onde ele estava. Albânia.

Ninguém sabe, nem mesmo Lucius ou a Ciça, que eu consigo falar as vezes com meu pai. Eu só procuro por ele, no dia do aniversário dele, e quando eu preciso mesmo. Sei que isso desgasta ele demais e também me desgasta.

Sei que a informação de que meu pai está na Albânia vai interessar muito os aurores e alguns comensais da morte que ainda são leais à ele. Mas não posso sair por aí espalhando que meu pai está vivo e onde ele está. Ele é meu pai poxa!

Como é desgastante entrar em contato com meu pai, hoje eu só sai do dormitório para tomar café-da-manhã e mais tarde, quem sabe, eu não vá jantar...

Passei a tarde toda no dormitório. Na hora do jantar, resolvi sair. Não sei como minha aparência estava, mas acho que ninguém desconfiou de nada. Dumbledore olhou demais para mim, durante o jantar. Não o encarei como faria, então não sei o que ele pensou.

Quando voltei para o dormitório, antes de dormir, entrei uma última vez na mente de meu pai.

"Feliz Aniversário, pai!"

Mentalizei essas três palavras e acho que ele chegou a rir, mas nunca vou saber porque logo depois, eu desmaiei.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?Eu quero reviews. Preciso saber o que vocês estão achando.PS: Eu já tenho até o oitavo capítulo escrito. Mas pra mim postar, eu preciso de reviews.