Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 37
Capítulo 37 - Os marotos


Notas iniciais do capítulo

Sei que deixei muitas de vocês com raiva por causa da forma que eu acabei o capítulo anterior. Mas acontece, que se eu fosse escrever tudo nele, ficaria muito longo. Por isso que dividi. Espero que ainda não queiram me matar. *desvia dos Avadas*
Espero que gostem do capítulo...
Ahh... Antes que eu esqueça, o que acharam da capa?
Foi a letter que fez para mim. Eu amei!!!
Obrigada, flor...



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Capítulo 37 - Os marotos

- Você é um lobisomem. - eu falei e vi a pouca cor de seu rosto desaparecer.

- Como você sabe? - ele perguntou depois de alguns minutos.

- Tive as minhas dúvidas e perguntei ao Severo. Ele só confirmou. - eu falei omitindo a parte que tinha sido o Snape que tinha me contado.

- Você contou para alguém? - ele perguntou.

- Não. - ele continuou me olhando com cara de quem não acredita. - Eu falei no começo do ano para o senhor que não sou como meu pai. Sei de muitas coisas que eu não deveria saber, mas ao contrário de meu pai, eu não uso essas informações para o meu benefício. - eu falei. - Não estou aqui para chantageá-lo, Lupin. Não quero que você deixe a escola e sei que você não ajudou Sirius Black a entrar na escola no Dia das Bruxas. - agora ele me olhava de olhos arregalados.

- O que quer então? - ele perguntou se recompondo.

- Se eu disser que Sirius Black não matou Pettigrew e também não foi ele quem entregou o esconderijo dos Potter's para o meu pai, você acreditaria em mim? - eu perguntei.

- Não.

- Esperava que você respondesse isso. - eu murmurei. - O que você sabe sobre mim? Até onde os professores e Dumbledore contaram para você? - eu perguntei olhando nos olhos dele.

- Sei que você é descendente dos quatro fundadores, pode falar com eles quando quiser e que sabe a localização de seu pai, mas não conta para ninguém. - ele falou.

- O que mais? - eu perguntei.

- Nível de Magia Negra extremamente alto para uma garota de quinze anos, e é capaz de prestar os N.I.E.M.'s agora e passar em todos com "Ótimo". É uma ótima legimente e oclumente, é ofidioglota, é amiga de Harry, tem uma cobra de estimação... E acho que é só. - ele falou.

- Então eles não falaram para você sobre os meus olhos, sobre como eu fui testada antes de entrar em Hogwarts e nem sobre a minha ligação com meu pai. - eu falei para ele.

- Não sei do que você está falando. - ele respondeu.

- Para resumir tudo, quando eu me concentro na minha "parte negra", meus olhos mudam de cor, ficam vermelho sangue. Cinco anos atrás, antes que eu entrasse em Hogwarts, os professores me testaram. Derrotei Minerva, Flitwick, Severo e Pierre, o professor de DCAT na época. E desde quando eu me lembro, o que já faz muito tempo, eu tenho uma ligação mental com meu pai. Não importa onde ele esteja, eu consigo encontrá-lo e posso falar com ele. Isso são as coisas que você não sabia sobre mim. - eu falei.

- Não entendi aonde você quer chegar. - ele falou.

- Você precisava saber disso, ou pelo menos da parte sobre meus olhos e sobre a ligação que tenho com meu pai, para entender o que eu vou te falar agora. - eu falei. - Esqueça tudo o que você sabe sobre a morte de Lílian e Tiago Potter, sobre a prisão de Sirius Black e sobre a morte de Peter Pettigrew. Esqueça o que o Profeta Diário e o Ministério publicaram na época. - eu pedi.

- Na noite do Halloween, Snape pediu para mim falar com os fundadores e perguntar para eles se eles não tinham visto nada ou se eles sabiam de alguma coisa. Desde o começo do ano, Snape estava me ajudando a procurar coisas sobre a minha mãe na mente de meu pai. Eu posso entrar na mente dele, mas se eu fico por muito tempo, é como se eu tivesse drenando minha força. Se eu não tomar cuidado, eu desmaio ou quando exige muita concentração, eu fico fraca depois. Por isso ele estava me ajudando, mas depois que eu desmaiei várias vezes em um único dia, ele parou de me ajudar. Como eu já não estava entrando na mente de meu pai, os fundadores me aconselharam entrar mais uma vez e procurar saber sobre a morte dos Potter's.

"Depois do jogo de sábado, como meus olhos ficaram vermelhos e não tinha como eu sair do meu dormitório, eu segui o conselho dos fundadores. Entrei na mente de meu pai e perguntei para ele quem tinha revelado o esconderijo dos Potter's para ele. Ele disse que não tinha sido Sirius Black. Depois pediu para mim pensar sobre a amizade dos marotos. Se não tinha sido Black, e nem você, só sobra um. Pettigrew.

- E você confia no que ele falou? - Lupin me interrompeu.

- Eu estava dentro da mente dele, Lupin. Encontrar as memórias da época enquanto falava sobre ela não foi muito difícil. E não importa o quão bom legimente e oclumente meu pai é, no estado em que ele está atualmente, é impossível de se alterar uma lembrança. - eu falei.

- Então você está me dizendo que Sirius ficou preso durante esses doze anos sem ser o culpado? - ele perguntou.

- Eu ainda não terminei de fazer minhas perguntas, Lupin. - eu falei. - Sei que você é um lobisomem, e é impossível sumir de um lugar deixando as roupas para atrás como Pettigrew fez há anos atrás. Então eu me lembrei de que Tiago Potter, Sirius Black e Peter Pettigrew, não são exatamente as pessoas mais corretas do mundo. Não sei o quê, mas sei que ele fez alguma coisa, e eu sei que você sabe. Quero saber o que é. - eu falei terminando de tomar o chá e voltando a colocar a xícara sobre a mesa. - Não vou pedir para você responder minha pergunta ainda hoje. Mas eu espero uma resposta sincera, professor. - eu falei me levantando.

- É isso que você quer saber? - ele perguntou também se levantando.

- Sim. Mas como eu disse, não precisa ser hoje. Eu também já preciso voltar para o Salão Comunal ou posso ser pega por algum monitor. Boa noite, professor Lupin. Obrigada pelo chá. - eu falei abrindo a porta e descendo as escadas.

Sabia que tinha falado muitas coisas para ele. Não podia esperar que ele me contasse o segredo dos amigos sem nem ao menos pensar antes.

- Sangue puro. - murmurei para a parede antes de entrar.

- Katherine. - Alexia me chamou. Ela estava sentada perto da lareira junto com as outras. Fui me sentar com elas.

- O que aconteceu com você? - Mel perguntou.

- Às vezes parece que você envelheceu anos em poucas horas, Kate. - Júlia falou.

- Tive uma conversa complicada com o Lupin. - eu falei ignorando o comentário de Júlia.

- Vai nos contar? - Bianca perguntou começando a brincar com meus cabelos.

- Não. Eu vou me deitar. Boa noite. - eu falei afastando sua mão e me levantando e subindo as escadas para o dormitório.

Estava mais cansada do que tinha imaginado. Me joguei na cama e como caí nela, dormi até a manhã seguinte.

No dia seguinte, tive a aula com os fundadores normalmente.

- Conseguiu alguma coisa de interessante na mente de seu pai, Katherine? - Salazar perguntou.

- Só coisas para pensar, mas vocês sabem bem o que eu consegui na mente dele. - eu falei.

- Pai, chega de conversa. Katherine já faz algum tempo que nós não duelamos. Pegue sua adaga e sua varinha. - Valentine disse já se posicionando. Em segundos eu já estava pronta para duelar com ela.

Não esperei nenhum convite e a ataquei. Duelar com uma adaga em uma mão e com a varinha na outra não era a forma mais fácil e a que eu mais gostava, mas se eles queriam que eu aprendesse, como eu poderia discutir? Depois de algum tempo ela mostrou uma fraqueza e eu a desarmei encostando depois a ponta da adaga em seu pescoço.

- Eu já não tenho mais nada para te ensinar, Katherine. - ela falou empurrando a adaga com um dedo e desaparecendo.

- O que foi que ela quis dizer? - eu perguntei me virando para os fundadores.

- Ela só voltou para ensinar para você as coisas que nós não poderíamos te ensinar. - Helga falou.

- Assim que ela terminasse de ensinar o que precisava, ela se dissolveria novamente. - Rowena explicou. - Ela já não tem mais nada para fazer aqui nesse mundo, Katherine. Agora ela pode descansar para sempre.

- Então... ela só continuava aqui, - eu parei por alguns segundos tentando encontrar uma palavra certa. - como um fantasma, mas com um tempo limitado? - eu perguntei.

- Sim, aqueles que decidem continuar aqui nesse mundo na forma de fantasmas, não tem a oportunidade de voltar atrás. Valentine, só continuou aqui, porque ela escolheu ficar para conhecer e ensinar a nossa herdeira. - Godric falou sorrindo para mim.

- E quanto a vocês? - eu perguntei. - Vocês não são fantasmas, posso tocá-los. Como vocês são classificados?

- Nós? Nós não somos fantasmas, escolhemos ir para o outro mundo, mas nossa presença nesse castelo ainda é forte demais. Somos lembranças, lembranças guardadas nas paredes do castelo.

- Mas eu posso falar com vocês fora do castelo. - eu argumentei.

- Você sonha conosco fora do castelo, Katherine. Podemos entrar em sua mente com a sua autorização, é claro. Mas me diga, você se lembra de alguma vez ter nos visto, da forma que nos vê agora, fora dos muros do castelo? - Salazar perguntou.

Fiquei em silêncio por alguns minutos me lembrando de todas as vezes que eu vi eles fora do castelo.

- Não. Em todas as vezes, eram sonhos. Mas eu podia falar com vocês. - eu falei.

- Digamos metafóricamente, que nós também temos a mesma ligação que você tem com seu pai. Mas já estamos mortos, por isso a nossa localização é impossível de se dizer, mas a nossa mente, nossas lembranças ainda estão intactas nesse castelo, por isso podemos falar com você. - Godric falou.

- Isso é realmente estranho. - eu falei e eles riram. - Mas e agora? Como ficarão as coisas? - eu perguntei.

- As aulas "práticas", Valentine que daria, e como ela já acabou... - Rowena começou.

- Começam as teóricas. - eu completei e os quatro assentiram. - Não vou ter que fazer trabalhos para entregar, vou? - eu perguntei.

- Não. Só queremos que você saiba das coisas que iremos ensinar para você. Talvez você nem as utilize. - Helga respodeu rindo.

- Começaremos depois das férias de inverno. Descanse o resto do ano. - Salazar falou para mim. - Ou se concentre no que te preocupa agora. - ele acrescentou.

- Gostaria de fazer isso, mas não posso enquanto Lupin não responder o que eu preciso. - eu falei.

- Não poderia arrancar a resposta dele?

- Poderia, se ele não mantivesse as lembranças daquela época trancadas a sete chaves e com um cão de três cabeças como cão de guarda. E além de tudo isso, ele também é um bom oclumente. - eu falei.

- Acha que ele ainda vai demorar para responder? - Godric perguntou.

- Não sei. - eu respondi. - A única coisa que eu posso fazer agora é esperar.

- Deveria voltar para o dormitório agora, querida. Já está tarde e logo os monitores começam a ronda.

- Helga tem razão. Vá descansar. - Rowena falou. - Deixe que as respostas cheguem até você na hora certa. Aproveite o tempo que você possui agora para ser uma garota normal de quinze anos.

Sorri para eles antes de me levantar do chão.

- Boa noite. - eu falei antes de sair.

- Boa noite, Katherine. Tenha bons sonhos. - eles responderam.

Na sexta-feira finalmente as coisas melhoraram para mim. No final da aula dupla de DCAT, Lupin pediu para que eu esperasse.

- Vão na frente. - eu falei para as meninas.

Depois que os últimos alunos saíram da sala eu me aproximei da mesa do professor.

- E então? - eu perguntei. - Se decidiu?

- Sim, - ele parou por alguns segundos. - eu vou te contar o que eu sei. - assenti satisfeita.

- Eu pediria para você me contar agora, mas como eu sei que isso não é uma coisa que se pode explicar em cinco minutos, vou pedir para você me falar amanhã. - eu falei.

- Pensei que você fosse pedir para me encontrar aqui hoje a noite. - ele falou demonstrando surpresa.

- Sim, eu pediria, mas hoje a noite eu tenho aula de Astronomia. - eu expliquei.

- Amanhã que horas? - ele perguntou.

- Tem algum compromisso professor? - eu perguntei.

- Não.

- Você deve conhecer o quadro que possui os quadro animais de Hogwarts, no sétimo andar. - eu falei.

- Sim, eu conheço.

- Ele é uma passagem para o meu dormitório particular. A senha é Voldemort, me encontre lá amanhã depois do almoço.

- Estarei lá. - ele falou. - Acho que a senhorita está com fome. Vamos almoçar. - ele se levantou e foi na direção da porta. - Primeiro as damas. - ele falou indicando a porta aberta para mim.

- Obrigada. - eu agradeci.

O sábado amanheceu nublado. Durante a manhã eu fiquei na biblioteca ajudando as meninas e o trio grifinório nas tarefas que os professores tinham passado. Hermione quase não precisou da minha ajuda, mas em compensação as meninas da Sonserina, Harry e Rony me enchiam de perguntas.

Quando deu o horário do almoço, nós descemos para o Salão Principal.

- Tenho que resolver algumas coisas. Nos vemos depois no jantar. - eu falei para as meninas assim que eu terminei de comer.

Deixei a mesa da Sonserina e subi as escadas até o sétimo andar.

Verifiquei se o corredor estava vazio antes de abrir o quadro. Não demorou muito para Lupin chegar.

Ele entrou e parou ao me ver, depois olhou ao redor admirado.

- Não sabia que esse lugar existia. - ele falou.

- Ele não aparece no Mapa do Maroto, não é. - eu comentei.

- Como você sabe sobre o mapa? - ele perguntou.

- Hoje você dá as respostas. Em um outro dia eu posso te falar mais sobre mim. - eu falei indicando uma das poltronas para ele se sentar.

- Certo. Por onde eu devo começar a contar? - ele perguntou.

- Pelo começo, de preferência. - eu falei revirando os olhos impaciente.

- Muito bem... - ele falou. - Me diga sobre o que você sabe. - ele pediu.

- Sei que você é um lobisomem, era amigo e estudou com Sirius Black, Peter Pettigrew, Tiago e Lílian Potter, é um dos marotos, ajudou a criar o Mapa do Maroto. Sei que o Salgueiro Lutador foi colocado lá no mesmo ano em que você entrou em Hogwarts... e acho que é só. - eu falei.

- Você sabe de bastante coisa. Foi Severo que contou para você? - ele perguntou.

- Não. Ele só me contou sobre o Salgueiro Lutador. - eu falei.

- Então, como você sabe de tanto?

- Meu pai e os fundadores. - eu respondi dando de ombros.

Ele assentiu para depois ficar calado por alguns minutos.

- Acho que tudo começou quando eu fui mordido, acho que você sabe que na época não tinha cura. - assenti concordando. - Antes que a Poção do Acônito fosse descoberta, eu me transformava em um monstro uma vez por mês. Dumbledore tomou várias precauções, uma delas foi colocar o Salgueiro Lutador onde ele está. Existe uma passagem secreta sob o Salgueiro que leva até a Casa dos Gritos. Uma vez por mês, eu era levado até a Casa dos Gritos para me transformar. Os gritos e barulhos que os moradores de Hogsmeade escutavam eram meus. Eles pensavam que eram almas do outro mundo extremamente violentas, Dumbledore estimulava esses boatos, mesmo agora depois de anos, eles ainda temem chegar perto da casa.

"Tirando esse fato, eu era feliz em Hogwarts. Pela primeira vez na minha vida, eu tinha amigos. Sirius Black, Peter Pettigrew e Tiago Potter. Eles, é claro, perceberam que eu desaparecia uma vez por mês. Eu inventava todo o tipo de história para que eles não descobrissem a verdade. Eu tinha medo de que se eles descobrissem o que eu era, fossem se afastar de mim, me abandonar. Mas no final das contas, eles descobriram e não me abandonaram. O que eles fizeram, foi o que tornou as minhas transformações suportáves, como também proporcionou os melhores momentos da minha vida. - ele parou por alguns segundos com os olhos brilhando. - Eles se transformaram em animagos. É isso o que você precisava saber, não era?

- Sim. - eu assenti. - Eu tinha pensado nisso, mas descartei a idéia depois de pensar um pouco mais. - eu confessei.

- Eles levaram quase três anos para descobrirem como fazê-lo. Em nosso quinto ano, eles conseguiram. Tiago e Sirius podiam se transformar em qualquer animal. Eles saiam do castelo durante a noite escondidos pela capa de Tiago... - ele parou abruptamente.

- Eu sei sobre a Capa da Invisibilidade. - eu falei. - Já vi Harry a usando. - eu comentei. - Prossiga.

- ... e se transformavam. Depois de um tempo, passamos a sair da Casa dos Gritos e andar pelos terrenos da escola e pelo povoado. Sirius e Tiago se transformavam em animais tão grandes que conseguiam me controlar. No final das contas, nós preparamos o Mapa do Maroto. Assinamos com nossos apelidos. Aluado sou eu, Rabicho é Pettigrew, Almofadinhas é Sirius e Pontas era Tiago.

- Isso explica muita coisa para mim. - eu falei. - Em que animal Pettigrew costumava se transformar? - eu perguntei.

- Um rato. - Lupin respondeu prontamente.

- Só o que encontraram de Pettigrew foi um dedo. - eu murmurei. - Acha que ele poderia ter forjado a própria morte cortando um dedo, destruindo metade de uma rua cheia de trouxas e depois se transformado em um rato? - eu perguntei.

- Se você tivesse feito essa pergunta para mim algumas semanas atrás, eu te chamaria de louca. Mas agora, depois do que você me contou sobre Sirius ser inocente... Acho que Peter poderia ter feito isso. - ele falou depois de pensar por alguns minutos. - O que pretende fazer com essa informação? - ele perguntou.

- Acho que eu sei onde Pettigrew está. - eu murmurei me lembrando de Perebas, o rato do Rony.

- O quê? Onde? - Lupin perguntou.

- Lupin, você poderia me deixar sozinha? Eu preciso pensar. - eu pedi. - Responderei as suas perguntas uma outra hora, pode ser? - eu perguntei.

- Claro. - ele concordou já se levantando para sair.

- Espere. No que Sirius Black costumava se transformar? - eu perguntei.

- Sirius gostava de se transformar em um cão. Geralmente era em um cão preto, mas ele costumava reclamar das pulgas. - ele respondeu rindo.

- Qual é a relação entre Black e Harry? - eu perguntei.

- Tiago convidou Sirius para ser o padrinho de Harry. Os dois eram como irmãos. - Lupin respondeu.

- Obrigada, professor. - eu falei. - Poderia me deixar sozinha agora?

- Claro. - ele falou já andando até a porta.

Ele saiu do meu dormitório e eu fiquei sentada no mesmo lugar. Fiquei olhando o fogo crepitar na lareira enquanto minha mente trabalhava.

Eu precisava de ajuda.


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Notas finais do capítulo

Para quem ela vai pedir ajuda?
Dica: Não é o Severo.
No próximo capítulo ela vai ficar cara a cara com o Sirius. No que vocês acham que vai dar?
Reviews?
Antes que eu me esqueça, eu já tenho mais dois capítulos prontos, só falta revisar e postar. Acho que vou postar até o dia 12, depende da quantidade de comentários...