Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya
Notas iniciais do capítulo
Aqui está o capítulo.
Era para ter postado no domingo, mas não deu...
Desculpa.
Boa leitura...
Capítulo 30 - O fim se aproxima
POV Harry
No dia seguinte, não encontrei Katherine em lugar nenhum. Ela parecia ter evaporado da escola, nem as amigas dela e nem ninguém sabia onde ela estava.
Durante o café, Minerva anunciou que as provas finais iriam ocorrer mesmo com todos os ataques e o medo sobre o castelo.
- Ela só pode estar de brincadeira! - Rony reclamou do meu lado. - Com todos esses ataques e problemas, ainda teremos que estudar para as provas?!
No jantar, vi Katherine na mesa da Sonserina. Ela estava absorta em seus pensamentos e não conversava e nem olhava para ninguém, estava presa no mundo dela.
Tentei falar com ela, mas logo depois que o jantar terminou, ela foi para o Salão Comunal da Sonserina. Na manhã seguinte ela sumiu novamente, e reapareceu só no jantar. Isso continuou por dias.
Três dias antes dos testes começarem, Minerva deu outro aviso durante o café da manhã.
- Tenho boas notícias. - ela disse para os alunos que ao invés de se calarem, começaram a falar.
- Dumbledore vai voltar! - vários alunos gritaram juntos excitados.
- O herdeiro de Slytherin foi pego! - uma menina da Corvinal gritou.
- Os jogos de quadribol vão recomeçar! - Olívio gritou.
Quando as conversas e gritos diminuiram, ela voltou a falar.
- A Profa. Sprout me informou que finalmente as mandrágoras estão prontas para serem colhidas. Hoje à noite, poderemos ressuscitar todos os alunos que foram petrificados. A boa notícia é que algum deles poderá nos dizer quem ou o que os atacou, e com isso poderemos capturar o responsável por tudo isso. - ela explicou.
O falatório retornou ao Salão Principal. Rony provavelmente era a pessoa mais feliz no Salão.
- Então não teremos que perguntar nada para a Murta. Quando Hermione acordar ela terá todas as respostas, mas por outro lado, ela vai surtar completamente quando descobrir que os testes serão em três dias. - eu falei.
Nesse instante, Gina Weasley se sentou ao lado de Rony que estava de frente para mim. Ela estava pálida, parecia tensa e nervosa além que apertar as mãos.
- O que aconteceu? - Rony perguntou.
Gina não respondeu nada, mas olhava de uma ponta a outra da mesa da Grifinória com uma expressão apavorada no rosto.
- Fale logo! - Rony disse observando-a.
- Tenho que contar uma coisa. - ela murmurou evitando o meu olhar.
- O quê? - perguntei.
- Que é? - Rony perguntou impaciente depois de alguns segundos.
Ela abriu a boca, mas nenhum som saiu.
- É alguma coisa sobre a Câmara Secreta? Você sabe ou viu alguma coisa? - eu perguntei me inclinando para frente.
Gina respirou fundo mas naquele exato momento Percy Weasley parou atrás dela com uma expressão cansada além de estar pálido.
- Se você já terminou, eu fico com o seu lugar. - ele falou para Gina que se levantou com um pulo, lançou um rápido olhar apavorado para Percy e saiu correndo do Salão.
- Percy! Ela ia nos contar alguma coisa importante. - Rony ralhou com o irmão aborrecido.
- Que tipo de coisa? - ele perguntou tossindo depois de ter se engasgado.
- Eu perguntei se era alguma coisa sobre a Câmara Secreta e ela ia falar alguma coisa...
- Não tinha nada a ver com a Câmara. - ele falou me interrompendo.
- E como você sabe? - Rony perguntou olhando para o irmão com as sombrancelhas erguidas.
- Gina esbarrou esses dias atrás comigo e eu estava... Bem não importa. A questão é que ela me viu fazendo uma coisa que eu pedi para ela não contar para ninguém. - Percy falou corando um pouco.
- E o que você estava fazendo, Percy? Vamos, nos conte. Não vamos rir. - Rony falou rindo.
Todo o mistério poderia ser resolvido no dia seguinte, mas eu não iria perder a oportunidade de falar com a Murta que surgiu entre a aula de DCAT e História da Magia.
- Tenham certeza, que quando todos aqueles alunos petrificados acordarem, as primeiras palavras deles serão: "Foi Hagrid!". Não entendo o motivo dessas medidas de segurança que a Profa. McGonagall ainda insiste.
- Concordo, professor. - eu falei surpreendendo Rony.
Então ele logo entendeu minha jogada.
- Tem razão. Por que o senhor não nos deixa aqui, só falta mais um corredor... - Rony falou depois depois que Lockhart falou alguma coisa em aprovação.
- Sabe, vou fazer isso. Preciso preparar a próxima aula, de qualquer forma.
E com isso foi embora, nos deixando no meio do corredor.
Eu e Rony nos separamos do resto do grupo e saímos correndo na direção do banheiro da Murta. Mas...
- Potter! Weasley! Os senhores não deveriam estar na aula de História de Magia? - McGonagall perguntou aproximando de nós.
- Nós íamos... íamos... - Rony gaguejou.
- Íamos ver Mione. - McGonagall e Rony olharam para mim. - Não a vemos há séculos, professora. Pensamos em entrar escondidos na ala hospitalar para contar para ela sobre as novidades. Sobre as mandrágoras e que ela logo vai melhorar, que não é para ela se preocupar. - eu menti.
- Claro, eu compreendo. Podem ir visitar a Srta. Granger. Vou avisar o Prof. Binns onde vocês foram. Diga a Madame Pomfrey que possuem minha autorização. - ela falou com a voz estranhamente rouca.
Não tínhamos outra escolha a não ser ir até a ala hospitalar agora, foi para onde fomos.
- Essa foi a melhor história que você já inventou. - Rony falou rindo.
Madame Pomfrey nos deixou entrar mesmo que relutante.
- Fico me perguntando se ela teria visto o atacante. - disse Rony olhando para o corpo imóvel da Mione, mas eu não olhava para ela. Olhava para uma um papel que estava preso em sua mão.
- Tente tirar. - Rony falou quando percebeu o que eu olhava. Ele até mudou a cadeira de posição para esconder o que eu estava fazendo.
- Vou tentar. - eu respondi tentando tirar o papel dos dedos fortemente fechados de Hermione. Por alguns segundos, pensei que o papel iria rasgar, então finalmente consegui tirá-lo. Alisei o papel e percebi que o papel era uma página rasgada de um livro. Rony se curvou para ler.
Das muitas feras e monstros medonhos que vagam pela nossa terra não há nenhum mais curioso ou mortal do que o basilisco, também conhecido como rei das serpentes. Esta cobra, que pode alcançar um tamanho gigantesco e viver centenas de anos, nasce de um ovo de galinha, chocado por uma rão. Seus métodos de matar são os mais espantosos, pois além das presas letais e venenosas, o basilisco tem um olhar mortífero, e todos que são fixados pelos seus olhos sofrem morte instantânea. As aranhas fogem do basilisco, pois é seu inimigo mortal, e o basilisco foge apenas do canto do galo, que lhe é fatal.
E no pé da página, uma uma palavra fora escrita com uma caligrafia que eu reconheci como a de Hermione: Canos.
- Rony... É isso. Isso é a resposta. O monstro na Câmara é um basilisco, uma cobra gigantesca! É por isso que andei ouvindo a voz que ninguém, a não ser a Katherine, ouvia. É porque eu e ela entendemos a língua das cobras. - eu falei quando uma luz acendeu em meu cérebro. - O basilisco mata as pessoas com o olhar, mas ninguém morreu ainda porque ninguém o encarou. Colin viu através da lente da máquina fotográfica, o basilisco só queimou o filme e Colin foi petrificado. Justino... Ele deve ter visto o basilisco através de Nick Quase Sem Cabeça, Nick deve ter recebido todo o impacto, mas ele é um fantasma, não poderia morrer novamente. Mione e a monitora da Corvinal... elas foram encontradas com um espelho ao lado delas. Hermione acabara de perceber que o monstro era um basilisco, aposto que ela preveniu a primeira pessoa que encontrou para antes de virar em qualquer canto, verificar antes com um espelho, e aquela garota tirou o espelho.
Rony estava de queixo caído.
- E Madame Norra? - ele perguntou curioso. - Ela não tinha nenhuma máquina fotográfica, espelho ou fantasma por perto.
Pensei tentando me lembrar da noite do dia das bruxas.
- Água... tinha água no chão. Madame Norra deve ter visto apenas o reflexo do basilisco...
Olhei para a folha em minhas mãos novamente quando saíamos da ala hospitalar.
- "...O canto do galo... lhe é fatal!" - li em voz alta. - Os galos de Hagrid foram mortos. O herdeiro de Slytherin não queria nenhum por perto do castelo quando a Câmara fosse aberta. "... As aranhas fogem do basilisco!" Tudo se encaixa, Rony!
- Mas como é que o basilisco anda circulando pelo castelo? Uma cobra gigantesca... Alguém já teria visto. - Rony falou quando paramos longe da ala hospitalar.
- Hermione respondeu isso também. - falei apontando para a única palavra na caligrafia de nossa amiga.
- A entrada da Câmara Secreta! - ele falou parando de repente. - E se for um banheiro? E se for o...
- Banheiro da Murta Que Geme! - eu completei.
Antes que voltássemos a nos mexer, a voz amplificada da professora McGonagall soou pelos corredores da escola.
- Todos os alunos devem voltar imediatamente para seus Salões Comunais. Todos os professores devem se reunir no corredor do segundo andar. Imediatamente, por favor!
- O que faremos? - Rony perguntou olhando para mim.
- Vamos tentar falar com eles. - eu falei saindo correndo na frente.
Os professores já estavam reunidos em frente ao primeiro aviso do herdeiro de Slytherin.
- O que temíamos aconteceu! Uma aluna foi levada para dentro da Câmara. - McGonagall falou apontando para alguma coisa na frente deles, que nem eu e nem Rony podíamos ver.
- Lamento muito, peguei no sono. O que foi que eu perdi? - Lockhart perguntou chegando com os cabelos mal arrumados.
- Era quem nós precisávamos! - Flitwick exclamou. - Acho que finalmente chegou sua vez.
Lockhart empalideceu.
- Minha... minha vez? - ele perguntou sem entender.
- Aconteceu o que temíamos. Uma aluna foi levada para dentro da Câmara, Lockhart. Finalmente você poderá colocar em prática tudo o que sabe. - McGonagall explicou voltando a apontar para a parede.
- Você disse ontem mesmo, que sempre soube onde era a entrada da Câmara Secreta. - Snape falou.
- Claro. Então... eu vou arrumar minhas coisas. - ele falou dando meia volta e saindo.
- Quem foi levada para dentro da Câmara, Minerva? - Madame Pomfrey perguntou quando todos iam saindo.
- Gina Weasley. - ela respondeu torcendo as mãos e saindo do corredor.
Finalmente conseguimos ler o que estava escrito na parede.
"O esqueleto dela jazerá na Câmara para sempre!"
- Gina... - Rony sussurou e escorregou até o chão.
Depois que Rony se acalmou um pouco, fomos correndo até a sala de Lockhart.
- Ele pode ser um idiota, mas vai tentar entrar na Câmara. Podemos contar para ele o que nós sabemos. - eu falei quando entramos correndo na sala dele. - Professor, nós temos informações... - eu falei abrindo a porta da sala dele com um estrondo, mas parei de falar assim que vi as coisas dele sendo guardadas.
- O senhor vai a algum lugar? - Rony perguntou olhando ao redor.
- Sim. Houve um chamado urgente, inevitável. - ele respondeu voltando a guardar as coisas.
- Mas e a minha irmã? - Rony perguntou.
- Eu sinto muito. Sinto mais do que qualquer pessoa na escola. - Lockhart respondeu sem parar nenhum segundo.
- O senhor está fugindo. Você é uma farsa. Vem usando o crédito de outros bruxos! - eu exclamei depois de alguns segundos. Ele parou no mesmo segundo e se virou para nós.
- Tem alguma coisa que consegue fazer de verdade? - Rony perguntou irritado.
- Sim! Já que perguntaram. Me orgulho do meu feitiço da memória. Se ele não fosse bom, eu já estaria preso nesse momento. - ele falou pegando a varinha de cima da mesa. - E como vocês sabem disso, eu terei que fazer o mesmo com vocês.
Ele mal tinha erguido a varinha, quando eu puxei a minha e gritei:
- Expelliarmus!
Ele foi jogado para trás e caiu sobre o malão, enquanto sua varinha voou no ar, Rony a pegou e a atirou pela janela.
- Não deveria ter deixado o professor Snape nos ensinar isso. - eu falei irritado com a varinha em punho.
- E o que querem que eu faça? - ele perguntou com a voz fraca. - Eu não sei onde fica a Câmara Secreta, não posso fazer nada.
- Então está com sorte. Achamos que sabemos onde fica, e o que tem lá dentro. Vamos. - eu falei forçando ele se levantar com a varinha.
Nós três saímos da sala e seguimos pelos corredores escuros, passamos pelas mensagens que estavam escritas na parede e finalmente entramos no banheiro da Murta.
Empurramos Lockhart na frente e pelo menos eu, fiquei satisfeito ao ver que ele tremia. Murta estava sentada sobre a caixa d'água do último boxe.
- Ah, é você... O que você quer agora? - ela perguntou ao me ver.
- Saber como você morreu.
A expressão dela mudou na hora. Parecia que eu tinha feito o melhor elogio para ela.
- Ahhhh.... Foi pavoroso. - ela falou com satisfação. - Aconteceu bem aqui, nesse boxe mesmo. - ela disse apontando para baixo. - Eu tinha me escondido porque Olívia Hornby estava caçoando de mim por causa dos meus óculos. Tranquei a porta e fiquei chorando, até que ouvi alguém entrar. Disseram uma coisa engraçada, em uma língua estranha. Mas o que me deixou furiosa, foi que a voz era de um menino. Então eu abri a porta para mandar ele embora e.... - ela falou as últimas palavras se aproximando cada vez mais. - Morri. - ela falou a última palavra com um suspiro.
- Como? - eu perguntei.
- Não sei. Só me lembro de ter visto dois olhos grandes e amarelos bem ali, perto da pia. - ela falou apontando para uma das pias.
- Obrigado Murta. - eu falei sorrindo para ela.
Fui até a pia e tentei abrir a torneira.
- Ela nunca abriu. - ela murmurou ao me ver tentando mais uma vez.
O espelho estava embassado de uma forma estranha, mas tirando isso, não tinha nenhuma coisa estranha. Passei a mão pela torneira de cobre e senti uma coisa que não deveria estar ali. Forcei os olhos e pude ver. Gravado ao lado da torneira, uma cobrinha mínima, quase invisível aos olhos.
- É isso! É isso, Rony! Essa é a entrada para a Câmara Secreta. - eu exclamei me virando para ele.
- Então diga alguma coisa. Diga alguma coisa em língua de cobra.
- Mas... - eu comecei. As únicas vezes que tinha conseguido falar a língua das cobras, eu estava diante de uma real. Me esforcei ao máximo para imaginar que a cobra gravada ali, era uma cobra verdadeira. - Abra. - mandei.
- Nossa língua. - Rony falou negando com a cabeça quando me virei para ele.Me concentrei novamente e voltei a falar.
- Abra! - dessa vez, eu mesmo percebi a diferença. Um sibilar estranho saiu de minha boca e no segundo seguinte, a pia começou a se mover com um único estalo. Logo depois, ela sumiu de vista e um cano bem largo ficou visível, um homem poderia escorregar por ele e ainda sobraria muito espaço.
- Bom... Como vocês já não precisam mais de mim, eu acho que vou embora. - Lockhart falou tremendo de medo.
- Você vai na frente. - Rony falou puxando ele até a borda.
- Rapazes, do que iria adiantar?
- Antes você do que a gente. - Rony que respondeu dando um cutucão com a varinha no meio das costas do professor.
Lockhart apoiou ambas as mãos nas pias laterais, que ainda estavam no mesmo lugar.
- Não acham melhor... - ele começou a falar virando para trás, mas Rony empurrou ele cano abaixo.
- Harry, se você morrer lá embaixo eu divido o banheiro com você. - Murta falou quando eu ia pular.
- Ahn... Obrigado Murta. - eu respondi pulando para a escuridão com Rony logo atrás de mim.
Quando eu pensei que o cano não iria terminar nunca, caí com força sobre um chão úmido e escuro. Logo depois Rony saiu também.
- Vamos. - eu falei acendendo a ponta da minha varinha para iluminar o lugar. - Lembrem-se qualquer movimento, fechem os olhos. - eu avisei quando entrava em um dos canos paralelos ao que tinha saído.
Andamos por um túnel escuro e úmido. Vez ou outra pisávamos em um esqueleto de algum rato ou coisa assim.
- Harry, tem alguma coisa ali na frente. - Rony falou apontando mais para frente.
Uma coisa enorme e curvilínea era possível ser vista deitada de atravessado no túnel, mas estava imóvel.
- Talvez esteja dormindo. - eu sussurrei para os dois atrás de mim.
Me aproximei da coisa o mais devagar possível e com a varinha erguida.
- É pele de cobra. - eu falei quando percebi que estava oca.
- A cobra que deixou isso aqui deveria ter uns quinze metros, ou mais! - Rony exclamou.
Então Lockhart desmaiou ao lado de Rony, quando abaixamos a guarda, ele se levantou com um pulo e tirou a varinha de Rony.
- A aventura termina aqui rapazes. Vou levar um pedaço disso para a escola e dizer que cheguei tarde demais para salvar a garota e que vocês enlouqueceram ao verem o corpo dela mutilado. Digam adeus às suas memórias. - ele falou erguendo a varinha de Rony sobre a cabeça. - Obliviate!
A varinha explodiu como uma bomba. Lockhart foi lançado para cima e o teto do túnel começou a desabar. Ergui os braços acima da cabeça e saí correndo na direção em que o túnel continuava. Quando tudo parou, me encontrei sozinho em um lado do túnel. A passagem tinha sido destruída e pedras gigantesca estavam empilhadas impedindo que eu voltasse ou que Rony viesse para o meu lado.
- Rony! Rony! - eu gritei.
- Harry! Você está bem? - escutei a voz dele do outro lado das pedras.
- Estou.
- O feitiço saiu pela culatra, ele está sem memória. - a voz de Rony chegou até onde eu estava e logo depois um sonoro "Aí!" e um baque. - O que eu faço agora?
- Fique aqui e tente tirar essas pedras. Eu vou continuar e tentar encontrar a Gina. - eu respondi.
- Tudo bem. - a resposta chegou seguida pelo barulho de pedras sendo retiradas.
Segui em frente. O túnel fazia várias curvas e finalmente uma parede impediu meu progresso. Era uma parede sólida, com duas cobras entrelaçadas entalhadas na pedra com duas esmeraldas no lugar dos olhos.
- Abram! - eu falei sem ter que me concentrar muito. Os olhos das cobras pareciam estranhamente vivos.As cobras se desenrolaram e as paredes se separaram deslizando para longe dos meus olhos. Uma enorme câmara se estendia em minha frente. Entrei tremendo de medo.
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E então, o que acharam?
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