Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 21
Capítulo 21 - Respostas e Problemas


Notas iniciais do capítulo

Meus queridos(as) leitores(as), eu ia postar antes, mas estava em semana de prova e minha mãe me proibiu de mexer no computador, então...
Espero que gostem.



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Capítulo 21 - Respostas e Problemas

Finalmente as provas finais chegaram e terminaram. Eu seguia de perto o trio grifinório. Eles ainda achavam que Snape estava tentando pegar a pedra, sendo que quem estava tentando pegar  a pedra era o Quirrell, e Snape estava apenas protegendo a pedra.

Depois da última prova, eu estava sentada a beira do lago próxima ao lugar onde os três estavam. Dava para escutar perfeitamente o que eles falavam. Estava acompanhada pelas outras meninas, por isso não pude ir atrás deles quando Harry se levantou com um pulo e saiu praticamente correndo falando sobre Hagrid e o ovo de dragão.

Tinha certeza de que agora eles iriam conseguir matar a charada em relação a Pedra Filosofal e como chegar até ela. Como eu queria estar errada.

Eles não voltaram depois. Durante o jantar eles estavam agindo de uma forma realmente suspeita. Resolvi sondar a cabeça dos três, e descobri que eles já tinham decidido que iriam descer no alçapão que Fofo guardava para tentar pegar a Pedra Filosofal antes que Snape o fizesse, como se fosse o Snape.

Quirrell não estava na mesa dos professores. Então eu concluí que ele estaria em sua sala recebendo as últimas instruções de meu pai antes de descer no alçapão.

Saí antes do Salão Principal com a desculpa que iria até a biblioteca para pegar um livro novo para ler. Fui para a sala de Quirrell e encontrei ele sentado encolhido em um canto a parede. A voz de meu pai ecoava na sala.

- Pai, qual é o plano? - eu perguntei fechando a porta ao entrar.

- Quirrell irá descer no alçapão e irá pegar a pedra para mim. - ele falou.

- E se alguém entrar no caminho de vocês? - eu perguntei pensando em Harry, Rony e Hermione.

- Ou morrerá, ou será usado. - Quirrell que respondeu.

- E eu? O que eu terei que fazer? - eu perguntei rezando para que eles tivessem me deixado fora disso.

- Você deve ficar fora disso. Ficará em seu dormitório como se não soubesse de nada. - meu pai respondeu e eu respirei aliviada.

- Tudo bem. Boa sorte. - eu falei antes de sair da sala e me dirigir para o Salão Comunal da Sonserina. Seria uma longa noite.

POV Autora

Era quase meia noite quando o trio grifinório saiu do Salão Comunal da Grifinória depois de petrificarem Neville, que desafiou os três para não deixá-los sair da torre.

Eles foram até o terceiro andar sem nenhum problema, mas quando faltavam poucos metros até a porta onde Fofo estava escondido, eles encontraram com Pirraça. Harry imitou perfeitamente o Barão Sangrento fazendo o poltergeist sair do corredor o mais rápido que podia.

Eles empurraram a porta e ela rangeu um pouco. Os três focinhos do cachorro farejavam o ar em sua direção, mesmo que ele ainda não pudesse vê-los. Uma harpa tocava aos pés do cão, para mantê-lo dormindo. Eles empurraram a pata do cão para poderem abrir o alçapão.

- Eu vou primeiro. Se alguma coisa acontecer comigo, vocês dêem o fora daqui. - Harry falou para os outros dois antes enquanto estavam empoleirados na beira do buraco.

- Vocês não acham que está muito quieto? - Hermione perguntou olhando para os lados.

- A harpa. Ela parou de tocar. - Rony falou. Fofo olhava para eles com os dentes arreganhados e prontos para dilacerar a carne dos três grifinórios.

- Pulem! - Harry gritou já pulando e caindo na escuridão.

Eles caíram sobre uma espécie de planta, que estava ali para amortecer a queda e para se tornar o primeiro desafiou de quem conseguisse passar por Fofo.

- Que sorte que tinha isso aqui. - Rony falou.

- Sorte? Olhem para vocês! - Hermione falou se levantando com um pulo e correndo para o lado oposto onde um caminho se abria. Antes que ela pudesse chegar até a passagem, o visgo do diabo se enrolou em sua perna a fazendo tropeçar.

- Parem de se mexer. - ela falou ficando imóvel. - Eu sei o que é isso. É visgo do diabo. Se vocês continuarem a se mexer, só irão morrer mais rápido.

- Morrer mais rápido! Agora sim que eu vou relaxar. - Rony falou debochado começando a se mexer mais ainda.

- Hermione, nos diga que você sabe como nos tirar daqui. - Harry pediu com o visgo já se enrolando por seu peito.

- Ele não gosta de luz e calor. - ela falou.

- Então faça fogo! - Rony falou na mesma situação que Harry.

- Eu até faria. Mas não tem madeira! - ela falou também em pânico.

- VOCÊ ENLOQUECEU? VOCÊ É UMA BRUXA OU O QUÊ? - Rony berrou já quase sem ar.

- Ah, claro. Certo. Lacarnum Inflamarae. - ela falou depois de se atrapalhar um pouco.

O visgo do diabo se encolheu para longe da luz e do calor soltando lentamente os três do aperto.

- Não tem madeira... Francamente. - Rony murmurou depois que já estava de pé.

Eles seguiram pelo único caminho que tinha ali, um corredor de pedra.

Eles seguiram pelo corredor por um bom tempo, mas as únicas coisas que podiam escutar eram os próprios passos e às vezes alguns pingos de água. Até que o som de farfalhar de asas, acompanhado por algum som metálico foi ouvido.

- O que acham que é isso? - Hermione perguntou quando saíram em uma câmara estranhamente iluminada e com estranhos pássaros voando.

- São pássaros? - Rony perguntou.

- Não. São chaves. - Harry respondeu vendo que elas brilhavam.

- Acham que irão nos atacar se passarmos? - Rony perguntou olhando para cima.

- Provavelmente. - Harry respondeu. Então tomou fôlego e passou correndo esperando ser atacado pelas chaves aladas, mas nada aconteceu. Rony e Hermione seguiram o amigo até o outro lado, onde havia uma porta trancada.

- Alorromora! - Hermione e Rony tentaram o feitiço, quando não conseguiram abrir a porta. Só então que Harry foi reparar na vassoura que estava encostada na parede, não muito longe da porta.

- O que você acha que isso significa? - Hermione perguntou.

- Acho que terei que apanhar a chave para abrir a porta. - Harry falou olhando seriamente para a vassoura.

- E o que está esperando Harry? Você é o apanhador mais jovem do século. É claro que vai conseguir se o Snape conseguiu. - Rony falou. - Qual é o problema? - ele perguntou ao ver a cara o amigo.

- Mas qual é a chave certa? Deve ter umas mil chaves ali em cima. - Hermione perguntou olhando para cima.

- Vamos procurar uma que esteja enferrujada e seja antiga. Provavelmente prata, como a maçaneta. - Rony que falou depois de examinar a fechadura.

- Está ali. Já encontrei. - Harry falou apontando para uma chave.

- E o que está esperando? - Rony perguntou.

- Está muito fácil. - ele respondeu.

- Então vai logo. - Hermione falou o empurrando.

Ele montou na vassoura e deu impulso com os pés. No momento que ele deixou o chão, as chaves aladas voaram para cima dele, impedindo que ele fosse atrás da chave-alvo. Depois de perseguir a chave por alguns segundos, ele conseguiu pegar a chave e passar para Hermione que estava ao lado da porta esperando pela chave.

Chaves aladas superadas, agora eles estavam em uma sala completamente escura, após entrarem, as luzes de acenderam magicamente e revelou que eles estavam parados na borda de um tabuleiro de xadrez gigantesco. Estavam atrás das peças pretas todas maiores do que os três, do outro lado, atrás das peças brancas, eles podiam ver a porta.

- E agora, o que fazemos? - Harry perguntou aos sussuros.

- É óbvio, não é? Jogamos para chegar do outro lado da câmara. - Rony que respondeu.

- Como? - Hermione perguntou.

- Não quero ofendê-los, mas nenhum de vocês dois sabem jogar xadrez... - Rony começou.

- Não vamos ficar ofendidos. Agora nos fale o que fazer, que nós faremos. - Harry o interrompeu.

- Hermione, você fica ao lado da torre. Harry, você fica com o bispo. E eu ficarei com o cavaleiro. - Rony falou comandando os dois.

Todos tomaram suas posições e o jogo começou. Rony comandava as peças pretas, e as peças brancas se moviam sozinhas. Depois de vários minutos ou horas jogando, Rony parou e ficou encarando a rainha branca.

- Não, Rony. Não! - Harry falou já entendendo o que Rony pretendia.

- Você entendeu não é Harry? - Rony falou simplesmente.

- O quê? - Hermione perguntou sem entender nada.

- Ele quer se sacrificar. - Harry explicou.

- Não Rony. Deve ter outra saída. - ela falou desesperada.

- Vocês querem deter Snape ou não? - ele perguntou se virando para os amigos. - Harry, quando eu me mover, a rainha vai me comer. E então, você estará livre para dar o xeque-mate no rei. Não sou eu, nem Hermione que devemos continuar. É você! - ele deu as instruções para Harry antes de se mover e esperar o impacto que veio no momento em que a rainha o comeu.

- Não se mexa! - Harry gritou para Hermione quando ela foi correr para onde Rony tinha caído. - Ainda estamos jogando. - ele avisou, então ele foi andando lentamente até o rei e falou: - Xeque-mate. - o rei tirou a coroa e a jogou aos pés de Harry. Então ele e Hermione foram correndo até onde Rony estava caído.

- Cuide do Rony. Depois volte e vá até o corujal. Mande Edwiges para Dumbledore. Rony tinha razão, eu que devo continuar. - Harry falou depois de verificar que Rony estava bem.

- Você vai se sair bem, Harry. É um grande bruxo, realmente é. - Hermione falou olhando para Harry.

- Não melhor que você. - Harry falou sorrindo.

- Eu? Livros e inteligência. Existem coisas melhores e maiores como amizade e coragem. Tenha cuidado Harry. - Hermione falou antes de abraçá-lo e fazer ele se levantar e seguir para a porta que o levaria ao próximo desafio.

Ele atravessou a porta, desceu as escadas e não pode acreditar em quem viu parado no meio da sala.

- Não! Não pode ser. Era Snape. Era ele que... Era ele que... - Harry gaguejou ao ver Quirrell parado no meio da sala, em frente ao Espelho de Ojesed.

- Sim. Era isso que eu queria que vocês pensassem. Afinal, quem suspeitaria do coitadinho do gaguinho do professor Quirrell? - ele falou depois de dar uma gargalhada fria e falar de uma forma que não era típico dele.

- Mas ele tentou me matar! Na floresta, Katherine... - Harry começou a falar, mas parou ao começar a entender as coisas.

- Ah, Katherine sabia desde o começo do ano que era eu. Sempre soube. - Quirrell falou confirmando o que Harry pensava.

- Por quê? - Harry perguntou.

- Ora, ela sempre ajudaria o pai dela, Potter. Agora, eu vejo o que desejo. Eu me vejo segurando a Pedra, mas como conseguí-la? - Quirrell se perguntou se virando para o Espelho.

- Use o menino... - uma voz vindo de algum lugar falou.

- Venha cá, Potter! - ele falou se virando para Harry.

- Me diga o vê! Me diga o que vê! - Quirrell falou com um tom de pânico e loucura na voz.

- Eu me vejo ao lado de Dumbledore. Eu ganhei a taça das casas. -  ele mentiu.

- Está mentindo! - a voz falou novamente.

- Diga a verdade! - Quirrell exigiu.

- Minha filha me diria a verdade Potter. - a voz falou novamente. - Me deixe falar com ele.

- Mestre, o senhor não... - Quirrell começou a falar mexendo as mãos de uma forma nervosa.

- Estou forte o suficiente para falar com ele. - a mesma voz falou.

Então Quirrell levou as mãos até a cabeça onde o turbante começava e começou a desenrolá-lo. Quando ele terminou, foi uma surpresa para Harry ver que ao invés da parte de trás da cabeça, havia um outro rosto. Um rosto ofídico, com olhos vermelhos e aparência malígna.

- Voldemort. - Harry murmurou.

- Sim. Viu no que me tornei? Sangue de unicórnio pode me manter vivo, mas não pode me dar um corpo só meu. - o rosto falou. - Mas existe algo que pode, e que nesse momento, está em seu bolso. - Harry se virou para fugir, mas Voldemort gritou: - Detenha-o.

Com um estalar de dedos, Quirrell fez a sala ficar cercada de fogo. Harry não tinha para onde fugir.

Harry continuou a provocá-lo até Voldemort gritar para Quirrell:

- MATE-O!!!

Em seu dormitório, Katherine acordou ao sentir a imensa fúria de seu pai.

Sem esperar, ela se levantou, colocou um robe por cima da camisola que usava, pegou a varinha e se dirigiu para o lugar onde ele estava.

Ela encontrou com Dumbledore, Hermione e Rony no primeiro andar. Dumbledore mal percebeu sua presença, apenas perguntou para Hermione e Rony.

- Ele foi atrás dele, não foi? - para logo depois seguir em disparada até o terceiro andar.

- Leve o Rony para a enfermaria. Eu vou ajudar o Dumbledore. - Katherine falou já correndo na mesma direção que Dumbledore.

POV Katherine

Acordei ao sentir a fúria de meu pai em algum lugar dentro da escola. Não perdi tempo e me levantei colocando um robe por cima de minha camisola e saindo do Salão Comunal.

Encontrei Dumbledore, Hermione e Rony no primeiro andar. Cheguei a tempo de ouvir Dumbledore perguntando se Harry tinha ido atrás dele, que provavelmente era meu pai e logo depois seguindo em disparada para o terceiro andar.

- Leve o Rony para a enfermaria. Eu vou ajudar o Dumbledore. - eu falei antes de sair correndo atrás de Dumbledore.

Nem tive o trabalho de ter que enfeitiçar alguma coisa para passar pelo Fofo. Pulei sem pensar no alçapão e caí com um baque sobre o visgo do diabo. Antes que ele tivesse tempo de se enrolar em mim, já estava de pé, com um pequeno círculo de fogo ao meu redor. Atravessei o visgo até o caminho de pedra. A partir daí voltei a correr.

Só parei no tabuleiro de xadrez, onde encontrei com Dumbledore, que já estava perto da outra porta. Corri até ele, antes que o diretor atravessasse a porta, eu já estava ao seu lado. Descemos a escada, a cada passo que dávamos ficava mais quente, até que finalmente conseguimos ver o fogo. Ele cercava a sala inteira não deixando nenhuma brecha para passarmos. Apaguei o fogo com um aceno de mão, já que me minha varinha ainda estava em meu bolso.

Quirrell estava sem o turbante, então dava para ver o segundo rosto dele. Ele estava praticamente deitado sobre o Harry e tentava tirar a Pedra da mão dele. Quirrell estava tão concentrado, que nem nos notou. Lacei um "Estupefaça!" nele para poder tirar o Harry dali.

- Harry! Harry! - Dumbledore o chamou ajoelhando-se ao seu lado, enquanto eu amarrava Quirrell.

- Ele está bem? - eu perguntei chegando mais perto.

- Ele está exausto. Se tivéssemos demorado mais alguns minutos... - Dumbledore deixou a frase morrer.

- O que eu faço com ele? - eu perguntei apontando para Quirrell.

- Seu pai está no corpo dele? - assenti. - Se o matarmos, seu pai não irá morrer, certo? - assenti novamente. - Faça o que achar melhor. - Dumbledore falou erguendo Harry com um feitiço e o carregando escada acima, me deixando sozinha. Me virei para Quirrell com a varinha em punho e murmurei a maldição da morte.

Quando o corpo já estava jogado sem vida no chão, uma espécie de poeira se ergueu do corpo. O que era meu pai naquele corpo, estava indo embora. Indo procurar um outro lugar para ficar.

Depois tudo escureceu e eu acordei na enfermaria no dia seguinte.


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?
Aceito recomendações, reviews e críticas.
O próximo capítulo já está pronto, só falta editar. Mas se vocês quiserem que eu poste, já sabem qual é o meu combustível.