Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 18
Capítulo 18 - A descoberta


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora.As provas foram as culpadas. Não tive tempo de vir postar. O capítulo já estava pronto a quase 3 semanas.Desculpa mesmo.



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Capítulo 18 - A descoberta

Estava no quarto de Slytherin. Para ser mais exata, deitada na cama de Slytherin. Não estava com o uniforme da escola, vestia um vestido longo preto, sem nenhum detalhe.

– O que significa esse vestido Slytherin? - eu perguntei me sentando.

– Achamos que ficaria bem em você. Era da minha filha mais velha. - ele me respondeu. (N/A: Nos sonhos, ela não fala com os quadros, ela fala com os fundadores como se eles ainda estivessem vivos.)

– Aí está uma coisa curiosa. Eu sou descendente de vocês, mas o mundo bruxo atual não sabe nada coisa a família de vocês na época da fundação de Hogwarts. - eu falei me levantando.

– Eu tinha três filhos. Duas meninas e um menino, Valentine, Sabrina e Ignoto. Quem deu continuidade ao nome e sangue Slytherin foi Valentine. Ignoto morreu em um duelo quando tinha 20 anos. Sabrina faleceu ainda criança, com 3 anos. Gryffindor tinha uma filha, Luna. Helga tinha duas filhas, Cydra e Bonnie. E Ravenclaw, acho que você sabe, Helena Ravenclaw, ou como é conhecida agora, A Dama Cinzenta, e um garoto, Charles. - ele me contou.

– Existem registros sobre isso? - perguntei.

– Sim, mas estão perdidos. Ou melhor, você irá encontrá-los na sala. É só saber procurar. - ele me respondeu sorrindo. - Agora, acho que devo te mostrar como entrar na sala. Me siga. - ele falou andando até o quadro. Slytherin do quadro se curvou para nós dois antes de revelar uma passagem. Não era exatamente iluminada. A luz parecia vir do fundo e não de cima.

Slytherin entrou na passagem e se virou para mim mandando seguí-lo. Fiz o que ele mandava. A passagem ficava cada vez mais iluminada e cada vez mais larga, até que saímos na sala, com a qual eu sempre sonhava.

Os outros três fundadores estavam nos esperando parados no meio da sala. Slytherin se juntou a eles me deixando parada encarando todos eles.

– Aqui estamos novamente, Katherine. - Helga falou quebrando o silêncio que havia se instalado na sala.

– A entrada é pelos quadros no quarto de vocês. Não existe uma outra passagem para cá, existe? - eu perguntei.

– Na verdade, existe mais uma. - Gryffindor falou.

– Em um lugar conhecido seu. - Ravenclaw completou.

– Onde...? Meu dormitório. O quadro em frente à cama. - eu respondi a pergunta que iria fazer. - Estou certa? - perguntei olhando para os fundadores, eles assentiram sorrindo. - Não existe outra entrada, existe? Uma que venha de algum corredor da escola.

– Não. Essa sala parece ser uma sala vazia normal. Mas se você souber procurar da forma correta, verá que ela guarda mais coisas do que parece. - Slytherin falou. - Feche seus olhos, pense em objetos, coisas ao seu redor. Sinta as coisas ao seu redor. Elas aparecerão para você.

Fiz o que ele falou para mim. Pensei em um quarto, uma cama, um sofá aconchegante, almofadas fofas. E quando abri os olhos, para a minha surpresa, o que eu havia pensado, estava ali ao meu redor. (N/A: É igual a Sala Precisa. Mas ela guarda documentos antigos sobre os antepassados da Katherine, mas também coisas para o conforto dela. Coisa que a Sala Precisa não é capaz de dar a ela.)

– Isso é incrível. - eu falei. - Realmente é muito divertido. Mas agora você irá acordar, descer para o almoço e depois poderá voltar para cá se quiser. Não como um sonho, mas na realidade. Nos encontramos mais tarde. - Ravenclaw falou para mim antes de tudo ficar escuro e eu despertar na cama de Rowena Ravenclaw.

– Tudo isso... Isso que eu sonhei agora, é possível... É possível eu entrar naquela sala por qualquer um dos quadros?

– Sim, querida. Quanto a passagem do seu dormitório... Você é a dona legítima daquele lugar. Só você pode usar aquela passagem. Pode criar um senha se quiser, mas acho que não terá necessidade. Use o poder que você herdou dos quatro fundadores para abrir aquela passagem. Mas, acho melhor você descer para almoçar. Nos vemos mais tarde. - Rowena do quadro falou para mim apontando para uma porta que se matearilizava.

Saí do quarto de Rowena e desci as escadas sem pressa até o Salão Principal. No meio do caminho, me encontrei com Fred e Jorge.

– Katherine! A quanto tempo. - os dois falaram juntos.

– Sim, já faz um tempo que nós não conversamos. - eu respondi rindo.

– Você fala com meu irmão, e não fala com a gente. Assim você nos magoa. - Fred falou fazendo uma careta.

– Sou uma sonserina. Nunca pense que me conhece, Weasley. - eu falei fingindo desprezo.

– Agora sim Jorge. Fomos realmente magoados. - Fred falou parando e se apoiando no ombro de Jorge.

– Não sejam dramáticos. - eu falei puxando os dois. - Vamos logo que eu estou com fome.

– Realmente, ela está falando muito com o Rony.

– Merlin! Como vocês dois são implicantes. - eu falei jogando as mãos para o alto enquanto ria.

Fomos até o Salão Principal brincando e conversando sobre coisas sem nenhum sentido. Fui direto para a mesa da Sonserina assim que coloquei o pé no Salão Principal.

– Pelo visto você voltou a falar com os traidores de sangue. - Alexia falou assim que eu me sentei ao lado de Mel.

– Eu não tinha parado de falar com eles, Alexia. Só estava meio distante essa semana. - eu falei. - E não use esse termo, Alexia. Pelo menos não na minha frente.

– Onde você esteve durante a manhã inteira? - Bianca mudou de assunto antes que Alexia pudesse responder qualquer coisa.

– Por aí. Nenhum lugar em especial. - eu respondi.

– Nós te procuramos e não te encontramos em lugar nenhum. Você não estava na biblioteca, o que é bem raro. - Alexia falou me observando.

– Realmente, não fui à biblioteca hoje. Não estava com ânimo para ler hoje. - eu falei sondando a mente dela. Por algum motivo, ela estava tentando não falar coisas que poderiam fazer com que eu a repreendesse. Ignorei o pensamento e voltei a comer.

– Estava me perguntando se você já terminou o trabalho que o Snape passou. - Júlia falou depois que já tínhamos terminado de comer.

– Sim, já terminei. Por quê?

– Você poderia ajudar a gente hoje, mais tarde? - Rachel perguntou por todas.

– Claro. Me encontrem às quatro na biblioteca. Eu já vou. Tenho que mandar uma carta. - eu falei me levantando.

Voltei para o Salão Comunal da Sonserina para escrever cinco bilhetes. Todos com a mesma mensagem:

"Me encontre amanhã em meu dormitório às 8 horas da noite.

Katherine Liwener Riddle."

Depois fui até o corujal para mandar os bilhetes. Na volta desviei para o sétimo andar. Era hora de me reencontrar com os fundadores.

Não parei até estar em frente ao quadro que me levaria até a sala. Pela primeira vez desde que descobri que sou descendente dos quatro fundadores da escola, experimentei usar todos os poderes que havia herdado.

Estava com o anel que Slytherin tinha deixado para mim, com o colar de Gryffindor, com os brincos de Hufflepuff e com a pulseira de Ravenclaw. Parecia que esses quatro objetos me davam mais forças, parecia que eu era capaz de fazer qualquer coisa que quisesse.

Em um momento eu estava parada em frente ao quadro, no outro estava diante da passagem idêntica à que eu tinha visto em meu sonho.

Entrei meio insegura. Toda a força e todo o êxtase que tinha passado pelo meu corpo segundos atrás ainda estavam em mim, mas eu tinha me tornado insegura. Toda a insegurança que eu sentia passou quando eu finalmente estava na sala.

Ela estava vazia. Fechei meus olhos e deixei minha mente completamente limpa. Escutei a voz dos fundadores, não em minha mente, mas atrás de mim. Me virei esperando vê-los ali, mas não vi nada, ainda estava sozinha.

Em algum lugar dentro de mim, dizia que eu deveria relaxar e manter a mente aberta, para que eu conseguisse ver e escutar os fundadores. Para mim parecia uma coisa totalmente ridícula, mas acabei fazendo.

Fechei os olhos deixando a mente completamente limpa, completamente aberta.

– Olá, querida. - escutei alguém falando atrás de mim, e eu sabia exatamente de quem era essa voz.

– Slytherin. - eu murmurei abrindo os olhos e me virando em direção a voz.

Ali estavam eles. Parados atrás de mim sorrindo.

– Agora você sabe como pode nos ver no mundo real. - Helga falou.

– Eu posso vê-los a qualquer momento, em qualquer lugar? - eu perguntei.

– Se for em Hogwarts os em seus arredores, sim. - Gryffindor que respondeu.

– Hogsmeade?

– Sim.

– Se eu estiver no Beco Diagonal eu não posso vê-los, posso?

– Até pode, mas é necessário muito mais concentração. - Ravenclaw respondeu. - É uma coisa que não seria tão fácil de se fazer, se comparar quando você está em Hogwarts ou nos arredores.

– Faz sentido. Quanto mais longe eu estiver, mais complicado fica. - eu murmurei.

– Exato. Não aconselharíamos você a tentar fazer isso. - Slytherin falou para mim.

Concordei com a cabeça.

– Essa sala, qualquer um pode entrar aqui? - eu perguntei mudando totalmente de assunto.

– Você pode falar sobre ela para os professores, mas eles não vão conseguir entrar aqui. Eles poderão ver a passagem, mas não entrar. - Ravenclaw que respondeu.

– Da mesma forma que para entrar nas bibliotecas de vocês, eu preciso estar junto. - eu comentei.

– Quase isso. Para entrar nessa sala, é necessário ter sangue de um dos fundadores, agora que ela já está aberta mais uma vez. - Hufflepuff falou.

– Então meu pai e minha mãe... Eles poderiam entrar aqui se soubessem como? - eu perguntei.

– Sim. - os quatro responderam juntos.

– Mas eles teriam que descobrir primeiro uma das bibliotecas. - Slytherin falou. - Mas me responda, querida. Seu pai, ele está desconfiado de alguma coisa?

– Não. Não se preocupem. Tomarei cuidado para que ele não descubra ou desconfie de nada. Mas agora eu preciso ir. Fiquei de estudar com as meninas.

– Estaremos sempre com você, Katherine. Estaremos esperando você novamente. - os quatro falaram.

– Eu não pretendo vir com frequência aqui. Uma vez a cada dois meses mais ou menos. - eu falei.

– Aconselharíamos você vir aqui, uma vez por semana ou uma vez a cada duas semanas. - Ravenclaw falou com um tom reprovador.

– Farei o possível. Com licença. - eu respondi.

Saí do quadro e ele se lacrou assim que eu saí dali. Olhei para o relógio e descobri que se eu não me apressasse iria chegar atrasada.


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Notas finais do capítulo

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