Voldemorts Daughter escrita por NatyAiya


Capítulo 17
Capítulo 17 - Fundadores de Hogwarts


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora...
Não foi de propósito...
Acontece que escola japonesa é um saco...
Acaba as férias de primavera (que é só um semana), e 10 dias depois tem um prova sobre tudo que se aprendeu no ano anterior. E só para dar mais raiva ainda, A PROVA NÃO VALE NOTA!!! Mas mesmo assim você tem que ir bem na prova...
Poiszé... Eu fiquei as férias estudando e depois quando as aulas voltaram começou os preparativos para a cerimônia de abertura dos novos alunos e um monte de coisa...
Eu fiquei sem tempo de escrever e sem tempo de revisar o capítulo... Fiz isso hoje.
Espero que não tenha nenhum erro.



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Capítulo 17 - Fundadores de Hogwarts

Os diretores da casas tinham acabado de passar pela porta e eu fiz eles saírem novamente.

- Qual querem ver primeiro? A de Slytherin ou de Gryffindor? - eu perguntei já no corredor.

- Qual você encontrou primeiro? - Sprout perguntou.

- De Slytherin.

- Então vamos ver essa primeiro. - Dumbledore respondeu.

- Para as Masmorras então. - eu falei. Eles me seguiram sem falar nada. Esperava perguntassem como eu tinha encontrado ou coisas assim.

- Katherine, tem certeza disso? Acha certo mostrar as bibliotecas e salas para esses professores com o seu pai estando na escola? - Slytherin perguntou na minha mente.

- Eu também não acho prudente você mostrar para eles. Não agora. - Gryffindor concordou com Slytherin.

- Vocês dois deveriam confiar mais em mim. Só para lembrar, foram vocês que me incentivaram a contar a verdade. Aonde Ravenclaw e Hufflepuff estão? - eu perguntei.

- Nós só conseguimos conversar assim com você depois que você entra em nossas bibliotecas e pega os objetos que deixamos para você. - Slytherin falou.

- Quando você estiver com os objetos que Rowena e Helga deixaram para você, também conseguirá falar com elas dessa maneira. - Gryffindor completou.

- Conversamos depois pelos quadros. - eu falei enquanto descia as escadas para as masmorras.

- Aonde fica a entrada? - Snape perguntou quebrando o silêncio.

- No mesmo corredor que o Salão Comunal. - eu respondi sem olhar para trás.

Chegamos à entrada da biblioteca. Olhei para os lados e constatei que estávamos sozinhos no corredor. Olhei para o pedaço de parede à minha frente e falei em ofidioglossia:

- Abra!

A parede se tornou uma porta que se abriu sem que eu a tocasse. Entrei e segurei a porta para que os professores entrassem. Dumbledore entrou primeiro, sendo seguido por Snape, Minerva, Sprout e Flitwick.Todos olharam ao redor espantados, quase que em choque.

- Todos esses anos que estive em Hogwarts, nunca pensei que um dia iria ver esse lugar. - Dumbledore falou sorrindo.

- À quanto tempo você descobriu esse lugar, Katherine? - Minerva perguntou.

- No dia seguinte, depois que ouvi a profecia. - eu falei.

- E a sala de Slytherin? Onde é? - Sprout perguntou curiosa.

- Por aqui. - eu falei andando até a mesa no meio da biblioteca e puxando o castiçal. Flitwick que estava próximo a poltrona que escondia a passagem soltou um grito ao ver a poltrona se mexer. - Querem ir na frente? - eu perguntei rindo do espanto dos professores.

- Pode ir na nossa frente. Não conhecemos o caminho. - Dumbledore falou sorrindo como uma criança no Natal.

Fui na frente como Dumbledore pediu, quando entrei na passagem peguei a varinha e murmurei: - Lumus!, mesmo já tendo decorado o caminho e não precisar de luz. Os professores fizeram o mesmo.

- Quantos metros nós já andamos? - escutei Sprout perguntar em algum ponto atrás de mim.

- Não sei. - Minerva respondeu. - Katherine, falta muito? - ela perguntou.

- Mais alguns metros. Já estamos chegando. - eu respondi sem olhar para trás. - Chegamos. - eu falei vendo a abertura alguns passos à frente. Subi e Slytherin sorriu para mim com uma expressão preocupada.

Assim que Dumbledore saiu da passagem a expressão dele se transformou de preocupada para uma expressão vazia, sem sentimentos, chegando a ser quase fria. Quando os cinco professores já estavam de pé em frente ao quadro de Slytherin eu resolvi falar alguma coisa.

- Apresento a vocês, Salazar Slytherin. Um dos fundadores de Hogwarts. - eu falei. - Salazar, esses são Albus Dumbledore, diretor de Hogwarts. Severus Snape, diretor da Sonserina. Minerva McGonagall, diretora da Grifinória. Filius Flitwick, diretor da Corvinal. Pomona Sprout, diretora da Lufa-Lufa. - eu apresentei já que os professores ao meu lado pareciam estuporados e Slytherin tinha um ar superior.

Os professores ao meu lado fizeram uma reverência meio desajeitada para o quadro de Slytherin, enquanto ele só abaixou a cabeça.

- É inacreditável. Esse lugar é extraordinário. - Dumbledore falou olhando ao redor. - Era seu quarto? - ele perguntou vendo a cama e se dirigindo ao quadro de Slytherin.

- Sim, professor Dumbledore. Era meu quarto. - ele respondeu. - As salas secretas dos fundadores que vocês falam, eram os quartos dos fundadores dentro da escola. Não há nada de extraordinário.

- Garanto que há sim, senhor Slytherin. - Dumbledore falou ainda olhando ao redor.

- Katherine, você ainda precisa mostrar a eles a biblioteca e quarto do Godric. É melhor se apressarem. - Slytherin falou se dirigindo à mim depois de ter rolados os olhos.

- É claro. Já podemos ir? - eu perguntei para os professores que ainda olhavam o quarto.

- Claro. - os cinco responderam em coro. - Teremos que voltar pela... - Sprout começou a falar, mas se calou quando viu a passagem pela qual viemos fechada.

- Como sairemos? - Snape me perguntou.

- Pela porta. - eu falei indo para a porta que acabara de se matearilizar. - Vamos, temos seis andares para subir novamente. - eu falei rindo ao ver a cara de espanto do Snape ao ver aonde a porta tinha dado.

Subimos os seis andares da mesma forma de descemos, em silêncio. Encontramos dois monitores que quase me deram uma detenção, mas ao ver os professores se viraram e foram para o outro lado. Parei em frente à estátua que dava passagem para a biblioteca de Gryffindor.

- É aqui? - Miverva perguntou entusiasmada.

- Sim. - eu respondi colocando a mão sobre a espada e deixando meus poderes tomarem conta de mim, como de manhã.

A estátua deu um passo para o lado, como de manhã, revelando a porta, que se abriu sem que eu a tocasse. Entrei e a segurei para que os professores entrassem.

- É quase tão incrível quanto a de Slytherin. - Dumbledore falou olhando para os lados novamente deslumbrado.

- Onde é a passagem para o quarto de Gryffindor? - Minerva perguntou alguns minutos depois ansiosa.

- É por aqui. - eu falei pisando na pata direita do leão do tapete fazendo a estante da direita mostrar a passagem. Entrei na frente deles e os guiei até o quarto de Gryffindor.

Ele sorria para mim, um sorriso preocupado como o Slytherin, mas pelo menos ele não ficou com um ar de superioridade como Salazar. Nem precisei apresentá-los.

Acredito que eles ficaram intimidados com Slytherin, porque com Gryffindor eles até conversaram me deixando de lado. Até chegar a pergunta que eu também queria respondida.

- Onde são as bibliotecas e salas de Ravenclaw e Hufflepuff? - Dumbledore perguntou para o quadro de Gryffindor.

- Isso não é algo que eu possa responder. É uma coisa que Katherine deve descobrir sozinha. - respondeu Gryffindor olhando para mim. - Irá encontrar no momento certo, minha querida. - ele falou para mim.

- Estou trabalhando nisso, mas é meio complicado de procurar com mais de 500 alunos andando pela escola ao mesmo tempo. - eu falei olhando para Snape e Dumbledore.

- Que bom que tocou nesse assunto, Katherine. Podemos voltar para o seu dormitório? - Dumbledore perguntou.

- Claro. - eu respondi. - Conversamos em uma outra hora, Godric. - eu falei acenando para o quadro enquanto ia para a porta que acabara de se matearilizar.

Subimos mais um andar até o quadro que guardava a passagem para meu dormitório.

- E então? - eu perguntei para Dumbledore e os outros professores depois que todos já estavam sentados.

- Você tem permissão para procurar as salas até meia-noite. Nenhum monitor será avisado para não termos que dar explicações. - Minerva falou séria.

- Caso seja pega e ganhe alguma detenção, ela será anulada. Portanto, não é necessário se preocupar muito. - Sprout falou.

- Se for pega, deve me avisar, sem demora. E se descobrir qualquer coisa também. - Snape completou.

- Tudo bem. - eu respondi. - Acho melhor eu voltar para o Salão Comunal da Sonserina antes que fique mais tarde ainda.

- Eu te acompanho. - Snape falou se levantando.

- Boa noite para todos. - eu falei me levantando e indo para a porta, com Snape atrás de mim.

- Fiquei sabendo que o Quirell falou com você. - Snape falou de repente quando nós já estávamos no quinto andar.

- Sim. Ele me chamou ontem. - eu respondi sem querer dar detalhes.

- Ele falou alguma coisa que pudesse ser suspeito? - ele perguntou agora mais interessado ainda.

- Não. - eu falei querendo que ele mudasse de assunto.

- Qualquer coisa, me avise. - ele falou.

- Claro. - eu respondi.

- Você já tem alguma pista de onde possa ser as outras bibliotecas? - ele perguntou finalmente mudando de assunto.

- Sim. Mas é só uma intuição. Não é algo concreto. - eu respondi, não querendo ter que contar sober os "diários".

- E aonde sua intuição diz que é a biblioteca de Ravenclaw? - ele perguntou.

- Quarto ou quinto andar. - eu respondi automaticamente.

- Falaria para mim quando encontrar? - ele perguntou.

- Vou falar com você novamente quando já tiver encontrado a biblioteca de Ravenclaw e Hufflepuff. Pode ser? - eu perguntei.

- Claro. - ele respondeu visivelmente desapontado.

- Pode ficar aqui, Snape. Daqui até o Salão Comunal não é tão longe. - eu falei quando estávamos perto da sala dele.

- Tudo bem. - ele falou parando na frente da porta da sala dele. - Boa noite, senhorita Riddle.

- Boa noite, professor Snape. - eu falei seguindo em frente.

Já passava um pouco das 10 horas quando eu entrei no Salão Comunal. As meninas pularam, literalmente, em mim quando eu passei pela porta do Salão.

- O que o Dumbledore queria? - as seis perguntaram juntas.

- Compania para uma caminhada noturna. - eu respondi usando a desculpa que Dumbledore tinha me oferecido mais cedo.

- Tinha que ser aquele velho caduco. - Alexia falou.

Mordi minha língua para não responder grosseiramente.

- Senhora. Não seria melhor contar para elas sobre sua descendência? - Asha sibilou para mim enquanto deslizava pelo chão até mim.

- Talvez, minha querida. Mas ainda não é a hora. Não posso me arriscar com meu pai na escola. Não quero você perto do Quirell de maneira alguma. E se meu pai falar com você, Asha, não quero que você fale nada do que sabe sobre as bibliotecas para ele. - eu sibilei de volta para ela, talvez de uma forma mais autoritária do que o necessário.

- Katherine, seus olhos. - Mel falou surpresa. Ninguém, a não ser talvez a Alexia, tinha visto meus olhos vermelhos.

- Relaxe. Você está tensa e, está usando o seu lado maligno sem necessidade. - escutei Slytherin na minha mente.

- Não foi nada. - eu falei fechando os olhos e respirando fundo. - Eu vou dormir. - anunciei e subi as escadas sem esperar qualquer resposta. - Eu preciso relaxar. Preciso me desligar um pouco desse mundo. Preciso fazer qualquer coisa sem ninguém para me atrapalhar, coisa que será complicado nesse ano. - eu falei sozinha no quarto.

O resto da semana passou normalmente, para a minha surpresa. Nada de sonhos, nada de Legimência da parte do meu pai, Quirell ou Snape.

Sexta de manhã recebi um recado de Hagrid perguntando se eu queria tomar um chá na cabana dele depois das aulas. Parecia que ele tinha convidado o Harry, não tinha falado com ele depois do primeiro dia de aula. Seria uma boa forma de me distanciar um pouco do mundo sonserino e me juntar um pouco com os grifinórios.

Por falar em grifinórios, já fazia 3 dias que eu não falava nem com Fred ou com Jorge. Eu realmente estava estranha nos últimos dias, se for pensar melhor.

Acabei aceitando o convite de Hagrid, e para a minha diversão, pude xingar um pouco o Filch e a gata dele. No meio da conversa com Hagrid, Harry e Rony, eu me peguei pensando nas bibliotecas de Ravenclaw e Hufflepuff. Acabei decidindo que dedicaria o dia seguinte para procurar as duas bibliotecas.

Voltei para o Salão Comunal naquela sexta-feira, tranquila e decidida. Mas como minha felicidade não dura muito, foi só encostar a cabeça no travesseiro que eu caí no mundo dos sonhos.

Primeiro, meu pai. Ele estava em um cemitério, mas não parecia ser algo do passado, parecia algo que aconteceria no futuro. Depois, eu sonhei com objetos que eu nunca tinha visto na minha vida.

Para finalmente cair em uma Hogwarts destruída. Quase que em ruínas. Num segundo eu estava em uma Hogwarts destruída, no outro estava em algum lugar do passado. Novamente, depois de algumas noites, estava acompanhando os quatro fundadores pelos corredores de Hogwarts, o primeiro andar, para ser mais exata.

Dessa vez, quem andava na frente não era Gryffindor, mas Hufflepuff. Ela parou em frente á um quadro perto do pátio de Transfiguração. O quadro se abriu depois que a mulher do quadro fez uma reverência para Helga. Como da última vez antes que eu pudesse seguí-los através do quadro eu acordei. Eles estavam me guiando novamente. Apressando as coisas para que eu conseguisse encontrar logo a biblioteca de Hufflepuff.

Eu estava decidida a sair do dormitório sonserino e ir atrás do lugar do meu sonho, mas infelizmente, ainda faltava uma hora para o café da manhã. E algo me dizia que eu iria ter problemas com a mulher do quadro que guardava a passagem para a biblioteca de Hufflepuff.

Fechei meus olhos de novo e acabei voltando a dormir. Acordei depois atrasada, faltavam menos de 5 minutos para o café. Me troquei as presas e encontrei as meninas me esperando no Salão Comunal.

Fomos para o Salão Principal, mas como hoje parecia que não era o meu dia de sorte, antes que eu pudesse entrar no Salão, Quirell parou na minha frente impedindo minha passagem.

- Srta. Riddle, poderia me acompanhar, por favor? - ele falou.

- Vão na minha frente. Vou ver o que ele quer. - eu falei para as meninas depois que Quirell entrou em uma sala sem uso. Elas assentiram antes que eu me virasse para ir até a sala.

- O que você quer? - eu perguntei depois de fechar a porta.

- Seu pai quer que você me ajude. - ele falou. - Pela palavras dele, eu não tenho capacidade suficiente para conseguir fazer isso sozinho.

- Pai, não vou poder ajudar dando o máximo de mim. Tenho minhas aulas e as tarefas para fazer, não vou poder ajudar muito. - eu falei sabendo que ele escutaria. - O recado já foi dado Quirell. Faça a sua parte, que eu farei o que eu puder. - eu falei para o professor parado à minha frente antes de me virar e sair da sala.

Encontrei as meninas no Salão Principal, elas já estavam comendo. Snape me encarava da mesa dos professores. Comi rápido e saí sem falar nada para as meninas. Era hora de começar a procurar a biblioteca de Hufflepuff. Demorei mais do que o esperado para encontrar o quadro, 30 minutos.

Como eu esperava, a mulher do quadro começou a discutir comigo. Graças à Merlin o corredor estava vazio, porque se alguém me visse ali, discutindo com um quadro me chamaria de louca.

- Eu SOU descendente de Hufflepuff. Me deixe passar. - era a décima quinta vez que eu repetia a mesma coisa.

- Então corte o seu pulso e passe o sangue na borda inferior da moldura. - ela finalmente falou alguma coisa.

Fiz o que ela pediu. Não sei como ela poderia ver que minhas palavras eram verdadeiras através do meu sangue, mas fiz do mesmo jeito.

O corte do meu pulso se fechou assim que eu me levantei, depois de passar meu sangue na borda, sem que eu fizesse nada.

- O quê...? - eu me calei no meio da pergunta quando vi o sangue sumir e o quadro se abrir para mim.

- Você falava a verdade. Se seu sangue não tivesse a excência de Hufflepuff eu não daria passagem para você e, seu pulso não teria se fechado sozinho. - a mulher do quadro falou. - A propósito, eu era a irmã mais nova da Helga. Amanda Hufflepuff.

- Muito prazer. Katherine Liwener Riddle, descendente dos quatro. - eu falei antes de entrar.

A biblioteca de Hufflepuff não era tão diferente da de Slytherin ou de Gryffindor. Poltronas e a mesa no mesmo lugar que a das outras bibliotecas. A maioria dos livros nas prateleiras eram sobre Transfiguração, o que me deixou curiosa.

Me aproximei da mesa e me deparei com um par de brincos, sobre um pergaminho dobrado.


Katherine,

Mais uma vez te ajudamos. Queremos começar a treiná-la antes do Natal.

Os brincos são para você. As pedras mudam para a cor que você quiser. Agora, quanto o meu quarto, você não vai conseguir chegar até ela movendo um objeto da biblioteca. Basta dizer: REVELE-SE, em voz alta que a passagem irá se revelar para você.

Helga Hufflepuff.

Peguei os brincos e os coloquei antes de ir até o meio da bibiloteca e dizer: - REVELE-SE como Hufflepuff dizia para mim fazer no bilhete.

Um livro caiu no chão, e o lugar onde o livro tinha atingido revelou uma escada para baixo. Antes de descer, dei a volta na escrivaninha e para pegar o livro da segunda gaveta.

Desci a escada contando os degraus, a escada era iluminada de uma forma estranha. Não iluminava tão bem quanto o Lumus, mas dava para enxergar. Tinha 20 degraus no total. A escada acabava em uma porta entre aberta. Empurrei a porta para me deparar com um quadro de Helga Hufflepuff.

- Olá, Katherine. - ela me cumprimentou.

- Oi. - eu respondi.

- Minha irmã deu muito trabalho para você?

- Tive que insistir por um tempo. - eu respondi sorrindo.

- Amanda era mesmo um pouco chata. Era minha irmã mais nova. Ela morreu dois anos antes da fundação de Hogwarts. Pedi para pintarem um quadro dela para selar a passagem da minha biblioteca. Ela só dá passagem para quem tem a excência do sangue da família Hufflepuff. Você é a primeira a tentar passar por ela em mil anos. - Helga me contou.

- O quê eu vou encontrar nesse seu livro? Já sei a localização da biblioteca de Ravenclaw, ou melhor, já sei o andar da biblioteca de Ravenclaw. - eu perguntei erguendo o livro que ainda segurava.

- Na verdade querida, era para você ter encontrado essa biblioteca por último. Era para ter sido Slytherin, Ravenclaw, Gryffindor e por último, eu. Mas você tem o conhecimento dos poderes de Gryffindor, o que acabou bagunçando as coisas quando seu pai veio para cá. Você encontrou primeiro a biblioteca de Slytherin. Se fosse seguir o livro que encontrou na biblioteca de Salazar, você encontraria depois a biblioteca de Rowena. Mas como seu pai chegou à escola e nós resolvemos te ajudar, você sonhou com a localização da biblioteca do Godric. Se fosse pela ordem, depois de encontrar a biblioteca de Rowena iria encontrar a biblioteca de Gryffindor, onde encontraria a localização para cá. Aí nesse livro, está a localização da sala com a qual você sempre sonhava. - ela me explicou. - Você pode lê-lo se quiser. Ou pode ir agora atrás da biblioteca de Rowena e quem sabe ainda hoje, não consegue achar a sala com qual sonhava.

- Acha que eu conseguiria? - eu perguntei animada com a possibilidade.

- Com a localização do andar da biblioteca da Rowena, você vai encontrar logo. Além do mais, você não precisa ler o livro da Rowena com urgência. Lendo o meu você descobre o andar daquela sala.

- Como eu posso sair daqui? - eu perguntei.

- Por ali. - ela respondeu apontando para uma porta que acabara de materializar a minha esquerda. - Até mais querida.

Subi quatro andares, até o quinto andar. Não fazia idéia do que guardava a passagem para a biblioteca de Ravenclaw.

- Procure uma parede lisa sem nenhum quadro ou porta no corredor inteiro. - Helga falou para mim em minha cabeça.

Quase uma hora depois eu encontrei. Aconteceu como quando eu estava procurando a biblioteca de Slytherin. Eu pensava na biblioteca e quando passei em frente ao lugar. Uma águia apareceu no meio da parede.

- Diga seu nome e me responda. Quem veio primeiro, a fênix ou a chama? - uma voz vinda da parede perguntou.

- Katherine Liwener Riddle. A resposta é: um círculo não tem princípio. - eu respondi a pergunta.

A águia se transformou em uma porta que se abriu para mim. Eu já tinha encontrado as quatro bibliotecas. Entrei na biblioteca de Ravenclaw e parei ao ver como ela era diferente das outras três. As paredes eram cercadas pelas estantes de livros. Não tinha poltronas nem sofás, o tapete tinha o desenho de uma águia, no lado oposto da entrada, a escrivaninha. O teto era enfeitiçado da mesma forma que o teto do Salão Principal.

Fui até a escrivaninha para encontrar uma pulseira prata sobre um pergaminho.


Finalmente você chegou aqui.

Coloque a pulseira e os pingentes irão mudar para o que você quiser.

Para chegar ao meu quarto, a pulseira é a chave. Presione a parede por onde você entrou, acho que ela já virou uma estante de livros, mas presione de qualquer jeito.

Rowena Ravenclaw.


Peguei o livro/diário na segunda gaveta antes de fazer o que ela mandava. A estante de dissolveu revelando uma parede, para depois a parede se dissolver e revelar já o quarto de Ravenclaw.

- Surpresa? - o quadro dela me perguntou.

- Sim. Pensei que eu tivesse que atravessar alguma passagem ou descer alguma escada. - eu falei olhando ao redor.

- Salazar gostava de mistério e construiu aquela passagem escura. A passagem entre a biblioteca e o quarto de Gryffindor a mil anos era mais iluminada do que é agora. A escada que você desceu para chegar ao quarto da Helga, também era mais iluminada. Os feitiços podem perder a força depois de vários anos se não forem reforçados. Pergunte depois para eles qual era o feitiço que eles usaram e reforce-os antes que a passagem e a escada caíam na escuridão. - ela me falou.

- Mas porque você não criou nenhuma passagem? - eu perguntei me sentando em uma poltrona que tinha conjurado.

- A Pulseira é enfetiçada para revelar meu quarto. Existe uma escada de 40 degraus entre a biblioteca e meu quarto. Mas eu não gostava de subí-la por isso enfeiticei a pulseira só para facilitar a passagem entre meu quarto e a biblioteca. - ela explicou.

- Vou receber alguma ajuda para encontrar a sala que eu sempre sonho? - eu perguntei.

- Deite-se em minha cama. Durma um pouco. - ela falou sorrindo enigmáticamente.

Fiz o que ela falou sem discutir já desconfiando o que os fundadores fariam.

Caí no mundo dos sonhos depois de alguns minutos deitada.


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Notas finais do capítulo

O que acharam???
O final eu acho que ficou meio embolado...
Comentem...