Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 5
05- Recordando: Preparativos


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal que le a minha fic, mais um capitulo para vocês...



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Quando chegamos a Casa Grande Quíron nos mando sentar enquanto ele “entrava” em sua cadeira de rodas. Rachel foi para o seu quarto na Casa Grande, porque acho que ela não dormiria em sua caverna, presente de Apolo , e Nico, Annabeth e eu ficamos sentados no sofá da sala.

Todos já acomodados Quíron pediu para Annabeth recitar novamente a profecia.

– “A sabedoria consigo deve levar o mar e a morte

Juntos o filho do senhor do céu salvar

O turismo ao sul sudeste brincar com a vida vão

A morte ira lhe ensinar a viver

E a filha de Atena tomara sua decisão

Assim fim terá a missão e as peças se encaixaram.”

Bom, devo dizer que as duas primeiras linhas eu entendo é meio que obvio isso. Não faço idéia do que é a terceira, sul ok, poderia ser Miami, mais sudeste, o que faríamos no mar a procura de um filho de Zeus. Não gosto nem um pouco da quarta. Estou com me... Receio do que seja essa decisão da filha de Atena e a última parece ser legal. Fora isso, não sei de nada.

Instalou-se um silencio desconfortável na sala da Casa Grande quando Annabeth terminou de recitar a profecia. O que realmente incomodava era que Annabeth, Nico e eu fomos citados, isso é meio que preocupante.

Nico olhava para o chão, achando mais interessante seu tênis. Annabeth e Quíron faziam aquilo que eu odeio. Ficaram trocando olhares de que sabiam de alguma coisa e não me contariam.

– Então... ? – perguntei quebrando o silencio.

– Bom, vocês três tem uma missão. Amanha cedo vocês partem para essa missão. – disse Quíron.

– E isso seria pra onde? – perguntou Nico ainda olhando para o seu tênis.

– Annabeth.  – disse Quíron olhando para minha namorada.

– Tudo é meio que obvio. – claro para uma filha de Atena, quase tudo é obvio. – As duas primeiras linhas não precisam de comentário está na cara o que significa. – disse olhando para todos ali e cutucou Nico.

Nico parou de olhar para seu tênis e olhou para Annabeth assentindo.

– Se não estiver errada a terceira linha nos diz para ir para Orlando, Florida. – disse pensativa Annabeth.

Tá eu sei que não se deve contestar uma filha de Atena, principalmente se essa filha for Annabeth Chase, mais a curiosidade falou mais alto.

– Como tem tanta certeza? – perguntei

E em troca ganhei um olhar fulminante digno de morte certa. Nesse quesito eu tenho que dizer que tenho sorte, porque o que mais recebo são esses olhares de morte, principalmente de uma filha de Atena e da própria Atena, que por acaso pode sim matar com um olhar, mais ainda bem que ela não faz isso, não é?

– Se você pensar um pouco, quem sabe, não vai descobrir. – disse Annabeth seria.

– Ai patada. – disse Nico se segurando para não rir, sem sucesso.

– Grandes amigos eu tenho. E que namorada legal, não? – disse emburrado.

– Brincadeirinha Cabeça de Alga. – disse Annabeth me dando um selinho de consolo, mais ainda fiquei emburrado.

Assim Annabeth, Nico e, até, Quíron riram as minhas custas. Os amigos são as melhores pessoas do mundo, quando não riem de você.

– Há fala serio gente, parem. Eu quero saber, pode me responder. – pedi fazendo a melhor cara de gatinho do Shrek para Annabeth.

Pararam de rir e Annabeth me deu mais um selinho antes de me responder.

– Simples. Se lembra da sua primeira profecia. – assenti sentindo um pequena arrepio só de lembrar daquela múmia velha. – Irá para o oeste, era a pista para onde deveríamos ir...

– Atrás de Hades no Submundo. – disse eu.

– Isso. Nessa nova profecia disse que devemos ir ao sul sudeste. Sul e sudeste não é certo, pois supostamente seria dois lugares para irmos a procura de uma pessoa... – disse dando ênfase no “e” de sul e sudeste.

Certo, pensando melhor agora. A profecia diz claramente sul sudeste e não sul e sudeste

–... Agora sul sudeste depende de onde você estiver. Primeiro tomaríamos como referencia para usarmos como coordenadas nossa atual posição e no caso ao sul daqui fica a Florida. Segundo usaríamos um mapa do pais mostrando todas as regiões que teríamos como referencia e as coordenadas indicadas no mapa mostra que ao sudeste do pais, também, se refere ao estado da Florida como localização. Simples. – disse Annabeth dando de ombros.

Simples para ela que é filha de Atena. Como ela pensou nisso em tão pouco tempo? Nunca que iria pensar dessa forma. Usando dois jeitos de se encontrar um lugar dependendo do seu ponto de vista, que a localização de ambas coordenadas da no mesmo lugar. Isso está me dando dor de cabeça.

– Certo e Orlando entra como nessa? – perguntei.

O turismo ao sul sudeste brincar com a vida vão, o que diz na profecia é que a primeira letra da cidade que devemos ir começa com a letra O. E o único lugar turístico que começa com a letra O na Florida e que tenha haver com brincadeira é Orlando. Pois as outras cidades se relacionam ao turismo de suas praias e as outras... Bom. – explicou Annabeth encerrando o assunto

Bom isso faz muito sentido e como é uma filha de Atena que está falando, então tá certo.

– Annabeth está certa. – disse Quíron serio.

Não sei pode ser impressão minha, mais ele disse isso de uma forma autoritária. Como se soubesse de algo, o que não duvido nada, e o que Annabeth disse eram tudo que ele queria ouvir. Esquisito, mais tudo bem.

Ele nos dispensou e nos mandou irmos para nossos chalés preparar o que vamos levar para a missão, porque sairemos logo cedo. Nos despedimos de Quíron e saímos da Casa Grande. Fizemos nosso percurso até a ala dos chalés calados.

Chegando à ala dos chalés acompanhamos Nico até o chalé de Hades.

– Não sei isso está esquisito, não acham? – perguntou Nico quebrando o silencio.

– Concordo. Uma missão para buscar um meio-sangue. E sendo nos três para irmos atrás dele. –disse eu.

– Vocês têm razão. Mais não é qualquer semideus. – disse Annabeth. – Posso contar seu sonho pra ele? –perguntou sussurrando pra mim.

Assenti e ela contou meu sonho com os Deuses para Nico. E as palavras de Annabeth me vieram à cabeça. “Provavelmente uma filha de Atena vai estar ou ficar com ele.” Seria essa a decisão da filha da Atena. Ficar com o bebê.

– Quando Rachel disse a profecia à primeira coisa que me veio à cabeça foi você me falando do seu sonho e o que Hades disse nele, então seja lá quem for esse meio-sangue ele é muito importante.

Quando Annabeth terminou de falar já estávamos em frente ao chalé de Hades. Nos despedimos de Nico e eu acompanhei Annabeth até o chalé de Atena me despedi dela com um selinho e fui rumo ao chalé de Poseidon.

Devo dizer que agora com os novos chalés todos os outros foram reformados. Cada chalé está mais amplo e com um banheiro particular. No meu caso não mudou muito o chalé 3, já que sou o único filho de Poseidon, meio-sangue, que fica no acampamento. Mais é legal ter seu próprio banheiro e não ter que disputar com ninguém os horários para poder usá-lo.

Tomei um banho, coloquei uma bermuda e cai na cama esperando o sono vir. Mais esse bendito sono nunca vinha, todo vez que eu fechava os olhos vinha à profecia na minha cabeça. O sono não vinha, não sei por quê. A missão era fácil, ir á Orlando, trazer o filho de Zeus e só. Simples. Simples de mais.

Como não consegui dormir fiz uma das duas coisas que me acalmavam. Uma seria ficar com uma certa filha de Atena e a outra ir a praia, sabe coisa de filho de Poseidon. Optei pela segunda, porque já estava tarde e se ela estive dormindo não queria acorda la.

Me levantei, fui até a porta e a abri devagarzinho e espiei do lado de fora para ver se não tinha nenhuma Harpia por perto. Barra limpa, sai do chalé em silencio e fui direto para a praia.

Só de ver o mar eu já me sentia melhor. Pisar na areia era como se meu corpo soubesse que a água do mar estava perto e me senti bem melhor. Me aproximei da água até ficar com o pé na água e me sentei. Fique contemplando a beleza da lua e seu reflexo no mar, por um tempo.

Deitei na areia e fiquei olhando as estrelas e a lua. Levantei minha mão direita e observei a minha aliança. Não pude evitar sorrir. Sou um bobo apaixonado.

Assim me lembrei de quando oficializei nosso compromisso e tivemos nossa primeira vez. Isso foi no final do ano passado quando preparei uma surpresa, com uma ajudinha de Mandy, para o aniversario da Annabeth.

Flash Back on

Tínhamos passado o natal com o pai de Annabeth em São Francisco e resolvemos voltar hoje, no dia do aniversario da minha Sabidinha.

Estávamos indo para o estacionamento do Aeroporto conversando coisas banais. Estava com um braço em volta do ombro de Annabeth enquanto ela me abraçava de lado pela cintura, – estava frio, já que era inverno – com a outra mão eu carregava nossa bagagem, afinal só passamos três dias em São Francisco não precisaríamos levar muita coisa e Annabeth ainda tinha algumas coisas lá.

Chegando ao estacionamento verifiquei o local a procura de uma vaga vazia. Quando achamos olhei para os lados para ver se não tinha ninguém por perto. Puis a mão no meu bolso e tirei a miniatura do meu carro de lá e coloquei na vaga, pressionei o pequeno símbolo de Hefesto e em segundos meu Maserati estava ocupando a vaga.

Fui para o lado do passageiro e abri a porta para Annabeth lhe fazendo um reverencia e indicando para entrar no carro. Ela rio e não deu para evitar sorrir também. Annabeth me deu um leve tapa no meu braço e me beijou. Soltei nossa bagagem no chão e a abracei pela cintura colando nossos corpos um no outro. Ela passou os braços pelo meu pescoço me trazendo para mais perto dela aprofundando.

Nós separamos por falta de ar, mais desci meus lábios um pouco e comecei a beijar seu pescoço o que garantiu um gemido baixo dela.

– Sabidinha! – disse com os meus lábios em seu pescoço. – Tenho uma surpresa para você. Vamos para minha casa. Tudo que você vai precisar está lá. Não pergunte nada é surpresa, só confia em mim, Ok? – perguntei parando de beijar seu pescoço e a encarando.

– Ok. –disse e me puxou para mais um beijo.

Estava gostando muito disso até ouvir alguém gritar. Me pergunto porque sempre tem alguém para atrapalhar esses momentos tão “prazerosos.”

– Ah cara esse carro é um Maserati - Gran Turismo MC Stradele prata Mais... Mais... Mais...

Interrompemos o beijo e olhamos para quem tinha gritado. Ele devia ter uns 40 anos, alto cabelo castanho um pouco grisalho e estava com cara de bobo apaixonado e babando literalmente pelo meu carro.

Olhei para Annabeth e ela estava mordendo o lábio inferior se segurando para não rir do cara. Ela me viu olhando para ela e disse:

– Melhor a gente ir antes que esse homem saia do transe e nos encha de perguntas sobre esse carro.

Assenti concordando, lhe deu um selinho e ela entrou no carro e colocou o cinto de segurança. Peguei a bagagem do chão e fui para o lado do motorista, abria a porta e joguei a bagagem no bando de trás. Sentei de pressa, coloquei o sinto e ligue o carro. O que fez o cara sair do transe. Sai o mais depressa possível dali. Uma coisa que aprendi é que uma pessoa curiosa pergunta de mais e isso me da dor de cabeça.

Chegando a saída do Estacionamento encontro um homem parado no portão de saída do Aeroporto com roupa de segurança. Ele tem aparência de ter uns 30 anos, cabelo loiro e olhos azuis.

Agora você me pergunta. Em um Aeroporto não tem câmeras de segurança e seguranças, não vão achar estranho um carro aparecer do nada no Estacionamento, mesmo usando a nevoa no segurança ai na frente, não vão atrás de você depois? Porque usar a nevoa não impede que as câmeras de segurança os filmem, não é?

Por isso que é bom ter amigos, meio-sangues, que trabalham como Chefe da segurança interna do Aeroporto em questão.

– Acho que não vi esse veiculo no estacionamento nesses últimos três dias. – disse serio quando paramos o carro ao seu lado, mais logo abriu um sorriso. – Como vai Percy? Linda Annabeth?

Esses filhos de Apolo são muito parecidos com seu progenitor. Sempre dando em cima de mulheres bonitas, comprometidas ou não. Ele é um dos poucos meio-sangues que conheço que passaram dos 25 anos com vida.

– Oi Paulo. – cumprimentou minha namorada sorrindo.

O que fez o sorriso do Paulo aumentar mais ainda mostrando seus dentes brancos. Ainda bem que é inverno e o tempo estava nublado, se não esse sorriso teria me cegado.

– Estaria melhor se você parasse de sorrir para minha namorada. – disse mal humorado.

– Ah que isso Percy. De qualquer jeito já tenho que ir. Só vim dar um oi. Então oi. – disse acenando com a mão.

– Oi. – disse Annabeth e eu juntos rindo da atitude dele.

– E dizer que está tudo ok com as câmeras. Vocês não entraram no estacionamento desse Aeroporto nenhuma vez. Ninguém viu vocês ou esse carro aqui.

– Obrigado.

– Que isso, ao seu dispor. Tenho que ir. Agente se vê. – acenou de novo e foi embora.

Sai do estacionamento e fui rumo ao apartamento da minha mãe.

Alguns minutos depois estava estacionando o carro no estacionamento do prédio. Descemos e fomos para o elevador. Pressionei o botão do andar do apartamento e em poucos segundos aviamos chegado no andar certo.

Quando saímos do elevador. Annabeth foi a minha frente.

– Quem é sua cúmplice? – perguntou virando de frente para mim e me encarando.

A encarei de volta e semicerrei os olhos para ela. Pelo seu olhar de curiosa devia estar pensando na minha surpresa. Mais não a respondi.

– Certo. É a Mandy.

Ela mesma respondeu sua pergunta e saiu indo em direção a porta do apartamento.

– Como? – perguntei indo ao seu encontro na porta do apartamento. Passai-lhe a chave.

Ela abriu a porta e entrou. A segui para dentro do apartamento e logo fechei a porta atrás de mim.

– Você disse que tinha uma surpresa para mim e que tudo que eu fosse precisar estaria aqui. Você não prepararia essa surpresa sozinho, afinal estávamos viajando nesses últimos três dias. Então alguém deveria te ajudar e a única pessoa que concordaria com uma maluquice sua e preparasse o necessário para sua namorada usar, seria a Mandy. – disse se sentando no sofá da sala sorrindo e eu me sentei ao seu lado a abraçando.

Não falei nada. Ficamos aproveitando o silencio gostoso que se instalou entra gente até a campainha tocar. Deu um selinho em Annabeth e fui atender a porta. Mal abri a porta e um vulto passou por mim e começou a falar:

– Vocês sabem que horas são?

Fechei a porta e vi Annabeth de pé com os olhos arregalados, ela deve ter se assustado com a entrada triunfal de Mandy.

– Soube que vai ter uma surpresa especial para você. – disse Mandy apontando para Annabeth, que já tinha se recuperado do susto. – E eu vim te ajudar.

Annabeth me olhou como quem diz ”vai me fazer passar por isso?” Somente sorri torto. Nem tinha reparado que Mandy estava na minha frente.

– Vai logo Percy. Edwin está lá em baixo te esperando. – disse enquanto me empurrava porta a fora do apartamento. – Deixei tudo pronto lá na casa dele para você. E não se atrase. – dito isso bateu aporta na minha cara.

Me recuperei desse ataque de filha de Afrodite que presenciei e fui para fora do prédio lá encontrei Edwin em seu BMW. Ele abriu a porta do carona e me chamou para entrar.

– E ai Percy.

– Fala Edwin. – o cumprimentei entrando no carro e colocando o cinto.

– Então, tudo isso para oficializar o namoro. Imagina se fosse um casamento? – disse dando partida e saindo em direção a sua casa.

– Nem me fala isso cara.

Rimos.

Durante o caminho conversamos sobre qualquer coisa e logo chegamos a casa dele.

Ele deixou o carro na garagem, saímos do carro e fomos para dentro da casa. Ele me levou para um quarto de hóspedes que tinha na casa dele.

– Suas coisas estão aqui. Você tem uma hora e meia para se arrumar e ir pegar a Annie.

O quarto era simples. As paredes eram brancas. Uma cama de solteiro, uma escrivaninha e uma cômoda eram os únicos moveis no recinto.

– Aquele é seu smoking. – disse apontando para a cama a onde jazia uma roupa cuidadosamente colocada.

– Smoking? – perguntei. – É preciso tudo isso?

– Mandy. – respondeu simplesmente com um sorriso no rosto, como se essa simples palavra explicasse tudo. E é claro que explica. – É melhor se arrumar logo. Se você se atrasar a Mandy te mata.

Não duvido nada que ela faça isso mesmo.

– No banheiro tem tudo que precisa. – disse apontando para uma porta branca do lado da cômoda e saiu do quarto.

– Valeu.

Fui para o banheiro e vi que tudo que eu precisa realmente estava ali. Voltei para o quarto e fui fechar a porta que Edwin deixou aberta e quando me viro de novo me deparo com os mesmo olhos cinzas de minha namorada me fitando intensamente. Quem dera que fosse ela aqui.

– Senhora Atena. – disse tentando não gaguejar e fiz uma reverencia.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e desculpa qualquer coisa se não ficou legal... ^.^
E se vocês quiserem deixem um review... e Obrigada por lerem a fic...
^.-