Percy Jackson e a Espada Lendária

Uma vida tranquila para mortais é mais do que normal. Mais para semideuses tranquilidade não existe.

O mito da espada que ajudou a construir um reino, fez um rei justo em suas batalhas, sábio em suas escolhas. Um rei filho de um poderoso Deus que para ajudar seu filho lhe deu está maravilhosa espada.

Esse mito está de volta, mais real do que nunca. A espada esconde um segrego e grandes poderes que serão cobiçados por muitos, mas outros somente querem que aqueles que foram a procura dela voltem vivos.

Segredos, rituais, sacrifícios e muito mais em Percy Jackson e a Espada Lendária.

Ter um bebê em sua vida pode mudar muitas coisas e fazer você cometer loucuras.

– Nunca. – gritou Annabeth se pondo de pé. Me levantei junto com ela.

– Noi doi. – disse Damon rindo e batendo palminha.

– É garotão.  Agora é só nos dois. – disse indo para o elevador.

Tenho que perguntar uma coisa. Porque as mulheres não param de olhar para um cara que esta com um bebê?

Serio gente. Nem dei se quer mais que cinco passos e um monte de mulheres, e alguns homens também mais deixa quieto, já nos olhavam. Algumas até falavam “Que cena linda” e coisa e tal do gênero.

Agora eu entendo perfeitamente o porquê do cara do filme Juntos Pelo Acaso sempre queria sair com a bebê. Antes eu achava que era mentira, mais agora é outra historia.

– Acho que vou perder minha namorada para o Damon, que é um bebê. Vê se pode. – comentou Karl fazendo todos nós rirmos.

– Não se preocupe, vou esperar ele pelo menos ter uns 17 anos antes de eu te largar para ficar com ele. – disse Vicky consolando o namorado, se isso for um consolo claro.

– Não. – falei trancando a porta e olhando nos olhos de Annabeth. – Eu não gosto disso.

– Somos dois então. – disse ela entrando no elevador.

– Que bebê lindo. – ela se aproximou mais e em um sobre salto fiquei em pé, não estava gostando dela, sentia isso. – Olhos lindos, azuis elétricos mais ele não é seu filho. Se ele fosse teria olhos verdes, ou cinzas como os da sua namorada. – disse convicta a mulher.

Gelei. Isso é muito sinistro. Como ela sabia disso tudo? Como ela sabia de Annabeth? E caramba, como ela sabia que Damon não era meu filho?

– Minha relação com você é profissional, já com Annabeth é pessoal então não confunda as coisa. Só estou te ajudando para ficar com ela, coloque isso na sua cabeça de caranguejo. – disse Luke caminhando em direção a uma cabana que ficava a mais ou menos uns dois quilômetros da praia.

– Não sinta pena dela. – disse Annabeth e eu fechei a cara. – Não li seus pensamentos, só suas expressões.

– Ok, mais porque tudo isso? Ainda não entendi aonde quer chegar na parte de assustar criancinhas. – falei olhando para a escada pensando em Damon.

– Nada de nomes, Percy. – relhou comigo. – Se for ela, garanto que eu mesma a mando para o Tártaro. – disse Annabeth ferozmente.

A única coisa que estragava essa imagem era que tinha duas pessoas lutando com espadas ferozmente um contra o outro. Fiquei espanto com os movimentos que os dois executavam. Cada golpe era muito preciso. Um pequeno deslize de qualquer um dos dois cometesse seria sua morte com certeza.

– Thalia. – falei surpreso.

– Mana. – disse Damon soltando seu brinquedo e esticando os braços para Thalia.

– Crianças nada, Quíron. – Annabeth falou se levantando, obvio me levantei junto com ela vai que ela tenta matar algum.

– Ecla. – disse Damon fazendo eu e Annabeth nos separarmos rindo.

Me aproximei do baú devagar e notei melhor os desenhos que tinham em volta dele. Eram pessoas com alguns escritos tatuados, que por estar em Grego logo consegui ler o que estava escrito.

Terra, Ar, Fogo e Agua. Os quatro elementos.

– Acha que vai escapar de mim assim? – perguntou.

– Hora, hora, hora se não é a mamãe mais linda do mundo. – disse uma voz grave e espero que ele não esteja falando da Annabeth, para o bem dele.

Olhei para o lado de onde vinha a voz e quase saquei contracorrente. Quase, porque na minha frente tinha um cara muito parecido com Luke.

– Venham, não podemos nos atrasar. – disse Quíron tentando parecer normal, ênfase no tentando.

– Profecia, certo. – disse ela olhando para ele. – Conta você. – disse ela dando uma cotovelada de leve nele.

– Por-porque eu? – perguntou ele gaguejando.

– A profecia foi para você. – retrucou ela. – Você conta.

– Na verdade foi para nós dois, a Rachel mesma que disse. – retrucou ele.

– Mais primeiramente primeiro ela olhou para você e depois para mim, então você conta. – disse ela apontando o dedo para ele.

– Podem por favor contar que profecia é essa. – pediu Annabeth olhando para os dois.

– Perdeu suas camisas havaianas, pai? – perguntei sorrindo.

– Para você ver o que uma mulher de opinião pode mudar em sua vida. – disse ele rindo e vindo me abraçar.

– Até logo, irmãozinho.

Irmãozinho?