Acordei primeiro que Annabeth. E tive uma ideia muito, mais MUITO boa mesmo.

Corri para o banheiro, fiz minha higiene matinal e tomei um banho. Coloquei somente a blusa do acampamento, uma bermuda e um chinelo havaianas verde.

Sai do chalé tentando fazer o menor barulho possível e fui para o refeitório. Acordei cedo pra caramba, parecia que não tinha ninguém acordado ainda. Estava amanhecendo, o sol estava nascendo e eu pensando no meu plano.

Assim que cheguei ao refeitório procurei uma ninfa e pedi algumas coisas a ela. Ela achou esquisito e não queria fazer, talvez porque ninguém jamais tenha feito esse pedido para ela, mais consegui convence-la depois de um tempo.

Aproveitei esse tempo que ela iria demorar para arrumar o que eu pedi e fui dar uma volta pelo acampamento. Depois de um tempo andando sem rumo vi Nico encostado em uma arvore olhando para a colina meio-sangue com o semblante triste.

Pensei em ir falar com ele, mais achei melhor deixar quieto e voltei para o refeitório. Na mesa de Poseidon estava posta uma bandeja de café da manha como eu havia pedido para a ninfa. Peguei a bandeja e fui para o chalé 3.

Abria a porta o mais silenciosamente possível, mais assim que entrei no chalé vi que minha cama estava vazia. Achei que Annabeth tinha ido embora mais escutei o barulho do chuveiro e presumi a causa mais obvia de todas que ela estava no banheiro.

Tranquei a porta. Não queria que ninguém entrasse aqui, pelo menos não nas próximas horas.

Rapidamente arrumei minha cama e coloquei a bandeja no centro da cama e deitei na cama esperando Annabeth sair do banheiro. Não demorou e eu escutei a porta do banheiro se abrindo.

Com toda a certeza hoje é meu dia. Annabeth saiu do banheiro somente enrolada em uma toalha enquanto secava seu cabelo com outra toalha. Assim que me viu Annabeth gargalhou.

– Você esta babando. – ela falou ainda rindo mais parou assim que seus olhos pousaram na bandeja em cima da cama. – Percy?

Na bandeja só tinha frutas, novidade no acampamento tudo é saudável, dois copos de suco de laranja, dois copos de iogurte de morango e um jarrinho com uma rosa no centro.

Somente sorri para ela e a convidei para sentar ao meu lado e tomarmos o café da manha. E devo dizer foi um jeito diferente e prazeroso de se tomar um café da manha.

Assim que Annabeth sentou ao meu lado, ela pegou seu copo de suco e o bebeu um pouco. Fiz o mesmo que ela, depois eu peguei os dois copos e os coloquei em cima do criado que fica ao lado da cama, sabe para não quebrar.

Annabeth arqueou uma sobrancelha pra mim e eu lhe direcionei um sorriso torto. Peguei um morango da bandeja e dei para ela na boca, inclinei um pouco a cabeça e beijei seu pescoço. Annabeth estava rindo e entrou no jogo, pegou uma uva e deu pra mim.

Nessa brincadeira as frutas da bandeja foram sumindo. Annabeth estava deitada na cama e eu estava em cima dela distribuindo beijos por seu pescoço. A toalha que Annabeth estava enrolada estava em algum canto do quarto junto com minha blusa e bermuda.

A essa hora nos dois estávamos excitados, mais brincar assim estava tão bom e tão prazeroso que revolvi brincar mais, não faz mal brincar.

– Hora do iogurte de morango. – falei pegando um dos copos de iogurte da bandeja que eu coloquei em cima do criado, se tivesse ficado na cama já estaria espatifado no chão com toda a certeza.

Rapidamente Annabeth tomou o copo da minha mão e virou o corpo ficando por cima de mim. Ela tinha um sorriso bem malicioso que me deixou bem excitado.

– Eu começo. – ela sussurrou no meu ouvido. Senti meu corpo inteiro se arrepiar mais do que já estava.

Annabeth derramou um pouco de iogurte perto da minha boca e com beijos bebeu o doce sabor. Virei o rosto e roubei um beijo. Passei minha mão por sua cintura e fui subindo pelas suas costas a puxando mais de encontro a mim.

– Ainda não. – sussurrou Annabeth com a voz rouca se separando de mim.

Fiz um muxoxo de frustração e Annabeth riu com gosto. Ela virou o copo devagar sobre o meu peito. O liquido gelado em contato com meu corpo quente me fez estremecer um pouco, mais isso foi muito bom e o que veio a seguir foi melhor ainda.

Annabeth beijou e mordiscou meu pescoço. Mantive minhas mãos em sua cintura apertando de leve a cada sensação que meu corpo recebia com os beijos dela, o que não era nem um pouco poucas essas sensações.

Os beijos de Annabeth desceram para meu peito e pouco a pouco o gelado do iogurte ia passando e o calor dos lábios de Annabeth tomava conta. Eu não estava aguentando isso. Annabeth estava me levando a loucura.

Ela derramou mais um pouco do iogurte no meu abdômen e fez o mesmo caminho com seus lábios. Não aguentei e virei meu corpo ficando por cima dela. O copo de iogurte caiu no chão se espatifando, se eu me importei com o pobre copo? Claro que não.

Prendi os braços de Annabeth acima de sua cabeça e lhe dei um beijo selvagem, com paixão. Desci meus beijos até perto de sua orelha a onde dei uma leve mordida.

– Agora é a minha vez. – sussurrei no sei ouvido e senti um enorme prazer ao ver que Annabeth se arrepiou com isso.

Peguei o outro copo de iogurte e devagar joguei um pouco na boca dela e fiz caminho até o seu pescoço. Beijei seus lábios suavemente sentindo o gosto do iogurte e dos lábios de Annabeth. Combinação muito boa essa.

Desci meus lábios por seu pescoço arrancando gemidos de minha namorada que me deixaram louco. Derramei mais iogurte pelo seu peito e em seus seios descendo até seu abdômen. Com meus lábios fui seguindo o caminho que fiz com o iogurte.

Chegando em seus seios fiz questão demorar, mordiscando e chupando de leve. Annabeth agarrou meu cabelo arranhando de leve meu coro cabeludo me fazendo ir mais de encontro a ela.

Desci para o seu abdômen mais não fiquei muito tempo lá, Annabeth apertou suas mãos em minha cabeça e me puxou para cima me dando um beijo avassalador.

Mais um copo foi para no chão e eu nem liguei. Pobre copo, mais estou fazendo coisa melhor.

Não aguentei mais, na verdade estava esperando isso há muito tempo, peguei uma camisinha no criado e a coloquei rapidamente. Me posicionei entre as pernas de Annabeth e a beijei  penetrando com força fazendo com que ela mordesse me lábio inferior, se eu não fosse invulnerável aposto que teria sangrado.

Movimentei com força e rapidez dentro de Annabeth que me beijava fazendo com que abafasse nos gemidos de prazer. Annabeth passou suas mãos com força nas minhas costas fazendo com que nossos corpos ficassem mais colados.

Estava sentindo que logo chegaria a meu máximo e me movimentei mais rápido e logo cheguei ao ápice e Annabeth logo depois de mim. Cai do lado de Annabeth e tirei a camisinha.

Annabeth riu com gosto e subiu em cima de mim instintivamente minhas mãos foram para o quadril dela.

– O que é tão engraçado? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Seu sorriso. – disse ela. – Minha vez no comando, só relaxe. – completou no meu ouvido e começou a beijar meu pescoço.

Depois dessa não pensei em mais nada. Minhas mãos foram para os seios dela, já estava me sentindo excitado de novo. Annabeth sentindo minha ereção e pegou mais uma camisinha na gaveta do criado e colocou em mi. Ela levantou o quadril e com sua mão posicionou meu membro em sua entrada e desceu o quadril.

Annabeth começou a cavalgar devagar em cima de mim, minhas mãos foram novamente para seu quadril e ajudei a intensificar os movimentos. Annabeth passou suas mãos arranhando meu peito de leve.

Pela segunda vez essa manhã nos dois chegamos ao máximo. Annabeth caiu em cima de mim e eu a abracei com força. Ficamos assim por um tempo até que Annabeth se levantou, o que ao mesmo tempo foi bom e ruim.

Ruim porque ela não estava mais nos meus braços e bom porque tive uma visão e tanto de seu corpo nu.

– Tenho que ir para o meu chalé pegar uma roupa nova. – disse ela pisando com cuidado no chão para não pisar em nem um caco de vidro dos copos no chão.

– Tudo bem. – falei dando de ombros e fui para o lado pegar a toalha dela e minha bermuda.

Annabeth pegou umas toalhas limpas e foi para o banheiro. Coloquei a bermuda e olhei pela janela do chalé. Olhei para o escudo/relógio que Tyson me deu e vi que já se passavam das sete horas da manha.

Escutei a porta do banheiro se abrir e me virei. Annabeth estava vestida com a mesma roupa de ontem, o que é uma pena, e veio em minha direção.

– Precisamos conversar. – falamos juntos e sorrimos. Fui abraçar ela mais ela fez uma careta e se afastou.

– Vai tomar um banho. Esta melado. – ela falou sorrindo e piscou para mim.

– Não vou contestar, mais você sabe que a culpa é sua. – falei cruzando os braços.

– Mais você sabe que você que começou. – retrucou ela. Ponto para ela como sempre, rolei os olhos.

– Vamos conversar? – perguntei olhando para os olhos dela.

– Vamos, mais não agora. –disse ela indo para a porta do chalé. – Depois que você tomar um banho ai nos conversamos.

– Tudo bem. – falei levantando as mãos em forma de rendição. – Sabidinha? – chamei.

– Sim. – disse ela abrindo a porta do chalé.

– Reconciliação oficial. – falei sorrindo.

– Reconciliação oficial. – disse ela sorrindo e fechou a porta do chalé.

Inspirei o ar puro do acampamento que vinha pela janela, andei um pouco para perto da cama e cai de costas nela. Pensei no dia de ontem, realmente foi um dia de muita informação e me pergunto se tomei da decisão certa de ajudar a Annabeth a cuidar do Damon, mais logo joguei essa pergunta de lado. É claro que tomei a decisão certa.

Pensei em como começou o dia hoje. Maravilhosamente bem. O que me lembrou que eu preciso de um banho.

Peguei uma roupa qualquer e fui para o banheiro. Fiquei em baixo do chuveiro por um bom tempo pensando no sonho que tive ontem a tarde e no que Anfitrite havia dito para Circe. Com certeza devo contar esse sonho para Annabeth.

Desliguei o chuveiro e escutei um barulho vindo do quarto. Enrolei uma toalha em minha cintura e abri a porta devagar vendo quem estava no meu chalé, me deparei com meu irmão Tyson com uma vassoura na mão varrendo o chão.

Graças aos Deuses Tyson não chegou minutos  antes. Foi a única coisa que pensei assim que o vi. Imagina se ele pega Annabeth e eu juntos, não queria explicar certas coisas ao grandão.

– Tyson. – chamei e meu irmão me olhou. Seu único olho brilhou.

– Percy. – gritou Tyson e tentou me abraçar mais eu coloquei uma mão na frente impedindo que ele avançasse mais, não sei como consegui fazer isso.

– Calma grandão. – falei quando vi ele ficar com a cara triste. – Só vou colocar uma roupa.

Tyson assentiu e eu voltei para o banheiro. Me sequei e coloquei a roupa que eu tinha separado. Mal sai do banheiro e Tyson me deu um de seus abraços esmagadores.

– Não foi comido. – disse ele me soltando sorrindo.

– Não. – falei. – Estou inteirinho.

– E fez bagunça no chalé. – disse ele olhando para o quarto. Mais essa foi uma bagunça gostosa de fazer, pensei comigo.

Ajudei Tyson a terminar de arrumar o chalé e juntos fomos tomar café no refeitório, na verdade o Tyson eu já tinha tomado o meu café da manhã. Tyson me disse que ele vai ficar aqui no acampamento o verão todo, afinal ele também merece umas férias.

Chegamos ao refeitório e vi Annabeth na mesa de Atena com outra roupa. Assim que ela viu a gente se levantou e veio em nossa direção.

– Annabeth. – gritou Tyson e a abraçou mais não tão forte quanto ele me abraçou, queria ter essa sorte. Sou invulnerável mais isso não quer dizer que eu não sinta dor.

– Oi Tyson. – falou Annabeth se separando dele. – Achei que só viria depois de amanhã.

– Papai deixou eu vir antes.

Resolvi nem perguntar como Annabeth sabia da volta do Tyson. Tyson foi para a mesa de Poseidon comer depois que eu falei pra ele que eu já tinha tomado meu café da manha.

Annabeth e eu fomos para a praia, precisávamos conversar sozinhos. Sentei e Annabeth se sentou entre as minhas pernas e encostou-se ao meu peito.

– Certo. Promete que nunca mais vai tomar uma decisão tão importante assim sem me consultar antes? – falei beijando o pescoço dela.

– Desculpa por isso. – disse Annabeth e virou o rosto em minha direção. – Juro pelo Stxy que não vou tomar mais nem uma decisão tão importante sem te consultar, Cabeça de Alga. – completou ela sorrindo.

Um raio cortou o céu selando o juramento. Inclinei a cabeça um pouco e a beijei.

– Que tal só aproveitarmos agora? – falei a abraçando. – Depois pensamos no que vamos fazer mais para frente.

Annabeth assentiu e ficamos olhando para o mar só curtindo o momento, mais esse momento foi muito curto.

– Annie. Percy. – ouvi Nico gritar.

Olhei para trás e ele estava correndo vindo em nossa direção. Levantei da areia e ajudei Annabeth a se levantar.

– Preciso da ajuda de vocês. – disse Nico ofegante quando chegou perto da gente.