Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 35
27 – Quiron Anuncia Uma Revanche


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal ^-^ Hoje ainda é sábado, é tarde, mais é sábado...
Muito obrigada a todos pelos votos de melhoras e espero que o capitulo esteja bom. O difícil foi escrever o capitulo, porque ideias eu tive de montão, mais... Espero a opinião de vocês... E não posso me esquecer de dizer um MUITO OBRIGADÃO par a Paulinhadcc pela linda recomendação, que devo dizer foi muito incentivadora para eu escrever esse capitulo... Obrigada Paulinhadcc...
Antes do capitulo queria perguntar uma coisa. Vocês já ouviram a nova musica do RPM, Dois Olhos Verdes? Essa musica não é a cara do Annie e do Percy? Eu achei ela muito Percabeth...
Olha o link para quem não ouviu... http://www.youtube.com/watch?v=7NlhnSNnsZ8
Parei, podem desfrutar do capitulo... ^,^



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No sonho eu estava de volta ao Mar de Monstros, especificamente a ilha de Circe. Tudo estava como antes, antes de ser destruídos por aqueles bárbaros liderados pelo filho de Ares Edward Teach, quando chegamos à ilha.

No píer uma mulher com uma prancheta que parecia uma comissária de bordo olhava para o mar a onde uma figura surgiu entre as aguas subindo lentamente. A mulher, que eu percebi ser a mesma que atendeu Annabeth e eu quando chegamos à ilha, estava recepcionando a figura que com um calafrio eu reconheci quem era.

Minha ex-madrasta. Anfitrite, sem os seus estranhos chifrinhos que pareciam garras de caranguejo que a faziam parecer uma mulher normal.

As duas conversaram alguma coisa que eu não entendi e a mulher saiu na frente guinado Anfitrite para algum lugar, segui elas. Elas continuaram até a sala em que eu fui transformado em porquinho da índia, da até um negocio ruim me lembrar dos poucos minutos que fui um porquinho.

Circe estava tocando lira e quase rebentou as cordas quando viu Anfitrite entrar. Sua expressão era de escarnio enquanto a de Anfitrite era de superioridade.

– O que esta fazendo aqui? – grunhiu Circe parecendo ultrajada com a presença de Anfitrite.

Com um aceno de Circe a mulher que guiou Anfitrite desapareceu em nevoa, não queria nem saber para a onde ela foi.

– Sabe o que eu vim fazer aqui. – disse Anfitrite calmamente.

– Eu não vou fazer isso. – gritou Circe andando de um lado para outro. Isso estava me deixando tonto, além de eu não saber o que elas estavam fazendo a outra ainda ficava andando para lá e para cá.

– Tem que fazer. – disse Anfitrite com firmeza. – Vai fazer, não tem escolha. Tudo já esta sendo preparada aqui.

Com a ultima palavra de Anfitrite Circe parou de andar e a olhou chocada. Anfitrite riu com gosto da cara da outra.

– Como eu disse você não tem escolha. – Anfitrite falou andando até Circe que ainda estava com os olhos arregalados. – Você vai trazer ele de volta. Você, Circe, vai trazer um homem de volta a vida.

Depois dessa fala acordei suando frio. Minha cabeça se inundou de perguntas, das quais somente aquelas duas saberiam a resposta.

Oque Anfitrite estava tramando? Oque elas estavam fazendo? E principalmente: Quem é ele?

De uma coisa eu sabia. Eu não ia gostar muito das respostas principalmente depois que meu pai falou que Anfitrite quer matar a mim e a minha Annabeth.

– Annabeth. – falei me levantando.

Abri a porta do chalé e a escutei a concha soar. Olhei para os lados e já estava escurecendo, hora do jantar. Me xinguei mentalmente, dormi demais e nem se quer sabia porque tinha dormido. Tudo bem que eu estava cansado, mais desmaiar do nada? Isso não está certo.

Voltei para o chalé e tomei um banho e troquei de roupa, tentei fazer o mais rápido que eu podia. Sai do chalé colocando uma camisa do acampamento.

– Se a Annabeth ver isso ela vai ficar furiosa. – disse alguém atrás de mim.

Me virei e vi Nico e Ashley atrás de mim sorrindo. Olhei sem entender para eles e os dois apontaram para algumas filhas de Afrodite que estavam passando indo para o refeitório e me olhavam com... luxuria?

– Não vai. Depois do que disse a ela no hotel combinamos que não íamos agir por impulsividade do ciúme. – falei tranquilamente para eles. Os olhos da Ashley se arregalaram tanto que eu podia jurar que mais um pouco iam sair fora de sua orbita. – O que?

– Você disse uma coisa e Annabeth aceitou? – ela perguntou incrédula. Eu assenti confuso. Nico se segurava para não rir da situação.

– Por quê? Acha isso um absurdo? – perguntei emburrado. Eu posso ter ideias boas de vez em quando.

– Claro que parece. – falou ela e apontou para o Nico. – Ele me disse que você é mais lento que o bicho preguiça e você ter dito algo que faça Annabeth aceitar é tipo NOSSSSAAAAAA. – alongou a ultima palavra.

Agora fiquei indignado. Com amigos que falam tão bem de mim quem é que precisa de ex-madrasta que quer te matar e a sua namorada por que foi chutada por seu pai.

– Fico muito feliz que pense isso de mim. – falei emburrado.

– Ah que isso disponha. – falou ela com cara de anjinho inocente.

O Nico não aquentou e caiu na gargalhada e Ashley logo o acompanhou. Dei um sorriso de canto, não pelos dois estarem rindo de mim, mais porque inconscientemente Ashley abraçou Nico de lado e ficou com a mão no peito dele e Nico passou a mão pela cintura dela.

– Isso, riam de mim. Não me importo. – falei fingindo estar chateado e depois deu um sorriso malicioso para os dois. – Cuide bem da flor, Nico.

Assim que falei os dois notaram o que estavam fazendo e separaram rapidamente mais vermelhos que um pimentão e agora foi minha fez de rir deles. Nico me mandou um olhar mortal, teria me dado medo, mais conheço um pior que o dele.

– Annabeth. – falei parando de rir. – Vocês viram ela?

– Deve estar no refeitório. Dãã. – falou Nico obvio.

Bati a mão na testa é claro que ela estaria no refeitório, acabou de soar a concha para o jantar. Tem hora que sou lento demais, isso eu sempre admito. Que sou lento.

– Bicho preguiça. – falou Ashley.

– Cabeça de Alga. – disse Nico e os dois riram, mais dessa vez sem se abraçarem.

– Parem de ri, vocês dois e vamos logo para o refeitório. – falei empurrando os dois.

Chegamos ao refeitório e vi que Annabeth estava na mesa de Zeus, de novo, com Damon nos braços dando uma mamadeira para ele. Vi também Grover e... Espera um pouco.

– Thalia? – falamos Nico e eu sem acreditar.

Os três olharam para agente. Thalia estava como da ultima vez que eu a vi, a diferença em que em vez da camisa de morte a Barbie ela estava com uma camisa que dizia Green Day é PHODA.

Grover ria como se hoje fosse o dia mais feliz da vida dele, talvez porque todos os seus amigos estavam reunidos juntos, quem sabe.

Annabeth tinha um sorriso no rosto, mais esse sorriso não chegava aos seus olhos. Ela estava esperando a minha resposta e eu não demoraria a dar a ela, só precisava que ficássemos sozinhos um pouco.

– Fala Cabeça de Alga e Caveirinha júnior. – disse Thalia vindo em nossa direção. Nico fechou a cara emburrado.

– Você também. – falou Nico emburrado. Cara, essa dracaenae acertou em cheio no apelido para o Nico.

– Você também oque? Caveirinha júnior? – Ashley perguntou arqueando uma sobrancelha. Nico ficou com as bochechas rosadas.

– Você não contou a ela? – perguntei me segurando para não rir.

– Pois bem... – Nico estava olhando mortalmente para mim e para Thalia.

– Prazer. Thalia, filha de Zeus. – se apresentou Thalia a Ashley.

– Ashley, filha de Perséfone. O prazer é meu. – falou Ashley ainda olhando para Nico.

– Não liga para esse Caveirinha júnior não. – falou Thalia e recebeu mais um olhar mortal do Nico o que a fez sorrir amplamente. – Depois ele te conta a historia quando estiverem sozinhos, isso se vocês não quiserem fazer outra coisa. – falou dando uma picadela maliciosa para os dois que ficaram vermelhos.

Uma caçadora de Ártemis falando isso e ainda piscando maliciosamente. Ai eu me dei conta de uma coisa e olhei para a mesa de Ártemis. Ela estava cheia de caçadoras, no mínimo umas trinta meninas que conversavam animadamente.

– Folga? – perguntei olhando para Thalia.

– Ártemis me deu permissão para vir ao acampamento e achou que seria bom também dar três dias de descanso para todas as caçadoras. – respondeu-me ela.

– Permissão para que? – perguntou Nico olhando para ela.

– Conhecer meu irmão. – falou Thalia e olhou para mim. – Annabeth me contou tudo e fico feliz com a decisão dela, Damon é até uma gracinha.

Sorri de canto e olhei para a mesa de Zeus. Annabeth estava olhando para a gente e seu olhar encontrou o meu. Abri ainda mais meu sorriso e agora ela deu um sorriso genuíno que chegou a seus olhos.

– Bem, bem. – disse Quiron tocando os ombros de Nico e Ashley. – Hora de comer, depois vocês conversam.

Assentimos e cada um foi para a sua mesa. Ninguem estava olhando esquisito para mim isso quer dizer que já sabem que o Damon é filho de Zeus. Quiron bateu os cascos e todos olhamos para ele, vi as três fênix se empoleirarem ficando do mesmo jeito de hoje cedo ao lado de Quiron.

– Tenho uma noticia a dar a todos. Depois de amanha terá um jogo “amistoso” de capture a bandeira entre campistas e caçadoras como sempre tem quando recebemos a visita delas. – disse Quiron.

O refeitório inteiro explodiu em vivas. Vou ter minha revanche contra as caçadoras pelo ultimo jogo que tivemos contra elas. Terei que lutar contra a Thalia, mais agora temos Annabeth no time.

Olhei para a mesa de Zeus e Thalia me encarava, mais meu olhar estava em Annabeth, que também me olhava. Trocamos olhares cumplices e assentimos. É esse jogo vai ser muito bom. Só espero que Annabeth não me use como isca como tantas vezes ela já fez.

– Noticia dada. Aos Deuses. – falou Quiron erguendo sua taça.

Todos imitaram o gesto de Quiron. Me servi e fiz uma oferenda a Atena e a Poseidon e pedi que os dois me ajudassem a entender meu sonho. Pensando nele, tenho que contar a Annabeth também sobre esse sonho que eu sinto que não é nada legal.

Assim que terminamos de comer Annabeth, Thalia, Grover, Nico, Ashley e eu fomos para a praia enquanto os outros campistas foram para a fogueira. Quiron levou Damon para a Casa Grande aonde já havia providenciado um berço para ele e teria uma ninfa cuidando dele a noite inteira.

Thalia sentou na areia e todos a imitamos. Quando Annabeth se sentou eu me sentei atrás dela e lhe dei um abraço forte. Ela se recostou no meu peito e ficamos assim olhando para o mar. A lua brilhava deixando ainda melhor a sensação de estar aqui.

– Tenho certeza que não conseguiria ficar longe do Damon por muito tempo. – sussurrei no ouvido de Annabeth. – Eu vou estar sempre com você. – falei.

Queria que estivéssemos sozinhos e poder falar abertamente, mais senti que a hora era essa. Eu tinha que falar e falei.

Annabeth virou o rosto em minha direção, seus olhos estavam brilhando e tinha um sorriso lindo no rosto. Ela me deu um beijo calmo e lento, aproveitando cada segundo que podíamos. O que descobri ser pouco já que sempre tem alguém para estragar a felicidade alheia.

– Ei vocês dois, tem uma caçadora aqui. – reclamou Thalia fazendo nos dois nos separarmos e todo mundo rir.

Ficamos conversando por muito tempo. Principalmente sobre nossas aventuras juntos. A busca pelo raio mestre de Zeus, a fuga para salvar um Grover vestido de noiva de se casar com um ciclope, o resgate de Ártemis e Annabeth, o labirinto sem fim de Dédalo e um pouco sobre a grande guerra.

Não daria para contar tudo em uma única noite, então contamos as melhores partes. Ashley ficou fascinada pelo que contamos e aproveitamos e contamos também sobre o novo apelido do Caveirinha júnior. Nico ficou tão vermelho que achei que ele iria explodir a qualquer momento.

– Não podem esquecer esse apelido não.  – resmungou ele.

– Não. – falamos todos juntos e caímos na gargalhada. O toque de recolher soou.

– Estava tão legal aqui. – falou Ashley cabisbaixa e assentimos.

– Se preparem para perderem depois de amanha. – disse Thalia sorrindo cruelmente para a gente.

– Você é que vai perder, cara de pinheiro. – falamos Nico e eu juntos.

– É o que veremos. – replicou ela.

Nos despedimos e cada um foi para o seu chalé, exceto Annabeth. Eu a arrastei ate o chalé de Poseidon comigo. Não falamos nada. Annabeth pegou uma blusa minha e foi até o banheiro. Aproveitei e troquei de roupa e coloquei uma bermuda. Minha roupa estava cheia de areia.

Annabeth saiu do banheiro somente com a minha blusa, que fica muito melhor e sexy nela. Fui ao banheiro e escovei os dentes e voltei para o quarto. Annabeth estava de pé escorada na janela olhando para mim.

Deitei na minha cama e ela logo engatinhou ao até ficar ao meu lado. Ela repousou sua cabeça em meu peito e eu a abracei protetoramente.

– Eu te amo. – falei em seu ouvido e dei um beijo em sua testa.

– Eu te amo. – ela ecoo minhas palavras e deu um beijo em meu peito.

Desse jeito, abraçadinhos dormimos sossegados. Não tive nem um sonho de meio sangue. A noite foi tranquila.


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Notas finais do capítulo

Bom, esse é o capitulo... E então de repente ele chega arrebatador. São dois olhos verdes e um sorriso avassalador (a música não sai da minha cabeça ^,^)
Gostaram do capitulo? Reviews? Recomendações? Duvidas? Sabem quem é ele? Só digo uma coisa, tem muita coisa para acontecer ainda e antes de acabar essa temporada da fic vocês vão saber o porque deles (Anfitrouxa, na verdade) estar querendo tanto o Damon assim... É claro se vocês estiverem curiosos para saber disso... @.@
Melhor eu ir dormir antes que eu durma aqui na frente do PC... Obrigada a todos que leram o capitulo. Sábado que vem tem mais, maldade né? Mais fazer o que... Parei. Bjs ^.^