Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 32
25 – Descobrindo Algumas Coisas


Notas iniciais do capítulo

*-* Oi pessoas lindas que não vão mais querer me jogar no Tártaro... ^-^
Primeiramente. Parabéns Kirchheim, Feliz aniversario, muitos anos de vida, muitas ideias para fics (Com Annabeth lokona^-^) tudo de bom pra você.
Segundamente: Tenho uma noticia boa, para alguns e pode ser péssima para outros. Bom... Eu só vou falar lá em baixo. ^-^
Terceiramente: Parem de ler isso, eu só coloquei porque faço de tudo para as parágrafos serem impar. Sou maluca por números impares, é sou muito louca... ^,^
Aqui esta o paragrafo impar, espero que gostem do capitulo...



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Senti um frio na barriga quando meu pai disse que queria falar uma coisa muito importante pra mim. Tipo, coisas importantes nem sempre são noticias boas.

– Vamos começar do começo. Depois que Cronos foi derrotado e você e Annie...

Poxa, agora até meu pai chama a Annabeth de Annie, vou ter que conversar com ela sobre isso depois.

–... se acertaram eu e Atena resolvemos conversar civilizadamente sobre vocês dois. – completou ele com um sorriso bobo.

Pensei que tipo de conversa eles tiveram para o meu pai estar assim. Na verdade os dois estavam esquisitos desde o final do verão passado. Acho que essa conversa foi muito proveitosa, seja lá o que eles conversaram em parte salvou minha vida.

– Bom, vamos na parte que realmente importa. – disse Poseidon levantando da mesa. – Como sabe minha norinha, que eu não podia ter pedido melhor, ficou responsável pela reconstrução do Olimpo e do meu palácio.

– Certo pai. Até agora você falou coisas que eu já sei. – falei tentando não soar muito rude. Mais poxa eu estava curioso, muito tempo com Annabeth.

– Calma. Pois bem, Annie e eu começamos a conversar muito e ela, digamos assim, abriu minha mente para uma nova “vida”. – disse meu pai fazendo aspas com os dedos na ultima palavra.

– E isso envolve você e Atena, não é?

– Isso. Ela me deu alguns conselhos que eu resolvi utilizar, para... – Poseidon voltou a se sentar na cadeira. – ... Reconquistar a confiança de Atena.

– Traduzindo você quer reconquistar o amor de Atena. – falei olhando para ele com uma sobrancelha arqueada e com um sorriso no rosto.

– Isso. – disse ele sorrindo.

– Mais você é casado. – falei me lembrando de Anfitrite, mais me arrependi na mesma hora.

A expressão do meu pai mudou drasticamente, novamente. Seu olhar ficou duro como gelo. Ele cerrou as duas mãos fortemente fazendo os nos de seus dedos ficarem brancos, seu rosto ficou vermelho e eu aposto que é de raiva.

– Não mais. – disse ele frio. – Pedi a Hera que me concedesse o divorcio e ela me atendeu.

– O-O que a-aconteceu? – perguntei tentando não gaguejar, informando que não funcionou. Ver meu pai assim me dava medo, nunca o tinha visto assim.

– Digamos que Anfitrite passou dos limites e eu não aguentei. – respondeu ele furioso, mais fazendo o possível para a voz se manter controlada.

Me perguntei o que será que ela fez para deixar o meu pai desse jeito, mais achei que eu estaria indo longe demais se perguntasse.

– E isso chega a um ponto em que eu tenho que te avisar. – disse meu pai mudando sua expressão por uma de preocupação. – Tome cuidado, filho. Anfitrite prometeu vingança contra mim e pelos acontecimentos recentes, contra Atena também.

– Espera, muita informação. – falei levantando da cadeira. – Pode explicar melhor.

– Resumindo bem resumido. Anfitrite não aceito que eu amo Atena, brigamos feio e ela e Tritão foram embora. Ela disse que irá se vingar de mim de uma forma muito dolorosa e ela começou atacando vocês na missão.

– Foi ela que mandou todos aqueles monstros? – perguntei, eu estava andando de um lado para o outro nervoso.

– Sim. Todos inclusive os mercenários. – parei e olhei para meu pai. – Eles querem o filho de Zeus, mais ela também quer matar você e... – ele me olhou diretamente nos olhos. – Annabeth.

Senti que o chão tinha desaparecido. Annabeth não, ninguém vai matar minha Sabidinha. Não conseguia pensar direito com essa noticia, nada agradável.

– Ontem recebi noticias do que Anfitrite estava fazendo e ela queria que eles matassem vocês dois e depois ficassem com o bebê. – disse Poseidon e veio até ao me lado e colocou as mãos sobre meus ombros.

– Você vai se casar com Atena? – perguntei quando encontrei as palavras mudando de assunto completamente. Tudo que eu menos queria agora é saber que uma maluca quer a minha namorada morta.

– Pretendo. – disse meu pai me dando uns tapinhas nas costas. – Estamos nos dando bem, quem sabe se eu perguntar para ela, ela não aceita. Mais acho que vou com calma, não sei se ainda é tempo.

– Boa sorte. – falei sorrindo sem humor. – Não perca muito tempo.

Meu pai fez menção de falar alguma coisa mais nessa hora à porta em que Annabeth sairá com sua mãe Zeus se abriu e Annabeth passou por ela sorrindo, mais seu sorriso se apagou vendo nossas caras.

– Tudo bem? – perguntou ela vindo para o meu lado.

– Sim. Só informação demais. – falei a abraçando forte. Eu não me imagino viver se eu perder a minha Sabidinha. Annabeth me abraçou com força também.

– Sabe Poseidon. – disse Annabeth se desvencilhando dos meus braços, mais eu dei meia volta e a abracei por trás. – Agora é uma ótima hora para se fazer um pedido.

Os olhos do meu pai se arregalaram surpreso e eu não deveria estar diferente. Mais um sorriso amplo se abriu no rosto do Deus dos mares.

– O que quer dizer minha jovem?

– Não perca mais tempo, já perdeu demais não acha? – Annabeth estava sorrindo.

– Muito tempo. – disse meu pai e deu um beijo na bochecha dela e pousou a mão sobre o meu ombro.

– Tome cuidado. Vocês dois. – disse ele e desapareceu deixando cheiro de maresia.

– O que foi isso? – perguntei virando ela de frente para mim e lhe deu um selinho.

– Uma coisa que deveria ter acontecido há MUITO tempo. – respondeu ela rolando os olhos no “muito” e me beijou.

Anfitrite não vai fazer nada com minha Sabidinha, não vou deixar. Annabeth me apertou mais de encontro a ela, provavelmente lendo meus pensamentos.

– Annabeth, o que Atena queria com você? – perguntei quando nos separamos.

– Nada de mais. –falou ela dando de ombros.

Ok, se ela não quer falar, mais sei que foi uma coisa muito importante.

Annabeth me abraçou bem forte, tipo BEM forte mesmo, sorte que sou invulnerável se não teria algumas costelas quebradas, não sabia o porquê disso mais não me importei. Ela se separou de mim e estava com um sorriso radiante no rosto.

– Que sorriso é esse? – perguntei desconfiado.

– Quando voltarmos para o Acampamento eu te conto. – disse ela e me deu um selinho. – Olha o Nico chegou.

Olhei para aonde ela olhava e vi Nico vindo em nossa direção com sua caixa em uma mão e uma flor, que não sei qual é, na outra mão.

– Que flor é essa, Nico? – perguntou Annabeth.

– Cadê a sua caixa? – perguntou Nico parecendo não querer falar sobre a “flor” e essa pergunta me fez pensar em outra coisa. Só agora que me deu conta de que Annabeth não estava com sua caixa.

– Aqui. – disse Annabeth e chacoalhou o pulso a onde tinha uma pulseira fina de prata, que não estava ali antes, com um pingente de uma caixa, ‘a’ caixa.

– Como você fez isso? – Nico perguntou.

– É simples. – Annabeth tirou mais duas pulseiras de seu bolso, bem diferentes da dela, uma é azul escura e a outra é toda preta, ambas um pouco mais largas do que a de Annabeth. Ela foi até a mesa. Pegou a minha caixa e a entregou para mim. – Aperte esse soldado.

Apertei o soldado e a caixa foi encolhendo até ficar do tamanho de um pingente, como o da Annabeth. Ela pegou a caixa da minha mão e a prendeu na pulseira azul escura e me entregou. Prendi-a no meu pulso. Até que ficou legal.

– Porque eu tive que apertar e não você? – perguntei ainda olhando para minha pulseira.

– Aperte a sua Nico. – ela disse e foi o que Nico fez. – Somente o dono da caixa pode fazer isso com ela. – me respondeu enquanto pegava o pingente da caixa de Nico e prendia na outra pulseira e entregava a ele.

– Gostei. – disse Nico olhando a pulseira dele. – De onde tirou essas pulseiras?

– Minha mãe me deu...

– Mais tipo, isso não vai nos tentar a abri-las? – perguntei arqueando uma sobrancelha.

– Continuando. – disse Annabeth olhando para mim “me interrompe de novo e vai ver só”, engoli em seco. – A pulseira é só um presente da minha mãe para a gente colocar as caixas até a gente saber em que lugar vamos coloca-las.

– Que legal. – exclamou Nico.

– Tem mais. – disse Annabeth. – Uma vez que colocarmos as caixas nessas pulseiras, independente do lugar que deixarmos as caixas e o lugar que estivermos, quando a gente sentir que precisaremos usar as caixas é só desejarmos que a caixa aparece nas pulseiras, ou seja não, tirem as pulseiras.

– Sua mãe sempre sabe de tudo. – comentamos Nico e eu juntos fazendo Annabeth rolar os olhos, mais ela tinha um sorriso no rosto.

– Então Nico vai falar sobre essa flor? – perguntou ela voltando ao assunto principal.

Nico ficou extremamente vermelho e Annabeth gargalhou, provavelmente lendo os pensamentos de Nico.

– Alguém pode me dizer. – falei. Já disse que é chato ser o único a não saber das coisas? Pois bem, é muito chato isso.

– Você conta ou eu conto Nico? – perguntou Annabeth se recompondo do ataque de risos.

– Você conta. – disse Nico. – Mais só depois.

Ficamos um tempo em silencio nos entreolhando. Reparei que as três fênix ainda estavam empoleiradas nas estantes quietinhas.

– Então. – disse Nico quebrando o silencio. – Como vamos embora? De taxi?

Nem tinha pensado nisso. Os Deuses se foram e nos deixaram aqui sozinhos. Mais como sempre Annabeth sabe como.

– Vamos usar as Fênix, oras. – disse ela como se fosse a coisa mais obvia do mundo. Talvez para ela e para os irmãos dela seja mesmo.

– Como? – perguntou Nico.

– Zeus disse que é só tocarmos nas fênix que vamos direto para o Acampamento. – respondeu ela.

– Simples assim? – perguntei e ela assentiu rindo.

– Não sabia que Fênix podiam fazer isso. – comentou Nico.

– Tecnicamente elas não podem. – falou Annabeth. – Essa é uma pequena ajudinha de Hécate. Elas podem sim se tele portar, mais só quando for para ir até a onde seu dono está e como a gente está aqui não é de muita ajuda. Então Hécate usou um feitiço e agora as fênix podem nos tele portar para a onde desejarmos.

– Ok, entendi. – disse Nico olhando para as três aves e eu fazia a mesma coisa.

– Então vamos? – perguntou Annabeth.

– E como vamos fazer isso? – perguntei.

– Levantem o braço, chamem sua fênix e pensem na sala da Casa Grande. Mais antes vocês tem que saber o nome de suas fênix. – disse Annabeth.

– E quais são? – perguntamos eu e Nico juntos.

– A minha fênix se chama Alair, quer dizer suprema sabedoria. Nico o seu se chama Mérope, Mortal. O seu Percy se chama Faon, brilhante...

– Brilhante? – perguntei descrente. Annabeth rolou os olhos e continuou o que estava falando.

– Então é só levantar o braço e pensar no lugar que quer ir, no nosso caso a sala da Casa Grande, assim as fênix vão tocar na gente e iremos parar nesse lugar. Como disse antes.

– Faon. – disse e levantei o braço pensando na sala da Casa Grande.

– Mérope. – disse Nico também levantando o braço.

– Alair. – falou Annabeth levantando o braço.

As três fênix voaram em nossa direção. Assim que a minha fênix tocou meu braço vi me corpo inteiro se romper em chamas, não senti calor algum apenas uma sensação de frio na barriga, e com a mesma velocidade as chamas sumiram.

Estavam nos três de volta a sala da Casa Grande. A minha fênix, assim como a de Nico e Annabeth, ficaram pequenininhas, do tamanho de papagaios, e elas estavam empoleiradas em nossos ombros.

– Uau. – falei. – Porque elas estão desse tamanho?

– Magica. Assim é mais fácil para elas. Elas são grandes e não ia caber todos nos aqui dentro. – respondeu Annabeth.

– Ai estão vocês. – disse uma harpia entrando na sala saindo de algum lugar. – Hora de almoçarem e depois reunião.

– Nossa, passou tanto tempo assim? – perguntou Nico espantado.

– O tempo passou e nem percebemos. – comentou Annabeth.

Saímos da Casa Grande e fomos para o refeitório. Antes Nico correu para o chalé de Hades para guardar a flor ai sim, depois disso, fomos para o refeitório. Todos já estavam comendo mais assim que chegamos pararam na hora e cada um olhou para a gente de um jeito diferente.

Os filhos de Apolo tinham um sorriso malicioso na cara. Os filhos de Afrodite riam e batiam palminhas felizes, as meninas. Os Filhos de Ares estavam com a cara fechada, mais Clarisse tinha um sorriso discreto assim como Pollux, filho de Dionisio. Os Filhos de Atena nos olhavam reprovadora mente. E os outros nos olhavam de diversas maneiras que eu não vou citar.

Damon estava na mesa de Zeus nos braços de Juniper que dava uma mamadeira para ele. Grover também estava sentado na mesa de Zeus e parecia que ele estava chorando.

– O que será que aconteceu agora? – falou Nico emburrado.


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Notas finais do capítulo

Vocês não querem me jogar no Tártaro né? O final nem teve tanto suspense assim... ^-^ Não criemos pânico, vou postar um capitulo bônus quarta e ai não tem mais suspense, fechado? Digam que sim, eu não quero ir para o Tártaro ficar com aqueles monstros e Titãs mal amados...
Ah é a noticia... Gente a fic esta acabando, mais ainda vai demorar uns bons capítulos (Tipo uns 15 ainda, pode ser mais ou menos ainda não sei) e eu vou dar a noticia, que como disse lá em cima pode ser boa ou péssima. EU VOU FAZER A SEGUNDA TEMPORADA, já estou pensando em tudo, nos monstros, o que eu quero para a fic, enfim tudo.
Vocês vão ler muito Percy e Annabeth, a fofura do Damon vai estar presente fazendo a gente querer ter ele com a gente e apertar bem forte. Momentos com Ashley e Nico. Tudo isso e muito mais.
OK parei de falar... Espero que tenham gostado do capitulo. Reviews e Recomendações são muito bem vindas.
Bjs ^.^