Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 30
23 – Os Problemas Nunca Acabam


Notas iniciais do capítulo

Oi gente...
Mais um capitulo... Não sei se a luta contra o Cocatrice esta boa, inventei completamente o jeito que eu usei para matar ele (mais se pode matar ele quando ele ve o próprio reflexo no espelho, ou com o canto do galo)...
Mais espero que gostem...



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O plano da Annabeth é ate que simples, só não olhar para o monstro, não ser pego por ele, distrair, atacar e matar o monstro. Ai tudo fica uma beleza e podemos voltar para ao Acampamento sãos e salvos.

– Temos que ser rápidos, o Cocatrice é igual ao Basilisco, na verdade são parentes bem próximos. – comentou Annabeth.

– O que quer dizer com isso? – perguntei.

– Eles não gostam muito do amanhecer. Geralmente é essa hora que o galo canta. – olhei interrogativamente para Annabeth que rolou os olhos e sorriu. – O canto do galo é fatal tanto para o Cocatrice quanto para o Basilisco.

– Ata. – disse eu entendendo tudo. Traduzindo nada. Annabeth riu com o meu pensamento.

– Troca de lugar comigo Percy. – falou Annabeth e eu assenti.

Annabeth e eu trocamos de lugar e ela acelerou o carro, sem sair do lugar. O monstro rosnou, ou cacarejou, sei lá que som saiu do bico dele e deu uns passos para trás.

– Hei, Cabeça de Alga. – disse Annabeth e me beijou.

– Beijo de boa sorte. – falamos juntos quando nos separamos.

– Também ganho um Annie? – perguntou Nico inocentemente.

– Se quiser morrer. – falei para ele. Annabeth revirou os olhos e deu um beijo na bochecha de Nico que piscou pra mim sorrindo.

– Boa sorte. Saiam agora. E só olhem pelo espelho ou em direção ao chão – ordenou Annabeth.

Fiz o que ela pediu. Sai do carro somente olhando para o chão e corri em direção ao lanchonete/loja do posto com Nico atrás de mim.

Entrei na loja e esperei Nico entrar para fechar a porta bem na cara do Cocatrice. O vidro da porta se estilhaçou em pedaços.

O Cocatrice tentou entrar na lanchonete/loja, mais ele era muito grande e não conseguia. Fiquei tentado a olhar para ele. Se eu olhasse Annabeth ia até o Tártaro e mandava o Cérbero me comer por eu ter desobedecido ela.

– Espelhos. – falou Nico indo para o departamento que tinha uma pequena lojinha.

Tipo, pequena mesmo. Não tinha quase nada ali, alguns brinquedos e outras coisas. Fomos até uma prateleira que tinha aqueles quites de maquiagem, não pensem besteiras.

Peguei uma coisa que tinha um espelho, que estava aberta em cima de outros iguais. Acho que era um pó compacto, sei lá. Quebrei o negocio e peguei o espelho. Nico fez a mesma coisa que eu. Pegou o negocinho e o quebrou ficando só com o espelho na mão.

– Sabe o que fazer. – falei e Nico assentiu.

Nico saiu correndo em direção à saída dos fundos e sumiu de vista. Respirei fundo e usei o pequeno espelho que estava na minha mão.

Vi o Cocatrice tentando entrar para dentro. Entrar para dentro, essa foi ótima Percy, muito boa mesmo. Tenho certeza que a Serpente-Galinha-Alada não tem cérebro. Como é que ele tenta entrar em um lugar que claramente da para ver que não da pelo seu tamanho?

Mais eu tinha certeza que as paredes não aguentariam por muito tempo. Fiz a conta mentalmente de dar alguns segundos para Nico se posicionar, tirei minha caneta/espada do bolso já a destampando e Contracorrente apareceu na minha mão e então usando o espelho me aproximei da entrada andando de costas.

Assim que o monstro entrou em foco no espelho na minha mão vi sua imagem diminuindo, achei que ele estava fugindo, mais ai sua imagem voltou a ficar maior e ele forçou sua entrada quebrando as laterais da porta de entrada e dando espaço o suficiente para ele poder entrar.

Rolei para o lado para me desviar do seu bico. Aproveitei e desferi um golpe nele com Contracorrente. Isso só o fez ficar mais nervoso ainda.

O Cocatrice tinha somente a cabeça de galo dentro da loja. Suas asas o impediram de entrar totalmente para dentro. Fiquei pensando em a onde eu estaria se ele tivesse conseguido entrar totalmente.

De repente o Cocatrice começou a se mexer freneticamente e a urrar/cacarejar alto que tentei tampar meus ouvidos. Mais com uma espada na mão e um espelho na outra estava bem difícil fazer isso.

Olhei pela janela e vi varias flechas cravadas na cauda de serpente do Cocatrice. Nico estava fazendo a parte dele. Agora eu precisava continuar o plano e tirar o Cocatrice daqui e no final decepar a cabeça do monstro, mais com ele se mexendo desse jeito é difícil.

Cocatrice saiu de dentro da loja se contorcendo para passar pela entrada que abriu, nem precisei achar um jeito para ele sair. Esperei ele sair e sai logo atrás. Vi pelo espelho o Cocatrice se virar e ir em direção a onde estava o Nico. Tive que me abaixar para fugir da calda dele quando ele virou.

Cravei minha espada na calda dele fazendo ela ficar no chão prendendo assim o monstro. Fechei os olhos quando ele se virou na minha direção e senti alguma coisa me batendo, acho que era a asa dele, e fui jogado em direção à parede da lanchonete/loja.

Me levantei  depressa e usei o espelho para ver.

Nico estava usando sua espada para se defender das bicadas do monstro, enquanto o monstro estava sacudindo o rabo de serpente com minha espada presa nele.

Achei incrível o modo como Nico estava lutando com os olhos fechados. Eu nunca tentei lutar assim, acho que nem conseguiria.

Passou alguns segundos e senti Contracorrente no bolso. Essa é a oportunidade. Sai correndo o mais rápido que consegui em direção ao Cocatrice.

 – Agora Nico. – gritei e peguei impulso pulando nas costas do Cocatrice e lhe desferindo um golpe com Contracorrente, cravando a espada em suas costas do lado direito, bem no coração.

O Cocatrice soltou um grito, ou seria um cacarejo estrangulado e se transformou em pedra. Tirei minha espada do monstro e com um movimento decepei a cabeça do Cocatrice. Segundos depois ele se dissolveu em poeira e eu cai ao lado de Nico que estava deitado no chão com sua espada em punho virada para cima.

Segundo o plano da Annabeth, enquanto eu pulava nas costas do monstro Nico ia por debaixo dele o golpeando no lado direito, no coração e depois era só eu cortar a cabeça dele. Pronto. Acertando o coração o monstro já era.

Ajudei Nico a se levantar e ele se chacoalhou tirando a poeira de Cocatrice de cima dele. Coitado o Nico sempre é coberto por restos de monstros.

– Que droga. – reclamou ele.

– Vamos rápido, gente. – gritou Annabeth.

Os vidros dos carros já estavam transparentes de novo. Só tinha um problema.

– Ah cara. Meu carro. – falei inconformado.

Tinha umas três marcas de bicada de Cocatrice na porta do lado do passageiro. Poxa meu lindo carrinho.

– Meus pêsames. – disso Nico dando tapinhas no meu braço.

Fui emburrado em direção ao carro e passei as mãos nas marcas de bicada. Ah isso é muito triste meu carrinho bonitinho.

– Percy para de se lamentar. – falou Annabeth abrindo a porta do carro e fazendo com que a porta batesse em mim.

– Calma Sabidinha. – falei. – É meu carro que esta estraçalhado.

– Entra, vamos logo parra o Acampamento. – falou Nico entrando no carro e colocando o cinto.

– Vamos, eu dirijo. – disse Annabeth.

Entrei no carro emburrado. Meu lindo carrinho. Se soubesse que isso tinha acontecido com meu carro antes, teria feito aquele Cocatrice sofrer mais. Annabeth bufou e acelerou o carro.

O resto da viagem foi tranquilo. Bom, só foi tranquilo para o Damon que estava dormindo o tempo inteiro agora.

Annabeth brigou comigo o tempo todo porque eu não parei de falar nos amassados que ficou no meu carro. Nico ria o tempo inteiro com a nossa briga sem cabimento. Tudo bem que eu posso estar até exagerando.

Mais pensa comigo. Esse é meu primeiro carro. Meu xodó. É uma maquina incrível e linda. Eu tenho direito de ficar chateado com os amassados.

Chegamos à Nova York e pensamos em ir ver minha mãe, mais decidimos ir logo para o Acampamento. Estávamos perto do Acampamento quando Annabeth apertou o volante com muita força, fazendo os nos em seus dedos ficarem brancos.

– O que foi Sabidinha? – perguntei.

– Lembra do seu sonho com os Mercenários em um helicóptero? – me perguntou.

 Fiz que sim com a cabeça. Eu me lembrava do sonho, mais eu não me lembrava de ter contado para Annabeth sobre ele.

– Leio mentes. – falou Annabeth simplesmente.

OK tinha me esquecido desse pequeno detalhe. Que ela sabia ler mentes e nunca me contou sobre isso. Pensei emburrado.

– Não fica assim Percy. – falou Annabeth olhando pelo espelho interno. Parecia que ela nem estava prestando atenção. – Só não te contei porque você não perguntou.

E como eu ia saber disso. Olhei para trás e só vi um carro no acostamento e logo sumiu de vista.

– O que queria me dizer sobre o helicóptero mesmo? – perguntei mudando de assunto, que na verdade era o nosso assunto principal.

– No seu sonho tinha mercenários olhando o acampamento e agora eu vi os mesmos caras naquele carro parado no acostamento. – disse Annabeth preocupada.

– Certo. – falou Nico e se colocou entre os dois acentos dianteiros do carro. – Que sonho é esse e o que você acha que vai acontecer Annie?

Contei o sonho que tive. Sobre o helicóptero sobrevoando o acampamento, a conversa sem nexo dos dois caras.

– Eu acho que estão planejando um ataque contra o acampamento. – falou Annabeth assim que eu terminei. – Eles devem estar esperando alguma coisa, não sei.

– Você acha que eles... Eles não podem entrar no acampamento. São mercenários. Mortais, eles não podem. – disse Nico contrariado.

– A Rachel entrou no acampamento e ela é mortal. – falou Annabeth concentrada na pista. – Isso não vai impedi-los. Uma vez dentro do acampamento, dentro das barreiras magicas, eles vão poder ver a gente, ver tudo, mesmo que a nevoa atrapalhe um pouco alguns deles, eles já vão estar dentro do acampamento.

– Não podemos matar mortais. – comentei.

– Isso é muito mal. – disse Nico e se recostou de volta no banco de trás do carro. – Será que se isso acontecer nos permitem matar mortais?

– Não sei. Temos que avisar Quiron sobre isso o mais rápido possível. – falei.

– Tecnicamente já avisei. – falou Annabeth mordendo o lábio inferior. – Ontem enquanto vocês estavam dormindo mandei uma mensagem para a Ashley.

– Não sabia que tinha sinal no acampamento. – comentei distraído.

– Não tem, usamos magica. – falou Annabeth. – Continuando. Pedi na mensagem que Ashley avisasse o Quiron sobre os mercenários que você viu no seu sonho. Com certeza assim que chegarmos ao acampamento teremos nossas respostas.

– Que será em poucos minutos. – disse Nico apontando para o alto da Colina meio-sangue com Peleu, o imenso dragão, protegendo o velocino.

Annabeth estacionou o carro no acostamento e saiu do dele, Nico e eu a seguimos. Tiramos nossas coisas do carro e Annabeth pegou Damon. Transformei meu carro em miniatura e coloquei no bolso, não queria nem pensar nos amassados dele. Juntos, nos três e Damon, subimos a colina. A cena que vimos a seguir fez Nico cerrar os punhos e fechar a cara.

– É muito bom voltar, sabia. – comentou ele sarcástico.

É, será que algum dia não teremos problemas? Principalmente, não teremos mais problemas amorosos?


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Notas finais do capítulo

Bom, espero que tenham gostado. Gostaram? Reviews? Recomendações?
FELIZ PASCOA... Muitos chocolates para vocês... ^-^
Muito obrigada a quem leu o capitulo... Bjs ^.^



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