Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 18
16 – O Filho de Zeus Nasce


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, mais um capitulo...
Como sabem o Nyah esta em manutenção então não vai dar para por a capa desse capitulo que tem a a foto do filho de Zeus...
Espero que gostem do capitulo...



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– Como? – perguntei.

Nem um Deus pode interferir na vida de seu filho ou filha. E isso inclui construir casas, ou no caso cabana, para eles ou qualquer coisa.

– Eu pedi para ele. Não sou filha dele, então ele pode me ajudar. – respondeu Annabeth parecendo que leu meus pensamentos.

– Mais, tipo, você é neta dele. Isso não é certo. – disse Nico contrariado.

Annabeth abriu um sorriso singelo, mais cansado.

– Posso ser neta dele, mais o que as leis antigas dizem é que um Deus não pode ajudar seu filho.  – falou Annabeth dando ênfase no “seu”.

– Mais ele vai ajuda-lo. – Nico contrapôs.

– Indiretamente. Mais ele esta me ajudando, não a ele. Falando nisso vou ter que fazer oferendas a ele o resto do verão. – disse Annabeth pensativa.

Nico bufou e Saphira gritou chamando a atenção de todos para ela. Quando virei à cabeça para trás vi as Harpias atrás da gente. Elas pareciam cansadas, a velocidade que ganharam não existia mais. Estávamos um pouco mais rápido que elas, mais isso não significava que estávamos livres delas.

Voltei a prestar atenção na estrada e eu estava começando a ficar com raiva. Não estava vendo cabana nem uma a minha frente. Sei que construir uma cabana em minutos não deve ser fácil, mais Saphira está correndo risco de vida, a vida dela e a do bebê. Apesar de que ela vai...

– Annabeth?

– Ela esta logo à frente, Percy. – falou Annabeth como se ela tivesse lido meus pensamentos, de novo, o que eu não duvido nada, já que ultimamente ela esta fazendo muito isso. Acho que depois que essa loucura passar vou perguntar para ela se ela lê pensamentos.

A cabana logo apareceu à nossa frente. Acelerei um pouco mais e virei o carro parando ele em frente à cabana com a porta do passageiro de frente para a porta da cabana.

Segurei o braço de Annabeth, ela me encarou sem entender.

– Que Ilítia e Apolo te ajudem. – disse.

Não parece ser uma surpresa para quem vai fazer esse parto, já que Nico e eu não entendemos nada disse. Bom eu não entendo. Annabeth sorriu e chacoalhou a cabeça em negação.

– Ele não tem jeito mesmo. – sussurrou ela para si mesma, mais eu entendi perfeitamente o que ela falou.

Certo, minha namorada esta ficando maluca. Ou talvez não. Quem sabe, sei lá. No que eu estou pensando? E porque eu estou pensando nisso?

Mais de uma coisa eu tenho certeza. Eu estou curioso para saber o porquê dela ter falando aquilo e do que ela estava rindo.

– O que você disse? – perguntei inocentemente.

– Apolo. – respondeu simplesmente sabendo ao que eu me referia.

– Apolo? – como se isso respondesse a minha pergunta.

– Ele te ouviu. Apolo disse que vai me ajudar. Só que eu vou ter que fazer mais uma estatua para ele no Olimpo. – falou ela sorrindo. É, isso responde a minha pergunta.

Não evitei e ri também. Esses Deuses, fala serio. Nico também estava sorrindo e Saphira abriu um pequeno sorriso quando passou por mim sendo ajudada por Nico e Annabeth a sair do carro.

– Percy, boa sorte e é melhor você ir rápido. Olhe para trás. – disse Annabeth simplesmente.

Nico e Annabeth já estavam a caminho da porta da cabana com Saphira gritando mais ainda. Vi o vestido azul dela com uma parte mais escura abaixo da cintura, mais logo a chuva molhou o vestido e todo o vestido ficou mais escuro.

Os três estavam encharcados pela chuva quando entraram na cabana.

Olhei para trás e vi que as Harpias estavam perto da gente. Sai do carro destampando contracorrente e avancei contra as Harpias.

Agora você diz que eu não tenho amor a vida e nem me importo com as pessoas que se preocupam com meu bem estar e me querem vivo e não picadinho por ir para cima de cinco Harpias armadas ate as penas só com uma espada de 90 cm.

Eu digo que não é bem assim.

Graças a Zeus que esta chovendo. E vocês sabem, agua e filho de Poseidon tudo haver. Assim que sai do carro e a chuva caiu sobre o meu corpo me molhando já me senti muito melhor, muito mais forte.

As Harpias vieram em minha direção, mais na ultima hora duas voaram sobre mim e foram em direção à cabana. Não deu tempo de eu fazer nada com elas. Na mesma hora as outras três me atacaram com suas espadas e sua lança.

Só para lembrar estou com o relógio que o Tyson me deu. O que quer dizer que estou com meu escudo. Certo, isso pareceu desnecessário. Enfim.

Apertei o botão no relógio e em segundos o escudo apareceu. Usei o escudo para desviar a lança da Harpia feia nº 1. Com a espada bloquei o ataque das outras Harpias, que atacaram juntas formando um “x” com suas espadas quando bloqueei.

 A feia nº 2 tirou sua espada enquanto a feia nº 3 mantinha a pressão sobre minha espada me  fazendo segurar com mais força o cabo de contracorrente.

As feia nº 1 e nº 2 vieram me atacar por frente e por trás. Cedi meus joelhos de encontro ao chão fazendo com que a feia nº 3 viesse mais para baixo e levasse o golpe das duas outras feias e se desintegrou. Nada de pó, só sumiu.

Nessa hora deu para eu ver o que estava acontecendo na porta da cabana.

Nico estava lutando com as outras duas que tinham passado por mim. Ele não parecia ter dificuldade nem uma em enfrentar as feias nº 4 e nº 5. Parecia que ele estava ate gostando de brincar com elas.

Voltei minha atenção para minha luta. E foi bem a tempo de ver a feia nº 2 tentando-me atacar. Usei o escudo e me defendi. A outra feia aproveitou a oportunidade e me atacou com sua lança.

Girei o corpo e me desvie da lança e depois desferi um golpe no cabo da lança a cortando pela metade. A feia nº 1 ficou furiosa e veio para cima de mim balançando freneticamente o cabo que ficou em sua mão para cima e para baixo.

Ergui o escudo para me proteger dos seus ataques. Pelo canto do olho vi um vulto indo para trás de mim. Pensa Percy. Não vai ser difícil vencer duas aves.

Assim que a feia nº 2 me atacou pelas costas rolei pelo chão me desviando das duas. A feia nº 2 voltou a me atacar, mais isso já estava ficando cansativo.

– Esta fora de forma Percy? – ouvi Nico gritar.

Ta bom, isso foi de mais. Fui para frente acertando a feia nº 1 com o escudo e me virei bem a tempo de desviar do ataque da outra. Prendi a espada da feia nº 2 com meu escudo e minha espada e a desarmei. Lhe desferi um golpe certeiro e mais uma Harpia voltou para o fundo do Tártaro. E provavelmente com a minha sorte ela logo voltaria para atormentar.

Vi Nico desferindo dois golpes consecutivos fazendo à feia nº 5 desaparecer. Mais a feia nº 4 estava à espreita dele e lhe acertou no braço o desarmando e depois ela chutou a espada para longe. O braço de Nico estava sangrando muito.

Nico colocou a mão sobre o ferimento tentando estancar o sangramento. A Harpia riu, ou era isso que parecia o grunhido que ela deu.

A Harpia nº 2 pegou a outra parte da lança que eu corte e correu, quer dizer, voo em direção ao Nico. Acho que elas se esqueceram de mim. Ainda bem que eu não me esqueci delas.

Tirei o escudo do meu braço e joguei na cabeça da feia nº 2 a fazendo cair de cara no chão. Peguei meu escudo no chão e o fiz voltar a ser um relógio e o coloquei no bolso. Avancei em direção a feia n º 4.

– Ei, penacho ambulante. – gritei chamando sua atenção.

E isso funcionou. Ela olhou mortalmente pra mim. Só para ressaltar uma coisa, chuva e Harpias não combinam muito não, na verdade em nada, ela estava parecendo uma galinha encharcada com a espada levantada para desferir um golpe em Nico, agora acho que ela quer me acertar.

Mais parece que ela pensa. A feia nº 4 se virou para Nico de novo e ergueu mais um pouco a espada para lhe acertar. Não dei tempo para ela e pulei na frente do Nico bloqueando seu ataque.

Nico não perdeu tempo. Foi ate sua espada, pegou ela e foi para cima da feia nº 4 a acertando em cheio, fazendo mais uma Harpia sumir temporariamente.

Só sobrou a feia nº 2 que estava levantando cambaleando. Quando ela viu Nico e eu prontos para enfrenta-la. Ela automaticamente fechou a cara, mais no segundo seguinte vi seu rosto vacilar.

Acho que ela queria fugir. Ela tentou voar, mais ela estava coberta de barro e molhada e isso a impedia de fazer muita coisa a não ser nos encarar.

Mais Nico e eu não precisamos fazer nada, nesse momento um trovão cortou o céu e um raio a acertou desintegrando-a. Vários trovões foram cortando o céu depois que as Harpias foram derrotadas.

Nico e eu ficamos parados olhando para o céu e por um segundo tudo ficou silencioso que só foi quebrado por um choro. Um choro de um recém-nascido. E novamente os barulhos da tempestade preencheram o lugar.

Não pensamos duas vezes e corremos para dentro da cabana. Fiz contracorrente voltar a ser uma caneta e a coloquei de volta no meu bolso.

A cabana é bem simples. Uma cama de casal no canto direito, uma de solteiro no meio e uma cômoda separando as duas camas. No lado esquerdo tinha uma porta, que eu supus ser a do banheiro, um fogão de quatro bocas encostado no canto, uma pequena mesa com três cadeiras, uma pia com um armário pequeno em cima e um pequeno tapete no centro.

Em cima da mesa tinha uma cesta com diversas frutas e algumas coisas a mais que eu não prestei atenção. Na cama de solteiro tinha um cesta maior com diversas coisas, que novamente não prestei atenção. Mais eu não tenho culpa disso.

O lugar era iluminado por uma lâmpada. Agora não me pergunte como essa lâmpada esta funcionando. Por que eu não vi nem um poste ou qualquer outra coisa que indique que nessa região aja força elétrica. Meio pré-histórico lugar que não tem energia elétrica, mais fazer o que.

Depois de dar uma pequena olhada pela cabana meus olhos pousaram na porta do banheiro que se abriu e revelou uma Annabeth com os olhos inchados e vermelhos, de tanto chorar. Nos seus braços estava um embrulho azul, no qual ela olhava com muito carinho.

– Annabeth. – a chamei.

Ela levantou os olhos pra mim e abriu um pequeno sorriso, mais logo ele se desfez quando ela viu como Nico estava.

– Nico o que aconteceu? – perguntou ela preocupado indo de encontro ao Nico.

– Nada de mais. – disse Nico com indiferença.

Annabeth veio ate mim e me deu um selinho.

– Segura ele, amor. – disse e me entregou o embrulho.

Peguei meio desajeitado e vi Annabeth ir em direção ao armário e pegar alguma coisa.  Confesso que não prestei atenção no que ela estava fazendo. Quando eu olhei para o pequeno embrulho nos meus braços e vi o filho de Saphira fiquei sem reação.

Ele é muito pequeninho e bonitinho, ele estava com os olhinhos fechados, provavelmente dormindo. Fiquei olhando para ele, não sabia o que fazer. Uma lagrima escorreu pelo seu rostinho. Senti um aperto no coração quando vi essa lagrima.

– Onde esta Saphira? – perguntei quando encontrei minha voz.

– Ela esta em um lugar melhor. – respondeu Annabeth chegando perto de mim e olhando para o bebê que estava nos meus braços.

Senti Nico olhando para ele sobre o meu ombro.

– Assim que ele nasceu... – Annabeth se engasgou. Olhei para ela e uma lagrima corria por sua bochecha.

Nico foi para o seu lado e a abraçou a reconfortando. Não gostei disso, mais agora não era hora de eu pensar em ciúme bobo. Vi que no lugar que ele havia sido ferido já não sangrava mais. Foi um machucado e tanto, ia demorar pelo menos mais uns dias para o braço dele estar melhor.

Ele estava encharcado de agua o que fez Annabeth se arrepiar de frio, mais ela também estava molhada, mais não tanto quanto o Nico. Eu como bom filho de Poseidon que sou, estou seco.

– Só deu tempo de Saphira ver o bebê e logo ela desapareceu. Os Deuses disseram que iam cuidar desse assunto. – completou e se afastou de Nico. – Vai tomar um banho, Nico, preciso cuidar melhor do seu machucado para você se recuperar bem.

Nico assentiu e foi para o banheiro. Annabeth chegou perto de mim e eu passei o bebê para ela com cuidado. Ela pegou e o aninhou confortavelmente nos seus braços. Eu a abracei por trás e fiquei observando ela balançar o bebê.

– Qual é o nome que ele vai ter? – perguntei. Estava curioso para saber o nome do bebê, para parar de chamar ele só de bebê.

Annabeth olhou para mim e me deu um beijo. E eu me senti muito bem com isso, nem parecia que tinha acontecido tudo que aconteceu hoje. Com esse beijo eu me esqueci de tudo. Confesso que precisava deu um beijo dela.

Ela se afastou de mim e sorrio, ela também precisava disso. Ela voltou a olhar para o bebê.

– Esse é Damon Bronwen.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado. E ai, gostaram? Reviews? Recomendações?
Gostaram do nome do filho de Zeus? O que acharam do Damon?
Bom, abrigada a todos que leram... Bjs ^.^