Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 17
15 – Complicações


Notas iniciais do capítulo

Ahhhhhhhh Oiiiiii genteeeeeeeee
Hoje eu estou MUITO feliz, tirei minha carteira de Direção... ahhhhhhhhhhhh ... E não se preocupem eu dirijo bem, tá...
Pronto, parei por aqui... Mais um capitulo para vocês...



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Começou a chover forte, os raios cortavam o céu o tempo todo.

Ouvi os barulhos dos tiros que a Magnum 45 fazia e pelo espelho interior vi umas três Harpias virarem pó. As outras pareciam estar assustadas, mais logo pegaram seus escudos para se protegerem.

As balas chicotearam nos escudos e algumas acertaram alguns vidros de umas lojas, os estilhaçando, outros acertaram alguns carros e outros acertavam o chão e sumiam.

Os carros começaram a frearem bruscamente com os barulhos dos disparos. Tive que desviar com precisão para não bater em nem um carro. Não queria nem ver no que isso ia dar.

Fiquei com medo de Annabeth cair do carro, mais ela desceu da janela e começou a revirar sua bolsa. De lá ela tirou mais dois pentes para a arma e a recarregou, colocou o outro pente no bolso e meu alivio por ela estar dentro do carro passou assim que ela fez menção de voltar para a janela.

– Annabeth nem pense em fazer isso. Você pode cair. – falei desesperado, enquanto desviava dos carros.

– Nico segura minha perna. – disse ela parecendo não me ouvir e subiu na janela.

Vi que não ia adiantar nada falar com ela quando ela subiu de novo na janela.

– Vai logo Nico. – gritei.

Ele passou para o banco da frente rápido e segurou Annabeth. Ela voltou a disparar em direção as Harpias.

As Harpias tinham que se proteger contra os disparos da Magnum e se desviarem dos carros que estavam se chocando um contra o outro causando batidas violentas e com isso fazendo com que as Harpias levantassem voou.

Nossa sorte é que tinha um túnel a nossa frente. Entrei no túnel e vi as Harpias sumiram de vista depois que um raio cortou o meio da pista impedindo elas de nos seguirem. Ouvi os barulhos que a chuva e os raios faziam sobre o túnel. Era muito altos, Zeus não deve estar muito feliz.

Annabeth voltou para dentro do carro e sentou no colo do Nico, toda molhada mais com um sorriso lindo no rosto.

Devo dizer, minha Sabidinha me impressionou muito com isso. Não sabia que ela sabia usar uma arma. Esse pensamento me fez sentir um frio na espinha, como um tipo de aviso. Pisou na bola? Leva bala. E não são aquelas doces, são mais do tipo daquelas com gosto metálico que você odeia pra burro.

– Nossa, Annie. – falou Nico surpreso. – Desde quando você sabe atirar? E porque eu não tenho uma? – perguntou sorrindo.

Acho que esse menino deve gostar de todos os tipos de coisas que podem levar a morte. Com certeza isso deve ser coisa de filhos de Hades.

– Sai dai Di Angelo. – disse eu bravo, antes de minha namorada responder a ele.

Poxa, minha namorada estava sentado no colo dele. Eles podem ser amigos, mais não a esse ponto.

– Para o carro, Percy. Não tem mais nem um carro atrás da gentemesmo. – disse Annabeth.

Fiz o que ela pediu. Parei o carro e rápido Nico voltou para o banco de trás. Voltei a dirigir.

Saphira gritou mais uma vez, bem alto por sinal, e pelo espelho vi ela segurar a mão esquerda do Nico com força. Ele se contorceu de dor, mais não gritou, a mão dele estava ficando branca pela força que ela estava usando. Ele só fez uma cara muito engraçada.

– Saphira, você fez aquelas aulas de parto? – perguntou Annabeth de repente.

– Sim. – respondeu Saphira com dificuldade.

– Então faça a parte da respiração. – falou Annabeth o mais calma possível.

Saphira começou a inspirar e espirar rapidamente. Nico, em uma forma de incentivo, começou também a fazer isso. Na minha opinião, acho que era mais para aliviar a dor dele.

Me pergunto. De onde vem tanta força em uma mulher, nessas horas?

Tipo assim, essas coisas, como entrar em trabalho de parto, que parece ser bastante dolorido, e depois ainda tem mais forças para dar a luz, que com certeza deve doer mais. De onde vem tanta força para passar por tudo isso?

Nossa, estou pensando muito nisso. Melhor parar.

Começou a chover forte, o barulho no túnel estava ficando insuportável. E só para ressaltar, esse túnel é bem longo, aonde será que nós estamos?

– Annabeth. – chamei sua atenção. – Para a aonde vamos?

– O... Que... Vamos fazer agora? – perguntou Nico com muita dificuldade. – Pode ser uma... Decisão rápida?

– Esperem. – disse Annabeth pegando seu laptop e o ligando junto com o GPS do carro.

Queria fazer um comentário, mais resolvi ficar calado. Se você fizer algum comentário desnecessário, principalmente para filhos de Atena temperamentais, digamos que você vai ver um céu bem escuro pelo resto da eternidade.

O final do túnel estava perto e nele tinha cinco vultos parecendo as Harpias. Diminui a velocidade.

Alguns carros passavam por elas como se elas não fossem nada.

– Annabeth. – falei.

Ela estava muito concentrada no seu laptop e não me respondeu, obvio. Cutuquei ela que me olhou e eu indiquei com a cabeça a nossa frente. Annabeth fechou a cara quando viu as Harpias.

– Acelera mais e vira para a direita, vamos sair da cidade. – disse ela pegando seu pingente em forma de lua. – Só faça o que eu mandei.

– Certo.

Não quero contraria-la. Acelerei o carro.

Annabeth saiu pela janela e seu arco apareceu. Nico passou um braço em torne de Annabeth a segurando da melhor forma que consegui.

– Obrigado. – falei.

Nico assentiu. Saphira tinha soltado a mão dele e continuava sua respiração rápida. Annabeth disparou uma flecha em direção a uma das Harpias que levantou seu escudo. Assim que a flecha acertou o escudo um pó dourado saiu do impacto cobrindo toda aquela parte do túnel. Não enxerguei mais nenhuma Harpia a nossa frente.

Annabeth voltou para dentro do carro e agradeceu Nico. Ela tinha um sorriso triunfante no rosto e levantou o vidro do carro.

Sai do túnel e olhei para trás e... As Harpias estavam se coçando feito loucas. Olhei para Annabeth e ela ainda estava com aquele sorriso.

– O que você fez? – perguntei sorrindo orgulhoso.

– Lembra que eu disse que quando se usa os arcos você pode criar qualquer tipo de flecha? – ela perguntou e eu assenti. – Pois bem, eu acabei de criar esse tipo de flecha. Ela tem pó de nico. Funciona tanto em mortais, como em monstros. O melhor é que com monstros funciona na hora e mesmo que eles estejam molhados.

– Essa foi brilhante. – falei orgulhoso.

– Mandou bem Annie. – disse Nico a parabenizando.

Annabeth deu um sorriso tímido. Saphira gritou agoniada junto com um trovão que cortou o céu.

– Ah, mais que droga. – gritou Annabeth olhando para trás.

– O que foi? – perguntei preocupado

– Ela esta sangrando. – falaram Annabeth e Nico juntos. E pelo som de suas vozes pareciam estar desesperados.

– O que eu faço? – perguntei.

– O que vamos fazer agora, Annie? – perguntou Nico.

Saphira gritou mais uma vez e eu estava sentindo um aperto no peito muito forte com esse grito.

A chuva pareceu que piorou depois do que Annabeth e Nico disseram, Zeus parece que esta sofrendo junto com Saphira.

– Porque eu tenho que saber? – perguntou Annabeth desesperada. – Saia da cidade.

– O que? – perguntou Nico ultrajado.

– Faça o que eu digo. – falou Annabeth ríspida.

– Ela tem que ir para um hospital. – gritou Nico.

E ele estava certo.

Eu estou começando a ficar apavorado. A cidade já estava acabando, as ultimas construções estavam se aproximando e já podia ver as arvores que tinha nas estradas.

– Nico me escuta. – disse Annabeth e se virou para ele. – Olha para trás. – ordenou Annabeth.

Olhei pelo espelho interno e vi uns vultos negros vindo em nossa direção.

– Aquilo são as Harpias. – disse Annabeth.

– Pensei que...

– O pó funcionou, mais não iria durar para sempre. – falou Annabeth interrompendo Nico. – E não podemos ir para um hospital Nico. Os mortais não podem ver os monstros, mais os monstros podem tanto velos como destruir tudo que esta na sua frente e em volta. O que seria muito perigoso para os pacientes.

Annabeth estava certa, mais eu estava preocupado com Saphira. Ela gritava cada vez mais alto e isso estava me deixando muito mal. Eu não podia fazer nada para ajudá-la agora. Não podia levá-la para um hospital para receber a ajuda necessária e isso não é nada, nadica de nada legal.

– Somente faça o que eu digo e vamos ficar bem. – finalizou Annabeth.

Vi Nico assentir pelo espelho e não teríamos escolha se não fazer o que Annabeth dissesse.

– O que vamos fazer? – perguntou Nico nervoso.

Annabeth fechou os olhos por um momento e respirou fundo, os abri-o de novo e se concentrou em seu laptop.

– Percy, quero que você entre a direita assim que sair da cidade. Vai ter uma estrada de terra lá e é só segui-la ate uma cabana que fica mais dentro da mata. – falou Annabeth.

Não sei o que ela esta planejando, mais era tudo que podíamos fazer agora.

– Nico, você vai me ajudar a colocar Saphira para dentro daquela cabana. – disse Annabeth e respirou fundo, mais uma vez.

Isso devia estar acabando com ela. Deve ser muito difícil ser filha de Atena, todos devem sempre esperar que eles tenham um plano para tudo.

Peguei a mão esquerda de Annabeth e a apertei. Ela me olhou agradecida e apertou mais ainda minha mão, sinal claro. “Estamos juntos.”

– Eu preciso que você distraia as Harpias quando elas nos alcançarem. – disse ela olhando para mim fixamente. – Só ate o Nico me ajudar a leva-la para dentro e voltar para te ajudar.

Assenti sorrindo para ela. Não consegui encontrar minha voz quando Saphira gritou. Vi Nico ficar com um semblante mais triste depois desse grito. É, agora sabemos o que vai acontecer com ela.

Nico deve se sentir muito mal nessa hora. Sabe com filho de Hades ele “sente” quando uma pessoa vai morrer. Isso deve ser muito ruim.

O pior de tudo é que em poucas horas Saphira virou nossa amiga, ouso pensar assim. Ela foi simpática, atenciosa, um amor de pessoa com nos três. Isso deve ser coisa de mãe, mesmo a conhecendo pouco ela conquistou a gente.

Saímos da cidade e não demorou muito e eu vi a pequena estrada de terra que Annabeth tinha falado. Entrei na pequena estrada e acelerei mais ainda.

Os vultos negros por um momento sumiram de vista, mais logo apareceram e pareciam que tinham ganhado mais velocidade. Não demoraria muito e logo eles nos alcançariam.

– E se tiver alguém nessa cabana? – perguntou Nico com a voz embargada.

– Não vai ter ninguém lá. – falou Annabeth segura.

– Como sabe? – perguntei.

– Porque Zeus acabou de mandar construi-la. – respondeu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
Então, Reviews? Recomendações? Ou qualquer coisa? Se estiver ruim pode falar também, prometo fazer o possível para melhora-la...
Obrigada a todos que leram esse capitulo... Bjs ^.^