Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 16
14 – Perseguição a Duras Penas


Notas iniciais do capítulo

Oi...
Queria agradecer a todos que leem minha humilde fanfic e um beijo a todos que me deixa super feliz com seus reviews lindos,
OBRIGADA... ^-^



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Nico e eu voltamos para o carro enquanto Annabeth foi junto com Saphira, para acompanhá-la. Nico entrou no carro e ficou ouvindo musica e eu fiquei do lado de fora dando voltas e mais voltas em torno do carro.

Sabe como é, tenho hiperatividade. Não sei como o Nico consegue ficar parado por muito tempo.

Depois de vinte minutos elas apareceram saindo pelo portão, rindo e conversando animadamente. Me encostei no carro esperando elas chegarem.

– Então é por isso o nome dele? – escutei Annabeth perguntar quando chegou perto o suficiente de mim.

– Sim. – respondeu sorrindo Saphira. – Mais também pelo significado que o nome dele tem.

– Sei. – disse Annabeth desconfiada, mais estava sorrindo.

– Como vocês conseguem virar super amigas em menos de vinte minutos? – perguntou Nico com a cabeça para fora do carro do lado do passageiro.

Não levo mais sustos com essas aparições repentinas desse garoto.

– Simples. Conversamos abertamente. – respondeu Saphira sorrindo.

– O que vamos fazer agora? – perguntou o Caveirinha Júnior.  Adorei esse apelido.

Saphira olhou para Annabeth que assentiu.

– Bom, estávamos conversando e eu tive uma ideia. – começou Annabeth. – Saphira me disse que o nascimento do bebê esta previsto para acontecer semana que vem.

Absorvi aquilo lentamente. Então todo o esforço que fizemos para chegar aqui cedo e voltar rapidamente para o acampamento foi em vão. Vamos ter que ficar aqui por uma semana de qualquer jeito, não podemos simplesmente ir embora e voltar em uma semana...

– Não respondeu a minha pergunta. – contestou Nico, que tinha saído do carro.

– OK. Vamos ficar aqui durante essa semana. – disse Annabeth.

– O que quer dizer que vai ter tempo o suficiente para você praticar e criar coragem para se declarar para a Ashley, Nico. – falou sorrindo Saphira e depois piscou marotamente para ele.

Não preciso mencionar que ele ficou mais vermelho que um morango maduro. Pode ter certeza que eu ri muito da cara dele.

– Valeu Annie. – falou ele tentando ser irônico, mais pareceu mais cômico.

– Eu disse que te amo. – falou Annabeth abraçando ele.

– Que jeito legal de demonstrar. – ironizou ele correspondendo ao abraço.

Annabeth sussurrou alguma coisa no ouvido dele que o fez ficar mais vermelho ainda, se isso é possível.

– Pelo visto tó sobrando. – falei emburrado.

Annabeth saiu de perto de Nico e veio me abraçar.

– Tá sobrando não. – disse ela no meu ouvido e depois deu uma leve mordidinha.

– Vocês dois nem comecem. – alertou Nico. – Eu estou com fome e com sono.

Fechei a cara para ele e Saphira riu.

– Vamos para minha casa. Vocês dormem lá hoje. – Annabeth olhou intrigada para Saphira que apenas deu um sorriso torto. – No caminho Annabeth explica a ideia que ela teve. Hoje vou fazer uma comida especial para vocês.

Nico riu de orelha a orelha e abriu a porta do carro para ela.

– Lady. – disse Nico indicando para dentro do carro. E pelo que eu conhecia de idiomas, o que ele disse pode ser italiano.

– Grazie. – falou Saphira inclinando a cabeça em agradecimento e entrou no carro. Nico entrou logo depois sorrindo.

Olhei para Annabeth e ela estava prendendo a vontade de rir. Eu não deveria estar diferente. Nunca pensei em um dia ver Nico fazer isso. É, como dizem por ai, o amor muda as pessoas.

– Vamos. – disse Annabeth entrando no carro. Essa menina é rápida.

Entrei no carro e coloquei o sinto. Todos já estavam prontos. Annabeth estava digitando alguma coisa no GPS do carro e depois se virou para mim.

– Siga esse endereço. É a onde Saphira mora.

Senti uma coisa estranha, como se tivéssemos sendo observado, mais deixei para lá, não deveria ser nada de mais. Segui o caminho que o GPS apontava. Durante o percurso Annabeth explicou sua ideia.

Ela iria ficar com a Saphira até a hora que o bebê nascesse. Nico e eu ficaríamos em um hotel, sabe aquela velha historia de filhos dos três grandes atraem muitos monstros e para a segurança do bebê é melhor a gente ficar em outro lugar.

– Com sorte eles não viram atrás de mim, vão ficar atrás de vocês. – disse Annabeth.

Que animador. Nico e eu lutamos e ela fica cuidando da gestante. Conversamos sobre diversas coisas. Saphira nos disse sobre seu trabalho, professora de canto da escola em que a encontramos. Nos contou um pouco sobre sua vida ate chegarmos em sua casa.

Depois de uns trinta minutos chegamos ao endereço. A casa era linda. Dois andares, pintada em azul celeste, um jardim florido e com uma arvore do lado esquerdo com um balanço nela, pedras iam da calçada ate a porta da frente.

– Linda. – disse Annabeth admirando a casa.

– Obrigada, vamos. – convidou Saphira.

Saimos e pegamos nossas mochilas e acompanhamos Saphira para dentro. De novo senti como se estivessem nos observando.

– Sentiu isso? – perguntou Nico olhando para todas as direções.

– Estamos sendo observados. – constatou Annabeth seria. – Fiquem atentos.

Annabeth disse e saiu indo ate o lado de Saphira e falou alguma coisa para ela que assentiu com a cara triste. Isso está muito esquisito e Annabeth como sempre sabe o que é.

Saphira abriu a porta e nos convidou a entrar. Lá dentro era mais bonito ainda, as paredes pintadas de branco, uma cortina azul escura na janela, sofás azul, uma cômoda com varias fotos em cima. Uma estante com uma TV LCD de 42”, uma aparelho de DVD e alguns DVD na prateleira de cima junto com uns livros.

– Aqui fica a sala. Depois daquela porta. – disse ela indicando a porta dupla do lado direito. – Fica o meu escritório e um quarto que seria aonde eu colocaria os brinquedos de meu filho.

Queria perguntar o porquê de tudo isso. Porque a criança tinha que vir com a gente? Mais não fiz, porque sabia que não queria ouvir a resposta. A forma como ela falou agora dizia muita coisa do que estava por vir.

Preferi ignorar. Não consegui imaginar o que de tão mal poderia acontecer para minhas suspeitas serem corretas. O que de tão mal poderia acontecer com uma professora de canto dedicada com Saphira e uma pessoa tão legal quanto ela é.

– Desse lado. – continuou ela apontando para o hall do lado direito. –É a copa e a cozinha. No segundo andar ficam os quartos e um banheiro. Vocês podem subir e deixar suas coisas lá em cima. Primeira porta a direto tem um quarto para você Nico e na terceira porta a direita, também, para vocês dois. – completou apontando para mim e Annabeth.

Ela disse que ia para a cozinha preparar nosso jantar e sumiu pelo hall.

Nos três subimos as escadas e fomos para os quartos indicados. No quarto em que eu e a Annabeth ficamos tinha uma cama de casal um guarda-roupa branco e uma cômoda. O quarto era uma suíte então Annabeth foi tomar banho depois eu fiu.

Depois do banho, troquei de roupa e desci para a cozinha, aonde Annabeth disse que iria para ajudar Saphira. Cheguei lá e ajudei Annabeth a colocar a mesa, ela me disse que já tinha falado com Quíron sobre a nossa estadia aqui por mais uma semana.

Nico desceu alguns minutos depois, de banho tomado e roupa trocada a única diferença é que ele estava com uma regata preta.

Saphira subiu para tomar banho. Enquanto a esperávamos Annabeth foi terminar de preparar o jantar e eu e Nico conversamos sobre diversas coisas. Saphira não demorou e voltou com um vestido azul, já vi que ela gosta de azul.

Jantamos tranquilamente. Saphira quis saber de tudo sobre as nossas vidas, como é o acampamento, os semideuses e por ai vai.

Tudo estava indo bom de mais, bom de mais pra ser verdade. Assim que terminamos o jantar ouvi um barulho agudo, como a de uma carroça, mais de uma carroça bem grande.

Olhei pela janela e vi uma catapulta de três metros com um gigante do seu lado a empurrando. Oito, repito, OITO Harpias estavam escoltando a catapulta que estava vindo em nossa direção.

– Gente, estamos com muitos problemas. – disse saindo da janela e avisando aos outros.

Mais foi em vão, porque nessa hora Saphira gritou de dor e pressionou sua barriga, alguma coisa molhou seu vestido da cintura para baixo.

– Oque que aconteceu com “uma semana para o parto”? – perguntou Annabeth sarcasticamente e saiu correndo para o andar de cima.

Não entendi nada do que ela queria dizer com isso. Fui para o lado se Saphira a ajudando a ficar em pé, Nico me ajudou nessa hora. O barulho da catapulta estava ficando mais perto, a qualquer ora eles estariam aqui.

Annabeth voltou logo depois com uma bolsa azul bebê nos ombros e com as nossas mochilas atira colo. Como ela conseguia carregar tudo isso? Eu não sei.

– Corram para o carro agora. – ela ordenou indo em direção aporta da frente a abrindo.

Nico e eu nos entreolhamos e Saphira gritou mais alto ainda, quase me deixando surdo. Resolvi não discutir. Seguimos Annabeth, que já tinha aberto a porta do meu carro e estava com seu arco em punho atirando contra o gigante e as Harpias que se defendiam com seus escudos.

– Coloquei nossas coisas no porta-malas e ajudem Saphira a entrar no carro e se prepare para sair pisando fundo, Percy. – ordenou, mais uma vez.

Não discuti e todos sabem que não se deve discutir com Annabeth, há não ser que queira perder.

Colocamos Saphira dentro do carro e Nico a acompanhou. Saphira não parava de gritar, o que estava me deixando louco.

Quando me virei para ir para o lado do motorista vi a catapulta soltar uma bola gigante de fogo e acertar em cheio a casa de Saphira, que gritou mais alto ainda. O céu, que estava até agora estrelado, se fechou formando nuvens de tempestades.

Annabeth soltou mais algumas flechas acertando o gigante que virou pó. As Harpias vieram em nossa direção em alta velocidade.

– Vamos. – gritou Nico de dentro do carro.

Entrei no carro e sai arrancando assim que Annabeth entrou também. As Harpias nos seguiam. Já estava passando dos 100 Km/hr e elas ainda estavam atrás da gente.

– Temos que despistar elas. – falei para Annabeth.

– Nico pegue minha mochila agora. – gritou Annabeth.

– Como? Ela está no porta malas? – gritou ele também.

– Olha o respeito, caveirinha júnior. – disse Annabeth. Nico fechou a cara.

É o apelido que a dracaenae deu ao Nico pegou.

– Aperte o símbolo de Hefesto que tem perto do vidro, vai abrir um compartimento que da acesso ao porta malas. – falou Annabeth

– Como sabe disso? – perguntei curioso.

– Oras eu li o manual do seu carro. Você deveria fazer o mesmo. – respondeu ela.

Uma das Harpias chegou perto do carro, pelo lado de Annabeth, e golpeou com sua espada acertando o vidro. O vidro não quebrou com o impacto, mais a pancada foi o suficientemente forte para eu perder o controle e entrar contra mão.

Fui desviando dos carros que vinham em minha direção enquanto a Harpia ficava para trás se juntando com as outras sete, que também desviavam dos carros as impossibilitando de chagar mais perto da gente.

– Achei. – gritou Nico.

Nico apertou alguma coisa e no meio do banco traseiro se elevou um pouco. Nico puxo para trás e uma abertura ficou a mostra. Ele colocou a mão lá e ficou vasculhando.

Desvie de mais um carro e consegui voltar para a minha mão da rua. Annabeth abriu sua janela e se sentou nela. Ela olhou para todos os lados, parecia que estava pensando em alguma coisa, algum plano.

– Desce dai Annabeth. O que pensa que vai fazer? – perguntei preocupado.

Saphira gritou alto e pressionou suas mãos sobre sua barriga, mostrando sua imensa dor. Já ouvi por ai em algum lugar que dor de parto é a pior dor que se pode sentir. Dizem que os homens são mais fortes que as mulheres, mais será que aguentaríamos essa dor? A dor de dar a luz a uma nova vida?

– Não vou fazer nada de mais. – disse Annabeth descendo da janela. – Nico anda logo.

– Calma Annie. – disse Nico impaciente e puxou a mochila dela de lá de dentro. – Toma

Annabeth pegou sua mochila com brutalidade da mão de Nico que reclamou, ela nem deu bola e vasculhou sua mochila até tirar uma arma dela, uma Magnum 45. Senti meus olhos se arregalarem.

– O que vai fazer com isso? – perguntei junto com Nico.

– Nada de mais, só acertar algumas Harpias enquanto você dirigi. – disse Annabeth rindo.

Saphira gritou mais uma vez e Annabeth se sentou de novo na janela e mirou nas Harpias.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
E ai, gostaram? Reviews? Quem sabe uma recomendação?
Muito obrigado a todos que leram... Bjs ^.^