Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 15
13 – Encontramos o que procurávamos, ou quase...


Notas iniciais do capítulo

Oi ^.^
Mais um capitulo fresquinho...



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Destampei contracorrente, pronto para atacar as dracaenaes que vinham em nossa direção. Mais antes de eu der se quer um passo sinto alguém me puxar para trás e me abaixar. Nico.

– Fique abaixado, Percy. – ordenou Annabeth.

– Por quê? – perguntei.

Fiz o que ela pediu e olhei-a desconfiado, mais Annabeth nem me deu bola.. Nico foi para o lado dela e os dois pegaram uns pingentes em forma de lua. Em instantes os pingentes se transformaram em dois arcos que pareciam emanar energia deles. Mais eles não tinha aljava com flechas, muito menos alguma flecha nos arcos.

– O que pretendem fazer? – perguntei vendo as dracaenaes se aproximar mais da gente.

– Só olhe. – disse Annabeth confiante.

– Peguem aqueles Semideuses pra mim. – berrou uma das dracaenae.

Assim que Annabeth e Nico puxaram as cordas dos seus arcos instantaneamente apareceram flechas já prontas para serem disparadas, mais o que me deixou mais impressionado é que quando os dois colocaram os quatro dedos na corda apareceram mais duas flechas no arco, deixando num total de três para cada um.

– Agora Nico. – gritou Annabeth.

Os dois soltaram as flechas que acertaram em cheio quatro dracaenae, fazendo as virar pó. A dracaenae que sobrou olhou ferozmente para Annabeth e Nico.

– Isssso foi golpe baixxxo. – bravejou a dracaenae. – Sabe o quanto foi difícil achar esses servas e o quanto eu tive que pensar para por um nome em cada uma.

Olhei curioso para ela. Pensar em nomes? Ela deve ser maluca.

– Todo o trabalho árduo que tive para essscolher nomesss para elasss. Tudo que passssssei para chegar aqui a onde essstou. Ver minhasss ssservinhas queridasss ssserem mandadasss para o Tártaro tão rápido é humilhante. Isssssso não deveria acontecccer. Deveríamosss acabar com todosss vocccêsss e sssermos reconhecidasss pelasss bravasss dracaenae que tem nome e poder. Vou acabar com vocccêsss sssozinha. EU serei reconhecida e clamada como heroína dasss dracaenae e mandar vocccêsss para o Tártaro fazendo companhia para minhasss ssservas.– disse a dracaenae num fôlego só.

Não entendi nada do que ela falou, só entendi o final de nos querer mandar para o Tártaro.

– Que tal a gente te mandar de volta para o Tártaro. – disse eu.

– Isssssso eu não quero heroizinho. – sibilou a dracaenae.

Ergui contracorrente e fui em direção a ela que investiu com sua lança para cima de mim desviei dela, mais antes que eu pudesse dar o golpe final alguém grita atrás de mim.

– Espera Percy. – era Nico.

Nico veio em nossa direção com uma flecha apontada para a dracaenae, ela estava imóvel olhando para o filho de Hades.

– O que foi Nico? – perguntei emburrado.

Eu tenho certeza de que ele adora me interromper.

– Eu quero saber de uma coisa. – disse ele.

– Então anda logo. – disse indo para o lado de Annabeth que ainda apontava sua flecha para a dracaenae. Mais ela parecia muito cansada. – Você está bem?

– Estou sim. Só estou controlando a nevoa para que as pessoas não percebam o que está acontecendo com agente. – respondeu-me ela com a voz pesada e não passando de um sussurro, se eu não estivesse perto dela, não teria escutado.

Olhei em volta e vi que estavam todos em volta dos carros acidentados. Ninguém parecia notar que estávamos lutando, se é que isso se chama de luta, com monstros. Isso, de controlar a nevoa, deve estar cansando muito Annabeth.

– Rápido Nico. – gritei para ele.

– Beleza.  Como você conseguiu dirigir esse carro com suas pernas de rabo de serpente? – perguntou ele parecendo, realmente curioso.

Só pode ser brincadeira. Tudo bem isso é esquisito, ver uma dracaenae dirigindo, mais só... Melhor deixar pra lá.

A dracaenae olhou para ele mortalmente.

– Sssonhe que eu vou te dizer qualquer coisssa caveirinha júnior. – sibilou ela com desprezo.

Nico fechou a cara quando escutou seu apelido. Caveirinha júnior, essa foi legal, pelo menos pra mim.

– Pronto ela não vai te falar nada, Caveirinha júnior, vamos embora. – falei rindo para ele.

Nico olhou mortalmente para mim, novidade. Mais foi ai que ele cometeu um erro. A dracaenae percebeu o que ele fez e desferiu um golpe em Nico. Não deu tempo de eu reagir, mais foi tempo suficiente para Annabeth soltar sua flecha em direção a dracaenae a acertando em cheio antes de ela acertar Nico.

Nico encolhei os ombros quando o pó de dracaenae caia em cima dele. Ele chacoalhou a roupa e a cabeça tirando o pó de cima de si.

– Boa Annie. – disse ele quando se virou para minha namorada.

Annabeth sorriu fraco para ele, que pareceu perceber seu estado e correu de encontro a ela. Envolvi meus braços em sua cintura sustentando seu peso, para ela não fazer muito esforço.

– Annie, você está bem? – perguntou Nico colocando a mão em sua cabeça.

– Estou sim. Só cansada de usar a nevoa e o arco. – respondeu Annabeth fazendo seu arco voltar a ser um pingente em forma de lua e me abraçar se aconchegando nos meus braços.

Nico fez o mesmo que Annabeth, só a parte de fazer seu arco voltar a ser um pingente.

– O que são esses arcos? E porque esta cansada por usá-lo? – perguntei preocupado a levando para o meu carro.

– É um presente que eu ganhei de Ártemis e Apolo quando terminei seus palácios no Olimpo como forma de agradecimento. – respondeu.

Nico abriu a porta do carro do lado do passageiro e coloquei Annabeth lá dentro e ela colocou seu cinto. Nico entrou no banco de trás e pegou uma garrafa em sua mochila e deu a Annabeth, deve ser néctar, eu espero que seja néctar.

Annabeth tomou uns goles e já parecia melhor. Dei a volta no carro e sentei no banco do motorista.

– Esses arcos não precisão de flechas, mais precisão da energia do portador para criar as flechas. Você pode criar qualquer tipo de flecha que imaginar. Dependendo do tipo de flecha que desejar pode te consumir mais energia. – completou Annabeth.

– Para você ter ficado assim deve ter sido o poder da nevoa. – disse Nico. – Tinha muitas pessoas ali vendo o acidente, para encobrir o que a gente estava fazendo deve ter consumido muito sua energia.

– Não devia ter feito isso. – a repreendi.

Annabeth rolou os olhos mais sorrio.

– Vamos logo Cabeça de Alga, temos que encontrar o filho de Zeus.  – falou ela.

– E por onde começamos? – perguntei olhando para os dois.

– Bom, Quíron me disse que Zeus vai nos mandar um sinal. – falou Nico.

– Vamos dar uma volta pela cidade, assim se estivermos perto pode ser que Zeus nos de um sinal. – disse Annabeth pensativa.

– Faz sentido. – falamos Nico e eu juntos.

– Você também ganhou de quem esse arco Nico? – perguntei.

– Da Annie. – respondeu.

Olhei para Annabeth arqueando uma sobrancelha.

– Ganhei dois. Fiquei com um e o outro eu dei para o Nico, porque, francamente você é péssimo em arco e flecha – disse Annabeth rindo.

Ela esta certa. Liguei o carro e começamos o nosso “tour” por Orlando.

Estávamos em uma parte mais afastada do centro da cidade. Já fazia um bom tempo que estávamos nesse “tour” e não encontramos nem um sinal de Zeus ou algum que se parecesse.

Mais a frente tinha uma casa bem grande, velha e com os portões enferrujados. Tinha uma placa em cima e por nos três sermos meio-sangues demoramos a descobrir o que estava escrito na placa, na verdade foi a Annabeth quem descobriu.

“Escola de Musica, Velha Guarda” nominho legal esse.

– Paramos por aqui hoje. Vamos procurar um hotel. Tomar um banho, descansar...

– Comer. – dissemos eu e Nico junto interrompendo Annabeth.

Annabeth rolou os olhos e sorriu.

Dei a volta com o carro para voltar ao centro e procurar um hotel. Na mesmo hora um taxi chegou na escola me impedindo de fazer a manobra e tivemos que esperar o passageiro sair e o taxi se mandar dali para poder terminar de fazer a manobra.

Uma mulher muito bonita saiu do taxi. Cabelos cor de areia, olhos azuis claros, parecendo cinzas e... Ela estava grávida? Sim, ela estava com uma barriga enorme de grávida. Um raio cortou o céu bem perto dela, ela nem pareceu notar.

– Sinal de Zeus. – falou Annabeth olhando para a mulher.

– Tem certeza, Annie? – perguntou Nico.

–Sim. Eu sinto isso.

Resolvi não dar nem um palpite sobre isso.

A mulher pagou o taxista que saiu em disparada, ele não conhece as leis de transito, não?

– Vamos. – disse Annabeth saindo do carro.

– Espera. – disse Nico saindo junto.

Estacionei corretamente o carro, seria imprudência a minha deixar o carro no meio da rua. Segui o exemplo deles e sai do carro indo de encontro à mulher.

A mulher estava em frente ao portão quando nos viu indo de encontro a ela. Eu estava abraçado a Annabeth e Nico vinha andando ao meu lado.

– Oi. – disse docente mente à mulher. – Posso ajudar vocês?

– Oi. Sim. Bom... – olhei para Annabeth, claramente pedindo ajuda.

– Você esta gravida de Zeus. – falou Nico na lata.

Isso que é ir bem direto ao ponto. Annabeth e eu olhamos reprovadora mente para ele, que só deu de ombros.

Á mulher parecia aturdida com o que o Nico disse, mais ao mesmo tempo ela parecia desconfiada.

– Quer dizer... – ela olhou atentamente para-nos. – Meio-Sangues?

– Sim. – respondeu Annabeth.

Ela abriu um sorriso singelo. Então é ela. Mais achei que encontraria uma criança não uma gestante.

– Zeus pediu para vocês virem atrás de mim? – perguntou ela acariciando sua barriga.

Ela parecia, agora, preocupada e triste.

– Pode se dizer que sim. Recebemos uma missão para vir atrás do filho dele aqui em Orlando. – respondeu Annabeth delicadamente. – Teríamos que levá-lo para o acampamento, mais...

– Como eu estou carregando ele vocês não podem. – disse ela, mais não de forma rude.

– Eu não entendo uma coisa. – comentou Nico.

– O que? – perguntei curioso.

– Porque temos que levá-lo para o acampamento? Pelo que sei, nos, meio-sangues, ficamos com nosso pai ou mãe mortal ate que descobrimos quem somos ou somos descobertos. Porque temos que levar ele, se ele ainda nem nasceu? – perguntou Nico, parecia transtornado.

Também não o culpo, ele tem razão no que diz. Vi a mulher abaixar a cabeça com tristeza. Annabeth estava olhando para a mulher atentamente e quando a mulher abaixou a cabeça os olhos de Annabeth se arregalaram, seus olhos cinza ganharam uma tonalidade mais forte, mais escura e um brilho diferente, parecendo que ia chorar a qualquer momento.

Annabeth sabe a resposta da pergunta de Nico.

– Você quer dizer que...

Ela não terminou sua frase. Annabeth parecia abalada.

– Descobri há pouco. Zeus me disse. – disse a mulher com a voz embargada, contando a vontade de chorar. – Ele tentou achar um jeito para isso não acontecer, mais você sabe... – ela levantou a cabeça e olhou atentamente para Annabeth e lhe direcionou um sorriso fraco. – Os Deuses não podem interferir.

Nico me cutucou e me olhou claramente como se tivesse perguntado “Sabe o que esta acontecendo?” dei de ombros. Também não sabia do que ela estava falando, mais Annabeth sabia.

– Desculpa, não me apresentei. Sou Annabeth, filha de Atena. Esse é meu namorado Percy, filho de Poseidon. – falou Annabeth apontando para mim e depois apontou Nico. – E esse é Nico, filho de Hades.

– Prazer sou Saphira. – disse Saphira educadamente com um sorriso. – Bom, vim aqui pegar alguns papeis importante, podem esperar um pouco aqui ate eu voltar.

– Vou com você. – se prontificou Annabeth.

– Adoraria sua companhia. – disse ela entrando na escola.

– Me esperem aqui. Não vão a lugar nem um. – disse Annabeth e me deu um selinho.

Olhei as duas entrarem na escola. Não sabia o que estava acontecendo e eu não era o único, Nico estava tão aturdido quanto eu. Alguma coisa estava errada, podia sentir isso e meu subconsciente sabia o que era.

Mais como sempre só entendi quando tudo aconteceu.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado legal e que vocês tenham gostado...
Reviews? Recomendação? Sei mais o que lá?
Obrigado a todos que leram esse humilde capitulo... Bjs ^.^