Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 14
Bônus: Dracaenae no volante, perigo...


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
Desculpem se a capa ficou feia é que eu só encontrei essa foto de uma dracaenae... Como prometi mais um capitulo bônus...
Mais esse é diferente o POV é de um monstro.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/110195/chapter/14

Bônus: Dracaenae no volante, perigo...

POV Dracaenae líder

– Elessss vão vir por aqui. – disse uma dracaenae, cujo nome eu não sei.

Para falar a verdade, não sei se alguma dracaenae tem nome, somos tantas e somos todas menosprezadas por todos que nem nomes nos temos. Hoje vou mostrar o valor que uma dracaenae tem. E vou intitular que todas devam ter um nome.

Eu sou Drascaem, não sei o que significa, mais é muito legal de se ouvir e ser decorado. E vou dar um nome a essa que falou, se quer saber. A ela e as minhas três outras servas. E vai ser Prisser, essa que acabou de falar, Seguserva, uma outra, Terser, a outra, e Quarterva, mais uma.

Escolher nomes é tão difícil.

– Muito bem, Prisssssser. – disse eu.

Todas as quatro me olharam confusas.

– Prisssssser? – perguntaram juntas.

– Essssssse é o nome que eu dei a você. – falei confiante apontando para a que tinha falado.

– Legal. – disse Prisser pulando de alegria.

– E nos também ganhamos nomes? – perguntaram as outras três animadas.

– Tem sssim. Vocccê... – falei apontando para uma outra. – Se chama Sssegussserva.

– Ameiiiii. – disse ela virando o corpo em 3600.

– E tu ai, – apontei para a outra. – É Terser.

– Maneiro ai. – disse ela.

Rolei os olhos. Essa época já passou e ainda ela fala assim, se atualiza minha irmã.

– Mais uma ae. – falei apontando para a mais uma. – Você se chama Quarterva.

– Interessante. – disse simplesmente.

Já disse que escolher nomes é difícil? E ela faz todo meu esforço parecer em vão.

Vocês não devem estar entendendo nada né?

Pois então, como eu citei lá em cima, nós dracaenae somos menosprezadas por todos. Depois que o nosso Senhor Cronos foi derrotado todos os monstros voltaram a agir por vontade própria, até que nosso novo mestre apareceu.

Mais como sempre, nos somos tratadas como nada além de quebra-galhos. A partir de hoje tudo será diferente.

Hoje pegaremos as pestinhas que sempre atrapalham meus... Quero dizer, os planos dos meus mestres.

Aquele caveirinha júnior, mais conhecido como Nico de Angelo. Porque ele tinha que convencer Hades a ajudar na guerra? Deveria ter ficado no Mundo Inferior esperando a gente chegar e acabar com todos eles.

Ainda tem aquela coruja sabe tudo filha da corujona sabe tudona da Atena, a arquiteta OFICIAL do Olimpo – isso foi puro sarcasmo, só para saberem. –, Annabeth Chase. Devíamos ter matado ela primeiro, antes de tudo. Por culpa dela aquele filho de Hermes controlou novamente seu corpo antes de acabar com a vida dela. Tudo por amor, quem precisa dele. Garoto tolo, idiota, burro, medíocre... Ok, já parei.

E para completar, aquele Nemo filho do Marlin. Para quem não entendeu, eu disse que Percy Jackson é o Nemo e o Palhaço... Digo, Poseidon é o Marlin que é um peixe-palhaço. Para quem assistiu o filme sabe que o que eu quis dizer me referindo a eles.

O que? Vocês acham que eu vivo correndo o tempo inteiro atrás de Meio-Sangues? Não responda. Se quiser saber assistir filmes é muito, mais muito legal mesmo. Principalmente aqueles que falam de mitologia.

Fala serio, eles não sabem nada e fazem aquelas porcarias, não vou citar nomes, mais são muito bons para rir. Esse filmes são uma comedia, deveriam pesquisar melhor antes de fazer uma coisas dessas. Critico mesmo, rir é legal, mais acabar com a minha... Quer dizer nossa historia é outra coisa.

Porque eu estou pensando nisso, mesmo? Melhor esquecer isso.

A onde parei mesmo... hum... hã, certo. No palhaço do Poseidon e do seu filho Nemo. Muito bem.

O que aquele garoto estava fazendo para dar a faca ao filho de Hermes? Aposto que estava pensando no que aquela arquiteta OFICIAL do Olimpo – grande coisa – disse para ele. Continuo a dizer devíamos ter matado ela primeiramente primeiro.

Mais tudo bem porque agora vou me vingar deles, por todas as dracaenae, por nossa honra, por noss...

– No que esssta pensssando? – gritou Segurseva interrompendo os meus profundos pensamentos reflequissivos.

– Porque esssta gritando criatura? – berrei mais alto que ela.

– Essstamos te chamando a horasss. – respondeu Prisser chorando.

Essa daí tem algum problema grave de sentimentalismo excesso.

– O que querem? – perguntei cruzando os braços.

– Ssseu nome. Você não disssssse ssseu nome. – falou Quarterva.

– Qual é ssseu nome? – perguntaram as quatro juntas.

Isso foi bizarro.

– Eu sssou Drassscaem. – respondi estufando meu peito.

– Serio? – perguntaram juntas de novo.

– Sssim. Por quê? Algum problema? – perguntei fuzilando elas com meus olhos penetrantemente penetrantes.

– Nada não. – falaram juntas de novo.

Isso esta me deixando nervosa.

– Vamosss para com isssssso. Qual é o carro delesss messsmo? – perguntei olhando para elas.

– Aquele ali. – disse Terser apontando para um carro prata com três pessoas dentro.

Não qualquer três pessoas dentro, mais sim ELES. Eles que acabaram com nossos planos maquiavélicos de destruir o Olimpo e aqueles Deuses que se preocupam mais em saber se seu umbigo esta limpo do que qualquer outra coisa.

Nossa estou parecendo uma meio-sangue reclamona, chorona, que não recebe atenção dos papais Olimpianos.

– Vamosss atrásss delesss agora. – berrei para elas que começaram a andar que nem barata tonta pela floresta.

Só para você saberem mais essa coisa. Nos estamos na estrada que leva para Orlando, a onde descobrimos que eles estão indo, especificamente na saída de Charleston para Orlando. Estamos escondidas atrás de algumas arvores esperando eles, QUE ACABARAM DE PASSAR POR NÓS.

Vi um carro indo na mesma direção que eles.

– Parem aquele carro. – gritei apontando para o carro.

Imediatamente eles pularam na frente do carro que freio bruscamente. Elas saltaram antes do carro as acertarem e ele veio em minha direção.

Como eu sou corajosa e forte segurei o carro com minhas próprias mãos. Parei o carro com tranquilidade. Eu sou de mais. A quem eu queria enganar. O troço pesava uma tonelada e o impacto me jogou para trás e parou.

Fui rápida o suficiente para voltar à frente do carro e fingir que eu o parei sozinha.

Olhei para as outras e elas estavam olhando para mim impressionadas. É isso ae eu sou de mais.

Mais dois carros apareceram e como minhas servas ainda estavam na pista, os dois frearam e colidiram um com o outro e foram parar do outro lado da pista. Que motoristas burros.

Fui para o lado do motorista, que estava desmaiado e com a cabeça sangrando, pobre coitado não é? Só se for para você. Arrebentei o cinto e o peguei pelo colarinho e o atirei para fora do carro.

Fiz a mesma coisa com mais duas pessoas que estavam no carro e me sentei no banco do motorista enroscando minhas caldas de serpente para trás. O carro é daqueles tipos de família, espaçosos por dentro, pelo menos o suficiente para caberem as minhas caldas/pernas e das minhas servas.

– Venham, vamosss nesssssse carro. – gritei para elas.

Minhas servas vieram correndo em minha direção e depois de uma briga para ver quem ia na frente elas entraram.

Agora... Bom, não sei. Nunca dirigi na minha eternidade, sabe nunca vivi muito tempo fora do Tártaro, sempre corria atrás de Semideuses ou então, como nessa época, fico assistindo filmes. Por falar em filmes vocês viram aquelas meninas do Crepúsculo, Lua Nova e Eclipse, se agarrando num filme. Sou fã da Dakota ela é uma atriz e tanto.

Voltando ao antigo assunto de dirigir um carro. Minhas caldas estavam encolhidas cobrindo tudo o piso e eu não sabia o que fazer e estava doendo.

– Alguém sssabe como ssse dirigi um carro? – perguntei olhando para elas.

– Eu sssei. Eu sssei. Eu sssei. – gritou Prisser, que por acaso avia ganhado o direito de ir à frente comigo.

– E como ssse fazzz isssssso criatura? – perguntei balançando a cabeça, o que? Eu sei lá porque me deu vontade de balançar a cabeça.

– Primeiro vocccê deve ajussstar o banco para ficar maisss confortável de ssse dirigir, depoisss ajussstar osss essspelhosss, colocar o cccinto de ssseguranççça. Dobre sssuasss caldasss de ssserpente para elasss ssse enfiarem de baixxxo do banco para não ocupar muito essspaççço e use o que ficar de fora para pisssar nosss controlesss ai em baixxxo.  Verifique ssse o carro esssta em ponto neutro, pisa até o fundo da embreagem e do freio, ligue o carro, abaixxxa o freio de essstacccionamento, coloca primeira,...

– Troca de lugar comigo. – disse saindo do carro e indo para o lado do passageiro.

Fala serio é muita coisa para se decorar.

– Eba. – gritou ela.

Assim que entrei no carro ela arrancou com ele numa velocidade impressionante me fazendo ir para trás com tudo. Me agarrei no banco com força. Olhei de relance para ela e vi que ela tinha feito tudo que me disse para fazer.

Eu e as outras três gritávamos em pânico enquanto a desmiolada da Prisser gritava eufórica. Deuses eu mereço isso? Não respondam.

Não sei como consegui mais vi tudo que ela fez para o carro andar, era confuso e esquisito. Em minutos tínhamos alcançado o carro deles e a desmiolada parou o carro bruscamente não demorou muito e eles fizeram o mesmo.

Sacudi a cabeça fortemente e comecei a gritar com a criatura que estava ao meu lado, logo as outras se juntaram a mim e gritaram com ela.

– Calem a boca. – gritei para elas que se calaram na hora. – Esse é o terreno de outro monssstro, não façççam barulho. Sssai dai. – falei puxando Prisser para fora do carro.

Trocamos de lugar e eu fiz a mesma coisa que ela e dói pra caramba deixar minhas caldas em baixo do banco. Mais diferente de como ela dirigia o carro começou a dar socos. Ia para frente e parava bruscamente. Fiz exatamente o que ela fez e esse carro faz isso.

Piso no negocio do lado esquerdo, depois piso no negocio do lado direito com tudo e depois piso no negocio do meio.

– Porque esssta acontecendo isssssso? – perguntei a ela.

– Porque vocccê não deve pisar no freio. – respondeu ela emburrada.

– O que é freio? – perguntei emburrada.

As outras não estavam nem ai para nossa “conversa civilizada”, elas estavam jogando alguma coisa haver com cartar coloridas.

– Isssssso do meio. – disse apontando para o negocio do meio.

– Há, tá.

Voltei a dirigir e devo dizer que melhorei. Só me deu um enorme trabalho o negocio chamado de embreagem, o trocinho difícil é esse de dirigir e a maldita da embreagem só dificulta ainda mais.

Demoramos um pouco para chegar a Orlando e começamos a procurar aquelas pestes destruidoras de planos maléficos. Depois de dar umas voltas pela cidade senti o cheiro deles e segui essa pista.

Mais um pouco de tempo depois e os vimos sair de uma lanchonete o que me lembrou que estou com muita fome. Pisei no troço do freio e o carro parou bruscamente. Não me importei com os carros que se espatifaram por minha causa, não me acertou e nem ao meu carro, não tem problema.

– Hora de acabar com elessss. – gritei e todas saíramos do carro carregando nossas armas.

Querem saber como escondemos nossas armas? Morram sem saber isso é segredo de monstros, otários.

Os pestes destruidores de planos maléficos estavam nos olhando de forma esquisita. Mais e dai. Vamos acabar com eles mesmos...

Muááááááá... Minha risada maléfica.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Essa parte dela inventar os nomes é que em todo a serie dos livros eu não li nem uma dracaenae ter nome então resolvi fazer isso, se tem foi mal preciso ler de novo... Se ficou confuso algumas partes é porque tinha que ser assim, não sei como um monstro pensa, então tentei fazer meu melhor...