Percy Jackson e o Filho de Zeus escrita por MandyLove


Capítulo 13
12 – Sogro legal?


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoal...
Pois bem, pesquisei, mais não encontrei o que se vende no Brazil 24hour e como sabem as falas que tiverem aspas são em outro idioma.
Mais um capitulo para vocês...



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Nico estava ficando azul por prender a respiração por muito tempo. Deu uma cotovelada nele que soltou o ar rapidamente.

– Sim senhor. –soltou junto com a respiração. – Sou Nico, sim.

Vi que Annabeth estava fazendo um esforço para não rir do Nico agora. Daniel cochichou alguma coisa no ouvido dela que assentiu.  Enquanto Anthony abria um sorriso reconfortante para Nico.

– Bom, como sabem sou o Daniel, prazer. – disse o cara que ta secando a MINHA namorada na minha frente e teve a ousadia de sussurrar alguma coisa no ouvido dela.

– Prazer. –disse Nico.

Eu só assenti para ele. Fui para o lado de Annabeth e passei meu braço direito sobre seu ombro a trazendo para mais perto de mim. Anthony ia falar alguma coisa mais foi interrompido.

– Bom o que acham da gente ir comer? – perguntou Daniel.

Nico respirou aliviado pela interrupção.

– Claro vamos. – disse Anthony gesticulando para dentro da Lanchonete.

Anthony foi à frente e Nico o seguiu. Daniel foi seguindo eles mais Annabeth o deteve no caminho. O que eu devo dizer e ressaltar é que não gostei nada disso.

– Obrigada pelo que fez ao Nico, mesmo eu querendo muito ver ele continuar constrangido, o que fez foi muito legal. – disse Annabeth sorrindo.

– Tudo bem, sei como é conhecer seu sogro. “E só para você saber, fiz isso por você” – disse Daniel piscando para MINHA namorada e se virou e entrou na lanchonete indo atrás do Nico e do Anthony.

Annabeth estava com uma cara engraça, queria ler a mente dela e a desse Daniel também para saber o que ele disse. Eu queria principalmente saber português agora.

– O que ele te disse? – perguntei me postando a frente de Annabeth.

– Nada. – respondeu. – “Esse povo não respeita mais as pessoas compromissadas.” – murmurou em português.

– Tradução, por favor. – falei sorrindo.

– Não vou falar. – disse ela sorrindo.

– Ele esta te secando descaradamente na minha frente. O que quer dizer que você não quer me contar o que ele disse por que foi uma cantada bem atirada. – falei emburrado.

Annabeth me olhou estranho, parecia que ela estava orgulhosa. Ela me abraçou e me beijou carinhosamente.

– Ai que fofo. Você esta ficando mais inteligente, Cabeça de Alga. – disse Annabeth apertando minhas bochechas.

– Para Annabeth, não é pra tanto. – falei tirando suas mãos do meu rosto e a segurando firmemente.

Espera ai. Isso quer dizer que o que eu disse faz sentido e o que eu disse é que aquele cara esta cantando MINHA namorada em outro idioma. A mais eu quebro a cara dele.

– Então ele está te cantando? – perguntei, mais pareceu uma afirmação do que uma pergunta.

Annabeth rolou os olhos, mais não me respondeu.

– Porque você... hã... Não faz o mesmo que faz com o Darwin quando ele da em cima de você? – perguntei cruzando os braços sobre o peito.

– Porque ele é um mortal e o Darwin é meio-sangue. Se eu fizer o mesmo que faço com o Darwin ele ficaria um bom tempo no hospital e isso eu não quero. O Daniel parece ser um cara legal.– disse Annabeth me encarando.

– Então ele é legal. – falei sarcástico. – Otimo.

Dei as costas para ela e fui em direção ao meu carro. Cara legal, sei. Todos os caras são legais quando querem roubar a namorada dos outros. Não sei o que esta acontecendo comigo, estou agindo como um idiota ciumento. Por quê?

Agora é a sua vez de experimentar doce, amargo, gosto de ouvir quem ama falar de outra pessoa com carinho, sem ser parente. Escutei uma voz feminina em minha cabeça, parecia familiar, muito familiar.

Como é que é?

Não tive tempo de pensar mais sobre essa ‘voz’, senti dois braços me envolvendo pela cintura. Não precisei me virar para saber de quem é.

– Por Zeus. – disse Annabeth. – Depois dizem que eu sou muito ciumenta.

– Não chego nem perto do ciúme que você sente. – falei olhando para frente.

Deviria manter minha boca fechada. Assim que proferi essas incríveis palavras, levei um belo de um tapa nas costas.

– Ai. Isso doeu muito. – resmunguei me virando de frente para ela, que estava rindo.

– Era para doer mais. – disse ela cruzando os braços.

– Desculpa, estou agindo com um ciumento idiota. – falei passando meus braços por sua cintura.

– Meu ciumento idiota. – disse ela abraçando meu pescoço.

Acabei com a distancia entre a gente e lhe beijei.

– Falei que eles estavam se agarrando. – escutei a voz de Nico

Nunca desejei mandar alguém para o Tártaro como quero mandar o Nico agora. Foi só um beijo, tudo bem. Mais fazer isso toda vez que eu e a Annabeth nos beijamos é de mais. Fala serio.

Me separei de Annabeth e vi que na porta estava os três nos observando. Anthony estava com um sorriso malicioso. Nico estava com cara de tédio, parece que ele esqueceu momentaneamente do seu futuro sogro, e o Daniel com uma cara engraçada, parecendo tipo decepcionado e ao mesmo tempo determinado, sei lá se isso existe, mais ele estava assim.

– Vocês podem continuar mais tarde. – disse Anthony.

– Apreciaria muito isso. – falou Nico entrando na lanchonete.

Rolei os olhos e me dirigi, junto com Annabeth, para dentro da lanchonete.

Até que a lanchonete é bem arrumada. Nos sentamos mais ao fundo da lanchonete em uma mesa redonda, então ficou Annabeth do meu lado esquerdo, Anthony do outro lado dela, Nico ao lado de Anthony e sobrou Daniel que ficou entre eu e Nico. O sorte.

Um garçom veio para anotar nossos pedidos. Até ai tudo bem se não fosse o idiota do Daniel fazer o pedido para MINHA namorada, esse cara esta pedindo para ser morto. O garçom saiu e disse que não demoraria a ficarem pronto os pedidos.

Não demorou muito mesmo e a comida chegou. Devo dizer que é muito gostosa, a carne estava uma delicia.

Conversamos sobre varias coisas e Anthony nos contou mais sobre o trabalho dele que tem muito haver com a nossa vida de Meio-Sangue. Depois Annabeth pediu para Daniel contar sobre o Brasil, mais para distrair Nico, que assim que se sentou à mesa ficou paralisado ao perceber que Anthony sentou ao seu lado. Daniel contou diversas coisas sobre o Brasil, sobre sua musica, suas culturas suas lindas paisagens, o que devo dizer, mesmo não gostando do Daniel, o pais dele é fascinante.

Até conversei com ele, quando ele falou sobre Fernando de Noronha. Esse lugar é incrível e só de pensar ou falar sobre ele me da vontade de ir para lá, curtir suas paisagens paradisíacas. O lugar perfeito para um filho de Poseidon estar.

Depois de comermos pedimos as sobremesas. E novamente esse Daniel escolheu a da MINHA namorada. Preciso de uma distração se não eu mato esse brasileiro metido a Casanova pra cima da MINHA garota.

– Então Nico quando vai pedir minha filha em namoro? – perguntou Anthony surpreendendo a todos, menos a Annabeth que mordia seu lábio inferior para não rir.

Nico engasgou com a água que estava tomando e eu ganhei minha distração.

Anthony acudiu Nico dando tapinhas nas costas dele.

– Tudo bem Nico? – perguntou Annabeth preocupada.

– Tudo. Só me engasguei. – respondeu se recompondo.

– Então vai me responder? – perguntou Anthony olhando para Nico.

Nico ficou vermelho, e eu tenho certeza que é de vergonha. Ele abriu a boca varias vezes e não sai se quer uma palavra. Daniel deu um tapa nas costas de Nico que começou a falar coisas incoerentes.

– Bom... É... Hum... Hã... Eu, só... Você sabe...

– Respira garoto. – falou Anthony rindo. – Não precisa ficar assim. Ashley fala muito de você e achei que fosse natural eu te perguntar isso. Porque com certeza ela gosta de você e você dela pelos comentários que ouvi por ai.

Ele disse essa ultima parte olhando para Annabeth que piscou cúmplice pra ele.

– Senhor é que...

– Fique tranquilo não sou nem um Deus, muito menos Perséfone, para te pulverizar só porque você gosta da minha filha, ou por ser filho de quem é. Se você a fizer feliz é o que importa pra mim. – disse Anthony sorrindo reconfortante para Nico.

Nico ficou paralisado diante das palavras de Anthony, por que... Quem não ficaria. A primeira impressão que o pai da sua namorada te dá é que ele quer te matar por violar sua “princesinha”. Bem que todos os pais poderiam ser assim que nem Anthony, aceitar as coisas numa boa.

Não vou nem comentar como foi meu encontro com o pai da Annabeth, principalmente o fato de eu ter destruído, sem intenção, outro carro dele.

– Tudo que falta para ele fazer isso é ele falar alguma coisa. – disse Annabeth.  – Coragem ele tem, só não consegui falar nada.

– Isso para mim não é coragem. – disse Daniel sorrindo torto para MINHA namorada. Quero esganar ele até morrer, mais ele tem um ponto com essa pergunta.

– Serio, ele chega nela e não fala nada, porque não consegue. Nico se perde nos olhos de sua amada e palavras não se formam em sua cabecinha oca. – contou Annabeth rindo.

– Ei. – protestou Nico, mais estava sorrindo.

– Como sabe disse Annie? – perguntou Anthony.

– Sei de tudo isso, porque depois que cada um vai para um lado ele vem atrás de mim dizer tudo que aconteceu. As palavras não ditas, os gestos inconscientes...

Rimos com o que Annabeth disse, até Nico riu junto.

– Tudo bem. Escute Nico. – disse Anthony colocando uma mão sobre o ombro de Nico. – Fale tudo para ela. Ela gosta de você.

– Obrigado pelo apoio senhor. – agradeceu Nico.

– Senhor está no Olimpo. – falou Anthony divertido, mais nem um raio cortou o céu. – E não precisa me agradecer. Assim eu paro de ouvir como os homens têm medo de se declarar e como você é lindo, atencioso e etecetera e tal.

Nico ficou vermelho de vergonha e nos rimos. Terminamos de comer as sobremesas e pagamos a conta, na verdade quem pagou foi Anthony. Segundo ele, ele convidou, ele paga a conta.

– Me passa seu telefone, Annie? – perguntou Daniel assim que saímos da lanchonete.

Anthony é um cara legal, será que se eu matar o primo de 2º grau dele, ele vai ficar chateado comigo.

– Eu te passo o telefone dela depois, eles tem que ir. Não é Annie. – falou Anthony.

Nossa é verdade temos a missão para terminar e ainda temos que descobrir como vamos achar a mulher com o filho de Zeus.

Ate que foi legal conhecer Anthony. O Daniel eu prefiro esquecer.

– Tem razão. Viemos aqui a trabalho. – disse Annabeth parecendo triste.

– Então depois te ligo. – disse Daniel. – Tchau para vocês. “Espero te encontrar no Brasil.”

Ele se aproximou de Annabeth e lhe deu um beijo na bochecha. Já disse que quero matar ele?

– Tchau Percy. Cuide bem da Annie. – disse Anthony e eu assenti sorrindo. – Tchau, Nico e se declare logo para minha filha. – disse passando a mão na cabeça de Nico, bagunçando o cabelo dele. – Tchau Annie. Tome muito cuidado. Quero receber noticias boa. Que esta segura e protegida. – falou abraçando ela.

– Não se preocupe tanto comigo. – disse Annabeth sorrindo.

– Tudo bem. – disse Anthony e deu um beijo na testa de Annabeth. – Até mais.

Anthony e Daniel se dirigiram para o outro lado e entraram em um carro preto e sumiram pelas ruas de Orlando.

– Vamos indo. – falei.

Nos dirigimos para o meu carro, mais uma coisa estranha aconteceu, novidade. O mesmo carro que vi quando Nico me mandou parar no meio da estrada estava passando perto de nos e parou bruscamente, fazendo vários carros se baterem.

– Show. – falou Nico, parece que ele esqueceu completamente que tinha acabado de encontrar seu Futuro sogro.

– Ajudamos? – perguntei para Annabeth.

– Não, tem gente de mais aqui. – respondeu ela.

Mais ai a coisa estranha realmente aconteceu do carro que parou bruscamente. De lá saiu 5 dracaenaes armadas com espadas, escudos e lanças.

– Não é atoa que aconteceu um acidente. A onde já se viu uma dracaenae dirigindo. Como elas conseguem fazer isso, com seus rabos de serpente? – falou Nico olhando para elas.

– Ótima pergunta Nico, mais agora que tal a gente acabar com elas? – falei pegando contracorrente no meu bolso.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado...
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Obrigada a todos que leram... Bjs ^.^