The Bakery escrita por melisica


Capítulo 19
Capítulo 20


Notas iniciais do capítulo

Eu não vou nem comentar, nem tentar justificar essa demora toda, só peço perdão a vocês que leem a história.
Portanto, pedido de desculpas acompanhado da primeira noite de amor do casalzinho em Roma! Primeiro lemon do ano *--*
Eu prometo que vou me esforçar para manter atualizada e fora que eu mudei de escola (uma muito mais legal por sinal) e bem, vou ter muito mais tempo livre para poder escrever para vocês. Ah, um pequeno aviso: se alguém aqui também lê minha outra fic (Mr. Way Goes to Washington) fiquem atentas porque logo vou atualizar. Enfim, beijinhos :*



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– Finalmente em Roma, meu amor! - exclamei ao mesmo que me jogava na cama de casal do hotel. Eu já estava me afogando em meio à montanha de travesseiros macios e a colcha extremamente fofa enquanto Frank estava de pé ao lado da cama batendo o pé para que fossemos dar uma volta pela cidade.

– Poxa Gee! – bufou irritado. - Nem que fosse pelo saguão do hotel... Vamos andar, sei lá. A tarde está linda e ainda dá tempo de fazer um monte de coisa! Não são nem seis e você já está morto. Parece um velho!

– Ah não, meu amor... Eu juro que a gente faz tudo o que você quiser a partir de amanhã, mas hoje é o dia do descanso – falei indo em direção a enorme janela de vidro do quarto. Ela ia do chão ao teto e abrindo-a, tinha-se acesso a uma bela sacada com parapeito de mármore. Fechei a cortina de organza que tinha caimento perfeito e trazia ares majestosos ao quarto. Puxei também o forro pesado da cortina, causando assim um blackout no cômodo. O sol já estava se pondo e em poucos minutos dependeríamos apenas da luz artificial. - A gente passou mais de doze horas em voo, sabe, estou morrendo de cansaço e minhas costas não aprovaram tanto a aventura.

– Mas é um velho mesmo! - ele riu sentando-se ao meu lado. - Mas sabe, sempre curti uma pedofilia.

– Ai Frank... - fiz uma careta reprovadora ao ouvir o que ele falou. - Não vem me comparar com pedófilos, eles têm no mínimo uns quarenta anos a mais do que eu. E outra, não são carinhosos com suas vítimas assim como eu sou com você.

– Eu concordo - ele disse suave e inclinando-se sobre mim, dando-me um selinho calmo e demorado. - Desculpa eu ter desconfiado de você, é que eu sou meio inseguro com esse tipo de coisa. Sabe, eu nunca namorei sério...

– Ei Frank - chamei o interrompendo. - Inseguro por quê? Você acha que eu vou te trocar por alguém de uma hora pra outra? - ri. - Eu não vou fazer isso, eu gosto muito de você pra fazer uma coisa dessas. E também tem o fato de você ser uma criança disfarçada num adolescente, sabe um pedófilo não pode chamar muita atenção...

– Gee! - ele deu uma tapa em meu ombro. - Eu não sou criança... - ele resmungou manhoso.

– E mesmo se fosse, eu ia amar você do mesmo jeito - falei sem nem ao menos perceber. Vi que Frank sorriu e seus olhos amendoados cerraram-se levemente ao acompanhar sua expressão facial. 

– Repete isso - pediu com o olhar longe e colou nossos rostos, roçando carinhosamente a ponta de seu nariz no meu. 

– Eu amo você - sussurrei e logo senti seus lábios sobre os meus, suaves e macios, iniciando aquela antiga e ao mesmo tempo nova dança sensual e carinhosa.

Seu corpo fora se inclinando gradativamente sobre o meu de forma que em pouco tempo, ele estava deitado sobre mim, tendo meus braços em volta de seu tronco, o apertando contra o meu próprio. Ele agora me beijava com força e volúpia, agarrando minha nuca e vez ou outra, puxando meus cabelos. Eu correspondia com a mesma intensidade, escorregando meus dedos sobre suas costas, arrastando minhas unhas sobre o tecido de algodão de sua camiseta. O quarto em que estávamos de repente tornou-se extremamente quente e o clima infernal apenas tornou-se uma desculpa para que tirássemos nossas roupas, uma por uma, com dezenas de provocações e joguinhos. 

– Gee - Frank chamou-me suspirando enquanto eu o atiçava passando meus dedos pelo cós de sua cueca. Neste momento, ele estava com o corpo sob o meu, enlaçando meu pescoço e arranhando minha nuca. - Eu to com saudades de ser seu...

– E eu morto de vontade de fazer você meu. 

– Então faz amor... - ele gemeu quando invadi a peça e passei as costas de meus dedos com calma sobre seu membro. - Faz gostoso, do jeito que você quiser...

– Do jeito que eu quiser?! - perguntei rindo e já tendo uma ideia em mente. 

– Aham... - prolongou a última silaba, o que fez sua voz sair mais erótica do que qualquer outra coisa. - Do jeitinho que você quiser.

– Então espera aí - falei saindo de cima dele e ouvindo um muxoxo de sua parte. - Calma, amor... - dei-lhe um selinho. - Apesar de você não ter sido um menino muito bom comigo e não merecer muito, eu não vou deixar você na mão.

Fui em direção ao frigobar e de lá tirei um spray de chantilly. Logo que havíamos entrado no quarto, eu tinha fuçado sem segundas intenções na pequena geladeira e vi que além de refrigerantes e sucos, havia o tubo com o doce. Na hora eu me perguntei qual seria a utilidade de tal produto, mas então a resposta estalou em minha cabeça; eu havia lido que este hotel hospedava vários casais em lua de mel e provavelmente usavam aquilo em suas demonstrações de amor entre quatro paredes. Bem, eu e Frank não estamos em lua de mel, mas de qualquer forma, somos um casal, ou seja, o hotel colocou aquilo com um propósito: divirtam-se.

– Gee... - Frank reclamou da cama e pude ver que ele se segurava para não se tocar. - Volta pra cá...

– Pronto, voltei - falei sentando-me sobre suas coxas e beijando seus lábios. - Trouxe um pouquinho de diversão - mostrei o spray em minhas mãos e logo fiz uma trilha com o creme desde seus ombros até seu umbigo. Fui lambendo lentamente, sentindo o delicioso gosto do doce misturado a sua pele, tornando tudo ainda melhor. Ele se permitia apenas a suspirar e acariciar meus cabelos, somente acompanhando meus movimentos. Demorei demasiadamente na área em que seu ombro encontrava o pescoço, beijando e mordendo, vendo que ele correspondia maravilhosamente aos estímulos, escorregando suas mãos de minha nuca as minhas costas. De repente ele desceu mais e apertou minhas nádegas, fazendo-me ofegar e beijá-lo com ainda mais desejo. 

– Gee, por favor... - ele suplicou e eu, mesmo sabendo o que ele queria, fingi não entender o que ele pedia. 

– O que foi Frank? - perguntei cínico. - Não ta gostando?

– T-to... - ele sussurrou concordando e gemeu quando desci meus beijos à sua barriga, indo em direção ao seu membro. - Vo-você podia fazer um carinho no meu amiguinho, não é? - riu nervoso. - Eu to explodindo, Gee...

– Eu sei o que você precisa - falei beijando-o forte e desejosamente. - E eu sei exatamente como fazer.

– Então faz... - ele grunhiu e literalmente agarrou minha cabeça a empurrando para seu baixo ventre. Tirei a peça que recobria seu corpo e sorri ao ver o membro dele totalmente ereto, esperando apenas minha ação. 

Apoiei-me em meus joelhos com meu corpo sobre o dele e colocando apenas minha língua para fora, lambi seu pênis desde seus testículos até a ponta. Quando cheguei à extremidade superior, logo o abocanhei e de primeira, o engoli por completo cuidando para não me engasgar. Frank gemeu alto e eu não pude deixar de me sentir incrível por proporcionar-lhe tanto prazer. Logo tive meus cabelos envoltos por seus dedos e não demorou para que ele os puxasse com força a cada espasmo que seu corpo tinha. Iniciei um ritmo entre o acelerado e o frenético, espantando a mim mesmo com a velocidade que conseguira atingir em um simples oral. Iero agora gemia sem pudor e controle nenhum e naquele momento pude jurar que o corredor inteiro ouvira seus ruídos. Mas eu estava pouco me importando, aquilo era absolutamente excitante. E foi a partir daquele momento que uma deliciosa dor instalou-se em meu baixo ventre e não pude conter um grunhido quando Frank se contorceu todo sobre a cama, puxando com força meu cabelo e gemendo longamente meu nome. 

Senti-me endurecer mais ainda e quando pensei que estivesse muito próximo de gozar apenas fazendo um oral em meu pequeno, ouvi mais um longo e desconexo gemido e antes que eu pudesse assimilar o que o tal som significara, Frank gozou em minha boca fechando os olhos com força e chamando por mim. Ele manteve seus olhos fechados e a boca entreaberta por um bom tempo, e logo depois ele sorriu, talvez curtindo as sensações que lhe dominavam no momento. Porém, no minuto seguinte, Iero já estava bastante desperto. Arrastou seu corpo pela cama até que suas costas estivessem apoiadas na cabeceira e me sorriu malicioso, os olhos amendoados brilhando em excitação e desejo. Permiti-me ofegar apenas observando a imagem e por pura física fui atraído até ele. Lei da atração, isso realmente era mais aplicável do que eu pensava na época do colégio. 

Quando percebi, estava eu sentado no colo de Frank, sua ereção pulsando em minha entrada. Comecei a me esfregar ao corpo do pequeno e a rebolar timidamente sobre seu quadril. Senti seu membro despontar enquanto Frank segurava minha cintura com agressividade, enterrando suas unhas curtas em minha pele. Ele me pressionou para baixo e o contato me fez ofegar de antecipação. 

– Droga Gee, por que você está fazendo isso? - meu pequeno gemia ao que eu o provocava.

– Porque é bom - respondi roçando nossos narizes delicadamente, mais gemendo do que falando. - Você está gostando?

– Isso é meio óbvio, Gerard - ele grunhiu, em meio a um riso cínico. - Considerando o fato de eu já estar duro de novo, é claro que eu estou gostando - rolou os olhos.

De repente, a única fonte de luz restante no quarto - um pequeno abajur - apagou-se junto de todo aparelho que utilizava eletricidade para funcionar. Um apagão logo àquela hora... Não podia ser melhor. 

– Acabei de ter uma ideia e vou ficar louco se não testar com você, meu amor - ri perto de seu ouvido, mordiscando seu pescoço. 

– Para de enrolar... - Frank me cortou. - E faz logo!

– Fica quietinho, fica? - pedi me arrastando pela cama até que alcancei um pedaço de pano - que depois descobri que era a camiseta que Frank vestia. A enrolei de qualquer jeito e depois me aproximei mais do pequeno, beijando seu peito enquanto prendia uma de suas mãos nos ferros da suntuosa cabeceira. Fiz o mesmo processo com a outra mão, utilizando agora, minha camiseta e pude ver que ele grunhira quando terminei de atar-lhe. Esperei qualquer reação, menos a que eu tive; ele sorriu mais malicioso do que nunca e sussurrou:

– Quem anda te contando minhas fantasias sexuais, hm?

– Ninguém - respondi levando minha mão até seu abdômen, acariciando a área lentamente com as pontas dos dedos. - Eu simplesmente sei. Isso deve ter algo a ver com o fato de eu gostar muito de você e nós sermos almas gêmeas.

Ele riu baixinho e concordou com o que eu disse com um beijo suave em meus lábios. 

– Se somos almas gêmeas, você deveria saber que eu já estou morrendo de vontade de te beijar – ele sussurrou.

Uni nossos lábios com força rapidamente e sem poupar nenhum segundo, agarrei-lhe a nuca agressivamente, o arranhando, e pude ouvi-lo gemer.

– Gosta de violência, Frank? - sussurrei perto de seu ouvido e passei a língua pela área. Assoprei o caminho de saliva que havia feito anteriormente e o vi se arrepiar. - Se você não responder, eu posso parar...

– Se você fizer isso, eu te mato! - disse irritado, mordendo os lábios com raiva. Os mordeu com tanta intensidade, que quando voltei a beijá-lo, pude sentir um gosto levemente metálico misturado ao seu gosto natural, causando uma sensação inebriante.

– Acho que você pôs muita força aqui - comentei divertidamente cínico e passei a língua pelo ferimento a fim de estancar a dor o sangramento. Quando aumentei a brutalidade na ação, sugando seu lábio machucado, Iero não perdeu a chance e simplesmente enfiou a língua dentro de minha boca com rudeza. 

Não que eu estivesse reclamando, claro.

Não sei por quanto tempo ficamos apenas nos beijando - ou nos engolindo como enguias falando a verdade - mas aquilo foi o suficiente para fazer que meu maxilar começasse a latejar. Porém, melhor do que beijá-lo igual a um louco, era poder apertar, arranhar e agarrar Frank e vê-lo imóvel, sem ter a capacidade de mover sequer um músculo e devolver as provocações da mesma forma devido aos seus braços presos à cabeceira. Era incrível a sensação de poder e controle sobre ele e sua muda submissão, apenas gemendo entre os ósculos. 

– A imagem de você totalmente preso e submisso a mim é totalmente excitante... - comentei gemendo por somente observá-lo. 

Frank apenas sorriu e devolveu o comentário sussurrando com a voz rouca, carregada de desejo e, diga-se de passagem, com certa raiva.

– Pois é... - ele riu. - Uma pena que tem gente que ao invés de aproveitar e fazer algo decente, fique apenas olhando e admirando.

– Talvez por que eu não queira fazer nada com você... - insinuei e pude vê-lo franzir a testa em confusão. 

– Que porra é essa, Gerard? - Frank se segurou para não gritar e o começou a agitar as mãos, tentando se soltar das amarras inutilmente. - Você me provoca desse jeito e depois vem querer me broxar com essa conversinha besta? 

– Como se você nunca tivesse feito isso - sussurrei sarcástico e então levei minha mão ao seu membro há muito negligenciado. Ouvi-o gemer e antes que ele pudesse sequer pensar em reclamar de mais alguma coisa, sentei em seu colo. Eu não pensei que pudesse doer tanto, mas para compensar a sensação de invasão repentina e dolorosa que seu membro causou ao entrar em mim com tanta força e brutalidade, cravei minhas unhas curtas - mesmo que curtas - em seus ombros, sequer me importando se isso também poderia machucá-lo. 

Oh, parece que não.

Julgando-se pela forma que ele gemeu, pude finalmente ter certeza de que o pequeno Iero era um dos fãs do clube do sadismo. Fiquei quieto sobre ele por poucos minutos até que comecei a rebolar em seu colo, como se isso fosse um instinto natural, algo que eu já soubesse como fazer sem ao menos pensar. Iniciamos tudo de forma lenta e tortuosa, porém, em poucos minutos já nos movíamos de forma violenta e veloz. Frank apesar de estar amarrado e sem poder mover as mãos, fazia de tudo para se soltar. Canaliza toda a sua raiva nos beijos que trocávamos ou nas mordidas e chupões que depositava em minha pele.

– Merda, eu não consigo mais – falei irritado enquanto desfazia as amarras de seus pulsos. – Eu preciso de você me tocando... Agora!

Frank em nada demorou a fazer o que lhe mandei, tocando meu membro com vontade e precisão, usando a velocidade e pressão extremamente certas. Naquele momento tive certeza que além de ser o amor da minha vida, Frank meu parceiro sexual perfeito.

Continuei me movendo sobre ele e quando ambos estávamos muito perto do incrível orgasmo que eu tinha convicção que teríamos, não pude evitar praticamente pular em seu colo, acertando continuamente aquele ponto em especial, apoiando-me em seus ombros ao mesmo que ele apertava-me pela cintura. Não se passaram muitos minutos e ambos nos desfizemos, sorrindo abobalhadamente um para o outro.

– Por favor, Gee – ele disse ainda sem se retirar de mim, respirando com certa dificuldade. – Não pare de me surpreender, porque tenho de admitir, fica cada vez melhor...

– Você ainda não viu nada, bobo - ri beijando-lhe o pescoço e deitando ao seu lado. Foi então que uma sensação estranha me tomou a de vazio. Droga, mal havíamos acabado de transar e eu já estava com saudades de tê-lo dentro de mim? – Eu te amo.


– Eu também – disse dando-me um selinho longo e carinhoso. – Já que você me deu esse lindo presentinho, acho que podemos e devemos – enfatizou. – Dormir.

– Boa noite, amor.


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