The Bakery escrita por melisica


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

beijinhos *-*



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No instante em que pisamos em casa, a escuridão era cegante e o silêncio que imperava na casa, declarava que ela estava vazia. Abracei o pequeno por trás jogando a chave do carro sobre a mesa de vidro em que ficava o telefone e o guiei para o segundo andar. Entramos no meu quarto e uma pequena mochila azul-marinho estava ao pé de minha cama. Deduzi que fossem as roupas de Frank que Sra. Iero havia dito que levaria até minha casa.

Comecei a beijá-lo e ele arqueava as costas se contorcendo de um jeito engraçado. O deitei na minha cama ficando por cima. Ele me beijava segurando meu rosto entre as mãos, fazendo um afago gostoso com seus dedos no meu maxilar e eu deslizava minhas mãos pelos seus braços.

Em meio ao beijo, ergui a camiseta de Frank e livrei seu corpo dela, empurrando-o para que se deitasse na cama novamente. Seus dedos escorregaram cuidadosos para meu peitoral descendo e subindo suas mãos quentes e macias. Abriu botão por botão rapidamente e sorriu quando sacudi os braços para jogar minha camisa já aberta no chão, e de joelhos, com os braços apoiados na cama, deixei que meu corpo caísse sobre o dele, minha boca começando a freneticamente percorrer toda a região de seu maxilar, mordendo, lambendo a pele. Minhas mãos se ocupavam em tocar seu tórax e abdômen, sentindo cada célula como se as decorasse.

Queria, precisava senti-lo o máximo possível.

Arrancou-me um gemido baixo quando enroscou suas pernas ao redor de meu quadril, impulsionando a si próprio para mais perto mim, fazendo com que nossos sexos, ainda cobertos pelas as roupas, se tocassem. Moveu-se devagar, instintivamente, como que para se livrar do incômodo que sentia no local e gemeu também, o corpo, desesperado, pedindo por um contato maior.

Ele afastou as mãos do meu corpo quando seus lábios finalmente alcançaram meu peito. Deslizou-os pelo local, entreabertos, até que alcançassem o mamilo esquerdo e abocanhou ali, prendendo-o entre os dentes e a língua, que se pôs a brincar com a pele rija do local. Pus minhas mãos em suas costas, subindo pela nuca até os cabelos que começavam a se encharcar de suor. Ele queria ouvir-me gemer outra vez e sugou com força a pele e continuou a descer, distribuindo beijos pela região do abdômen, marcando o local. Minhas mãos que antes se encontravam em sua barriga, deslizaram para sua coxa esbarrando em seu membro ainda preso sobre a calça. Ergui os olhos para encarar seu rosto e meu coração acelerou, os pulmões trabalharam ainda mais rapidamente.

Como ele podia ser tão lindo?

Marcou-me com os dentes ao redor do umbigo e escorregou com a língua na direção de meu membro e senti meu tronco arquear mais, minha voz rouca, cortada dizer alguma coisa desconexa. Uma de suas mão me tocaram, apertando fortemente sobre o tecido. Frank cessou com os beijos e quando ele o fez, meus lábios se aproximando dos seus os tocando nada gentilmente.

Respirei.

Ajoelhou-se na cama pendendo sua face sobre a minha e então levei minha íris esverdeadas para ele que estava vermelho e suado. Imaginei que o meu rosto não estivesse numa situação muito diferente. Me debrucei em sua direção e o beijei com desejo, os dedos dele agora se encontravam em meu pescoço, puxando meu corpo pelas costas para mais perto. Nossos sexos se encostaram por uma segunda vez.

Eu tinha a necessidade extrema que ele me tocasse diretamente, de sentir minha pele quente e pulsante sob seus próprios dedos, sob seus próprios lábios. Mas ao invés disto, ele se afundou entre meu ombro e minha cabeça, dando beijos mais fortes em conjunto com as carícias leves.

Levei meus dedos até o zíper de sua calça e a abri com urgência, o livrando da penúltima e da última peça que ainda cobriam seu lindo corpo. Ele fez o mesmo comigo, mas mais vagarosamente, talvez para provocar-me. Tirou a peça que mantinha em segredo meu membro latejante e focou a atenção no local.

Seus dedos se fecharam em meu membro. Eles subiam e desciam lentos sobre meu íntimo, comprimindo-o de modo gentil, a ponta do dedo indicador rodeando a glande enquanto os outros desciam para então ascender novamente, num ciclo interminável. Depois inclinou-se para baixo e encostou a língua no meu falo. Senti meus olhos darem uma volta completa quando me abocanhou por inteiro. Fazia um movimento de vai-e-vem no meu membro e aplicava pressão na sucção. Sua língua percorria todo o comprimento e depois subia novamente, se concentrando na glande. Ele segurava meu sexo pela base e sua franja tocava minha barriga em cócegas gostosas.

Busquei o ombro dele para apoiar minha testa. Eu ofegava demais, sentia que iria implodir, a excitação cada vez mais presente. Perguntava-me se ele se sentia da mesma forma em que eu estava naquele momento, até que o resultado concreto de meu prazer preencheu a boca do menor, que fez questão de engolir tudo e lamber todas as gotas que insistiam em escorrer.

Eu precisava tocá-lo.

Buscando auto-controle suficiente para mover minhas mãos pelas costas dele, o trouxe até meu quadril, puxando-o gentilmente para deitar-se em minha frente na cama. Chupei três dedos da minha mão direita e depois o penetrei com cuidado, um dedo de cada vez. Seu rosto se contorcia de dor extrema por um longo momento a cada dedo que eu adicionava, mas depois relaxava.

Os gemidos que saíam de sua boca eram infinitamente excitantes. Então ele se esticou até mim e deu-me um beijo que parecia tentar desesperadamente me devorar. Mas o ar estava sendo insuficiente e eu sabia que logo teríamos de nos separar para respirar.

Quebrou o contato entre nossos lábios e juntou nossas testas, ofegando dolorosamente enquanto tentava não gemer, sentindo a pressão em seu sexo aumentar enquanto o mesmo acontecia comigo. Nossos olhares não se desviavam, salva asvezes em que os olhos se fechavam por um ofego mais alto, prazeroso que escapava de nossos lábios.

Então o soltei, tomando coragem para tirar os dedos dele dele. Afastei nossos corpos, inclinei o tronco para frente, minhas pernas dobradas sobre o colchão. Respirei fundo e desci minha língua sobre aquela ereção a umedecendo, deslizando por toda sua extensão.

Deixei que meus dentes roçassem na pele quente suavemente enquanto sua cabeça se arqueava para cima numa quase semi-circunferência. Foquei a língua na ponta, contornando-a e então suguei lentamente para prová-lo, aumentando a velocidade em seguida. Dos ofegos liberados por ele, ouvi meu próprio nome num sussurro prolongado, embaralhado, que me motivou a continuar com os movimentos, agora um pouco mais violentos, por mais tempo.

Então, parei.

A meu pedido, Frank se deitou, ambos corações acelerado. Me inclinei sobre seu quadril e beijei sua glande de tal forma que o fez se contorcer. Depois, ascendi para seu rosto, dando-lhe um beijo demorado, minhas mãos correndo pelos seus braços até os ombros. No momento seguinte, comecei a me colocar dentro dele vagarosamente e senti os dedos dele apertando meus ombros com força. Subiu para o meu pescoço e acariciou minhas bochechas por alguns segundos e então desceu novamente, um ofego mudo, para que eu me encaixasse completamente.

Toquei sua cintura com as duas mãos, pressionando-a contra mim enquanto fazia os primeiros movimentos, lentos, para que acostumasse o próprio corpo com a sensação de invasão. Então, fiz com que kr inclinasse em sua direção para beijá-lo outra vez, de maneira calma e voltei com a mão em seu quadril, ocupando a outra em masturbá-lo lentamente, aumentando a frequência dos movimentos conforme nossos corpos se mexiam.

Qualquer pensamento que minha mente de tentasse formular era interrompido pela contração dos músculos de Frank em mim. Era extasiante a forma que nos movíamos, nos encaixávamos e gemíamos em uníssono. Pude sentir nossa energia se esvaindo de cada célula de nossos corpos, o gosto salgado de seu suor em meus lábios. Acariciava-o da melhor forma possível com uma das mãos e às vezes, nossos lábios se tocavam com volúpia, às vezes com delicadeza.

Soltou um gemido alto, arqueando a coluna quando mudei o ângulo das estocadas e me deu um beijo sôfrego, puxando meus lábios com força. Senti ele gemer em minha boca e descer a mão até minhas costas, aranhando e indo até a cabeça, perdendo-a entre os fios negros ondulados, já totalmente molhados pelo suor. Depois, parando de me tocar, levou as duas mãos ao meu rosto, puxando-me para si e causando o contato entre nossas línguas. Aproximou-se de meu ouvido esquerdo como se um ruído mais alto fosse atrapalhar o ambiente e sussurrou, a voz entrecortada pela respiração ofegante:

– Eu amo você.

O meu coração disparou, querendo sair pela boca, suas as costas arquearam, meu quadril irracionalmente se movendo na direção de dele, querendo ocupar o lugar mais fundo possível. Agarrei seus cabelos, tentando controlar a força com que os puxava, mas controle era a coisa mais inexistente naquele momento e sussurrei:

-Eu também Fran.

Senti seus lábios em meu queixo e seus braços envolvendo minhas costas. Quando me empurrei com mais força, deixou que um gemido de dor abandonasse seus lábios rubros, recebendo alguns beijos no pescoço como uma resposta. Nossos corpos ainda unidos, ainda se movendo.

As estocadas eram cada vez mais fortes, atritando com certa agressividade nossos corpos suados. Já estávamos entregues ao mundo de sensações carnais e vertiginosamente intensas que aqueles momentos nos proporcionava, que já havíamos esquecido de tudo o que houvera mais cedo naquele dia. O show e as músicas já estavam distantes, em outras épocas e lugares que no momento não nos interessava. Nada que não fosse Frank Iero me interessava. A forma que eu o desejava e me sentia desejado por ele era o mais importante ali.

Então, veio.

Uma exclamação nada silenciosa e muito aguda anunciou o extremo da minha excitação, seguida pela dele, que desabava, gemendo alto, tão ofegante quanto eu. Quando os segundos do êxtase se esvaíram, juntando ao ar pesado que inundava o quarto, nossos corpos se separaram. Frank apenas se deitou ao meu lado, enroscando uma de suas pernas nas minhas, apoiando a cabeça e uma de suas palmas em meu peito.

O silêncio se manifestou ao nosso redor, embora nossas respirações ainda fossem audíveis apesar de serem mais suaves. Não houve troca de palavras, apenas de olhares e um sorriso. Os dedos de nossas mãos também se intercalaram, apertados, antes que o cansaço nos abraçasse e o sono imediato nos obrigasse a fechar os olhos.

-Eu te amo. -falei quando ele fechou os olhos e eu lhe acariciava os cabelos.




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