Nossos Caminhos escrita por Gil Haruno


Capítulo 20
Promessa cumprida!


Notas iniciais do capítulo

Espero que vocês gostem do capítulo!
Beijos!



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Incontrolável, viciante... tentador.Perto o suficiente para senti-la em meus braços... Eu sentia seu desejo, era doce e inocente, mas ao mesmo tempo acuado e incerto.Sakura correspondia a intensidade de cada beijo, de cada carícia, ainda assim eu sabia que, aquela garota que se entregava aos nossos sentimentos, não estava sendo ela mesma.


–Sakura...


–Não fale agora, não nesse momento.


–Você não está certa do que está fazendo.-confusa, afastou-se olhando a profundidade dos meus olhos.


Por quê você não deixou acontecer?


–Porque as coisas não precisam ir à essa velocidade.


–Do quê você tem medo?-provocou-Eu nunca fui tão longe com um homem, e se faço isso é porque me sinto preparada para dar mais um passo.Você disse que faz qualquer coisa por mim, mas está fugindo.


–Você está esquecendo de um detalhe muito importante : eu não tenho dezessete anos, tão pouco estou com os hormônios a flor da pele.-me aproximei, mas Sakura se afastou.-Sakura, eu sei que ter a primeira paixão de nossa vida mexe com nossa mentalidade, chegamos a mudar por causa disso.Essa paixão nos move, nos faz querer ultrapassar limites, mas ela passa com tempo, e às vezes as consequências não são boas.


–O quê você quer dizer? Quê eu vou me arrepender se você e eu irmos além de um simples envolvimento?


–Sim, é isso.Eu não sou tão experiente, mas tenho mais conhecimentos que você.Antes de ser uma paquera, eu sou seu tutor, e minha obrigação é de protegê-la.


–Até de você mesmo? Isso é ridículo!-estava furiosa, reação que eu já esperava, mas não pensei ser tao explosiva.-Olha para mim.-ordenou-Você tem babado desde minha mudança.Agora quer bancar o bom moço?-aproximou-se–Por quê as coisas comigo devem ser pensadas, avaliadas e... ?


–Porque eu disse desde o começo que seria assim.Nosso envolvimento não mudará minha maneira de pensar, compreenda.


–Está bem, vou compreendê-lo.-sorriu, desanimada.-Estou nervosa sim, não vou negar.Sei lá, você é... você é Sasuke, meu parente e tutor, mas antes disso, você é um homem maduro, que, certamente, não vai querer brincar de namorinho comigo.


–Sakura não pense mais nisso.-me aproximei, abrançando-a.-Eu não quero machucar seus sentimentos, tão pouco quero me afastar de você.Vamos dá tempo ao tempo, até sabermos se é isso que queremos para nós.


–Você tem certeza do que quer, mas não pensa o mesmo de mim.-beijou meu rosto ligeiramente-Boa noite.



A porta foi fechada e o silêncio dominou todo cômodo.Respirei fundo, precisava realmente fazer aquilo.Fui até o banheiro, lavei o rosto com água fria.Por instantes, enquanto via seus argumentos, pensei perder a razão e atravessar essas barreiras.Mas Sakura não é uma garota como as outras, se fosse, seria tudo mais fácil.

Eu posso está subestimando seu amadurecimento, Sakura pode saber o que quer realmente para sua vida, mas não posso me deixar enganar e enganá-la também.Eu prometi aos meus pais que cuidaria dela, e isso se tornou uma missão em minha vida.Sinto que estou apaixonado por ela, e que a quero em desejo, mas não posso, simplesmente, deixar de lado minhas responsabilidades.







*x*x*x*x*x*x*






Cinco da manhã...




Todos os dias, exatamente nesse horário, estou na frente do computador.Faço trabalhos que seriam rápidos, termino outros que começei, mas não consegui terminar.

Sakura precisou acordar nesse mesmo horário, pois estava se atrasando e me atrasando também.Precisávamos está na escola às sete da manhã, e como seu banho é demorado e ela sempre deixa para arrumar a mochila no último momento, eu a obriguei a acordar mais cedo.


Bom dia!-abraçou meus ombros com delicadeza, depois debruçou e beijou meu rosto.


Bom dia.Essa é a primeira vez que você desperta dessa forma, abraçando-me e me dando um beijo.


–Tenho motivos para fazer isso.Eu já estou pronta, podemos tomar café agora.


–São, exatamente, cinco e dez da manhã.Pela primeira vez eu a vejo pronta antes de cinco e meia.


–Eu quero ter mais responsabilidades a partir de agora, assim como você.-olhou a tela do computador, e sorriu curiosa-Eu sempre me imaginei descobrindo seus segredos.


–Você está falando do computador?-balançou a cabeça afirmando-Não há segredos, apenas trabalhos.


–Só isso? Eu pensei que... você gostava de bisbilhotar certos sites.


–Você tem uma imaginação muito fértil, Haruno.-segurei sua mão, e a conduzi até a cozinha-Eu faço as torradas, e você o chá.


–Engraçadinho, ficou com a pior parte.-nos afastamos-Sasuke, eu quero te pedir um favor.


–Diga-me o que é.


–É sobre aquele trabalho que você passou a semana passada e que temos que entregar amanhã.


–O quê tem ele?-ela exitou a responder, levando-me a desconfiar que ela mal tocou no caderno-Você não fez o trabalho, não é?


–Eu não tive tempo! Além do mais, está sendo difícil me concentrar nessa casa, eu sempre penso em você, mesmo evitando.Por isso, quero pedir para você adiar a data de entrega.


–Eu não posso fazer isso.


–Por mim, Sasuke, por favor.


–Eu nunca voltei atrás com alunos, seria o mesmo que...


–Poxa, pensei que pudesse contar com você.-ela ousava me chantagear com seu rosto decepcionado.


Está bem, vou falar com os alunos.


–Ainnnn, obrigada!-abraçou-me, distribuindo beijos por todo meu rosto.


Mas isso não vai acontecer outra vez, que fique bem claro.E a propósito, é melhor você estudar bastante esses dias, estou elaborando um teste surpresa.


–Para quando?


–Eu disse que é um teste surpresa.


–Tá bom.O quê vai cair nesse teste?Posso vê as questões?


–Você não tem limites, não é Sakura?-perguntei sério, mas ela sorriu-O quê está acontecendo com a garota boa em cálculos?


–Eu ainda sou boa com números, mas tenho estudado pouco ultimamente.-ajudou-me a organizar a mesa, depois nos serviu.-Sasuke, eu não dormir direito essa noite, fiquei pensando sobre sua promessa.É muito importante para mim ter Aya longe de nossas vidas.


–Por quê tanta antipatia com Aya?


–Eu nunca gostei dela.


–Mas agora está pior.Vejo ódio ao falar dela, certo pavor.-Sakura ignorou minha observação, concentrou-se apenas a tomar seu café.-Eu sei que Aya tem seus defeitos, ela não é perfeita, mas eu não encontro, não tenho motivos concretos para sentir essa necessidade de me afastar dela.


–Eu não vou me envolver com um cara que tem sua confidente como sua parceira de sexo.


–Não estou falando nesse sentido, mas reconheço que você tem razão.-nos exaltamos-Seja sincera comigo, Sakura, como nunca antes.O quê Aya tem falado para você?


–Ela fez muito mais do que falar.


Parecia nervosa, não conseguia manter a concentração em mais nada.Esperei que ela falasse algo, mas Sakura finalizou minha espera em pensamentos.


O quê aconteceu entre vocês?


–Para quê dizer? Você não vai acreditar em mim.


–Tente, Sakura.-segurei sua mão calmamente, Sakura olhou-me nos olhos como se quisesse me preparar para uma notícia.


–Aquela briga, foi por causa de você.Depois disso, não paramos de trocar ofensas.Em um desses momentos, eu dei a entender que estava acontecendo algo entre nós e Aya certamente percebeu.Ela nos viu juntos naquela noite, e na manhã seguinte, quando você não estava, eu abrir o jogo com ela.Nos ofendemos e... quase nos atracamos novamente.Aya me fez ameaças, disse que quer me ver longe de você ou nossa rivalidade chegará há um ponto mais crítico.


–E por quê você está me dizendo isso agora?


–Porque se tratava de briguinhas que existem por aí, mas Aya resolveu ir além disso e me atropelou naquela tarde.


–O quê?


–Eu não pensei que poderia ser ela, mas a própria me disse, quando esteve no hospital, assim que você saiu.


–Espera.-eu não sabia como cogitar suas palavras, quais eu deveria tomar como revelação.-Você... você está me dizendo que Aya causou aquele acidente?


–Foi por ciúmes, ela mesma...


–Mas o que você está me dizendo é muito grave, Sakura.


–Você acha que eu não penso nisso? Ela disse que você não acreditaria em mim, só a base de provas, mas eu não tenho como provar.-nos olhamos.-Sasuke, eu preciso que você acredite em mim.


–Você está me colocando em uma cruzilhada.Se eu acreditar em você, terei que acusar Aya, mas não sei se estarei fazendo a coisa certa.


–Em resumo, estou mentindo, inventando fatos contra ela.


–Eu não disse isso.


–Não precisa dizer.-levantou-Mas tudo bem, eu não vou pressioná-lo, você não conhece a verdadeira Aya.Eu vou me conformar com sua promessa e se você faltar com sua palavra, fique de vez com ela.


–Sakura... -ela saiu, mesmo ouvido meu chamado, me deu as costas.


Eu nunca estive enfiado numa situação como essa.Estava sendo pressionado há todo momento e, de fato, sinto-me com as mãos atadas.Eu tenho que encarar Aya, lhe fazer perguntas graves, depois me afastar dela.

Foram muito anos de amizade, afastando nossa solidão na companhia um do outro.Mas, eu não a amo, nunca cheguei a amá-la, apenas tenho respeito por ela.Mas não posso dizer o mesmo de Sakura, que mal entrou em minha vida, e já exerce tal poder sobre mim.Acima de qualquer outra pessoa está Sakura, e perdê-la não está em meus planos, definitivamente.Mesmo vendo seu pedido como um capricho, irei atendê-lo.









*x*x*x*x*x*x*






Sala dos professores...





Falei com Gaara, ele disse que está de volta à Tókio, e está pensando no próprio escritório.


–Faz muito tempo que não nos vemos, da última vez que eu o vi, ele estava carimbando o passaporte.


–Eu também, faz exatamente dois anos.Ele me disse que vocês se falam muito por telefone.


–Não deixamos de nos comunicar.Frequentamos a mesma universidade, a mesma sala, e nos formamos no mesmo curso.


–Ou seja, foram companheiros de estudo e baderna.


–Foi por aí.-Aya olhou-me com certa curiosidade, eu não sabia o que se passava por sua mente.


Eu olho pra você, e quase não te conheço mais.Você está tão perto de mim, mas tão distante.Eu sinto que está sendo impossível acompanhá-lo.


–Aya...


Eu aceito vê-lo com qualquer mulher, menos com garotinhas que precisam de proteção.Você não percebe onde seus passos estão te obrigando à ir? Será que você não tem medo de está se enfiando num escândalo? Você é tutor dela, Sakura é de menor, qualquer um diria que você está se aproveitando de uma garota inocente.


–Mas as coisas não são assim.


–E quem vai se importa com isso? Você levou essa garota para sua casa, se responsabilizou por ela, se comprometeu a educá-la.Agora quer embarcar num romance com ela?


–Eu sempre a respeitei, nunca duvide disso.Eu não forçei nada entre nós, aconteceu sem que ao menos percebéssemos.Aya, eu sei que você nunca me viu agir com imaturidade e respeito seu ponto de vista agora.Mas eu amo aquela garota, e não vou deixar que ela se afaste de mim.-revoltada, bateu com as mãos contra um armário.


E nós? Como eu fico nessa história?-exitei, mas estava decidido a cumprir minha promessa.


Eu quero que você se afaste de mim, e para sempre.-ela chorava, tornando tudo mais difícil.-Eu prometi à Sakura que você sairia da minha vida, e não vou voltar atrás com minha palavra.


–Está bem.-jogou em cima da mesa, a cópia da chave da minha casa, essa que ela carregava há muito tempo.-Não posso fazê-lo mudar de ideia, mas posso lhe dar um conselho.Lembre-se que um escândalo, arruinaria toda sua vida profissional, qual você mal começou.Adeus.


–Espere.-a fiz parar.-O quê você tem haver com o acidente de Sakura?-Aya calou-se por longos segundos, mas virou-se para mim, parecia determinada a dizer algo.


Eu não sabia que essa garota é tão baixa assim.Claro, acusando-me marcaria pontos com você.


–Responda, Aya.


–CLARO QUE NÃO! Agradeça por eu não processá-la por falsa acusação, ela bem que merece um bom susto!-tranquilizou-se-Desculpe, eu não deveria está gritando, mas é que... -respirou-Se você precisar de mim, sabe onde me encontrar.


Retirou-se da sala em passos firmes, era possível ouvir sua voz, carregada de bom humor, ao falar com os alunos no corredor.A sensação era estranha, parecia que eu me libertava de algo, que eu carregava comigo há muito tempo.


Sai fora, Paty, vai comprar seu próprio lanche!


–Desde quando você come lanche light?


–Preciso está em boa forma.


–Ah, é! Esqueci que você está de namoro secreto por aí.


–Cala a boca!


Fechei a porta atrás de mim e observei Sakura se afastar.






A volta para casa fora silenciosa.Vez ou outra, eu a olhava com demora, mas Sakura fingia não notar.Sua concentração estava no livro de filosofia, às vezes, no retrovisor que minimizava a rua há cada metro de distância.

Estacionei o carro, e como era esperado, Sakura pegou sua mochila e saiu deste sem olhar para trás.Ficou à minha espera, pois a porta estava trancada.Quando aberta, adentrou rapidamente e jogou a mochila em qualquer canto.


Vamos ficar assim? Nos comportando como dois estranhos?


–O quê você quer que eu fale?-voltou para a sala, comendo uma maçã.-Estou evitando abrir a boca e falar besteiras.


–Essas atitudes infantis não contam?


–Se você acha... -deu de ombros.Estava pronta para ir ao quarto, mas eu a impedi.


Não quer saber se eu falei com Aya?-perguntei, interessado, Sakura não negou está surpresa.


Você conversou com ela realmente?


–Eu te fiz uma promessa, não foi?


–Não posso acreditar!-abraçou-me com demora, correspondi o abraço.-E ela? Aposto como chorou e implorou para não se afastar de você.


–Ao contrário, Sakura.Ela reagiu muito bem, confesso que eu não esperava.Claro que ela abusou dos argumentos contra nossa relação, mas preferiu se conformar.


–Ela reagiu bem?-perguntou, preocupada.Afrouxou os braços em torno do meu pescoço, e se distanciou, absorta em pensamentos.-Não, depois de tudo o que ela fez não teria uma reação solidária.


–Esqueça essa hipótese da Aya ter te atropelado por ciúmes, não faz sentido confrontar essa história.


–Não é hipótese, é verdade!


–Sakura, estou te proibindo de tocar novamente nesse assunto.Aya aceitou o fim da nossa amizade, aceite também que ela perdeu.


–Eu não sei, está tudo muito estranho.Eu sinto que isso não parou por aí.


–Por favor, não crie casos.Eu considerava a opinião de Aya como um problema, mas não tenho com o que me preocupar.


–Por quê um problema?


–Porque nosso envolvimento é um tanto complicado.


–Por quê você é meu tutor? Ou por quê eu sou de menor e convivo com você?


–As pessoas podem interpretar nosso relacionamento como bem entender e seria prejudicial à minha vida profissional.Além disso tem meus pais e meu irmão, que confiaram sua guarda à mim.


–Andei pensando neles.Como será que reagiriam?


–Não sei, mas arrisco dizer que não sorreriam.


–E quando contaremos? Quando andaremos por aí de mãos dadas?-perguntou, com certa graça, o que me fez rir.


Quê tal no seu aniversário de dezoito anos?


–Isso é sério?


–Temos que ir com calma.


–Saberei controlar essa ansiedade.Sabe, acho que você tem razão.Eu não quero que meus tios, e o primo Itachi pensem o pior de você, eu me sentiria culpada.Além do mais, me sinto insegura ao pensar na reação de Ino, que parece gostar muito de você.


–Ino? Por Deus, Sakura! Você quer mesmo pensar nela como um problema?


–Somos amigas, preciso ser sincera com ela.


–Não se torture, Ino tem o que a maioria daquelas garotas tem por mim, atração.


–Será que você está certo?


–Não duvide disso.


–Tá, vou pensar assim.Vou tomar banho, almoçar e sairei em seguida.Marquei com Ino de estudarmos para o teste, e como você adiou a entrega do trabalho, vamos terminar o que mal começamos.


E você não está esquecendo de algo importante?


–Dinheiro para o táxi? Não tem problema, eu ia mesmo pedir.-disse como se fosse a coisa mais óbvio do mundo, mas eu a contrariei-Nem morta vou pedir sua autorização.


–E se eu achar que você não deve ir?


–Só que você não está falando com aquela Sakura, mas com sua... ficante.-se era quase impossível dominá-la, agora seria bem pior-Vou tomar banho.









*x*x*x*x*x*x*x*





Quatro da tarde...





Por quê você não me ligou dizendo que estava na cidade?


–Aya comentou algo parecido, mas não foi específica.


–Falando nela, está mais bonita ainda.Imagino que, pela longa data de 'amizade' entre vocês, estão noivos.


–Noivos? Nem mesmo chegamos a nos comprometermos com namoro.


–Eu não posso acreditar nisso.


–Mas acredite, Gaara.Me fale sobre sua vida no Canadá.O quê tem feito?


–Trabalhado para os outros.Foi pensando nisso que resolvi voltar para Tókio.Aqui estou em casa, me sinto mais à vontade, mais seguro.Quero abrir meu próprio escritório, não será difícil conseguir capital.Mas, fale-me sobre você, fiquei sabendo que você se aventurou na vida de professor.


–Essa é uma longa história, que terei prazer em lhe contar.Mas, assim como você, também sonho com meu próprio escritório.


–Hum.Me nego aceitar que você não tenha investido na sua relação com Aya, ainda mais tendo essa casa somente para você.


–Tivemos bons momentos, mas passou.Minha vida deu um giro de cento e oitenta graus, às vezes eu não acredito que ela mudou tanto.


–Tem mulher na parada?-sorriu com certa malícia.


Tem sim.


–E quem é ela?


–Não, Ino, esse cálculo não bate com o meu.


–Então o seu está errado.


–Você ficou louca? Não esqueça que eu sou muito boa em algébra.


–Só porque você tira A, não significa que eu, que tiro B-, seja burra.


–Olha, você está muito estressada., tá legal?



Da sala, era possível ouvir a voz de Sakura e Ino, que não entraram.Gaara olhou-me como se quisesse perguntar algo e perguntará provavelmente.


Quem são elas?


–Sakura é filha do meu falecido tio, Madara, e está passando um tempo comigo.Ino é amiga dela.


–Eu já disse pra você calar... -abriu a porta de supetão e depararam-se com nossa visita inesperada.-Desculpe chegar assim, é que eu não sabia que temos visita.


–Tudo bem.Gaara, essa é Sakura, filha do meu tio Madara.


–Olá.


–Muito prazer, Sakura.


–Essa é Ino, amiga de Sakura.


–Como vai Ino?


–Bem.E você?


O silêncio caiu sobre nós, mas Gaara não parecia se importar com ele.Seu olhar ia de Sakura para Ino.Mesmo sendo discreto, ou tentando ser, as garotas percebiam.


Bem, não queremos atrapalhá-los, com licença.-disse Sakura, arrastando Ino para o quarto.


Me diz uma coisa : aquela pirralhinha é...


–Sim, é Sakura.


–E ela está morando... ?


–Comigo.


–Agora entendo.-sorriu-Tá explicado porque você não está com Aya.Claro, com a priminha bonitinha em casa...


–As coisas não aconteceram assim, Gaara.


–Era pra ser uma piada, como nos velhos tempos.Mas você não está envolvido com ela, não é?


–Se você chegasse dias antes, eu diria que não.-Gaara pensava.-O quê é? Vai me dar sermão?


–Ao contrário, lhe desejarei sorte.Suponho que sua família está de acordo.-dei de ombros.-Sendo assim, tenha mais sorte ainda.Sempre falamos sobre garotas mais novas e você sempre disse que elas significavam problema.O quê mudou?


–Eu não sei, Gaara, só sei que estou me envolvendo cada vez mais.



–Eu entendo, Uchiha.Você está fazendo júrias de amor a essa garota, e como ela é muito boba, está acreditando.


–Não pense dessa forma, você sabe que eu não sou desse tipo.


–Então explique-me.





Continua...


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