Ensina-me a Viver escrita por Graziele


Capítulo 21
Epílogo


Notas iniciais do capítulo

Big thanks to: Cammy, LittleDoll, BellaDS, sheilaalves, ninicca, AlexandrinaC, Lu Cullen, whatsername, bonno, Leticia Dos Anjos, Marianas2, franci2508, charlize, Lady_Fany, somewhereinbtw, IngridSamille, Jeniffas2, elispreta, Laaa, kacomk, Nathalia Lisboa, Marie May, RM.
E um obrigada mais do que especial junto de um abraço apertado às lindas das nathypattiz, sheilaalves, Leticia Dos Anjos, Fiorella Scarft, Déh Oliveira, somewhereinbtw, Laaa, Michele que recomendaram lindamente a fanfic *oo* Flores que ainda não me mandaram o e-mail, não esqueçam, porque eu vou mandar os bônus até segunda feira *u*
gente, o capítulo não ficou tão grande como eu pretendia, mas eu me esforcei bastante. Espero que gostem :)



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15 de dezembro de 1945

- Talvez nós pudéssemos passar o resto de nossas vidas aqui - Bella suspirou, sorrindo enormemente e se recostando de forma melhor no peito de Edward.

O casal encontrava-se sentado no meio fio da calçada da casa de Bella, enrolados num cobertor, com xícaras de café fumegantes nas mãos, observando as estrelas no céu escurecido e límpido da meia noite alemã.

Era a vida que pediram a Deus. Sossegados, sem a paranóia de não poderem aparecer em público, sem a sensação de que tudo poderia desmoronar em um mínimo sopro.

Esme, Alice e Jasper ficaram mais do que estupefatos quando Edward os atendeu na porta da casa de Bella. Preocupados com a demora da alemã, os três apareceram na porta da casa da Rua Frieden e, quando viram Edward os atendendo, praticamente morreram de susto.

Todavia, a incredulidade durou apenas alguns segundos, pois, passado o torpor do primeiro choque, a alegria que os três explodiram foi de contagiar qualquer um. Alice gritou e, junto com um Jasper mais do que contente, abraçaram o soldado como se fosse o aniversário dele ou algo do tipo. Até Esme – que nunca nem tinha trocado com Edward mais do que palavras necessárias – entrou na festa, abraçando o soldado inglês como se ele fosse seu filho que havia voltado.

Quando Bella saiu da cozinha e se deparou com toda aquela comemoração, seu sorriso não foi contido e ela ficou a observar tudo com o coração aquecido. Finalmente a felicidade que tanto almejara.

- Passar o resto da vida aqui? – Edward indagou, passando seus lábios pela pele exposta da alemã – na Alemanha?

Bella virou seu pescoço para encará-lo e esqueceu-se por um momento o que era respirar. Seu soldado ainda tinha pequenas cicatrizes por todo seu rosto, mas isso não fazia com que sua beleza de Adônis fosse diminuída, de forma alguma. Os olhos verdes eram cáusticos sobre si e ela sabia que nunca se cansaria de admirá-los.

- Onde mais? – ela indagou um pouco confusa. Subiu sua mão pelo pescoço dele e passou a acariciar a linha do maxilar rijo.

- Na Inglaterra – ele respondeu simplesmente, mostrando seus dentes alvos em um deslumbrante sorriso.

- Sério? – ela perguntou fitando-o nos olhos e vendo expectativa ali.

- Como um ataque cardíaco – ele garantiu, aumentando seu sorriso. – Eu não estou reclamando daqui, mas é que... Quero recomeçar com ares novos. Não seria maravilhoso?

Bella permitiu que sua imaginação voasse longe. Em alguma cidade do interior inglês, longe das poeiras e escombros da Alemanha, em uma casa pequena com um jardim e um cachorro. A casa seria humilde, porém perfeita para aconchegar aos dois e ao amor enorme que nutriam. Futuramente, poderiam enchê-la de crianças de olhos verdes...

- E como faríamos isso? – ela indagou, porque, mesmo que fosse delirante pensar em algo assim, ela ainda era racional.

- Eu trabalhei como uma mula de carga na construção de Jasper Whitlock por mais de um ano, tenho dinheiro para uma casa humilde e...

- Poderíamos alugar essa casa – Bella disse, seu rosto iluminando-se com a ideia. – Teríamos dinheiro para nos manter. E eu vendo minha sociedade na floricultura para Alice, e o dinheiro vai ser suficiente para comprarmos uma boa casa.

Edward sorriu, seu coração batendo a mil ao ver a razão de sua vida fazendo tão animados planos para um futuro com ele. Logo ela, que sempre torcera o nariz para qualquer ideia que relacionasse o fato de sair de seu país.

O soldado – ou agora ex – beijou os lábios dela delicadamente, para logo depois aprofundar sua língua no calor da boca doce.

- Diga que me ama... – ele demandou em meio aos beijos que se tornavam urgentes.

- Eu te amo – ela garantiu.

- Mais do que minha própria vida – ele arrebatou, abraçando-a fortemente, no compasso que os corações aceleravam no ritmo do amor ali existente.

Bella fitou os adorados orbes verdes de seu amado, sorrindo e corando com a admiração que ali encontrou.

- Alemã... – ele murmurou elevando as ásperas mãos para o rosto corado – você... – hesitou levemente, engolindo de forma nervosa – você se casaria com esse humilde e ferrado soldado?

E um sorriso mais do que gigante pintou o rosto da alemã.

- Hein? – indagou, ansioso. – Você me aceita?

- Sim! – ela disse animadamente, as lágrimas de felicidade lhe anuviando as vistas. – Oh, Deus, é tudo o que eu mais quero! – ela garantiu, lançando seus braços ao redor do pescoço do homem e o beijando gananciosamente.

- Se eu não conseguir te fazer a mulher mais feliz desse mundo, eu chego mais perto disso possível – ele declarou baixinho, meio embaraçado. Era inexperiente nesse tipo de declaração.

- Você me faz a mulher mais feliz desse mundo desde aquele dia que me agarrou na floricultura – ela riu com a lembrança – ainda com muitas dúvidas a cerca dos meus sentimentos, você me fez feliz. Sempre foi você.

- Sempre – ele confirmou – e eu sabia que era você no momento em que abri os olhos e estava deitado em sua cama – confessou, acariciando o rosto feminino e depositando amáveis beijos. – Você era a designada a me fazer feliz de novo. A me fazer viver de novo.

Ela sorriu, emocionada com a declaração.

- Diga que me ama – ela pediu, imitando o que ele dissera há poucos minutos.

- Eu te amo – declarou, beijando-lhe os lábios docemente. – Então, você quer mudar, huh? – ele incitou, fazendo suaves cócegas na barriga dela.

- Eu não gosto de mudanças – ela admitiu, rindo levemente e desvencilhando-se das cócegas – mas tenho ficado muito acomodada nos últimos tempos, acho que é hora de começar algo novo. E sendo com você, se torna melhor ainda.

- Não quero te forçar a nada – disse ele seriamente – eu sei como você estima essa floricultura e sua casa, não quero que você as perca. Se quiser, podemos ficar por aqui mesmo. Eu não me importo, desde que esteja com você.

- E eu quero recomeçar. Quero me desprender do passado que eu vivi aqui – garantiu com convicção, não se referindo somente ao sofrimento que passou longe de seu soldado – e não preciso necessariamente vender minha parte pra Alice. Ela pode me mandar alguma parte dos lucros mensalmente... Embora eu vá achar isso realmente injusto. Eu tenho economias que são bem... Suficientes, por assim dizer. E, junto das suas, poderemos pelo menos começar uma vida.

Edward ampliou seu sorriso.

- Veremos isso depois – ele decidiu. – Mas onde você gostaria de morar? Vamos pensar em algum lugar do interior, nada de Londres – ele riu.

- Como você disse que era o nome da cidade onde você morou com a sua mãe antes de ir pra guerra? – ela indagou baixinho.

- Winchester – ele murmurou, sendo invadido por boas lembranças que, estranhamente, eram aprazíveis ao seu coração.

- Aí está ótimo pra mim – disse ela, sorrindo.

- Pra mim qualquer lugar com você está ótimo – e atacou-lhe os lábios novamente, descendo suas másculas mãos para a cintura dela e a puxando para si. Isso era uma necessidade; tê-la por perto, tocá-la a todo momento para ter a certeza de que não se tratava de um sonho. – Você vai adorar lá – ele garantiu animadamente, beijando cada canto do rosto da amada – eu me lembro das montanhas e de como as pessoas desconhecidas te cumprimentavam na venda da esquina.

- Parece perfeito. – Sorriu.

- E você quer filhos? – perguntou ele de maneira séria, penetrando-a nos olhos.

- Muito deles – seus olhos brilharam ante à visão de vários “soldadinhos” correndo por um grande quintal. – E todos com seus olhos. E com sua força e com sua coragem. E com seu sotaque esquisitamente sensual – mordeu o queixo masculino, fazendo-o estremecer e gargalhar gostosamente.

- E todos com sua bondade – ele completou. – E com seu cheiro – inumou o nariz na curvatura delicada no pescoço e aspirou o perfume de flores. – E também com sua incrível capacidade de jogar futebol tropeçando nos próprios pés. – Foi a vez dela gargalhar de forma escandalosamente feliz.

- Eu te amo muito – repetiu pela enésima vez.

- E eu mais, senhora Masen – os olhos verdes garantindo o que saia da boca de lábios avermelhados.

Começaram planos para o futuro. Futuro esse que não teria fim, porque nada mais conseguiria separá-los, não importava o que fosse. E eles tinham certeza de que o sofrimento de outrora jamais voltaria. Nunca
mais.

-



-



21 de maio de 1955 – Winchester, Inglaterra.



- Christopher Swan Masen, eu só vou te dizer uma última vez: pare de se empoleirar nesse corrimão ou eu vou aí e te busco pela orelha!Isabella Masen advertiu com a voz séria e bufou ao ver que nem suas ameaças surtiam mais efeito em seu mais do que espoleta filho do meio. Pudera, Christopher sabia que a mãe jamais levantaria uma mão para ele, ainda mais em seu atual estado.

Suspirando derrotada – porque sabia que não tinha mais chances contra o pivetinho bagunceiro – ela desabou no sofá, gemendo ao sentir os chutes de protesto de sua bolinha.

- Desculpe-me, bebê – ela pediu para sua barriga, acariciando-a ternamente. – Vou começar a sentar mais delicadamente – e riu.

Sua barriga de sete meses estava bem proeminente e ela sentia falta de quando seus tornozelos tinham uma grossura normal para alguém de 29 anos. Ela não sabia o sexo de seu filhinho mais novo, mas seus instintos maternos apostavam em uma menina – embora Edward desse um braço na certeza de que teria mais um moleque para acompanhá-lo nas farras.

Entretanto, a criança era mais “delicada” do que seus outros dois filhos mais velhos, Christopher e Philip, por isso a convicção de ser uma menina.

A alemã sorriu automaticamente ao lembrar-se de Christopher e Philip. A razão pela qual vivia.

Philip era seu mais velho e completaria nove anos em setembro próximo. Era um homezinho, como dizia. Com os cabelos marrons da mãe e os olhos verdes do pai, o menino sempre fora muito brando e calmo, herdando, positivamente, a paciência e sensatez da mãe. Era amoroso e atencioso, ajudando Edward a cuidar da casa.

Christopher viera ao mundo quatro anos depois do irmão, numa noite inglesa tempestuosa, talvez um presságio de como seria a personalidade do Masen intermediário. Ele era bagunceiro, extremamente hiperativo e não sabia ficar quieto um minuto. Gostava de sair pelas regiões montanhosas de Winchester, desbravando lugares que nunca tinha posto o pé, com uma coragem que só pode ter vindo de Edward.

Edward. O sorriso de Bella ampliou-se.

O homem de sua vida, a pessoa que lhe dera seus bens mais preciosos. Aquele que lhe fazia a mulher mais feliz entre todos os continentes.

Há dez anos casaram-se numa cerimônia simplória e saíram da Alemanha – sob os constantes choros e protestos de uma Alice grávida – chegando em Winchester e comprando uma casa humilde num condado meio longe do resto da civilização. Com o dinheiro da venda de sua sociedade, Bella abriu outra floricultura, bem menor do que a que tinha na Alemanha, mas suficiente para sustentar a si mesma e a sua pequena casa.

Edward juntou suas economias e as da alemã – mesmo protestando veemente contra isso – e começou a construir uma casa. Quando pronta, o soldado a vendeu e, com o dinheiro, começou a mobiliar sua pequenina casa e passou a construir outra, e vendeu-a novamente. E assim sucessivamente, até que, tanto tempo depois, era um requisitado imobiliário – não gostava do título de ‘construtor de casas’ – e tinha até alguns funcionários.

Bella demorou bastante tempo pra conseguir falar um inglês aceitável e, então, essa era a língua oficial de sua casa, embora ela incentivasse seus meninos a aprenderem sobre o alemão. E o idioma
também era certeiramente usado por Edward quando queria excitá-la...

A vida ali era boa, mesmo que, às vezes, sentisse falta de seu país. Mas Winchester era a mais feliz fase de sua vida e nem a saudade da Alemanha conseguia eclipsar isso – principalmente depois da divisão entre os Estados Unidos e a União Soviética.

Alice e Jasper estavam morando na casa de Esme, junto das gêmeas Abigail e Ella, cuidando de Esme e de sua debilitada saúde. A melhor amiga de Bella estava grávida novamente, também prestes a dar a luz ao seu terceiro herdeiro. As duas se comunicavam por cartas mensalmente e, de vez em quando, se telefonavam.

De súbito, arrancando-lhe de seus pensamentos, Bella ouviu um baque surdo seguido de um gemido de dor. Contorceu-se no sofá e revirou os olhos ao ver Christopher estirado no chão, acariciando a testa com um biquinho magoado.

- Oh, meu amor – ela disse docemente, contendo o riso com a cena.

- Não me diga que avisou – ele grunhiu, levantando-se e agarrando-se as pernas da mãe, já que esta não podia pegá-lo no colo.

- Você sabe que sim – ela riu contidamente, acariciando os cabelos de seu filho – vamos nos sentar ali no sofá, já chega de ficar fazendo bagunça por hoje.

- Philip vai me gozar quando chegar e vir minha testa inchada – ele lamuriou, sentando-se no sofá esverdeado ainda ostentando uma careta de dor.

- Eu não vou deixar – Bella garantiu deitando o filho em seu colo e depositando um beijo nos cabelos marrons do pequeno. – Mas que isso sirva de lição – ela riu.

- Até você está rindo, isso vai me deixar depressivo – o menino dramatizou, embora nem soubesse o que queria dizer ‘depressivo’. Ele ouvira certa vez a palavra saindo da boca da tia Alice, achara bonita e aquela lhe parecera a vez certa para usá-la.

No mesmo instante, a porta de entrada abriu-se, e risadas masculinas invadiram a casa. Bella virou seu pescoço e sorriu ao mirar seu filho mais velho e seu amado marido passando pela porta, com os braços lotados de embrulhos.

Com o passar dos anos e a chegada de seus 32 anos, Edward estava muito mais maduro e igualmente maravilhoso. Os músculos estavam mais definidos e o cabelo acobreado mais longo, com mechas desleixadas caindo em seus olhos brilhantes e esmeraldinos, sempre compondo uma expressão relaxada e impossivelmente feliz.

Christopher, ao ver o pai passando pela porta, pareceu até ter esquecido a dor e logo correu de encontro à ele.

- Hei, garotão – Edward cumprimentou rindo ao bagunçar carinhosamente os cabelos do filho – estou cheio de presentes pra vocês.

- Sério? – os olhos do pequeno brilharam – você comprou aquele carrinho que eu queria?

- Sim – Edward confirmou, colocando vários embrulhos em cima do sofá. – Seu irmão escolheu a cor.

- Aposto que ele escolheu um rosa só pra me chatear – Christopher emburrou-se.

- Papai jamais deixaria, mesmo que essa fosse minha vontade, seu bobão – Philip retrucou, iniciando mais uma das inúmeras discussões.

Edward ignorou a briga torpe dos filhos e focou sua atenção em Bella. Sua alemã, a luz de seus dias.

Sorrindo, foi até ela e beijou-lhe os lábios carinhosamente, para logo depois agachar-se e encostar os lábios na barriga adorável dela.

Sua alemã mudara durante aqueles dez anos. Sua expressão amadurecera e seus cabelos estavam mais escuros, embora com o mesmo cheiro esplendidamente delicioso. Seu corpo ganhara novas curvas com a gravidez, mas suas formas distorcidas ainda eram maravilhosas em seu ver. Bella era linda de qualquer jeito e, com uma criança em seu ventre, ela ficava mais do que magnífica.

- Você está linda essa manhã – ele elogiou-a vendo como ela nunca perderia sua incrível capacidade de corar por qualquer coisa.

- Obrigada – agradeceu rindo e abaixando a cabeça. – Então você não conseguiu resistir aos encantos de Christopher mais uma vez e cedeu seus caprichos?

Edward deu os ombros.

- Sinto muito se não sou imune aos meus filhos – riu.

- Mãe! Philip me disse que minha cabeça não vai mais passar na porta de tão grande! – Christopher reclamou.

- É mentira! – Philip desmentiu veemente – eu apenas lhe disse para tomar cuidado quando for andar, porque a cabeça enorme dele vai fazer com que o corpo comece a cair pra frente!

- Ora essa, chega vocês dois! – Edward repreendeu firmemente, embora não conseguisse conter o riso perante a discussão dos filhos. – Peguem seus presentes e subam para o quarto para abri-los. Sem discussões, por favor.

- Eu nem disse oi pra minha mamãe linda – Philip lembrou-se.

- Parece que você estava mais interessado em discutir com seu irmão – Bella acusou sorrindo enormemente e abrindo seus braços apara aconchegar o filho.

- Ele me irrita – Philip bufou, aconchegando-se nos braços amorosos e protetores da mãe – papai também trouxe presentes pra você e para o bebê – ele segredou no ouvido de Bella.

- Jura? – a alemã fingiu-se de surpresa.

- Aham – Philip assentiu animadamente – mas agora eu vou subir e esfregar na cara daquele bobo do Christopher que o carrinho não é rosa.

E o mais velho subiu pela escada, saltando a cada degrau, deixando o casal sozinho na sala.

Bella sentou-se no sofá ao lado de Edward e se aconchegou nos braços fortes de seu amado marido, sorrindo ao vê-lo acariciar sua protuberante barriga.

- Depois dela vamos dar uma pausa – Edward riu. – Vou enlouquecer com tantas crianças em casa.

- Dela? – Bella perguntou retoricamente, sorrindo de canto – então resolveu admitir que meus instintos estão certos?

Edward deu os ombros, passando a mão grande carinhosamente pelo ventre avantajado.

- Não importa o que seja, vai ser muito amado – ele disse e alemã assentiu – e qual será o nome se vir como uma princesinha?

- Elizabeth – Bella respondeu de imediato; Edward a fitou de repente, emocionado – quero que ela tenha o mesmo nome da minha sogra.

O homem apenas beijou-a intensamente, derramando todo seu amor que lhe era sem precedentes e fronteiras.

- Oh, acho que ela gostou – Bella murmurou em meio aos beijos. – Você gosta desse nome, meu amor? Elizabeth Masen? – perguntou à sua barriga, recebendo um suave cutucão em resposta.

- Sim, ela adorou – Edward riu, todo abobalhado, beijando a barriga amavelmente. – Eu já te amo, minha Elizabeth – confessou – assim como amo aqueles dois briguentos do Christopher e do Philip – riu bobamente. – Assim como eu amo você, minha alemã – arrematou, penetrando-a densamente nos olhos. – Eu amo a todos. Desesperadamente.

- Assim como eu amo – disse ela, acariciando o rosto do seu marido e sorrindo suavemente. – Desesperadamente.

Os lábios se selaram de novo, como se fosse a primeira vez que acontecia.

O amor entre aqueles dois – que passaram por tantas inimagináveis provações – nunca acabaria. Era algo eterno, inabalável. Era aquele tipo de amor que acende nossa alma e nos faz acreditar que ela pode ser preenchida por algo bom. Era daquele tipo raro que não é ceifado nem pela distância, nem pelos homens. Era quase divinal. Um amor imutável, aprazível, desesperado e louco. Que vence qualquer obstáculo, que dá sentido a tudo. Era um amor acima de qualquer bestialidade humana, acima de qualquer inimizade idiota entre nações. Acima de qualquer um que tentasse separar, superior à guerras, superior até mesmo à morte.

O amor daqueles dois era... Para sempre. E o para sempre não tem fim.


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Notas finais do capítulo

Poisé, esse é o fim. Eu odeio despedidas, mas cá estou eu me despedindo dessa minha história amada. Cá estou eu sentindo que vejo um filho saindo de casa.
Essa história foi, inicialmente, um texto de 50 linhas, que eu fiz para participar de um concurso de redação aqui da minha cidade, onde o tema era solidariedade. Aconteceu que eu não consegui terminar a tempo de poder participar do concurso, mas eu achei a ideia tão boa que resolvi dividir com outras pessoas, postando-a aqui. Foi díficil terminá-la, aconteceram vários imprevistos, desde tragédias familiares, até falta de responsabilidade e inspiração da autora, mas hoje eu estou postando o epílogo. Finalmente.
À vocês, minhas leitoras, eu apenas devo um obrigada imenso, pela felicidade inestimada que vcs me fizeram vivenciar durante esse tempo. Desde aquela que comentou apenas uma vez, até aquela que me acompanhou durante todos os capítulos. Não vou citar nomes, pra não correr o risco de esquecer alguém, afinal todas foram importantes. Por isso, um mais do que obrigada a todas. Por terem feito meus dias mais bonitos. Mais coloridos. Por me terem feito acreditar que eu realmente posso fugir do mundo.
Esse é o último capítulo desta fanfiction, mas tenho a certeza que outras virão, porque jamais vou conseguir me desprender de tudo isso aqui.
E, novamente, obrigada. Vocês são demais. Mais do que isso: vcs são fodas, KKK
Espero que tenham gostado, meus amores, e logo vcs me verão por aqui de novo, haha.
Milhões de beijos, linda :***
PS.: a promoção da recomendação ainda está valendo *--* haha, recomende e receba o bônus o/ rs.
PS.: Já termino de responder os reviews, é que sou lerda e me distraio fácil KKK