Ensina-me a Viver escrita por Graziele


Capítulo 15
Só esta noite


Notas iniciais do capítulo

Big thanks to: Clari, AlexandrinaC, Isabelly_CM, CarolinaChuff, yarabastoss, bonno, sheilaalves, jeniffas2, Nathi Mellark, liviagabi4, Marie May, Bloon, Giih, claudia00, Isáahitch, LittleDoll, Carolzinhajf, MarianaLizzy, dridri
E a RM e a Bloon que indicaram a história um obrigada super especial *--* sintam-se abraçadas, suas lindas *O*
ALELUIA! O/
Gente, vocês não sabem o quanto eu pelejei pra postar esse capítulo o.o
Primeiramente, eu tava sem internet. Segundamente (?), esse inferno desse site tava me sacaneando há quase um mês -- Eu tentava entrar na minha conta e aparecia uma porra de um aviso falando que haviam duas contas com o mesmo e-mail, aí mandavam eu recuperar meu acesso, que eles iam mandar um e-mail com uma nova senha. Só que nada disso acontecia. Eles mandavam um e-mail mandando eu entrar numa dessas contas e mudar a senha, mas eu não conseguia! Aff, só sei que eu ia na lan house quase todo dia pra tentar entrar e eu não conseguia, até que um dia, por um milagre de Deus amém! rs eu fucei em tudo, tentei de tudo, e consegui excluir a outra conta que tinha o mesmo e-mail e entrar nessa aqui. Foi difícil, mas eu consegui o/ rs
E o capítulo já tava praticamente mofando aqui no meu PC há mais de um mês e eu me roendo por não conseguir postá-lo --
Dessa vez a culpa não foi minha, gente, eu juro -
Mas o capítulo tai, e eu gostei, particularmente falando rs.
Animadas com o título? hehehe;



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/109199/chapter/15



Filial Nazista de Nagold, 15 de novembro de 1943


– O sotaque dele é horrível – o oficial comunicou entrando na sala de seu superior com uma careta de desgosto.


O outro – um homem redondo com um bigode ensebado lhe enfeitando a cara cheia de sardas – retumbou uma risada estrondosa na pequena sala. Seu corpo rechonchudo movimentou-se conforme suas risadas exageradas, inevitavelmente contagiando o outro mais jovem, que ria contidamente, feliz por sua piada ter agradado tanto seu chefe.


– Esses ingleses... – começou, ainda com dificuldade, limpando uma lágrima fajuta do canto dos seus olhos. – São todos uns frangos que nunca souberam nos enganar com esse sotaques inconfundíveis e insuportáveis.


– Eu sempre desconfiei – concluiu o soldado.


O superior sorriu, satisfeito, esquadrinhando seu soldado e lembrando-se que ele conseguira a informação de que tanto necessitava: o tal morador novo da Rua Frieden era inglês e mocinha desgraçada que se dizia sua “prima” o estava abrigando há meses e, o que é pior, muito provavelmente tendo relações íntimas com o porco inimigo.

Mas os alemães eram mais espertos do que todos julgavam e, ao invés de matá-lo de forma bem torturante – como manda o figurino – eles iriam usá-lo como informante. A retaguarda alemã na Polônia estava perdendo a força e o tal inglês seria muito útil informando quais os próximos passos dos Aliados. Assim, as Potências do Eixo ficariam preparadas para qualquer ataque que ocorresse naquela área tão importante de domínios germânicos e não perderiam sua principal conquista desde 1939.


E o energúmeno ainda facilitara as coisas, pois fora se aliar ao Partido Nazista. Então, “sendo um cidadão tipicamente alemão”, ele tinha o dever de ir para a guerra, como qualquer outro que se aliava. Eles fariam tudo por debaixo dos panos e apenas diriam que sabiam de tudo quando ele já estivesse lá, no campo de batalha, sem nenhuma alternativa ao não ser dizer quais eram as táticas Aliadas.


Perfeito.


– Eu queria poder informar a todos do mundo que essa
guerra não está perdida – o superior murmurou, acendendo um charuto caro. –Nós vamos trucidar a todos – esperançou-se.



E, realmente, trucidariam. Mas não a todos. Não a quem queriam. Não a quem merecia.










A porta da pequena casa da Rua Frieden abriu-se melancolicamente, revelando um soldado de ombros caídos, e cenho franzido em desgosto, preocupação e medo.


Edward Masen estava combalido em desesperação.



Sentia sua vida caindo pelo ralo, de um modo lento, torturante, como se ele estivesse preso num sonho e estivesse impedido de fazer algo para que tudo não desmoronasse.


Fora aliar-se ao Partido, como Alice tanto insistira, sem realmente acreditar que isso fosse fazer alguma diferença. Não acreditava em mais nada, apenas na certeza mais absoluta de que seria preso e, muito provavelmente, morto. Acreditava na certeza absoluta de que perderia sua alemã.


E isso o fazia sangrar, o fazia perder o ar. Era terrível de um modo que ele jamais imaginou existir.


Ele finalmente havia encontrado alguma razão para viver, algo ao que agarrar-se, mas isso também lhe fora arrancado, como sua família e sua liberdade, há tanto tempo.


Melancolicamente, perguntava-se o que faria da sua vida agora. Estava preso a Alemanha, como um bom cidadão que cumpre seu dever e se alia ao Partido, para ajudar o país no que for preciso.


Isso o enojava. Estava aliado ao Partido, aliado a Hitler e a tudo o que ocorria de horrível naquele país.


O soldado pegou o broche nazista que lhe fora dado no momento que assinou os papéis da aliança, e fitou-o. Suas grandes mãos, inconscientemente, foram se contorcendo de tal forma até que toda aquela suástica pequenina foi envolvida, e amassada. Toda sua raiva e frustração foram centralizadas em suas mãos, e descontadas naquele broche, que lhe representava todo seu infortúnio e desgraça.


Se eu apenas tivesse ido embora... pensou, com
lástima.

Mas já não era mais tempo de chorar o leite que já fora derramado. Não ia adiantar ficar com pensamentos tolos na cabeça, o que iria adiantar era abraçar sua alemã para protegê-la de tudo, para mantê-la perto de si.


Com um gemido agoniado escapando-lhe pelos lábios secos, Edward Masen jogou o broche nazista na parede com toda a sua força. O pequeno apetrecho se estilhaçou em mil pedaços, caindo no chão ao mesmo tempo em que as lágrimas do soldado. Aquelas lágrimas, que ele tanto segurara, agora corriam livres por sua face pálida. O soldado, em tanto tempo que ele nem podia contar, estava colocando tudo pra fora.


O arrependimento de ter ido pra guerra, a raiva por não ter sido corajoso o suficiente para ir embora e medo... Medo de perder sua alemã e toda sua felicidade surreal que construiu ali, medo de perder aqueles sentimentos que preencheram sua alma e o fizeram crer que realmente pudesse ser algo de bom no mundo... Tanto medo.


Tudo se materializava em lágrimas e era expulso de seu corpo junto com soluços cortados. Ele tinha consciência, em certo lugar de seu cérebro perturbado, que naquele momento estava pior do que um menino medroso de cinco anos diante de um perigo, mas permitiu-se parecer. Porque realmente sentia-se um menino de cinco anos, que se depara com uma situação com a qual não sabia lidar.


– Inferno! – praguejou de repente, limpando as malditas lágrimas com força exagerada. Ele não podia ficar daquele jeito, tinha que enfrentar a situação de cabeça erguida, com coragem, porque ele tinha que ser o ponto forte da situação.


Não ia perder sua alemã. Não ia ceder, ia enfrentar o que viesse, porque era forte e... O amor vencia todas as coisas, certo?


– Soldado? – uma voz baixa e cautelosa soou suavemente pela sala. Edward fungou e, recompondo-se da melhor maneira que podia, virou-se para fitar aquela que era seu porto seguro que fazia tudo aquilo valer a pena.


Bella estava no outro canto do aposento encostada no umbral da porta que dividia a sala e cozinha, com um avental colorido e um pano de prato sendo segurado. Em claro sinal de nervosismo, o pano não parava de ser esfregado em suas pequeninas mãos e em seus olhos amendoados havia tanta apreensão que Edward sentiu uma ânsia enorme em caminhar até lá para abraçá-la forte e embalá-la para nunca mais soltá-la.


– Eu nem ouvi você chegar – disse, ainda baixinho, esboçando um sorriso sofrido.


– Eu tentei não fazer barulho – o soldado respondeu, enxugando os resquícios de lágrimas dos cantos dos olhos e esfregando as mãos grandes na calça.

– Não conseguiu – ela admitiu. – Eu ouvi você lá da cozinha.


– Desculpe-me... Eu... – ele começou, constrangido. Não podia demonstrar fraqueza, porque ele seria o ponto forte.


A alemã desencostou-se do umbral e começou a caminhar lentamente na direção do homem. Ela passou reto por ele e chegou até aos estilhaços do broche nazista. Agachou-se e coletou alguns pedaços para logo depois levantar-se e mirar os olhos esverdeados torturados a sua frente.


– Não precisava ter feito isso – ela disse, desgostosa.


– Não precisava ter acabado com o broche? – indagou o homem, um pouco confuso. – Você iria usá-lo?


A moça riu, largando o broche e aproximando-se do soldado.


– Não precisava ter se sacrificado e se aliar... – explicou ela, espalmando sua mão no peito masculino e elevando-se um pouco para depositar um beijo doce no queixo enrijecido dele.


– Eu teria me sacrificado mais se não tivesse feito – concluiu, agarrando-a pela cintura e selando seus lábios.

De repente, ela se aconchegou no peito forte dele e abraçou-o com força. Ela envolveu as costas largas dele e aspirou o cheiro lascivo como se daquilo dependesse sua vida.


– Eu não quero te perder... – ele confidenciou elevando-a de tal modo até que as pernas femininas envolvidas numa meia preta circundaram sua cintura. Eles selaram novamente os lábios, ardorosos pelo outro. Todo o medo e desespero que sentiam foram canalizados para aquele beijo e ele logo tornou-se urgente.


Edward os encaminhou até o sofá e o beijo continuava,apaixonado e amedrontado. Queriam fundir-se, para que não houvesse meio nenhum de se separarem.


As respirações, ofegantes e falhas, encheram o ambiente depois que os dois se separaram em busca de um ar frio muito bem vindo. Edward estava por cima dela – não se preocupando em esconder sua excitação – e seus orbes verdes penetraram-na, misturando-se aos olhos marrons.


– Eu odeio tanto aquilo... – desabafou ele, com o rosto retorcido em um martírio silencioso e mortal. – Todo aquele ambiente e toda aquela pompa como se o que eles estão fazendo estivesse realmente certo, como se a causa de tudo fosse justa.


– Desculpe-me por ter que fazer você passar por isso – lamuriou a moça, acariciando o rosto dele e sentindo a barba por fazer. – E o que farão agora? – perguntou, temerosa.


– Eu não sei, mas acredito que me chamarão para dar informações.


– Irão te prender? – sua voz falhou.


– Eu não sei... – balançou a cabeça. – Podem ser compreensivos – sorriu, sem acreditar nem em suas palavras, nem em seu sorriso.


– Já sabiam de... sua origem?


– Acredito que sim – respondeu simplesmente, movimentando sua mão em uma carícia doce no rosto feminino. – Não pediram documentos para a aliança, alegando que “estavam desesperados demais para ficarem escolhendo e regrando aliados”.


De súbito, a alemã fechou os olhos e seu rosto contorceu-se em brusca agonia. Um soluço definhado escapou-lhe e lágrimas desceram de seus olhos.


Isso partiu o coração do soldado em dois.


– Não chore... Por favor – pediu, envolvendo-a protetoramente em seus grandes braços. – Eu estou aqui e ninguém vai mudar isso – prometeu, convicto.


Ela procurou os lábios masculinos e, quando encontrou, invadiu a boca dele com veemência, como se fosse a última vez que faria isso. As mãos delicadas passearam por todo o corpo dele, marcando em sua mente como o corpo daquele homem era e como ele fazia-lhe bem.


As lágrimas ainda desciam e o temor ainda estava em seu coração, mas esses diminuíam ao passo que Edward a embalava em seus beijos. Ele se aconchegou melhor e a fez ficar por cima, com as pernas femininas de cada lado de seu corpo e sua boca jamais deixando de beijá-la.


O grampo que prendia a cascata de cabelos marrons havia sido retirado pelo soldado e ele se deleitava ao sentir todos aqueles fios cheirosos encostando-lhe no peito. Eles continuavam com as bocas seladas em desespero, aproveitando cada segundo, como se aquilo que viviam fosse algo tão vulnerável que podia desaparecer com apenas um sopro. E talvez realmente fosse.


Então, aproveitavam e desfrutavam como dois loucos apaixonados que se esquecem da vida pelo outro. As línguas, tão ávidas, lutavam por espaço e as mãos, tão curiosas e ansiadas, passeavam livremente por cada canto dos corpos, sem deixar nenhum lugar passar despercebido.


O ar faltou e os pulmões começaram a inchar, então os dois se separaram, mas não deixaram a pele do outro. Os beijos rumaram para o pescoço feminino e Bella fechou os olhos em puro prazer.


Ela contorceu-se minimamente na excitação masculina e um gemido gutural foi proferido pelo homem.


– Você vai me matar – ele disse em meio a um gemido contido; ele estava quase conseguindo esquecer os problemas...


Me ame essa noite – Bella disse, sua a voz rouca e praticamente suplicante. Edward procurou seu olhar e encontrou tanta convicção ali que seu cérebro custou a acostumar-se com isso.


– C-como? – indagou, meio abobalhado.


– Faça-me sua – repetiu ela, dessa vez no ouvido dele. Gesto que fez com que todo o corpo dele se arrepiasse, mandando todo seu sangue para certo lugar inapropriado.


– Você está confusa – controlou-se ele, meio que sem nenhuma convicção na voz desejosa.


– Eu quero ser sua essa noite – continuou ela, com muita certeza. Seus olhos doces estavam praticamente negros e sua pele ardia. – Completamente. – Sussurrou por final, friccionando-se no ponto mais fraco do corpo masculino.


Com essa, o soldado mandou seu controle pro inferno e, ferozmente, atacou os lábios dela, agarrando-a pela cintura e jogando-a com força contra o sofá.


E tudo fora esquecido naquele momento. Foi como se seu cérebro houvesse sido desligado para as coisas exteriores e só estivesse funcionando para aquela alemã. Só por ela e pra ela.


Medos, inseguranças e incertezas voaram pra longe e nada mais existia na mente daquele dois exceto a certeza absoluta de que seriam completados. Que o amor seria plenamente realizado naquela noite.


Bella estava com o coração a mil e Edward não estava diferente. O soldado não passaria dos limites, estava decidido a beijá-la até que a moça se cansasse e pedisse para que ele parasse.


Sim, sim... Não faria nada que fizesse com que se arrependesse depois.


Entretanto, a alemã parecia estar meio fora de si, pois, desajeitadamente, colocou as mãos nos botões da camisa do homem e passou a desabotoá-los.


– Alemã – censurou, tentando, com muito custo, tirar aquelas mãos provocadoras de seus botões. – Você não quer fazer isso.


– Por favor, esqueça tudo e faça-me sua, só essa vez... Antes que tudo se acabe – suplicou roucamente. Seus olhos de chocolate ardiam em brasa ardente, e sua cobiça já era mais do que manifesta.


Edward quis dizer que nada se acabaria. Quis dizer que eles teriam muito tempo para fazerem o que queriam, mas... Ao olhar para aquele mar achocolatado, tudo apagou-se de sua mente. Ela tinha razão: podia ser a última vez. Se ela estava tão decidida, não haveria espaço para cautelas.


– Faça amor comigo – Bella pediu novamente, mais diretamente. – Só essa noite.


Edward, então, sem nunca deixar de encarar aqueles olhos, colocou suas ásperas mãos na barra do vestido rosa que a alemã trajava. Ele notou que a mulher tremia e que toda aquela convicção não havia chegado a todas as partes de seu corpo, então, para tranquilizá-la, depositou beijos ternos em todo o seu rosto.


Com uma ansiedade quase que doentia, Bella colocou suas delicadas mãos por cima das masculinas que já estavam na barra de seu vestido e ajudou-o a subir aquele pano que já se tornava incômodo. No momento em que a vestimenta passou pela cabeça da mulher, os olhos verdes brilharam de luxúria.


– Deus... – ele grunhiu, atacando-lhe a boca. – Tão linda... – Admirou-se, rumando os beijos para o colo pálido.


Bella se contorceu e tocou sua intimidade na dele, fazendo uma delirante fricção no ponto onde ela mais necessitava. Suas mãos logo voaram para a barra da camisa dele e, sem se preocupar com botões dessa vez, tirou-a com pressa para logo depois, maravilhada, passar as mãos pelo peito definido.


A meia calça preta da mulher os incomodava ao extremo e a peça foi a próxima a ser retirada com extrema destreza pelo soldado. Logo depois, ele colocou seus joelhos de cada lado do corpo da mulher e, rápida e desastradamente, tirou sua calça, fazendo com que apenas os panos íntimos os separassem agora.


Em busca de ar, as bocas se soltaram e os olhos esmeraldinos pousaram em todo o corpo macio que jazia sob si. O soldado contemplou aquela mulher, não acreditando que a tinha ali, desejosa de si, totalmente entregue. E ele faria com que aquela hora fosse dela, com que os dois sentissem prazer, como o amor deles pedia.


– Deixe-me senti-la – ele pediu roucamente no momento em que ela já o puxava para mais um beijo ardente.


Desviando-se da boca ávida e inexperiente, Edward rumou sua própria para as clavículas evidentes e provocadoras, passando seus lábios umedecidos pelos seios – ainda cobertos – e demorando mais tempo naquela região.


– Fale comigo – disse ele, levantando seu olhar e maravilhando-se com a visão de sua alemã de olhos fechados e lábio entre os dentes, o rosto distorcido em puro prazer. – Diga-me o que você quer que eu faça. – Enfronhou o soldado, friccionando suas intimidades e arrancando um gemido angustiado da mulher.


– A-aí... – Instruiu Bella, em meio a um grunhido de prazer.


– Aqui? – confirmou ele, apalpando os seios pequenos com força e os pegando na mão.


– S-sim... Oh, deus – delirou ela.


Edward deu um pequeno sorriso travesso e tratou de encetar os movimentos circulares nos seios que pareciam ter sido feitos para ele. Cautelosamente, ele passou suas mãos pelas costas dela e abriu o fecho do sutiã, revelando, finalmente, os seios admiráveis por inteiro.


De súbito, o soldado notou que ainda estavam no sofá e desaprovou-se por isso. Não iriam fazer isso num lugar tão inapropriado; aquilo já estava inesperado e despreparado o suficiente.


Edward passou as mãos pela base das costas femininas e levantou-a; Bella circulou suas pernas nuas na cintura do soldado, agradecendo por ter achado uma posição com a qual pudesse friccionar ainda mais suas intimidades tão necessitadas de alívio.


As bocas se encontraram novamente e o homem quase esqueceu o caminho para o quarto. Os seios se esfregavam em seu peito e ele tinha uma imensa vontade de jogá-la no tapete da sala e possuí-la ali mesmo. No entanto, seu lado menos animal sabia que as coisas deveriam ser bem feitas, na medida do possível daquela situação.


Quase cegamente, eles entraram no quarto. Edward a depositou na cama e, nunca desviando seu olhar do dela, retirou sua última peça de roupa, ficando completamente nu na frente da alemã, que, por sua vez, abriu a boca em choque e incredulidade por saber que tudo aquilo era seu.


Ela já o havia visto sem roupas nas vezes que lhe dera banho, mas nada se comparava ao o que ela estava vendo naquele momento. O corpo era rijo, definido e tão másculo e o membro... Oh, céus... O peito marcante subia e descia no ritmo de uma respiração nervosa e hipnotizava os olhos curiosos da mulher.


Seguindo o exemplo do soldado, Bella tirou sua calcinha, a única peça que faltava. Edward sorriu torto e engatinhou até a sua alemã, encostando seu corpo que ardia ao dela que estava mil vezes pior. Agora os dois eram pele com pele, suor com suor, misturando-se e provando para todos que duvidavam que eles davam certo sim, e que poderiam ficar juntos sim.


Ansiosa, Bella – lembrando-se das dicas que sua mãe lhe dava para sua noite de núpcias – logo abriu suas pernas. Edward riu da inexperiência da alemã e sussurrou em seu ouvido:


– Acalme-se, minha alemã – a mulher arrepiou-se com voz grossa e vigorosa. – Eu quero fazer direito.


A excitação do homem chegava em níveis altíssimos e ele lutava para conseguir se controlar, mas seria a hora dela. Ela era a prioridade.


Com os lábios umedecidos, ele desceu beijos pelo pescoço e colo e, ao mesmo tempo, roçou seu membro ereto na fenda molhada feminina. Bella fechou os olhos fortemente e rolou-os por detrás das pálpebras, controlando os gemidos selvagens que ameaçavam sair.


– Não se segure – o soldado instruiu, colocando seus dedos na parte onde a alemã mais ansiava.


E ela não conseguiu se segurar. Gemidos e grunhidos inteligíveis começaram a ser proferidos em voz falha e ofegante na medida que o homem experiente penetrava seus dedos mais profundamente dentro do corpo da mulher.


Cedo demais, o ápice dela chegou, inundando os dedos dele com seu néctar.


– Meu Deus... – ela lamuriou, contorcendo-se ainda meio aérea.


– Você quer mais? – ele perguntou, com um sorriso divertido.


Ele nunca tinha feito amor na vida e a experiência estava sendo tão arrebatadora, principalmente por estar acontecendo com sua alemã.


– Por favor – suplicou ela, abrindo suas pernas novamente.


Edward queria protelar mais, fazer com que ela delirasse e nunca mais esquecesse daquela noite, entretanto nem ele mesmo estava conseguindo.


Sua ereção estava mais do que evidente e, olhando para o corpo de Bella com uma fina camada de suor o cobrindo e a vermelhidão o tomando, ela se tornava quase dolorida.

Com muita cautela, ele posicionou-se em sua entrada e, com mais cautela ainda, penetrou-a.


A careta de dor que sua alemã ostentou, fez com que Edward parasse instantaneamente e a observasse. Depois de acostumar-se, Bella grunhiu e mexeu-se, implorando silenciosamente para que o soldado continuasse.


Ele tirou os cabelos marrons suados que grudavam no rosto dela, sorrindo admirado com aquela mulher. Então, estocou-a lentamente e, inconscientemente, Bella fez o movimento contrário, chocando os corpos de maneira muito prazerosa e nunca experimentada. A alemã estava inquieta para experimentar as sensações das quais as mulheres sempre falavam, de algo parecido de ir até o céu e voltar, e por isso suas mãos nunca pararam de passear por todo o corpo masculino suado, de forma que ela nunca mais esquecesse as formas magníficas.


Os gemidos começaram a preencher o quarto e, novamente, o ápice dela chegou, sendo seguido pelo dele. Forte, viscoso.


Edward virou-se e, ainda sem se retirar dela, colocou-a deitada em seu peito. Depois de alguns minutos, as respirações voltaram ao normal e os sorrisos tornaram-se maiores.


Em meio a beijos e juras, os dois finalmente adormeceram , com a certeza de que teriam mais fôlego para enfrentar o dia seguinte, não importa o que os esperasse.








Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

HEHEHHEHEHEHEHE, eae? a espera valeu? rs
gente, o próximo já esta iniciado e não vai demorar muito (: aliás, a fic toda já está concluída em tópicos numa folha, então não vai demorar muito pra eu acabá-la aqui... quer dizer, se o nuah não me sacanear de novo, né -'- rs
Fico a espera de comentários o/
405 beijos, suas lindas :*****
PS.:Depois eu arrumo a formatação, to com preguiça agora --' rs