Ensina-me a Viver escrita por Graziele


Capítulo 14
Sem Saída


Notas iniciais do capítulo

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No mundo, havia algo de intimidador e hostil, algo que fazia com que as pessoas tivessem medo da felicidade, como se ela fosse tão vulnerável que pudesse ser-lhe arrancada com um único puxão.


Isabella Swan, ainda que não aceitasse, sempre teve consciência disso. Ela era feliz quando criança, com seus pais e seu cachorro, vivendo tranquilamente em sua modesta casinha de Nagold. Depois, abrira sua amada floricultura e dela conseguia um dinheiro razoável e satisfatório para suas necessidades e as de sua humilde família. Entretanto, sua mãe lhe fora tirada brutalmente, de uma forma sombria e que ela nunca imaginava que poderia acontecer consigo.


Ela tentara esquecer, era nova e podia seguir em frente. Tinha razões para isso, afinal seu pai – tão debilitado por um abatimento profundo – precisava de sua ajuda. Mas, aí, apenas dez meses depois, seu pai também a deixava para sempre.


Ela chorara, se debatera, amaldiçoara o mundo... mas seguira em frente. Tinha a floricultura, tinha Alice e suas maluquices; isso já parecia perfeitamente bom para que servisse de motivo para seguir em frente. E, então, no final de um cinzento outubro, aquele soldado caia, literalmente, dos céus em seus braços, precisando de cuidados e precisando de afeto. Edward Masen entrara como um furacão em sua vida, fazendo-a reviver sentimentos há tempo esquecidos, ou até mesmo nunca experimentados. Ele a fazia flutuar em felicidade e em júbilo... Fazia com que ela se sentisse amada e protegida, como se nada no mundo fosse páreo para aqueles dois braços fortes e robustos.


No entanto, de repente... ela o sentia escapando-lhe pelos dedos, e sentia-se impotente diante disso.


Desesperava-se em saber que eles haviam sido descobertos. E, daquela vez, não havia nenhuma dúvida a cerca disso. Porque, da vez em que o soldado alemão viera ver seu porão, ela se confortava ao pensar que, talvez, ele realmente tivesse aparecido lá apenas para ver o porão, sem realmente desconfiar de nada.


 Mas dessa vez, tudo era extremamente diferente. Já sabiam de tudo e ainda se dignaram em avisar, o que deveria servir para, de alguma forma confortá-la, mas nada era suavizado. Porque era uma questão de tempo. Uma questão de tempo até que arrombassem novamente sua porta, com metralhadoras em punho, com todos os equipamentos de uma operação de guerra.

Uma questão de tempo até que seu soldado fosse preso e uma questão de tempo para que o matassem também. Talvez não fizessem isso imediatamente... talvez resolvessem levá-lo para algum campo de prisioneiros de guerra, onde o
obrigariam a trabalhar em linhas férreas, na manutenção pesada da mesma... Talvez nunca mais lhe dessem comida e ele talvez contraísse tifo, morrendo
lentamente, completamente a míngua.


E quanto a ela? Bella não sabia o que fariam consigo, mas tinha a certeza de que seria algo muito ruim. Eles iriam levá-la para outro campo de trabalho forçado, onde desempenharia funções masculinas e demasiadamente pesadas para seu pequeno corpo frágil...


Mas... Será que eles não entenderiam sua posição? Não entenderiam que ela havia feito uma boa ação para alguém que precisava e que simplesmente... Apaixonou-se por esse alguém?


Não. Não entenderiam. Não seriam capazes.


Somente enxergariam a guerra e o fato de que Edward era inglês!


 A guerra! Guerra! Guerra!


Essa maldita guerra que fora a causa de todos seus problemas, desde a morte de seus pais, até a perda da única pessoa que se importava com ela em anos...


Sua casa havia ficado um caos. A mensagem em escarlate pintada no chão de sua sala havia sido feita com um batom vermelho seu, que nunca havia realmente sido usado, então foi facilmente limpa com um pano velho e com água. Seus móveis revirados não tinham dado perda total, mas agora só lhe havia restado um sofá, pois o outro tinha sido completamente estragado.


No seu quarto, ela arfou angustiada ao ver os lençóis rasgados e seus papéis referentes a floricultura completamente revirados pelo aposento. E, no quarto que ultimamente vinha dividindo com seu soldado, as roupas tinham sido tiradas do armário para serem jogadas pelo local.


O soldado havia notado que a porta não tinha sido arrombada e perguntou-se por um momento como que haviam conseguido entrar lá, mas ele logo teve sua resposta ao ver a janela com o cadeado depredado.


Bella segurara suas lágrimas e ralhou com Edward ao ver a expressão de pena e remorso que ele adotara. Os dois passaram todo o resto da tarde e o começo da noite arrumando aquela confusão e, exatamente às onze da noite, eles conseguiram deixar a casa de uma forma parecida com o que era antes.


Olhando ao redor e percebendo como seu futuro estava temerosamente incerto, Bella sentiu as lágrimas lhe subirem na garganta e formarem um bolo incômodo.


O que faria agora? Fugiria? Arriscaria a vida que construíra a dura penas por um homem que, tinha que admitir, nem conhecia tão bem assim? Ou o mandaria embora? Talvez essa fosse a opção mais plausível, afinal era isso que ela deveria ter feito desde o começo.


Mas não podia... Não podia...


Essa percepção a acertou no momento em que caiu de joelhos no chão de sua cozinha, completamente alquebrada, com as lágrimas gordas já não conseguindo mais serem detidas.


Bella não chorava fazia anos... Prometera a si mesma que nunca mais o faria, pois tentava sempre enxergar o lado bom de todas as provações que passara.


Mas, naquele momento, com tantos medos perpassando por sua alma aflita, ela transbordou.


Chorou porque não sabia o que faria de sua vida agora. Chorou porque tinha a certeza que perderia sua liberdade, tinha a certeza de que perderia seu soldado.


Edward, vendo sua alemã – que sempre lhe parece tão positiva e alegre com a vida – ajoelhada no chão da cozinha debulhando-se em lágrimas, sentiu seu âmago retorcer-se em remorso. Ele era o culpado da berlinda que os dois se encontravam naquele momento. Fora um covarde por não ter ido embora no momento oportuno... Fora, acima de tudo, um covarde por ter-se apaixonado por aquela alemã encantadora e terna, impondo-lhe sua presença e seu passado que o condenava. Seu passado assassino... Seu passado inimigo.


O soldado correu até ela e a abraçou suave e sofregamente, enterrando seu rosto na curvatura do pescoço delicado, aspirando o cheiro doce dela e a embalando, tentando acalmá-la.


Bella engoliu as lágrimas, pois não queria que ele a visse daquela forma. Eles iriam passar por isso juntos e ela não poderia tremer nas bases, com medo de qualquer coisa. Iria ser forte. Por eles.


– Alemã... Me desculpe... – ele pedia debilmente, enquanto distribuía beijos pelo maxilar dela.


– Desculpar pelo o quê? – indagou rispidamente. – Inferno, não me venha dizer que a culpa é sua! – emendou, levantando subitamente e limpando as lágrimas com raiva.


Edward levantou-se também e, apesar de sentir uma vontade imensa de abraçá-la e se enterrar no corpo pequenino, ele ficou a alguns metros de distância, apenas observando-a.


– Se eu tivesse ido embora... – lamentou-se.


– Pare com isso! – interrompeu, enervada. – Se descobriram alguma coisa, a culpa não é exclusivamente sua, porque eu também não fiz nada que o fizesse ir embora... Eu não queria que você fosse – confessou aos sussurros.


Edward permitiu que um sorriso fosse esboçado.


– Eu não quero ir embora – disse ele, diligente.


– Não vá – ele pediu, com os olhos úmidos súplices.


– Eu não vou. Não agora. Que espécie de namorado eu seria se a deixasse sozinha num momento desses? – arrematou, sorrindo torto e tentando deixar o ar mais ameno. Não suportava essa situação de tensão, de nunca saber o que aconteceria no momento seguinte. Ele queria que tudo voltasse a ser como antes... Queria que eles voltassem a dormir tranquilamente, que voltassem a sair na rua para jogarem futebol... Queria que não precisassem mais temer nada.


– Namorado? – repetiu ela, meio atordoada. – Conseguiu achar um nome para o que somos?


Edward alargou seu sorriso, perfeitamente satisfeito em ter o rumo da conversa mudado, ainda que soubesse que não havia sido esquecida.


– Eu não sei se nos encaixamos na categoria ‘amigos’ – refletiu ele, aproximando-se. – Porque amigos não dormem juntos... Amigos não se beijam como nós... – enumerou, enlaçando-a pela cintura e adorando ver o estado flamejante das bochechas femininas. – E esses dias... Jasper Whitlock me disse que ele beijou Alice Brandon uma vez e que agora estão namorando... Nós já nos beijamos bem mais de uma vez, então, presumo que sejamos a mesma coisa.


– Achei que estivéssemos apenas “tentando” – zombou, rindo nervosamente.


– Vamos tentar ser namorados, ora essa – solucionou, com ares matreiros.


Bella balançou a cabeça, descrente, mas um sorriso lhe dançava nos lábios, afinal, ele a fizera esquecer momentaneamente do perigo que corriam.


– Pergunto-me se você era tão atrevido assim antes da guerra – conjeturou ela.


– Na verdade, não – respondeu simplesmente. – Eu era muito ajuizado e não exprimia esses pensamentos que você tanto recrimina. Mas, aí, encontrei certa alemã que rompeu minha glória de lord inglês...


Bella gargalhou sonoramente e ele desejou ouvir aquele som maravilhoso pelo resto da vida.


– Desculpe-me, ó senhor do cavalheirismo – ironizou, acariciando-lhe as madeixas. – Mas creio que esqueceu que foi você que me roubou um beijo enquanto eu estava, inocentemente, tentando lhe ensinar meu idioma para que conseguisse prosperar em meu país.


Edward sorriu e, sem dizer mais nenhuma palavra, selou seus lábios com os dela.


E, como acontecia toda vez em que estavam absortos um no outro, tudo desapareceu. A guerra, o caos, o medo e aflição, as bombas e inimigos... Tudo foi enterrado num baú longínquo na mente de ambos, como um pesadelo horrendo que perde a forma quando é confrontado com um sonho bom.


Afinal, eles estavam juntos e isso bastaria para que vencessem todos que dissessem que não poderiam se amar.





– Vocês estão muito ferrados – Alice Brandon comentou, incrédula com o que acabara de ouvir. Jogou seu corpo entorpecido no sofá pesadamente e entornou seu copo de suco, tentando absorver aquelas palavras sem parecer muito amedrontada.


Desde que ficou sabendo que sua melhor amiga abrigara um soldado inglês, ela sabia que essa história iria feder. Cultivou a esperança de que Bella o expulsaria assim que ele tivesse condições de tomar um trem – afinal, a amiga sempre fora a mais sensata da dupla –, mas, quando percebeu que os dois já se olhavam diferente e que ele ia buscá-la quase todos os dias na floricultura, soube que não haveria mais jeito de se separarem, pois já tinham sentimentos que não eram rompidos com muita facilidade.


Bella era uma mula empacada, quando queria ser teimosa e Alice sabia que não haveria meios de convencê-la de que era inexplicavelmente insano dar continuidade a esse conto de fadas fadado a um final triste. Bella poderia até dizer que “não há perigo nenhum! Que mal eu estou fazendo? Apenas fui um pouco bondosa...! Eu nem sou do Exército, e isso não deveria ser caracterizado como traição!”, mas Alice bem sabia que essas desculpas não eram páreas para o governo louco que mandava e desmandava em seu país atualmente.


Alice nunca teve tendências fascistas ou nazistas e realmente pouco lhe fazia mossa quem era o presidente de seu país. Até porque, nunca teve cultivada em seu lar os ideais patrióticos.


Mas sabia como a Alemanha estava um caos desde que aquele homenzinho de bigode entrou no poder. Alice ouvia as notícias, apesar de não tomar partido.


Sabia que todos diziam que a Alemanha estava se tornando um grande império, mas que os outros países que foram ‘ocupados’ por eles para que isso ocorresse não estavam nem um pouco felizes com essa situação. Polônia, França, Tchecoslováquia... Todos, antes independentes e livres, agora sob o poder alemão e faltando pouco para explodirem e se revoltarem completamente.


Sem falar dos boatos de dizimação de certos povos e culturas.


Alice não gostava de pensar que esses boatos pudessem ser verdadeiros. Não conseguia compreender que alguém pudesse ser tão ruim ao ponto de matar tantas pessoas por puro... preconceito. E não conseguia enfiar na sua cabeça o porquê do povo alemão consentir com isso sem mover nem um único dedo.


Há alguns dias, ouvira numa rádio polonesa (nem mesmo ela sabe como conseguira o sinal) que o Gueto de Varsóvia* havia levantado uma revolta e que estavam matando muitos oficiais alemães. Ela lembrava-se de aumentar um pouco o volume do seu radinho de pilha e forçar sua memória a recordar-se de onde ouvira aquele mesmo nome... Ah, claro!, havia ouvido certa vez no mercado municipal duas senhoras rabugentas comentando que o Führer** tinha feito uma boa ação a todos os alemães ao mandarem aqueles porcos judeus para um local afastado de toda boa civilização... Alice, então, tinha ficado um pouco chocada com o termo chulo que a senhora havia usado para se referir àquelas pessoas, mas forçou-se a pensar que, se estavam dizendo que era uma boa coisa terem mandados todos para esse Gueto, era porque era uma boa coisa, realmente.


Então, no dia em que ouvira a notícia do Levante, achou que esses tais eram apenas prisioneiros marginais que estavam atentando contra a paz, mas teve essa sua opinião um pouco abalada quando ouviu o radialista dizer que “o povo judeu preferia morrer com tiros a sufocados numa câmera de gás...”


A moça não entendera aquelas palavras... Câmara de gás?

No dia seguinte em que ouvira a notícia, sorrateiramente, surrupiou a conversa de dois oficiais que patrulhavam perto de sua casa, onde um deles dizia que “o Campo de Treblinka estava tendo mais trabalho devido a Revolta de Varsóvia e que nunca tantos cadáveres judeus haviam sido jogados naquelas valas fedorentas...”


Alice interligou tudo: porcos judeus, Guetos onde se separavam esses povos, Campo de Treblinka e suas câmaras de gás...


Mas não podia acreditar... Não queria... Queria que tudo fosse apenas fruto de um entendimento confuso de conversas fragmentadas e de uma imaginação muito fértil.


Matar tão cruelmente essas pessoas por preconceito?


Aí, então, entrava a sua amiga.


Alice tinha medo do que poderiam fazer a ela. Se matavam pessoas inocentes de forma tão cruel apenas pelo fato de que eles não eram de um físico específico, ela não queria nem imaginar o que fariam com alguém que ajudava um soldado da Inglaterra – um dos principais inimigos alemães e praticamente “cabeça” das Potências Aliadas – permanecer vivo e ainda por cima entre os alemães durante vários meses.


Não iria importar o que Bella dissesse, eles iriam argumentar sempre no fato de que Edward era um inimigo e que estava ali trabalhando para o inimigo.


– Quem entrou aqui não estava a fim de prendê-los – Alice ponderou de súbito. – Do contrário, teria os esperado do lado de fora... Ou nem isso, teria apenas dado voz de prisão muito antes dessa situação chegar no ponto que chegou.


O soldado maneou a cabeça, concordando.


Ele sabia como a guerra funcionava e, por isso, sabia que ninguém era de deixar avisos, alertando o que poderia acontecer.


– Nós sabemos disso – Bella disse com a voz levemente trêmula. – Mas, se não queriam nos levar presos, o que é que queriam fazer?


– Me usar de informante – Edward respondeu abruptamente. – Se eles sabem que sou inglês, é óbvio que querem me usar de informante sobre as táticas dos Aliados – concluiu, bufando.


– E isso quer dizer que...? – incitou Bella, sem realmente querer saber da resposta.


– Quer dizer que Edward deve se aliar ao Partido Nazista – Alice solucionou de repente, atraindo dois pares de olhares chocados para si.


– Você está de brincadeira – Bella disse, rindo de descrença. Entretanto, a outra não tinha uma expressão zombeteira e tampouco trazia no rosto trejeitos de quem irá cair na gargalhada; Alice estava séria, com os olhos brilhantes, como quem acabara de achar a solução de um problema mundial.


– Isso é óbvio! – ela comemorou. – Se você se aliar a eles, não haverá meios de dizerem que você é um inimigo, pois, tecnicamente, você está aliado a eles.


– Não faz sentido – o soldado protestou, racional. – A primeira coisa que um inimigo faria seria se aliar ao Partido, para não levantar suspeitas.


– Realmente, Alice... – Bella começou, sem conseguir terminar, pois Alice estava certa de que sua ideia era infalível.


– Apenas pensem comigo: eles têm certeza de que Edward é inglês e o querem como informante, então, se você se aliar ao Partido, eles logo irão pressupor que você poderá dar as informações de bom grado, sem que você precise ser preso e torturado, ou seja lá o que eles fazem com os prisioneiros de guerra.


Edward ficou em silêncio por alguns segundos, ponderando.


Parecia-lhe realmente uma idiotice sem tamanho. Aliar-se ao Partido Nazista? Ele não conseguia nem sequer imaginar como seria essa situação. Aliar-se ao que ele mais repudiava? Lembrava-se de como ele e seus colegas menosprezavam esses porcos alemães e de como se regozijavam ao prender alguns desses. Todos os ingleses tinham-nos como os culpados da guerra e, agora, iria aliar-se àquele Partido? De certa forma, iria compactuar com tudo de ruim que eles estavam fazendo?


E a ideia de Alice tinha furos. Como iria se aliar, se nem tinha documentos alemães?


Entretanto, enquanto esses pensamentos conflituosos e perturbadores lhe passavam pela cabeça, seu olhar recaiu sobre sua alemã e sobre tudo aquilo que ela representava para si. Ele fitou aqueles orbes chocolates e lembrou-se de como eles estavam sempre o olhando com amor, de como ela o ensinara a viver novamente, de como ela o fizera se lembrar o que era ter um coração batendo... O que era ter uma alma, com algo bom a preenchendo. Edward Masen lembrou-se, também, que essa situação era sua culpa; que, se ele tivesse isso embora, Bella não estaria passando por tudo isso.


Então, por ela e por tudo que nutria, ele poderia até passar por brasa na frente de atiradores alemães. Por ela ele faria.












*Levante do Gueto da Varsóvia: O Gueto de Varsóvia
foi um dos inúmeros “Bairros Judeus” da época da Alemanha Nazista. Em 1943, os
judeus ali isolados (esperando para ir pra morte) resolveram se rebelar contra
os militares, pois eles preferiam morrer lutando pela vida, do que dizimados nas
câmaras de gás. A revolta começou em Janeiro, afrouxou em abril e acabou em
maio.



**Führer: Líder, como Hitler era chamado.



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Notas finais do capítulo

Heeeeeeeey (:
Desculpem pela demora e pelo capítulo ridiculamente pequeno e sem emoção rs. Isso foi mais uma ~transição~,ou seja, um capítulo de passagem, chato, mas necessário.
O próximo está bem melhor e ainda com uma coisinha que vocês vão amar! heheheh; Alguém imagina o que seja? *chuta pedrinha*
Me digam o que acharam do capítulo! Quero ouvir a opinião de todas! (Sim, de todas as OITENTA pessoas que acompanham a fic, mas das quais nem sequer metade da metade comenta.)
Obrigada pelos comentários e pela paciência com a minha pessoa que demora horrores pra postar e ainda tem a cara de pau de postar um negocinho minúsculo rs.
É isso! :DD
Comentem, comentem, comentem! *----*
Até o próximo! ;****