Milagres do Amor escrita por GrazzyMoraiis


Capítulo 62
60 - É o destino, então nada me para.


Notas iniciais do capítulo

Boa Leituraaaa...



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Quando eu te conheci, você abraçou meu coração e completou o meu mundo
Então você pode observar
Eu não ligo
Você é aquele que não vai a nenhum lugar
Então foda-se, vou ser honesta com você porque
Você é a minha chave, você me abre
Mantenha-me perto, mantenha-me segura, mantenha-me feliz
Tão doce, oooh amor
(Jessie J - L.O.V.E)

Com um robe verde, sentada na cama suspirando e as vezes reclamando.Bella permaneceu escutando Edward a enrolar,enquanto cuidava de seu machucado recém adquirido em sua mão.

Feliz demais por ele estar vivo e a dor ter desaparecido um pouco, pois a observá-lo. Não sua beleza gritante que ainda a deixava sem ar, mas seu corpo com alguns arranhões e seu rosto com um corte em sua testa, meio tampado pelo cabelo molhado.

-Você está tentando me distrair com esse falatório sem propósito, como conseguiu esse machucado?Como você saiu da casa?-perguntou passando a mão levemente em seu corte.

-Não estou não, e isso não é um assunto para agora. -disse terminando de fazer o curativo.

-Edward... -sua frase foi interrompida por um bocejo, sua cabeça estava pesada. -Você tem que me contar e o nosso bebê?- outro bocejo.

-Eu prometi que iria trazê-la de volta não foi?-ela assentiu. -Então, eu vou trazer. -disse a pegando no colo e a colocando calmamente deitada na cama, deitando em seguida.

-Eu estou com sono, mas não quero dormir. -disse ficando sentada na cama, mas Edward a puxou gentilmente para seus braços.

-Fique quietinha aqui. -lhe deu um beijo na bochecha. Bella enfiou a cabeça em seu pescoço, sentindo seu cheiro e relaxando em seguida.

Menos de um minuto depois, Edward percebeu sua respiração tranqüila, já estava dormindo. O comprimido de calmante fazendo efeito.

Se desvencilhando de seu aperto, saiu de seus braços e a cobriu com o lençol.

-Muita coisa para uma pessoa só, um descanso é sempre bem vindo. Você não merece passar por isso, mais sofrimento. Espero que quando você acordar eu esteja aqui, com nossa filha nos braços. -beijou sua boca e sua testa, sorriu para a cara de anjo que fazia. Um anjo cansado, mas sempre com glória e beleza.

Após um último suspiro, pegou uma jaqueta de couro preta e colocou por cima da camisa branca que vestia. Com sua arma na cintura e cabeça no lugar, foi ao encontro de Kate, que já estava lúcida, só ela poderia lhe dar algumas respostas.

Estava saindo do quarto, quando trombou com algo abaixo de usa cintura, fazendo-o cair em um baque no chão.

-Oh, garotão, você está bem?-perguntou o colocando de pé novamente.

-Sim, papai. Já encontrou minha irmã?-seus olhinhos azuis intensos revelavam a agonia que ele estava sentindo.

-Ainda não, mas logo ela estará conosco.

O garoto fez uma cara de choro seguida por lágrimas.

-A culpa foi minha?

-Não, imagina. Não chora, homens não choram. -tentou fazê-lo rir, sem sucesso.

-A mamãe falou que só os homens de verdade são capazes de derramar e expressar suas emoções em forma de lágrimas.

-Sua mãe sabe o que diz, mas olha pra mim. -pediu se agachando para ficar na sua altura. -Enquanto eu sair para trazer sua irmã de volta, quero que faça algo pra mim.

-Pode falar. -disse limpando as lágrimas com as costas de sua mão.

-Quero que permaneça no quarto com sua mãe, ela esta dormindo agora, mas precisa de você e se por acaso eu não chegar quando ela acordar, fique com ela. Não a deixe sozinha, fará isso pra mim?

-Ok, pai. -sorriu fracamente pra ele.

-Isso ai, garotão. -lhe deu um beijo na bochecha e atrapalhou seu cabelo.

Abriu a porta e sentou na cama, acariciando os cabelos de Bella. Edward suspirou e fechou a porta.

Foi em direção ao quarto onde estava Kate, ela estava deitada com agulhas em sua pele, recebendo medicação para tirar o efeito da droga. Com uma aparência mais limpa, pois seu rosto estava totalmente ferido e feio.

-Filho, não é o momento para fazer perguntas. -disse Carlisle adivinhando o porquê de sua chegada.

-Vai ser só algumas confirmações. -Carlisle assentiu. -Bom Kate, quero que você me responda algumas coisas ok?

Ela assentiu.

-Aquele bebê não era... Minha filha, certo?-ele já sabia, mas não poderia evitar a perguntar.

-Não, era um bebê qualquer. -disse com dificuldade pelo machucado e inchaço na boca. -Sua mãe foi usada para amamentar Nick, pelo menos era o que eles planejavam, mas ela não aceitou o peito. Então, a mulher não tinha mais serventia e o bebê fazia parte do plano.

-Charlie que está por trás disso?

-Sim. Ele fez tantas barbaridades comigo, usou meu corpo... Tão nojento. -lágrimas de dor desceram como cachoeira. Tyler apertou suas mãos a reconfortando ou pelo menos tentando.

-Por que ele a levou junto?

-Ele achou que eu iria facilitar algumas coisas, dando informações ou ajudar em seus planos. Como não obteve sucesso, fez isso comigo e me usou como isca.

-Espero que você não tenha nada haver com isso mesmo, Kate. Caso contrário, você será a próxima da minha lista. -ela sabia muito bem o que ele estava falando, seu olhar feroz carregado de ódio lhe dava uma dica. A morte seria a saída para todos que ousou cruzar seu caminho.

-Como você pode desconfiar de mim? Eu estou toda acabada nessa cama, Edward. -se desesperou, soltando um gemido de dor.

-Para quem já tentou matar para conseguir o que deseja, o que é alguns meses de repouso?-arqueou as sobrancelhas ameaçadoramente.

-Como você ousa falar isso? Ela se arrependeu por tudo, merece um voto de confiança. - Tyler se irritou, falando sem pensar.

Edward gargalhou.

-O que temos aqui, um galinho de briga?Sinto de dizer que galo se mata pelo pescoço, decepado. Não venha bancar o macho alfa comigo, pense bem nos seus conceitos para com a Kate, ela não vale a água que bebe. Quando você menos esperar ela pode te dar uma rasteira e me poupe, não posso perder o meu tempo com coisas e pessoas insignificantes como você. - bateu a porta com força exagerada, deixando um Tyler amedrontado e de boca aberta, Kate chorando e Carlisle... Esse já está acostumado com o pavio curto de seu filho.

(...)

A casa amarela, grande com um jardim bem cuidado, estava bem iluminada. Edward e Jasper pularam o muro rapidamente, não sem antes observar se algum cachorro tomava conta do lugar. Cachorros não, mas dois homens guardavam o lugar que rapidamente foram incapacitados de avisar algo.

Pularam a janela, entrando facilmente. Mike estava na cozinha com alguns comparsas, cantarolando alegremente, comemorando sua aparentemente vitória. Bêbados e talvez drogado demais, não perceberam a entrada de ambos.

Antes de mostrarem suas caras, observaram perfeitamente o local da ‘festa’. As armas, espalhadas e fora do alcance deles, copos e cigarros nas mãos. Eram seis no total, contando com Mike, o dono da festa e do sorriso mais aberto e espalhafatoso.

Todos viraram os rostos assustados com as palmas que Edward dava, juntamente com seu sorriso debochado.

-Tanta felicidade em um único lugar, eu posso até vomitar.

Alguns tentaram correr em direção a suas armas, colocadas burramente a distância de seus braços. Receberam tiros de Edward e Jasper.

-Dois já foram, quem será o próximo?

-Cullen... Eu sabia que você estava vivo. Não falei para esperarmos para achar os ossos?-um deles gritou para o outro.

-Não precisam do estresse, seus minutos estão contados. -sem esperar respostas atirou mais duas vezes, fazendo Mike se encolher e receber respingos de sangue. -Agora é com você. Jasper, agora pode ligue para o FBI. -Jasper assentiu e pegou o celular.

Se aproveitando da distração de ambos, Mike correu em direção ao banheiro. Jasper foi para pega-lo mais Edward o parou.

-Vai fazer o que eu mandei.

Andou vagarosamente na mesma direção que ele.

-Mikezinho, só queria saber por que resolveu me trair, queria meu cargo?-zombou.

-E quem não quer Cullen?Meu salário é x e minhas contas são y, não dá conta. Precisava de outro meio para me sustentar. Só o bico de segurança não preenchia os meus gastos. -sua voz saiu longe, por estar escondido em algum canto.

-Tinha que ser o dinheiro.

-E como não?Você não reclama por receber milhões e depositá-los em sua conta, sem falar à ajuda que sua linda esposa lhe dá.

-Você não aprendeu nada com esses anos no FBI não é?Não passa de um frouxo delicado. Perguntinha que fruta você gosta?-gargalhou.

-É melhor filtrar o que fala Cullen...

-Só porque você está atrás de mim com uma arma apontada pra minha cabeça?-disse antes de se virar.

-Isso é um bom motivo, eu posso a qualquer momento atirar e seus miolos pularem pela minha casa. Além do mais, eu posso ser o alicerce de sua esposa frágil e viúva. -riu. -Já posso até ver meu discurso e logo depois vem à recompensa, fazê-la gemer muito em minha cama. Não esta achando graça, Cullen?

-Atira, mostra que você é homem, o que eu duvido. Você não passa de um fracassado desgraçado.

Ele trincou os dentes e apertou o gatilho, uma, duas... Três vezes.

-Surpresa. -sorriu Edward. -Você não aprende nada mesmo, não sabe nem identificar o peso de uma arma carregada e uma vazia.

Mike arregalou os olhos e se virou para correr, antes que desse quatro passos, foi derrubado no chão, em seguida erguido pelo colarinho e jogado na parede com força. Seu rosto espremido contra a parede azul clara. Gemeu em protesto, tentou se desvencilhar, mas levou um soco no rosto e outro no estômago.

-Sem gracinhas comigo, eu quero saber onde está minha filha e aquele filho da puta do Charlie.

-Eu sei que você vai me matar, então não vou dizer uma palavra.

                                                                  Nunca queira tomar
O último golpe
Eu irei virar a página
Eu não quero fechar o livro
(Demi Lovato - Stop The World)


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Notas finais do capítulo

Amanhã é meu aniversário, aaaaaaaaaaaaaain, que ruim hahaha *-*
Presentes em forma de comentários e depoimentos são bem vindos ;*
ROBeijoooooooooos...