As cores em vários tons diferentes de cinza coloriam o céu de Los Angeles, sempre acostumados com o calor e clima quente, o frio e a nevoa ameaçava os praieiros e adoradores do sol, que a um bom tempo resolveu se esconder, deixando as nuvens carregadas de gotículas de água tomar o seu lugar.

A vida de Bella e Edward nesses últimos dois meses, foram repletos de felicidade. A pequena Nicole, sempre dava sinal de vida quando seu pai com as mãos grandes acariciava a barriga de sua mãe, deixando-os sorridentes e emocionados mesmo antes de conhecerem seu rostinho.

As idas até o consultório eram freqüentes, Bella já estava com seis meses de gravidez, sua barriga ainda não era grande, mas já é notada. Livre dos enjôos e das azias que a incomodavam, só tinha tempo para paparicar a filha e o marido.

Nicole já estava grandinha como um recém nascido na versão mais magrinha, já possui as proporções certas, mas tendo que engordas bastante ainda. Suas sobrancelhas, cílios, unhas, lábios e olhos, já estão formados, apesar dos olhos ainda não ter coloração. Os primeiros sinais dos dentes já começam a aparecer na gengiva, e em pouco tempo, terá seu primeiro dentinho.

O quarto de Nicole estava lindo, Esme e Alice arrumaram com muito carinho o deixando encantador, típico quarto de princesa. Um rosinha claro misturado com branco, dava um ar tranqüilo e acolhedor. O papel de parede decorado com flores, um charme a mais, prateleiras com muitos bichos de pelúcias e bonecas para todo o lado. Alice até inventou de fazer um closet para o bebê e um banheiro Pink, como ela queria o quarto, mas foi refreada por sua mãe. (http://s1235.photobucket.com/albums/ff422/Grazzymoraiis/?action=view¤t=page.jpg)

Bella engordara pouco, apenas a barriga para ser mais exata, estava pulando. As vontades súbitas de comer algo estavam cada vez piores, Edward não reclamava ia comprar tudo rindo, apesar da maioria das vezes os desejos serem durante a madrugada.Sua saúde estava muito boa, com doses certas de sexo, muitas vezes serem avassaladoras.Os hormônios da gravidez de Bella, estava adorando pegar seu marido de jeito a qualquer hora ou em qualquer lugar.É claro que ele não reclamava, satisfazia os desejos e vontades da esposa afoita por carinho, que ele a compreendia e nunca a deixava na mão.Sempre com muito cuidado e atenção.

Os laços que antes era de amizade foram se estreitando tornando um amor de mãe, que definitivamente estava aflorando. Brandon era tratado com todo carinho por Bella que fazia de tudo para aplacar a falta de sua mãe, que mesmo estando viva, não correspondia com nenhum afeto ao anjo que colocou no mundo.

Bella tentou compreender Jane, foi mãe cedo sem nenhum apoio de sua mãe ou do pai da criança. Contou a Bella sua vida toda em um passeio descontraído, sua mãe já era uma senhora idosa quando Jane se descobriu grávida, sem dó nenhuma a colocou na rua, onde foi viver com o namorado. Em uma casa caindo aos pedaços na favela, onde morava sozinho, roubava e se drogava com freqüência, se esquecendo da jovem que se encontrava em casa com seu filho no ventre. Permaneceu naquilo que seu companheiro chamava de casa até Brandon completar dois anos, saindo de casa e tentando a vida em uma casa de família, onde consegui esconde-lo. Descobriu que sua mãe morrerá e não fez questão nenhuma de ir ao velório ou jogar flores em seu tumulo. Continuou indo de casa em casa até chegar em Bella.

Tudo foi contado com um ar frio e impiedoso no rosto de quem um dia já foi uma garota metida e cheia de si. O filho que para muitos é uma dádiva, para ela foi à morte, não soube aproveitar nada de sua gravidez e descontava tudo na pobre criança que nada tinha culpa da irresponsabilidade dos pais.

Jane não tinha ninguém a quem recorrer, não tinha contato com a família da mãe ou do pai falecidos á muito tempo, não fazia idéia se estavam vivos ou mortos. Não queria saber também, nunca pediria esmola e sabia que eles não iriam aceita-la. Sua mãe que a carregou por nove meses não foi capaz de ampará-la em uma situação tão complicada como a que se encontrava, seus parentes mais distantes, que haviam como uma garota perdida no mundo, também não iriam.

A amargura e o rancor que se estalou no coração da jovem de apenas dezoito anos, ninguém era capaz de tirar, somente a morte como ela mesma dissera. Para completar ainda tinha o pai de seu filho, que a procurava por todos os cantos querendo pegar de volta o que ele achava ser por direito dele, a mulher e o filho.

 Jane o descrevera Rick, seu ex namorado, como um homem violento e sem moral alguma. Batia dela e no filho sem dó, apenas queria alguém para satisfazer os seus desejos e fazer sua comida. Brandon nem ao menos conheceu o pai, não tinha nenhum laço de carinho ou amor para com ele. E não perguntava com medo da mãe.

(...)

Deitados no sofá amplo e gigante da sala de estar, vendo Monstros S.A com uma bacia de pipoca gigante. Bella estava entre as pernas de Edward rindo com as caricias do marido em sua barriga, enquanto tentava assistir ao filme.

-Fala pra mamãe que você vai ser igualzinha a ela, fala minha princesa. -falou Edward fazendo carinhos circulares da barriga redonda de Bella.

-Para, você sabe que vai nascer como você. -disse Bella encostando a cabeça em seu ombro e comendo pipoca.

-Arght, você insiste... -a fala de Edward foi partida ao meio, quando um pequeno cutucão foi sentido em sua mão.

-Viu?Não falei - Bella riu colocando as mãos nas costas da do marido.

Era incrível como Nicole conhecia a voz do pai, era só ele fazer um carinho ou começar a conversas com ela, que logo dava um sinal de que estava escutando tudo.

Um Luke afoito entrou na sala correndo como louco, como sempre fazia quando estava brincando com Brandon, que chegou logo em seguida parando imediatamente ao ver Edward sentado com Bella.

-Oi anjo. -cumprimentou Bella, sorrindo pra ele. - Quer ver um filme e comer pipoca?-perguntou enquanto acariciava os pelos de Luke, sentado no chão ao seu lado.

Viu sua hesitação, conhecia bem o garoto para saber a causa disso: Edward.

-Pode vir, sente aqui... Vem. -Foi meio tímido até a mão estendida a agarrando. Bella lhe deu um beijo na bochecha. -Pode sentar.

O menino olhou para os lados, tinha bastante espaço vazio.

-Posso ficar no chão com Luke?-perguntou receoso, sem olha na direção de Edward.

-No chão?Não anjo, senta no sofá tem muito lugar. -o garoto entortou a boca. -Ok, pode sentar onde quiser. -ele sorriu e sentou embaixo de Bella que lhe entregou a vasilha de pipoca.

Edward suspirou cansado, Bella virou e lhe deu um selinho rápido se aconchegando mais em seu peito, com seus braços a envolvendo. Ficaram rindo com o filme fofo, até que um barulho estranho se fez presente, duas, três, quatro vezes.

Edward levantou imediatamente, aquele barulho não era esquisito para ele. Percebeu a movimentação de seus seguranças do lado de fora da casa, algo não estava em seu devido lugar.

-O que foi isso?-perguntou Bella alarmada.

Antes que Edward disse-se algo Brando foi mais rápido e respondeu sua pergunta.

-Ela se foi... Lembra que você me falou dos anjinhos Bella?-ela assentiu-Eles a levarão... - respondeu triste, Bella o envolveu em um abraço, não entendendo nada e olhou nervosa para Edward.

-Eu vou ver o que é. Não saia daqui ok?-Bella assentiu, ele lhe deu um beijo nos cabelos e saiu...

Ao chegar aos fundos de casa, Edward visualiza uma movimentação de seus seguranças e empregados, que após o ver arregalaram os olhos de espanto e medo, estreitou seus olhos e passa por eles, sem direcionar nenhuma palavra.

Chega até o quarto onde encontra uma visão horrenda para qualquer um, mas Edward já está acostumado a ver tanto sangue e pessoas morrerem que nem se importou.

Mais a frente um homem estava coberto de sangue que escorreu de sua testa, onde se encontrava um furo certeiro do tiro, mais adiante sua empregada, Jane agonizava com Ruth chorando e tentando estancar o sangramento.

-O que aconteceu aqui?

-Senhor, esse homem se identificou como ex namorado de Jane, verificamos e Jane confirmou e foi buscá-lo. Quando escutamos tiros, a última coisa que vimos foi ele atirando para sua própria cabeça. -respondeu um dos seguranças.

-Por que vocês não o revistaram?-perguntou irritado.

-Hum... Senhor, não achamos necessário...

-Não acharam necessário?E se esse maníaco acabasse colocando todos nós em perigo? Ou algo pior, tentasse fazer algo contra minha esposa?- o fuzila com os olhos. – Eu pago vocês para vigiar minha casa e minha mulher que está grávida.

-Senhor nós perdoe.

-Perdoar? Isso não pode acontecer jamais, não quero pedidos de desculpas. Contratei vocês porque foram os melhores que encontrei, mas pelo jeito não são. -falou apontando para o homem ensangüentado.

-Não voltara a se repetir senhor. -disse o homem de cabeça baixa.

Edward estava pronto para retrucar quando Ruth o chamou.

-Senhor, por favor. -pediu olhando com os olhos cheios de lágrimas.

-O que foi?

-Ela quer falar com o senhor.

Edward juntou as sobrancelhas e se abaixou junto ao corpo quase sem vida da mulher, sua roupa estava ensangüentada e tinha pouco tempo de vida. Sem dúvidas, o ex marido que tentou matá-la era ruim de mira, quatro disparos e apenas um acertou o peito da mulher.

-Eu preciso falar com sua esposa. -disse em um fio de voz.

-Não vou trazê-la aqui, ela está grávida e isso não fará bem. -respondeu sucinto.

-Por favor, senhor- engoliu em seco, fazendo um careta de dor. -É meu último pedido.

Edward suspirou cansado, esfregou o rosto e passou a mão pelos cabelos nervosamente.

-Ok, tiram o corpo desse homem daqui agora, antes que eu volte. -falou antes de sair. Tentando ao máximo minimizar a cena que sem dúvidas não sairia facilmente da cabeça de Bella.

Entrou em casa e encontrou Bella com Brandon em seus braços, que dormia um sono tranqüilo.

-O que aconteceu?-perguntou após perceber sua presença ali.

Edward nada respondeu, foi até ela, tirando o garoto de seus braços e o colocando no sofá. Uniu suas mãos nas dela e a encarou, seus olhos eram apreensivos pela resposta que ele não havia dado.

-Você tem que prometer pra mim que ficará calma...

-O que aconteceu?-perguntou nervosa se levantando.

-Amor. - a sentou delicadamente onde estava antes. –Você consegue se controlar?Pelo Bebê.

Ela assentiu e inspirou o ar lentamente.

-Ok, o ex marido de Jane tentou matá-la e se suicidou depois. -Bella arfou, Edward a encarou lhe dando um aviso mudo. Ela respirou fundo.

-Como ela está?-perguntou mais calma.

-A poucos minutos de vida e chama por você. - falou de uma vez.

Bella arregalou os olhos e levou a mão á boca.

-Oh Deus... -mastigou seus lábios. -Vamos até lá.

Edward suspirou e a abraçou, beijando seus cabelos. Seguiram silenciosamente até o quarto onde Jane estava.

Bella engoliu em seco quando viu o estado da jovem. Abaixou-se tremula e segurou sua mão.

-Bella, eu quero que você prometa pra mim... Que... Que cuidara de Brandon. -gaguejou em meio á respiração pesada.

-Você vai ficar bem, você vai cuidar dele. -tentou convencê-la.

-Todos sabemos que não vou... Só te imploro... Que cuide... Dele, por favor. Você será uma boa mãe pra ele. -disse enquanto tentava manter os olhos abertos. -A mãe que eu não fui... Ele terá uma família... Por favor. -suspirou cansada e fechou os olhos.

O ferimento que Ruth apertava tentando estancá-lo, já estava aberto a tempo demais, o sangue manchava a blusa que usava e o chão estava com uma poça.

-Jane?-chamou alarmada, o corpo já não tinha mais vida. As lágrimas não puderam mais se seguradas, caíram como uma cachoeira sem fim, manchando o rosto de Bella. Os soluços se mesclavam com o de Ruth, que tentou a todo custo salvar a vida da pequena menina-mulher, que agora jazia no chão, fria e sem vida. Como era de seu desejo a muito tempo.

O barulho estridente da ambulância se fez presente no pequeno cômodo. Porém, dessa vez, não havia chance de salvação ali.

Edward ergue Bella pelos ombros, a levantando com cuidado, ela se vira e enterra sua cabeça em seu peito, manchando sua camisa com suas lágrimas. Eles dão passagem aos enfermeiros que entram desesperados no quarto e seguem para a mansão.

(...)

                                                      

O relógio marcava cinco horas da manhã quando Bella acordou, olhou em volta e percebeu Edward a encarando. Após um ataque de choro desesperado, os médicos a examinaram e lhe deram um calmante.

Sentia-se cansada, como se carregasse o peso do mundo em suas costas. Alisou a barriga e sorriu quando sentiu um pequeno movimento. Era raro Nicole fazer isso com ela, Edward era o alvo de todos os redemoinhos dentro de sua barriga. Por um momento se esqueceu tudo que tinha acontecido, mas as imagens de Jane logo encheram sua mente a lembrando.

Caiu nos travesseiros de novo, fechando os olhos. Sentiu mãos quentes acariciarem suas bochechas, sorriu contra a mão e virou seu corpo, passando os braços pela cintura de Edward.

-Bom dia. Melhorou?

-Bom dia... Acho que sim. -disse enquanto cheirava seu pescoço ficando satisfeita ao perceber a pele se arrepiar de imediato. -Amor... Nós precisamos conversar.

Sentiu Edward se remexer e se afastar.

-Não Bella... Eu não quero falar sobre isso. -respondeu, já sabendo do que se tarava.

-Nós precisamos falar sobre isso.

Edward se levantou e passou a mão nos cabelos.

-Não é porque a empregada pediu que cuidasse do filho dela, que você tenha que fazer isso.

-Edward ele não tem ninguém, vai acabar indo para um orfanato. -se ajoelhou na cama o encarando.

-É para lá que vários meninos e meninas vão todos os dias, não tem como evitar - deu de ombros.

-Mas nós temos como evitar dessa vez.

-Bella eu já falei que não!- esbraveja.

-Por que não?-aumentou o tom de voz.

-Eu não quero fazer isso, me entende. Não quero um garoto que não tem nada nosso andando pela casa como se fosse meu filho, não temos que ter responsabilidades que não são nossas.

-Isso é tão egoísta da sua parte.

-Chame do que quiser. -se escorou na parede olhando para os flocos de neve que caiam pela janela.

-E se eu não pudesse engravidar?

-Então, não teríamos filhos. -respondeu simplesmente.

Bella sentou na ponta da cama, ficando de costas pra ele. Não estava acreditando no que estava escutando.

-Você nunca desejou que tivéssemos filhos não é?-perguntou sobre o ombro.

-Nunca tinha pensado nisso.

-Deveria ter pedido para mim abortar então,já que não queria.-abaixou os olhos.

-Ei, não tire palavras da minha boca- se irritou. – Eu não falei isso.

-Mas foi isso que pensou, porque você não assume as coisas Edward? Você nunca pensou em ter uma família, não pensa até hoje. -disse desapontada.

-Você entrou na minha vida e mudou tudo, não pensava mesmo Bella, mas isso ficou no passado, tudo que veio depois de você foi uma completa surpresa pra mim. Eu amo você e nossa filha, mas não serei capaz de amar outro pessoa como meu filho, como já sinto pela Nicole. Um amor de pai, que vai além de tudo.

Bella balançou a cabeça incrédula, Edward foi até ela e seu ajoelhou espalmando suas mãos em suas pernas.

-Sinto muito por não ser o homem perfeito que você achava que eu fosse. -Bella o encarou. –Eu não fui feito para amar Bella, eu não sou o homem certo para você eu nunca fui – Bella ofegou ao ver os olhos que tanto amava encher-se de lágrimas.

-Não era pra ser assim, algo deu errado em algum lugar que vai além de nosso entendimento e fez essa bagunça. Nós não combinamos, você merece algo melhor que eu. Eu apenas entrei em sua vida em uma hora que você necessitava e era para ter saído logo em seguida. -Ao ver Edward abaixar a cabeça e limpar suas lágrimas, pela levantou em um rompante.

-Se você quer se separar de mim fale de uma vez, não é porque estou grávida que você tem obrigação de ficar comigo e essa criança- disse chorando. – Diga que quer que vá embora que eu nunca mais cruzo o seu caminho. Te deixo livre, como você era e gostava de ser, assim você esquece do erro que cometeu se casando comigo.

Edward abaixou a cabeça e deixou as lágrimas fluírem. Bella viu horrorizada essa cena, era tudo uma prova de que ele achava mesmo um terrível erro o casamento, ele não queria filhos e isso estragou a relação bonita e feliz que construíram lentamente.

Bella respirou e inspirou várias vezes, deixou seus joelhos cederem vagarosamente, sentando-se neles. Deixando escapar seus soluços, isso não poderia estar acontecendo, todo seu sonho, seu futuro ser despedaçado em sua frente, se espalhando em cacos pelo chão. Sem ao menos pode fazer nada para impedir ou junta-los.

Sentiu Nicole remexer em sua barriga, a alisou, não poderia jamais perder seu pequeno fruto. Ela seria sua única lembrança do pai.

Bella é tirada de seus devaneios por mãos mornas a agarrando e a puxando para um beijo cheio de significados. Juntando os rostos banhados pela água salgada.

Quente e apaixonante, doce e meigo, forte e avassalador, revelador e manipulador, carinhoso e apreensivo, tudo se mesclava. A mistura dos gostos de ambos, o deslizar da língua se enroscando com a outra, a forma terna e perfeita que se encaixavam.O mundo parava ali, as sensações eram bruscamente ligadas naquele ponto,naquele momento.Ali se dizia tudo, mas o que ecoava pela língua silenciosa, era o pedido de perdão.

As mãos se enroscando na nuca, quadris, cabelos, os puxando de encontro aos corpos necessitados e famintos.

Mas sempre há um final, principalmente para as coisas boas. Os pulmões reclamaram e assim, as bocas se separaram. Porém as testas foram unidas e as palavras que Bella mais queria ouvir, foram sussurradas contra seu rosto, carinhoso e perfeito.

-Eu nunca pensei que casar com você fosse um erro, que esse bebê fosse um erro, meu amor. Eu só tenho certeza que eu na mereço vocês de forma alguma. Casar e viver o que estou vivendo com você, foi a melhor coisa que me aconteceu, nunca irei me arrepender disso. Eu te amo Bella, mais do que tudo,nunca a deixarei sair da minha vida. Nunca -Bella sorriu aliviada, encarando o mar verde que estava lutando contra uma tempestade. Inclinou-se e uniu seus lábios outra vez, logo deitou em seu peito, ali no chão mesmo. Se deliciando com a sensação maravilhosa que era se sentir protegida e amada por Edward.

-Você é à exceção de tudo que eu criei na minha cabeça. Tudo gira em torno de você. Eu sinto muito, meu amor. Mas não a chances de mudar de idéia, me perdoe, mas não toque mais no assunto de adoção. Peça-me qualquer coisa, menos isso. -beijou seus cabelos.

Bella fungou.

-Me desculpe.

-Não peça desculpas, apenas não quero vê-la chorando por isso, não quero que toque nesse assunto comigo, você foi capaz de me mudar. Mas, eu não serei capaz de fazer isso que você deseja, nada mudou na minha cabeça, pelo menos eu acho que não...

-Tudo bem... -ela se agarrou mais a ele, não queria jamais vê-lo chorando novamente, não de tristeza.

Feliz por ter interpretado as palavras completamente erradas, não suportaria ser abandona assim, não suportaria Edward a deixando. Só de imaginar como sua vida era antes, cheias de mulheres se sentia mal e magoada. Ele era tudo para ela, e ela tudo para ele.

Apesar de serem completamente diferentes, com defeitos e qualidades específicos , se completavam como a metade de uma laranja, como a flor precisa de seus espinhos a protegendo, como o mundo necessita do sol e o frio, como a certeza da morte nos faz ter a força para viver...Um não vive sem o outro...

Se eu te disser que eu te amo, Mas eu estou fazendo tudo certo sem você Seria mentira Mas eu poderia tentar Eu correria 1000 milhas Pode acreditar Você é o único que eu quero que me liberte Sim, vamos nos desfazer

Se eu pudesse apenas por uma noite Estar com você para acertar as coisas E o que fomos e o que somos está escondido nas cicatrizes Se eu pudesse te levar lá Eu não vou deixar passar Isso eu juro Você não terá que se perguntar o que somos Porque você não precisa nem procurar muito longe Está nas cicatrizes Está escondido nas cicatrizes (Scars - Miley Cyrus )