(Nem) Todo Mundo Odeia a Emily escrita por May_Mello


Capítulo 22
Todo mundo odeia certas cenas.


Notas iniciais do capítulo

E ae, galerë! õ/Senti saudades. *-*
E não taquem pedras em mim. ~~corre~~
Estou postando aqui suuuper correndo porque eu tô atrasada pra ir fazer trabalho.
Seguinte, nem vou mais pedir desculpa pela demora... Só saibam que eu fico me xingando a semana inteira por não ter postado na data certa e ter deixado vocês esperando(ou não, né '-'). ~~cry~~ ç.ç
Ah, sim... As coisas que estavam no HD do meu ex-note não foram perdidas. VIVA! ~~samband'~~ Mas nem adianta nada porque os capítulos que estavam prontos já acabaram mesmo. Eu reescrevi tudo. Pois é, eu também não acredito. {?}E meu pai não cortou a internet! ~~dança Macarena~~ É, ele sempre me ameaça com isso... Acho que um dia ele acaba cumprindo suas palavras. ç.ç
Mas, enfim... Obrigada pelos reviews! *-*
MUITO OBRIGADA MESMO!
Estou completamente apaixonada pelos meus leitores! (Como diria Mandy) ~E quem disse que as dicas do Thomas acabaram, hein? Hum... Acompanhe ae. õ/
Boa leitura! ♥



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/108789/chapter/22

“(...) só me deixe rir mais um pouco antes de... Morrer.”

O domingo está sendo solitário e cheio de sorvete. Na manhã do mesmo, acordei cedo mesmo sem nada nem ninguém me acordar, o que me deixou ainda mais irritada com a vida. Fiquei na cama olhando para o teto e pensando no Lukas. Tão fofo, tão legal, tão lindo...


Minha mãe fez o almoço. Devo confessar que preferia ter comido cereal não-crocante, pois tudo estava com gosto de reboco de igreja velha.


De tarde, quando minha mãe saiu, eu fui pentear o cabelo. E só.


Espera!


Depois que eu penteei o cabelo, tomei banho, penteei o cabelo de novo e amontoei a bagunça do meu quarto em um canto só, peguei um pote enorme de sorvete de não-sei-qual-o-sabor e me sentei na minha cama; fiquei pensando no dia de ontem.


Parece tão irreal. Levei um fora – já notou como “levei um fora” anda repetitivo na minha vida? – e o irmão do carinha do qual levei um fora resolveu me ajudar. Simples assim. Aí, o maluco do irmão do carinha começou a me passar regras sem sentido e que aparentemente só fazem um mendigo louco, carente e muito necessitado se apaixonar por você.


Não, o pior não foi o irmão do carinha me passar regras sem sentido, e sim, eu, a tonta principal da história, aceitar essas maluquices como forma de única esperança para conquistar o carinha. Meu Deus, que fim de carreira!


De qualquer forma, pode ser mesmo a única esperança; o último grão de areia da praia, a última gota de coca-cola no deserto, a última cereja do bolo, o último pedaço de papel higiênico... Talvez eu deva confiar no Thomas. Só talvez.


_X_


O sol brilha, os pássaros cantam, os cachorros latem, as crianças choram, os vizinhos gritam e os assassinos pegam suas vítimas nos becos escuros. Isso tudo enquanto as Emily’s dormem por aí, é claro. Segunda feita de manhã. Que ódio!


Abri meus olhos lentamente, olhando para os relógios dos Teletubbies que não despertou, pra variar.


Estava um tanto quanto atrasada, e minha mãe não veio me acordar. Estranho. Ela sempre vem me chutar pra fora da cama. Vai ver ela estava picando goiaba pra fazer um suco natural no liquidificar e aí um dos bichinhos – que na verdade era um alien – que estava na goiaba pulou nela e a engoliu inteira.

Brincadeirinha... A gente não tem liquidificar desde que o velho estragou.

Ok. Eu também não entendi minha teoria.


Já que eu estava mesmo atrasada e nem ia dar pra pegar o ônibus, fui fazer o que tinha que fazer. Escovei os dentes, tomei banho, coloquei o uniforme... NOSSA! NOSSA! NOSSA! Eu estou muito atrasada. Coé? Fazer tudo com uma mão só atrasa!


Peguei uma laranja na fruteira- Opa. Congela a cena. Uma laranja? Na fruteira? Desde quando tem fruta aqui em casa? Bem, continuando... Peguei uma laranja, soquei dentro da minha bolsa e saí correndo feito um... um... Furacão? Não importa. Só sei que saí correndo e até consegui trancar a porta - que sempre acaba comigo - depressa. Fui correndo em direção as escadas da varanda e-

Caramba! Tropecei em algo e só não voei pro meio da rua porque esse algo me segurou.


Sabe o que é uma situação tensa? Uma situação tensa é, de forma geral, uma garota sair correndo de casa, não perceber que tem um garoto sentado no meio da escada da varanda, tropeçar e voar para frente, ser segurada em um movimento ninja feito pelo garoto e cair no colo dele. E isso se torna mais tenso ainda quando esse garoto é o Thomas e vocês ficam um olhando pra cara do outro com uma expressão de “eu sou um bolinho de arroz”.


–Como é possível que você tenha vindo parar aqui? Dessa forma? – Thomas perguntava acho que mais pra si mesmo. E acho também que ele estava se referindo a minha posição. Ai, ai, ai. Tenho certeza que meu rosto ficou da cor do meu cabelo, só pra constar.


–O que diabos você está fazendo?! – Perguntei, tentando sair da situação constrangedora. Me levantei rapidamente, arrumando meu uniforme.


Thomas riu enquanto se levantava da MINHA escada.


–Eu só estava te esperando, garota estúpida. – Respondeu ainda sorrindo e ajeitando a mochila no ombro.


–Me esperando? Como assim me esperando? Pra quê me esperando? Não podia me esperar na escola?! – Garota surtando aqui, oi.


–É, eu bem que poderia te esperar lá, mas eu não quero. E como poder, não é querer... Não deveria ser ao contrário? – Ele divagava, olhando para o céu.


–THOMAS! – O repreendi.


–Ok. Eu não gosto da escola, por isso resolvi te esperar aqui mesmo. Sua mãe disse que eu podia te chamar e ela me pareceu bem feliz quando saiu.


–Tá legal, mas... Sobre o que você quer falar? – Acabei de descobrir que ficar perto do Thomas me causa um desconforto tremendo e me faz querer adiantar as coisas.


–Sobre a continuação das regras de conquista, é claro. – Ele começou a descer as escadas, e eu após algum tempo olhando-o fiz o mesmo, descendo atrás dele.


–E por que não me chamou? E cadê o Lukas? – Eu odoro fazer perguntas.


–Como eu disse, poder não é querer. Não te chamei porque eu não quis, idiota. E logo, logo você verá o Lukas na escola. Sossega o facho.


–Olha aqui, idiota é-


–Vamos logo! – Thomas me deu um puxão e quase me jogou do outro lado da rua.


Fomos andando felizes pela rua apenas escutando o barulho do silêncio. Ele na frente e eu um pouco mais atrás.


–Ok. Vai demorar muito pra você começar a falar as regras? – Perguntei por fim, fazendo-o olhar para mim e minha cara de “CUtuvelo”.


–Estou pensando, ok? Eu preciso de tempo! – Respondeu simplesmente, apressando o passo.


–Ora, eu pensei que você já tinha pensado já que me esperava só pra isso!


–Shiu! – Me repreendeu. Argh!


–Tenho vontade de quebrar os seus dentes e-


–Quieta, garota estúpida! – Me interrompeu, me fazendo suspirar irritada e ajeitar a minha mochila, que na verdade só tinha dentro a laranja que peguei.


Quando ele disse que precisava de tempo, não imaginei que ele precisasse de tanto tempo assim. Pra se ter uma noção, fomos o caminho todo até a escola em silêncio, enquanto apenas nos olhávamos algumas vezes. E só depois de chegarmos na escola – mais ou menos depois de três horas –, discutirmos com o zelador e irmos pra sala da diretoria e voltarmos é que ele abriu a boca.


– Já pensei! – Sorriu olhando para mim, enquanto pegávamos o corredor rumo ao caminho principal para as escadas, assim que saímos da sala da diretora mal-comida.


–Jura? Tão rápido? – Ironia, toca aqui.


–Calaaboca. – Falou bem rápido e embolado. Até ficou engraçado. – Como se faz alguém te amar? Eu respondo: É impossível. Mas, como eu vi em um filme por aí: “Você não pode forçar alguém a se apaixonar por você, mas com certeza você pode aumentar suas possibilidades”; a menos que o Lukas perceba que você é importante e essencial, nada vai dar certo. Então... Regra número sete: seja tudo o que ele quer. Seja a garota perfeita, mais perfeita que a Samantha. – Entramos no corredor principal, o corredor dos armários.


–Falar é fácil. Quero ver eu ser tudo isso.


–Ele te chamou de perfeita quando te deu um fora, não foi? Você tem boas chances. Como eu disse, seja perfeita, prestativa, fofa e você mesma.


–Como é que eu posso ser eu mesma sendo fofa, perfeita e prestativa?!


–Se vira! Dá os seus pulos! Você quer que eu te mostre como fazer tudo?! – Fez uma cara de incredulidade tremenda.


–Bem... Basicamente. Eu não entendo nada dessa droga de amor! – Exclamei, enquanto subíamos as escadas.


–Ok, ok. Depois nós vemos essa parte. E aqui vai a última regra: Deixe o resto com o Thomas. Eu vou falar tanto na cabeça do Lukas que ele não vai nem mais se lembrar quem é Samantha; vai ver o quanto você é perfeita e vai te amar. Simples assim. – Thomas falou olhando para mim, assim que acabamos de dobrar à direita.


–Simples assim? E por que será que eu não acho isso? – Arqueei uma sobrancelha e indiquei com a cabeça pra frente.


Thomas seguiu meu sinal e olhou lá para frente no corredor, tendo a mesma visão que eu: Lukas quase beijando Samantha. Calma. Eu explico direitinho: Samantha estava encostada na parede do corredor, do lado oposto ao da porta das salas, e Lukas tinha uma das mãos na parede e outra na bochecha dela, enquanto os dois se encaram e Lukas quase tocava os lábios dela com os dele. Fim.


Comecei a rir da minha desgraça e na ironia da situação. Na verdade, eu só ria pra não chorar e também porque essa é uma das minhas formas de “estado de choque”.


Se só de ver os dois conversando no outro dia eu já desmaiei, então só me deixe rir mais um pouco antes de... Morrer.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meu Deus, você leu até aqui?! O_O
OBRIGADA! *-*
E se puder comentar ficarei muito feliz, viu? E só no próximo capítulo é que vocês vão ter a explicação dessa cena idiota com que esse capítulo idiota(barra)inútil acabou! Inté mais, pessoarrrr! õ/
Bjos&Qjos. :*
Amo vocês do fundo do meu intestino!