Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 36
Isto só Pode ser Mentira


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, porém Bella voltando aos 30 anos depois do Baile de Formatura, sim! Então, por favor, respeitem.
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N/A: Olá amores...
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Tudo bom com vocês?! Eu espero que sim! Comigo vai indo, coloquei vocês de castigo por quase duas semanas... mas juro que apesar de ter ficado um pouco irritada com a impaciência de alguns com a demora do post de EVERLONG, não foi este o motivo, mas porque esse capítulo simplesmente não saía de maneira alguma! Quem me conhece de outras fics sabem que eu sou apaixonada por um drama, e escrever uma fic fofinha como TEENAGE DREAM exige mais de mim do que eu gostaria de assumir, e durante todos esses dias eu estava enfadada da história, sem animo para sequer abrir o word.
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Não superei totalmente, mas como sei que essa minha relutância em escrever é porque eu estou contando as palavras de TEENAGE DREAM para voltar para CONEXÕES ILÍCITAS, que vem surgindo ideias acima de ideias, mas já prometi a mim mesma que não pego CI enquanto não tiver com o último capítulo daqui pronto. #DeterminaçãoModeOn
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As reviews de vocês foram fantásticas! Tanto aqui em TD quanto lá em EVERLONG. Todo mundo ficou muito puto com a Alice e a Rosalie para se intrometerem na vida dos dois, mas como respondi no formspring, a Bella obviamente que ficará puta da vida com as duas, mas depois de considerar tudo, ela vai assumir que as duas fizeram aquilo pelo seu bem, e não mal. Melhores amigos às vezes têm boas intenções, que para nós podem não parecer tão boas. ;D
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Acredito que ainda devam ter dúvidas, perguntas, curiosidades, saber da fic, do que vocês tiverem vontade de saber, não deixem de ir ao tumblr da fic e me perguntar - youngforeverlikeateenagedream(PONTO)tumblr(PONTO)com/ ou senão for suficiente no formspring me perguntar www(PONTO)formspring(PONTO)me/carolvenancio prometo responder todas as perguntas da maneira que puder, ok?! Só lembrando que para acessar qualquer um dos dois basta trocar a palavra (PONTO) pelo símbolo, ok?!
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Chega de enrolar aqui, porque tá todo mundo curioso para saber quem estava na cama com a Bella! LOOL
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Boa leitura. ;D
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CAPÍTULO 36 – Isto só Pode ser Mentira

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Eu gritei.

Eu gritei?

Eu gritei! Mas por que eu gritei?

No mesmo instante em que o meu grito rasgou meu peito e vibrou em minhas cordas vocais, eu me arrependi de ter o feito.

Ele se mexeu. Não só se mexeu, ele se sentou em um rompante em minha cama, olhando assustado, confuso, preocupado. Sua nudez estava exposta, assim como a minha.

Me senti incomodada.

“O que eu havia feito na noite passada?”

Eu não fazia a mínima ideia. Um carrossel psicodélico e maluco me confundia. Lembranças atuais, passadas, sonhos se embolavam em uma cacofonia de imagens, sons, sensações.

Meu mundo todo rodava, e eu tinha certeza que nada tinha a ver com o álcool que evidentemente consumi na noite passada.

De repente me senti autoconsciente demais da minha nudez. Puxei o robe de seda preto que estava pendurado na moldura do meu espelho e me cobri com agilidade. Lancei um olhar de soslaio para a minha cama.

Ele ainda estava sentado. Em seu rosto as marcas do sono, em seu corpo marcas das minhas mãos. Ele bocejou, tirando-me do meu devaneio.

- Você pode se cobrir, por favor. – articulei de uma forma meio taciturna.

- Hum? – questionou como se não tivesse entendido o que eu disse.

Deus, ele não era uma pessoa da manhã, bem como me recordava.

Recordava?

Não.

- Você pode se cobrir, por favor. – desta vez implorei, não ordenei como antes.

- Não é como se você não tivesse visto nada daqui, Bella. Volte a dormir baby, não é nem 9 horas ainda. – ponderou sonolento, olhando para o meu rádio relógio.

Sua cabeça bateu molemente sobre os meus travesseiros, enquanto uma de suas mãos grandes batia no espaço vazio em que havia dormido, me convidando para voltar ali. Me juntar a ele.

Eu queria. Deus como eu queria, mas eu não o fiz. Ao invés disto gritei mais uma vez.

Por que eu gritei?

Era natural que um homem se encontrasse nu na cama de uma mulher de 30 anos, certo?

Não. Não quando a pessoa nua em sua cama é Edward Cullen.

Edward.

Como que isto aconteceu?

Fechei meus olhos, abraçando-me protetoramente. Tomei algumas respirações profundas. Belisquei-me. Tornei a abrir meus olhos.

Nada havia mudado. Ele continuava deitado, nu em minha cama, porém seus espetaculares olhos esmeraldinos me encaravam com um sorriso enviesado em seu rosto.

- O que aconteceu aqui? – perguntei digitalizando com meus olhos atordoados a bagunça de roupas espalhadas que estava em meu quarto.

Edward arqueou suas sobrancelhas e deu um sorriso sacana.

- Venha até aqui que te mostro o que aconteceu noite passada. – ofereceu galanteador, passando sua mão sobre meus lençóis como se este fosse o meu corpo.

Pisquei atordoada.

Tinha alguma coisa que eu estava claramente deixando passar nessa história.

- Como chegamos aqui? – questionei subitamente.

- Táxi. – respondeu ele mal humorado, sentando-se na cama apoiando suas costas contra a cabeceira, evidenciando a sua nudez mais uma vez para mim.

- Você poderia se cobrir? – pedi com a voz esganiçada.

Qual era o meu problema? Por que ficava insistindo para que ele se cobrisse e me recusava a voltar para o seu lado? Algo que, convenhamos, sonhei a minha vida inteira.

Eu não fazia a menor ideia do por que, sinceramente.

- Por que Bella? Você já viu tudo isso diversas vezes. Tudo bem que pode ser que em 12 anos algumas coisas mudaram, mas ainda sou eu, Edward. – falou com fervor. – Você me disse que se lembrava de tudo. – terminou a sua sentença com o olhar cansado e incomodado.

Pisquei seguidas vezes. Belisquei-me seguidas vezes.

O que ele havia acabado de dizer?

Diversas vezes? Doze anos? Lembranças de tudo?

Que tudo?

“E lá vamos nós.” Suspirou a Prazeres dramática.

Prazeres? O que ela faz aqui? Agora?

Pisquei mais uma vez aturdida, confusa.

- Você é fruto da minha imaginação. Isso tudo não passa de um sonho. – acusei, mais para mim do que para a projeção de Edward à minha frente.

- O quê? – perguntou confuso com a minha sentença.

- Você. Não. Existe! É. Somente. Fruto. Da. Minha. Imaginação. Um. Sonho. – falei lentamente a projeção, pontuando cada palavra, como se elas tivessem a força de fazê-lo desaparecer.

Edward, ou o que quer que fosse dele, piscou indignado.

- Por que você pensa isso? – repreendeu duramente.

Ri sem humor.

- Porque a minha imaginação é fértil? – repliquei com uma pergunta. – Porque convenhamos, nunca alguém como você se envolveria com alguém como eu, quando se pode ter qualquer uma das Angels da Victoria’s Secret. – exemplifiquei com sensatez.

- Merda! – esbravejou, levantando-se da minha cama com rapidez, parando somente para recolher seu celular em sua calça jeans e marchar em minha direção, não se importando nem um pouco com a sua nudez.

Engoli em seco, prendendo meu lábio inferior entre meus dentes.

- Bella, nós nos conhecemos há anos. Primeiro fomos amigos, depois namorados. Saímos diversas vezes para programas com Emm, Rose, Allie e Jazz. Fomos Rei e Rainha do Homecoming, onde eu finalmente tomei coragem para te beijar pela primeira vez, depois a pedi em namoro, passamos todo o nosso senior year juntos. Fomos os primeiros em tantas coisas um do outro. – demandou com um clamor quase saudosista. – Você me disse ontem, antes de virmos para o quarto, que se lembrava de tudo isso. Então por que agora você se recusa a dizer isso? – pede ligeiramente desesperado.

Eu pisquei confusa, intrigada e aturdida, deixando a minha boca pender aberta.

- Nós fomos juntos ao baile de formatura. – completou com urgência, colocando seu telefone celular diante dos meus olhos.

Pisquei algumas vezes, incomodada pelo objeto que forçava a minha linha de visão, obrigando-me a encarar.

Engoli em seco.

Era eu, ali?

Sim, óbvio que era eu. Conseguia facilmente visualizar a pequena cicatriz quase na raiz do meu cabelo, que fora adquirida ainda na minha infância a partir de uma travessura de Emmett; todavia, a forma como estava vestida, maquiada, arrumada, era ao mesmo tempo familiar e estrangeira, pois não me recordava de ter me vestido daquela forma, somente em sonho.

- Onde você arrumou isso? – questionei acusatoriamente. – Isso é uma montagem, nunca aconteceu! – exclamei assombrada, pois diversos pensamentos nada bons rondavam por minha cabeça.

Será que Alice havia instruído o seu próprio irmão a dormir comigo, como um presente de aniversário? Se foi desta forma, como um jogador famoso como ele submeteu-se a isso? Sendo literalmente reduzido a um garoto de programa? E, se não fosse nada disso, mas sim que Edward Cullen fosse um stalker, que desde sempre me perseguiu, mas só agora tomou uma atitude?

Deus! Meus pensamentos não estavam mais fazendo qualquer sentido, até mesmo para mim.

- Por favor, Bella. Lembre-se, meu amor. – suplicou o homem a minha frente. Arregalei meus olhos com o “meu amor”. – Merda! – exclamou diante do meu olhar.

Engoli em seco.

Por que raios eu não estava sentindo medo desse louco?

- Bella, essa foto foi tirada no dia do nosso baile, que infelizmente foi também o dia em que terminamos. De alguma forma, a maneira como tudo ocorreu, levou ao fim o nosso relacionamento, que não foi culpa nossa, mas sim uma armação – pontuou com urgência, como se aquilo fosse o detalhe mais importante da história absurda que ele me contava. –, e foi traumático o suficiente para que você esquecesse tudo o que passamos juntos. – explanou com determinação. Suas palavras rondavam em minha cabeça, não fazendo sentindo algum diante dos fatos.

“Você me disse ontem que havia se lembrado de tudo.” – falou mais uma vez com uma voz miúda, que exalava derrota.

O encarei incomodada. A situação toda estava me deixando desconfortável, e nem era porque ele ainda estava nu diante de mim, mas porque as suas explicações eram similares demais com o sonho que tivera durante a noite.

- Isso nunca aconteceu! Isso foi só um sonho. Você acha o quê?! Que eu sou idiota?! – repliquei irritada por essa brincadeira idiota que ele estava fazendo comigo.

Ele negou veemente com a cabeça, com uma expressão aterrorizada em seu rosto.

- É melhor você ir embora. – demandei com obstinação, mas falhando miseravelmente ao final, por decidir correr para o banheiro do meu quarto e me trancar lá, como uma criança assustada no Halloween.

Não sei dizer exatamente o porquê estava agindo da forma que estava, mas optando por ignorar os apelos do homem que me chamava, entrei debaixo do chuveiro, onde a sua voz foi completamente abafada pela água.

Eu me sentia confusa. Eu sabia da realidade da qual eu sempre vivi, mas também sabia um pouco sobre a realidade da qual eu sempre desejei, graças ao meu sonho, e por mais diferentes que elas fossem entre si, elas pareciam se complementar, como se uma fosse parte da outra, necessitando coexistir juntas.

“Ótimo, agora eu estou verdadeiramente maluca. Não sabendo sequer separar sonhos da realidade. Maravilha.”

Sim, o meu sarcasmo estava a todo vapor logo cedo.

Cada vez que me focava – mesmo não tentando – no meu passado do qual eu conhecia, menos ele fazia sentido. Eu me recordava de pequenas coisas, mas nada realmente significativo. Eu sequer me recordava da minha formatura do High School.

Nah. Isso não significava nada, só uma prova do quanto eu desprezava tudo na Forks High School, por ter sido sempre invisível para todos.

Mas por que eu sequer me lembro do momento de maior orgulho que tive no High School, que foi a conquista da minha bolsa de estudos?

Um arrepio estranho passou por meu corpo, no mesmíssimo instante em que toda a água quente da minha casa acabou, fazendo com que a água gélida batesse contra o meu corpo. Afastei-me da água, mas deixei que ela continuasse correndo livremente, fazendo a trilha sonora dos meus pensamentos.

Uma batida forte na porta do banheiro tirou-me dos meus devaneios.

- Bella? Você está bem? – perguntou o homem que eu havia visto em minha cama mais cedo com um tom preocupado. – Eu, eu tenho que ir... hum... er... vou deixar o meu número de telefone em sua escrivaninha, por favor, me ligue para falarmos sobre... hum... er... sobre o que aconteceu, ok? – implorou com uma voz contida.

Mantive-me quieta, sentindo o meu coração bater ruidosamente em meu peito como as asas desesperadas de um colibri.

Voltei a minha atenção aos sons que me rodeava: a água correndo no chuveiro, respirações erráticas e passos pesados no meu quarto, e depois de um longo tempo a porta da entrada sendo batida ao longe.

Ele havia ido embora. Quer dizer, eu achava que ele tinha ido.

Enrolei-me em minha toalha e sentei-me sobre o vaso sanitário, que estava com a sua tampa abaixada, enterrando meu rosto em minhas mãos, concentrando-me no som da água que caía no chuveiro ao meu lado, tranquilizando-me.

Eu não sabia o que estava acontecendo. Deus! Eu nem queria pensar no que estava acontecendo. Eu estava uma bagunça, não só por estar absurdamente confusa, mas principalmente por ter as palavras de Edward Cullen rolando por minha cabeça como um maldito eco, assomando-se com as minhas lembranças difusas tanto do meu sonho, quanto da minha realidade.

Maluca, louca. Era isso. Eu estava ficando louca, e um dos primeiros efeitos da minha loucura foi essa confusão da qual a minha mente perturbada estava criando, onde não sabia sequer o que era e o que não era verdade.

Não sabia quanto tempo estava ali no meu banheiro, mas considerando que consegui acabar com toda a água quente do meu banheiro, e estava seguindo para acabar com toda a água do meu prédio, eu poderia chutar que estava ali há provavelmente umas duas horas, mas sendo sincera comigo mesma, eu não tinha a mínima vontade de me levantar para sequer desligar o chuveiro, quanto mais voltar ao meu quarto.

Assustei-me quando um estrondoso barulho de batida ecoou no banheiro, como se alguém estivesse socando a porta deste.

- Isabella Swan, saia desse banheiro imediatamente antes que eu arrombe a porra dessa porta. – sim, Rosalie, sempre tão suave como um triturador.

- Rose! – a voz suave e contida de Alice advertiu. Eu poderia facilmente ver a minha cunhada rolando os olhos. – Bella, será que podemos conversar? – pediu suavemente, mas com uma urgência nauseante saindo de cada sílaba.

Engoli em seco.

A presença das minhas amigas estranhamente me relaxava, e sendo estimulada por suas vozes levantei-me de meu lugar, sentindo meus músculos protestando por ter ficado na mesma posição por um longo tempo. Desliguei o chuveiro, e abri a porta para encontrar as duas com olhares de cautela e ansiedade. Não pude deixar de notar que toda a bagunça que estava no quarto quando o deixei, havia misteriosamente desaparecido; a cama estava feita, e sequer parecia que alguém havia dormido nela.

Puxei um pente da bancada do banheiro e corri por meus cabelos meio secos, sentindo que alguns nós havia se formado, enquanto os desfazia.

Rose foi a primeira que se dirigiu a mim.

- O que aconteceu aqui? – questionou ao mesmo tempo com curiosidade e preocupação.

Arqueei as minhas sobrancelhas.

- Como eu vou saber? – repliquei rudemente.

Oh sim, eu ainda estava irritada sabe-se lá com o quê.

- Bella, por que você não se senta e nos conte o que aconteceu, quer dizer, o que Edward te disse? – pediu suavemente Alice.

Fechei meus olhos em fendas. Alice sabia quem estava aqui?! Então realmente ela estava por trás de tudo?!

Típico. Sempre sendo uma intrometida.

- Se você sabe, por que está me perguntando? – repliquei na defensiva.

Rosalie bufou.

- Eu sabia que não deveria ter confiado no seu irmão, Alice. Olha como ela está! Parece que regredimos 12 anos! – vociferou. Voltei o meu olhar para ela, a analisando com curiosidade.

- O que você está dizendo?! O que todos vocês estão dizendo?! Que porra é essa de 12 anos que todo mundo fala, mas ninguém tem a coragem de me explicar? – brandi, deixando toda a cautela de lado.

Normalmente eu não sou uma pessoa mal humorada, ou irritada, mas o estresse do dia a dia no trabalho, e o fato de que claramente estão me escondendo algo, foram mais do que suficientes para me levar à borda e estourar como uma descontrolada.

Nessas horas que eu sentia falta da passividade e paciência que tinha nos meus 17 anos.

Rosalie e Alice trocaram um olhar de cumplicidade e derrota.

- O que você se recorda do nosso senior year? – questionou Alice.

Arqueei as minhas sobrancelhas. O que isso tinha a ver com tudo?

- Que eu era invisível?! Até hoje eu não consigo compreender como vocês duas se tornaram minhas amigas, quando eu passava a boa parte do tempo livre na biblioteca, ou participando de algum clube onde só os nerds faziam vez. – disse com um sorriso enviesado, lembrando como Emmett sempre chamou os lugares que eu frequentava.

Rosalie assobiou uma respiração.

- Mais nada? Baile de Homecoming? Os jogos de football? Nosso baile, nada? – perguntou como se aquilo fosse a questão mais urgente e que eu não conseguia enxergar por que.

Abafei uma risada.

- Vocês sabem muito bem que não fui a nenhum desses eventos do High School, e como eu poderia quando não tinha um par, ou quando vocês estavam na torcida? – repliquei divertida, porque sem soar irônica a situação era engraçada.

- Não Bella, não foi assim que as coisas aconteceram. – ponderou Alice com uma voz miúda. – Você se recorda dessa noite? – perguntou, estendendo uma fotografia para mim. Rapidamente reconheci como uma do meu aniversário de 17 anos, onde Tanya e as suas súditas haviam invadido e literalmente destruído a comemoração que a minha mãe havia feito com tanto cuidado no ringue de patinação de Forks.

- Claro que eu lembro. Como eu poderia esquecer? – repliquei devolvendo a fotografia a Alice. – Mas o que isso tem a ver com tudo? – questionei, mais uma vez genuinamente confusa.

- Você se lembra o que aconteceu no dia seguinte? – implorou Alice com seus olhos verdes arregalados.

- Hum... não? – disse com incerteza. As duas fecharam os olhos em derrota. Senti a necessidade de me justificar. – Gente, foi há 13 anos! Eu mal lembro o que almocei ontem, como vou recordar o que aconteceu um dia depois do meu aniversário de 17 anos? – me defendi.

- Você já ouviu falar em amnésia psicológica? – perguntou Rosalie lentamente. Encarei-a, completamente confusa.

- Um pouco. – dei de ombros. – Sei que normalmente acontece com alguém que sofreu um grande trauma, fazendo bloquear os eventos que geraram o trauma. Não é isso? – repliquei incerta. Elas acenaram positivamente com a cabeça. – Mas o que isso tem a ver com o meu aniversário de 17 anos? – questionei mais confusa do que nunca.

- Tudo. – suspirou Alice sentando-se em minha cama, de frente para a cadeira da qual eu estava sentada. – Você tem amnésia psicológica Bella, por isso que você não se lembra de nenhum evento do nosso senior year. – pontuou.

Ri divertida.

- Isso é impossível! Eu me lembro de muitas coisas do nosso senior year! – exclamei com finalidade para fazer meu ponto.

- Ah é? – divertiu-se Rosalie. – Como foi quando você soube que havia ganhado a bolsa das empresas Meyer? Qual foi a sua reação, a sensação? Isso é um evento importantíssimo da sua vida no colégio. Ou então como foi a nossa formatura? Você se lembra do discurso ridículo que Jessica Stanley fez? – provocou a loira com perguntas que evidentemente eram óbvias, mas com toda a sinceridade, eu não conseguia me recordar as respostas.

- Rose, faz 13 anos! Como irei me lembrar dessas coisas? – rolei os olhos para tornar-se claro o quão ridículo era o que elas estavam me forçando a lembrar.

- Engraçado, todas as pessoas que tiveram um momento de glória em algum momento do High School o guardam como uma preciosidade, e não como uma recordação de humilhação. – disse indicando com o queixo a fotografia que Alice ainda segurava.

- Do que vocês estão falando? Vocês não estão fazendo sentido algum. – defendi-me exasperada. Eu já estava me cansando desse jogo de ficar só rondando o assunto.

- Nós temos uma pequena história para te contar, e queremos que você não nos atrapalhe com perguntas. Depois você pode perguntar o que quiser que estaremos mais do que felizes em te responder. – disse Rosalie cansada.

E foi assim que Alice e Rosalie começaram a narrar com uma riqueza de detalhes quase que nauseante todo o nosso senior year. A narração se passava na mesma linha temporal do sonho que tivera aquela noite, e mesmo que eu tentasse suprimir as lembranças desse sonho, outros detalhes a mais tomavam a minha mente, complementando a história que me contavam. E como que para mostrar a veracidade do conto, as duas me brindavam com inúmeras fotografias que justificavam o que me diziam, deixando-me mais confusa do que gostaria de assumir.

Quando terminaram a história, as encarei de boca aberta, ainda segurando o anuário de Alice, na página em que estava intitulada “Casal da Turma ‘98”, e uma foto minha abraçada com Edward estava emoldurada.

Então era isso: o meu sonho, não era um sonho, mas sim a realidade?

“Amém criatura! O quão difícil foi para você perceber o que estou há horas te mostrando!” – a voz estridente e arrogante da Prazeres gritou em minha cabeça.

Balancei a cabeça, tentando afastar essa minha voz interior que me incomodava.

- Por que vocês nunca me disseram nada antes? – acusei com mais ferocidade do que imaginava as minhas amigas.

- Porque você não queria se lembrar disso, Bella. Quando nos encontramos na Flórida semanas depois de tudo que aconteceu, você era outra pessoa. Não era mais a garota tímida e sem confiança em si própria que havia deixado Forks, mas sim uma garota decidida a mudar, uma garota que não se prendia ao passado! – exclamou Alice.

- Fomos egoístas em não contar, com certeza, mas porra, Bella, no dia que você deixou Forks você estava um lixo, odiando a todos, inclusive a nós. Como poderíamos não ficar felizes que você havia se esquecido de toda a merda que aconteceu? Nos perdoado? Dane-se que havia perdido bons momentos, era uma vida nova, era hora de fazermos novas lembranças. – defendeu-se Rosalie.

- Vocês mentiram para mim! – vociferei, fechando minhas mãos em punhos e batendo no braço da poltrona em que estava sentada. – Vocês mentiram na minha cara por 12 anos! Quer dizer, todos mentiram. Meus pais, meu irmão, minhas melhores amigas! Como vocês têm a coragem de dizer que isso foi por amor? Desde quando se intrometer na minha vida e tomar as decisões por mim é amor? – pontuei cheia de irritação.

- Nós erramos Bella, claro que erramos, mas não queríamos ver você chafurdando em arrependimento, miséria pelo o que Tanya Denali fez a você, fazendo você duvidar do seu relacionamento com Edward! – brandiu Alice com lágrimas em seus olhos.

- Vocês não tinham esse direito! – exclamei puxando os meus cabelos. – Eu mal reconheci o seu irmão quando ele acordou do meu lado essa manhã. Surtei como uma louca, dizendo que ele estava mentindo. E olha só, quem estava mentindo era outra pessoa. – declamei exasperada.

Balancei minha cabeça em negação.

- Quantas noites eu lamentei a você, Rosalie, por ter sido invisível no High School? Chorando como uma adolescente apaixonada pelo fato que nunca seria nada na vida de Edward Cullen! E o que você fez? Você não disse porra nenhuma! Somente me encarava como se algo tivesse lhe corroendo, pedindo para sair, mas você não fez. E olhe só?! Todo esse sofrimento poderia ter sido evitado se vocês tivessem me dito a verdade! – exclamei com um fervor irracional.

- Por que você nunca disse nada sobre Edward a Alice?! Por que você nunca lastimou sua paixão por Edward Cullen para a irmã dele, que seria muito mais eficaz do que para mim, já que ela poderia contatar com ele e arranjar um encontro ao acaso? – questionou no mesmo fervor irracional que eu estava. – Porque seu subconsciente sabia Bella, sabia que Alice não hesitaria em encontrar Edward e promover um encontro entre vocês, e que ao vê-lo toda a merda desencadearia e você voltaria a sofrer! – demandou.

- Como você pode ter tanta certeza que eu sofreria, Rosalie? – perguntei retoricamente. – Eu já não era há muito tempo a garota tonta do colégio, que chorava porque era apaixonada pelo garoto popular da escola. Eu saberia lidar com tudo isso! – exclamei aos berros.

- Saberia? Como você está lidando agora? – replicou com escárnio.

- Não ouse dizer que não sou madura para lidar com isso, Rose. – disse entre os dentes.

- Você pode ser madura agora, Bella, aos 30 anos, mas não era madura antes! – exclamou. – Se tivéssemos contado isso para você anos atrás, sua reação com certeza não seria essa! – pontuou com sensatez.

- Você não sabe de nada! – defendi. – E não venha querer justificar a minha imaturidade com o fato que vocês mentiram para mim por 12 anos. – bufei, caminhando pelo meu quarto. – Há quanto tempo Edward sabe dessa “intervenção” de vocês? Que eu havia perdido a memória, ou que porra eu tive? – vociferei ainda inconformada com tudo o que elas haviam me dito.

- Ontem. Edward soube ontem à tarde. – respondeu Alice com a voz miúda.

Ri sem humor.

- Claro, porque Edward poderia saber antes de mim, óbvio. – bufei irritada com todos.

- Chega Bella! – exclamou Rosalie com finalidade, caminhando com decisão em minha direção, segurando com as suas mãos femininas e delicadas com força meus ombros. – Você quer ficar com raiva do mundo, fique, mas veja a situação da forma correta, ok? Pare de agir como uma criança mimada e aja como uma mulher de 30 anos!

Ri em escárnio e ironia.

- E como eu devo fazer isso, Rosalie? Me diga com a sua infinita sabedoria. – falei com a minha voz abarrotada de sarcasmo.

Ela riu diabolicamente.

- Você irá para Forks. Lá tem todas as suas respostas. – replicou com um sorriso convencido.

Ri mais uma vez em escárnio.

- Claro, porque Forks fica aqui, na esquina de casa. Caso você não se recorde, eu trabalho. Eu não faço o que bem entendo no meu trabalho como vocês duas, eu tenho um chefe do qual devo subordinação! – defendi com irritação.

- Você tem 3 anos de férias vencidas, Bella. – interferiu Alice. – Tenho certeza que o Times não irá negar uma semana de folga para você.

- Tudo bem, eu tenho uma semana de folga, e como conseguirei achar um voo para Seattle agora, em cima da hora? – repliquei com objetividade.

- Eu já cuidei de tudo. Já falei com o RH do Times e comprei a sua passagem. Seu voo sai às 15:55 do JFK para o Sea-Tac. Sem escalas. – pontuou Rosalie com arrogância.

Olhei atordoada para ela, e depois para o relógio em minha cama. Já se passava da uma da tarde.

- Você acha que dá tempo de chegar ao JFK, arrumar as minhas malas nesse tempo? – repliquei com uma gargalhada.

- Sua mala já está pronta. – interveio Alice. – Você só precisa se trocar.

- O quê?! Como?! – balbuciei atordoada.

- Enquanto você estava trancafiada em seu banheiro, nós resolvemos algumas coisas. – sorriu com simpatia Alice.

Arqueei minhas sobrancelhas, abismada. Elas, pelo que parecia já imaginavam como seria a minha reação, e como uma visita a Forks seria necessária.

Uau!

Apesar de estar com muita raiva das duas no momento, não pude deixar de me surpreender e ficar grata pela preocupação de ambas.

- Hum... obrigada, eu acho. – agradeci, ainda com a voz dura.

Rapidamente troquei-me, optando por uma calça jeans, uma regata preta, um blazer xadrez em padrões de vermelho, preto, verde musgo e branco, e all stars brancos – mais de 7 horas sentada em um avião, e depois mais 3 horas até Forks em um carro, eu tinha que estar preparada, e principalmente confortável.

Conforme colocava tudo o que precisava em minha bolsa, não pude deixar de notar o telefone de Edward ao lado do meu notebook, e por mais que eu não gostaria de assumir para Rose ou Alice, o guardei em minha bolsa, junto com a minha agenda, para em seguida guardar meu computador.

Não é como se eu fosse ligar para ele, pois ainda não conseguia entender como viemos parar em minha casa, e também, por mais que tenha visto fotos de nós dois juntos, ainda não consigo me convencer de que fomos um casal. Tudo parece surreal. Talvez voltando a Forks e tendo contato com as coisas que ele me deu – que, segundo Alice e Rosalie, minha mãe mantém guardadas no sótão – talvez ajudasse a recuperar essas lembranças, que ainda a meu ver não passam de sonhos.

Sonho de uma adolescente ou mulher perturbada.

Com tudo pronto e evidentemente um pouco atrasada para ter que atravessar a cidade até o aeroporto JFK, deixamos meu apartamento – contrariada por aceitar uma carona das duas na Mercedes rubra de Rosalie.

Foram os 30 minutos mais incômodos da minha vida. Nenhuma de nós três falamos um ‘A’ sequer, principalmente pelo fato que eu ainda estava puta da vida com as duas por terem decidido algo que influência diretamente a minha vida em todos os sentidos. Passado, presente e futuro.

Deus! Como isso pode ter acontecido e eu não me lembro de nada?

Ainda estava difícil me convencer de que tudo isso aconteceu, e que principalmente eu havia me esquecido. Alguns podem chamar de choque, descrença, o que for, mas a verdade é que eu não conseguia acreditar em nada ainda, por mais que tivesse visto provas, por mais que tivesse ouvido a história, por mais que a minha cabeça me inundava com lembranças do meu sonho, tudo ainda parecia demasiadamente irreal.

Quando me deixaram na entrada próximo ao guichê da American Airlines no aeroporto John F. Kennedy, não consegui conter o obrigada que passou por meus lábios, pois a hora naquele domingo parecia determinada a passar num piscar de olhos, e já se passava da hora de fazer o meu check-in. As duas disseram em uníssono que não foi nada, me desejando uma boa viagem, e boa sorte.

As duas poderiam ter pisado na bola comigo pelo lance de nunca contar nada sobre o que aconteceu no nosso High School, mas não poderia negar que ambas eram boas amigas, e que elas só queriam o melhor para mim.

Alguns podem dizer que de boas intenções o inferno está cheio, mas no caso de Rosalie e Alice, eu sabia que as boas intenções realmente eram genuínas.

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Foram 6 horas e 30 minutos de voo de NYC a Seattle, com a presença de 2 turbulências. Eu odiava pegar turbulências quando viajava, mas sabia que nessa época do ano elas eram comuns. A comissária de bordo na metade do voo passou a recusar a me dar mais algumas micro garrafas de vodca.

Acredite, eu não conseguia dormir, e nem o álcool estava adiantando alguma coisa para acalmar os meus nervos, e quando se tem tempo de sobra, é natural que a mente humana analise cada mínimo detalhe. A minha mente, no caso, esmiuçava o sonho que tivera durante a noite, as palavras de Rosalie e Alice, e o semblante de Edward quando acordamos essa manhã.

Isso aconteceu tudo em um dia?!

Quantas horas a maldição desse dia tinha?! Setenta e duas?!

Ao pousar no Sea-Tac em Seattle, corri para o guichê de uma pequena companhia que fazia Seattle – Port Angeles, contudo o próximo voo da mesma só sairia na manhã de segunda-feira. Não conseguindo suportar a espera, segui decidida até uma locadora de carros e depois de um procedimento onde realizaram teste do bafômetro, checaram a minha pressão sanguínea, e mais uma série de coisas que eram desnecessárias perante meus olhos, estava eu, conduzindo um Astra Saturn prata em direção a Forks.

Três malditas horas foi o que demorei até que finalmente cruzei a placa de “Bem-vindo a Forks”. Fazia mais de dois anos que não vinha à casa dos meus pais, já que por dois anos seguidos eles foram até NYC visitar a mim e Emmett nas festas de final de ano, mas não achei difícil conduzir pela cidade em que nasci. Forks nos meus 30 anos de vida nunca teve mudanças drásticas, assim como nunca teve mudança de sentido em suas ruas.

A pequena casa amarela com detalhes em brancos continuava a mesma da minha adolescência, quando parei o carro na calçada. O jardim verde escuro, coberto por rosas, tulipas e lírios era o mais novo xodó da minha mãe. Na pequenina garagem eu podia ver o barco do meu pai ainda enganchado em seu carro, indicando que ele havia passado o domingo pescando.

Sorri cheia de saudade. Era tão apaziguante estar com os meus pais. Era como se só estar a alguns metros deles eu voltasse a ser criança, e diante de tudo e qualquer coisa eles sempre me protegeriam.

Fechei meus olhos, contendo as lágrimas que queriam escorrer por meu rosto, mas quando tornei a abri-los a minha visão ainda estava turva. Foquei-me mais uma vez na casa, percebendo que a macieira ainda tinha o balanço de pneu que meu pai fizera para mim no meu aniversário de 5 anos, entretanto, uma treliça – um projeto de jardinagem recente da minha mãe – mudava completamente a imagem daquele jardim.

Tomei uma respiração profunda, tomando finalmente coragem para entrar na casa dos meus pais. Com minha bagagem em uma mão, caminhei decidida pelo caminho que levava a porta de entrada, porém, quando o fazia, lembranças do meu sonho – que talvez não fosse tão sonho assim – me atingiram. Foi ali que Edward me beijou pela primeira vez.

Pisquei atordoada com a lembrança, forçando a suprimi-la. Eu gostaria de lembrá-la, mas preferencialmente na manhã seguinte.

Subi os degraus, e agindo como se fosse um desconhecido toquei a campainha. Pela luz azulada que era refletida na sala, eu ainda podia dizer que meu pai estava assistindo ao final do telejornal de esportes especial de domingo. Foram dois minutos inteiros até que meu pai abriu a porta.

- Bella, querida! Não esperávamos você até amanhã de manhã. – disse meu pai com a sua voz grossa e profunda. Não consegui conter a emoção, atirando-me em seus braços, cheia de saudade.

Logo a minha mãe, que já estava deitada, juntou se a nós, e deixando de lado qualquer explicação sobre a minha ida a Forks, ou sobre o que eu sabia do meu passado, sentamos na pequena cozinha, onde a minha mãe preparou um lanche para mim. Até então eu não havia percebido que estava faminta.

Depois de alimentada, meu pai levou as minhas coisas ao meu quarto, enquanto ia ao banheiro para tomar um banho. O tempo em Forks estava mais frio do que em Nova Iorque, o que veio a calhar com o meu estado de espírito, a água quente caindo sobre meus ombros retirou um pouco da tensão que estava sentindo, me deixando sonolenta. Desejei uma boa noite aos meus pais, e literalmente arrastei-me para o meu quarto.

Minha cama de criança parecia pequena e estranha para o meu corpo adulto, entretanto sorri quando senti o perfume do amaciante que a minha mãe usava nas roupas – em 12 anos morando sozinha nunca consegui fazer com que o mesmo produto sentisse igual para mim.

Conforme me acomodava na minha cama, algo sobre a cadeira da minha escrivaninha chamou a minha atenção. Era uma caixa de papelão com tampa. Eu podia perceber através da penumbra que ela havia sido recentemente limpa e posta ali. Conforme eu a estudava mais ainda, notei uma pequena inscrição em caneta preta:

Para Edward.

Era ali que eu havia guardado todas as lembranças do nosso relacionamento? Com certeza sim, mas de qualquer maneira eu não queria pensar nisso agora. Por ora, eu gostaria de dormir, pois algo me dizia que amanhã seria um longo e emocional dia. Eu tinha que estar preparada.

Espero sinceramente que eu esteja.

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Notas finais do capítulo

N/A: Ok, ok, ok... foi bem simples o capítulo, mas como disse lá em cima, foi difícil me conectar e conseguir escrever esse capítulo, mas espero que vocês tenham gostado. Bella obvio que surtou com Edward em uma cena que eu chorei de rir enquanto escrevia -, e surtou de maneira nem um pouco delicada com Rose e Alice pelo que elas haviam feito. Todo mundo opinou muito sobre isso nas reviews de EVERLONG e espero que vocês aprovem a reação da Bella.
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Claro que muitas perguntas ainda estão sem responder, mas irei as responder nos 4 capítulos que falta. Amém, Senhor, só mais quatro! Será que consigo terminá-los logo?! Eu espero!!!
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Não vou prometer quando irei postar o próximo capítulo por aqui, mas acredito que o mais breve possível, o mesmo vale para um capítulo de EVERLONG. Enquanto isso rezem para que eu recupere a minha inspiração e termine essa fic! LOOL
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Obrigada a todas as reviews, vocês se superaram no capítulo passado, nunca recebo tantas reviews em um único capítulo. Indicações, recomendações, perguntas, comentários, sempre são mais do que bem vindos, então não hesitem em fazer, adoro saber que vocês estão curtindo a fic. Patti, obrigada por betar mais esse capítulo honey, e compreender que às vezes eu quero dar uma pausa e mandar tudo para um lugar far far away! ;D
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Espero encontra-los em breve!
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Amo vocês!
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Beijos,
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Carol
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N/B: Olha lá a Prazeres dando o ar de sua graça no presente também. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Estou do lado da Bella incondicionalmente. Claro, compreendo Rosalie e Alice, sei que a intenção das duas era de evitar que a amiga sofresse tudo novamente, depois de toda a humilhação que foi submetida a passar, mas não posso deixar de ficar puta da vida também, afinal, foi tempo demais escondendo a verdade de Bella. Principalmente Alice, que viu o irmão sofrer, os anos se passarem, e ele ainda estar tão ligado a Bella e ela sem dizer nada, e vendo a vida passar para Bella também, e a amiga alheia a todo o passado. Por isso a reação, afinal, quem gosta de ser o último a saber das coisas? Pior, quando isso está relacionado a você, e depois de tantos anos? Parabéns Alice e companhia! kkkkkk
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É aquela velha história, amamos os amigos, mas às vezes eles são fodas! Haushuahsuahushas
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Será que só na minha cabeça passou uma ligeira vontade de gritar para a Bella ignorar que estava sem entender e aceitar o convite de Edward a se juntar novamente a ele na cama depois do baby e do meu amor? Olha, eu tinha ignorado. As perguntas poderiam ficar para depois. haushuahsuhaushashaushuahs
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Bom, agora é esperar para ver o que acontecerá quando a Bella abrir a caixa. Tudo voltará à tona? Esperamos que sim!
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Nos vemos no próximo capítulo, Patti.
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