Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 35
Desastres Inevitáveis


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, porém Bella aterrorizada com o que pode acontecer no Baile de Formatura, sim! Então, por favor, respeitem.
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N/A: Olá amores...
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Tudo bem com vocês?! Espero que sim! Eu estou bem, rindo muito das reviews desesperadas de vocês para esse capítulo. Gente calma, o mundo não vai acabar, pelo menos não ainda.
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Todo mundo sofrendo junto com a Bellinha com a ansiedade pré-baile... e oh meu Deus... vocês sofrerão muito mais nesse capítulo. Descobri que tenho muita mais facilidade de escrever drama do que comédia... oh meu Senhor... quero voltar para CONEXÕES ILÍCITAS logo, mas só quando acabar tudo por aqui. Respira Carol, só mais 5 capítulos. *KKKKKKKKKKKKKKKKKK*
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Nem vou me estender muito aqui, porque ninguém quer ficar lendo o que eu estou pensando, de qualquer maneira quem depois de ler tiver dúvidas, perguntas, curiosidades, saber do seu futuro, se o homem amado irá voltar, ou a previsão do tempo não deixem de ir ao tumblr da fic e me perguntar - youngforeverlikeateenagedream(PONTO)tumblr(PONTO)com/ ou senão for suficiente no formspring me perguntar www(PONTO)formspring(PONTO)me/carolvenancio prometo responder todas as perguntas da maneira que puder, ok?! Só lembrando que para acessar qualquer um dos dois basta trocar a palavra (PONTO) pelo símbolo, ok?!
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Obrigada a todo mundo pelo carinho de sempre.
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Boa leitura! ;D
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CAPÍTULO 35 – Desastres Inevitáveis

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Com um sorriso bobo em meu rosto, virei-me para encarar cada uma de minhas amigas. Angela com seu vestido lavanda suave acinturado com bordados do mesmo tom do vestido, que tinha uma saia evasê e decote em V. Seus cabelos, que estavam meio presos, caiam-lhe nos ombros e a sua franja que normalmente era curta havia sido penteada de lado em uma réplica do penteado das estrelas de Hollywood na década de 50.

Rosalie foi a segunda a entrar em meu campo de visão. Seus fios dourados estavam todos puxados para trás e presos em um elegante coque em sua nuca, para evitar o efeito extremamente liso dos produtos para cabelo, um elegante topete dava um ar sofisticado a minha futura cunhada. Ela realmente parecia uma atriz prestes a ganhar o Oscar. Seu vestido vermelho intenso tomara de caia em formato de coração com pequenos bordados em preto descia colado por seu corpo, valorizando suas curvas, porém no meio de suas coxas o vestido se abria em uma saia, ou como Alice havia me dito que chamava aquele tipo de roupa – sereia.

Em oposição à elegância contida de Angela e a exuberante de Rosalie, Alice estava Alice, na falta de uma definição melhor.

Seu vestido também era tomara que caia em formato de coração, com todo decote trabalhado em um bordado bem elaborado de strass, preto e cor de rosa do tom de seu vestido, que era um meio termo de pink e rosa chá, ou como a vendedora havia informado thulian pink, uma faixa grossa da mesma cor – porém de outro tecido que não o chiffon – marcava a sua cintura fina. Ela parecia vestida para o seu Sweet Sixteen. Seus cabelos estavam todos puxados para trás, onde uma tiara de strass com detalhe de uma rosa dava espaço para seus cabelos que estavam ondulados e altos, fazendo-a parecer jovem, mas ainda assim sexy.

Sorri para a visão espetacular das três, antes de me admirar mais uma vez no espelho.

O vestido azul meia noite de alças largas, decote em V, cintura marcada por um intrincado bordado em preto, prata e cetim azul marinho, dando por fim espaço a saia evasê, deixava-me parecendo uma princesa. Meus cabelos em um coque na minha nuca, com alguns fios na frente emoldurando o meu rosto, perfeitamente ondulados, dava uma imponência estranha ao meu visual. O colar prateado com pedrinhas coloridas que Edward havia me dado no Dia dos Namorados contrastava com o tom escuro do vestido.

Um sorriso tímido apareceu em meu rosto. Eu estava encantada para a forma como olhava e esperava sinceramente que Edward aprovasse.

- Oh meu Deus! – exclamou Esme entrando no quarto de Alice. – Vocês estão lindas! – seus olhos amorosos e extremamente maternos encheram-se de lágrimas com a visão que tinha de nós.

- Ah mãe! – protestou Alice envergonhada. – Somos só nós, não estamos nem um pouco diferentes do que normalmente somos. – disse rolando os olhos.

- Vocês parecem recém-saídas de um conto de fadas. Preciso tirar fotos! – exclamou emocionada batendo palmas de uma forma muito Alice, deixando o quarto em seguida, porém mal dando tempo para que nós 4 nos encarássemos e começássemos a rir, ela voltou a aparecer na soleira da porta. – Ah, esqueci-me de avisar, a limusine está aqui. Os meninos estão esperando vocês na sala. – mais uma vez ela nos deixou.

Em literalmente em pânico nós 4 nos encaramos, enquanto segurávamos nossas respirações. Toda a fantasia de baile de formatura onde escolher o vestido perfeito, estar com o cabelo perfeito, a maquiagem perfeita, não importava, por mais que gostaríamos de mostrar a todos na escola que podíamos ser diferentes do que normalmente éramos no dia a dia. A principal razão para ficarmos perfeitas, parecendo princesas, como Esme disse, era para nossos namorados, e todas nós estávamos ansiosas para saber o que eles iriam achar.

- Preparadas? – inquiriu Rosalie incerta, dando mais uma olhada a si mesma no espelho, alisando o seu vestido, não permitindo que esse estivesse com qualquer ruga.

Suspirei pesadamente.

- Mais do que jamais estaremos. – respondeu Angela com certeza.

- Certo. – suspirou Alice dando uma última conferida em sua roupa. – Vamos lá.

- Vamos. – concordei com a voz miúda, sentindo uma mão invisível apertar a minha garganta, e os morcegos em meu estômago se agitarem nervosamente.

Era bizarra a sensação de tristeza, de perda, de fim, que me corroía por dentro. Ela era intoxicante, e por mais que não quisesse dar atenção a ela não conseguia parar, era como se meu próprio corpo estivesse em alerta máximo, avisando-me para não deixar aquele quarto pink, ou então a casa dos Cullen.

Todavia, quando finalmente descíamos as escadas para encontrar nossos namorados na sala, todos os meus pensamentos e sensações ruins – por mais intensificadas que estavam – se esvaíram ao ver os meninos perfeitos em seus trajes para o baile.

Ben usava um smoking tradicional – preto, acompanhado de gravata borboleta preta sobre uma camisa branca. Emmett um terno tradicional, com uma camisa vermelha do mesmo tom do vestido de Rose sob uma gravata preta. Jasper em contrapartida estava com a jaqueta do smoking branco, calças pretas e gravata borboleta preta. Edward, por sua vez, oh meu Deus, Edward estava deslumbrante. Terno preto completo, com camisa branca e gravata preta. Ele estava de tirar o folego, eu mal conseguia piscar meus olhos para longe dele, enquanto ele me encarava com um sorriso enviesado orgulhoso em minha direção.

Mordisquei meu lábio inferior envergonhada com o seu intenso olhar. Escutei ao longe sua gargalhada musical.

- Vamos! Juntem-se todos, quero tirar várias fotos de vocês! – exclamou uma esbaforida Esme, descendo as escadas que estava bloqueada por nós.

- É mesmo necessário mãe? – replicou Edward com um gemido, recebendo resmungos e acenos de concordância de todos os outros meninos.

- Claro que é necessário! Quantas vezes poderei tirar fotos de vocês indo para o baile de formatura do High School? – perguntou retoricamente. – Só essa vez! – respondeu sua própria pergunta, começando a tirar fotos nossas aleatoriamente.

- Calma querida, eles não irão a lugar nenhum sem antes você tirar suas fotografias. – pediu Carlisle com a sua voz suave, depositando um beijo na têmpora de Esme. Ela suspirou uma concordância, mas quando o seu olhar capturou as mãos de Jasper, toda a tranquilidade que o marido havia transmitido esvaiu-se.

- Oh! Corsages! – exclamou deixando os braços de Carlisle e gritando animada.

O que Jasper, ou melhor, Alice havia escolhido para si mesma era do mesmíssimo tom de seu vestido. Uma rosa cor de rosa pink amarrada com um elegante laço de fita do mesmo tecido de seu vestido. O que Ben comprou para Angela também refletia bem a personalidade dela e como seria o seu vestido, eram lírios roxos com brancos, delicadamente postos em uma fita roxa. Emmett havia escolhido, ou melhor, minha mãe havia escolhido para Rosalie uma única rosa vermelha, ladeada por dois lírios também vermelhos sobre uma fita de cetim preto. Não era ostensivo, exatamente para não tirar o brilho do vestido de que ela usava.

Já o que Edward havia comprado para mim era lindo. Botões de rosas brancas minúsculas, entre diversas flores mosquitinho perfeitamente adornadas com fitas em dois tons de azul – meia noite e céu. Era tão delicado, tão lindo que senti meus olhos enchendo-se de lágrimas enquanto ele colocava em meu pulso, sentindo uma nova onda claustrofóbica apertando minha garganta por uma ansiedade temerosa que nem sabia o porquê dela.

Esme tirou incansáveis fotos. De todos juntos, de cada um individualmente, de cada casal. Foram exatos 40 minutos tirando fotos – algo que eu odeio tirar – até que Carlisle interferiu e disse que era melhor irmos antes que não chegássemos a tempo de aproveitar o baile. Com desejos de bom baile dos pais do meu namorado, nos acomodamos na limusine rumo à grande noite.

A casa dos Cullen, por ser do outro lado da cidade em relação ao Iate Clube onde estaria acontecendo o baile, ocasionou que aproveitássemos o conforto da limusine agindo como perfeitos idiotas por nunca antes termos andando em uma.

Ao chegarmos finalmente ao local onde estaria acontecendo o baile, vimos várias pessoas chegando usando seus trajes de baile. O tema do nosso baile era uma referência ao romance preferido da Sra. Lewis “Sonho de uma Noite de Verão” de Shakespeare.

Mais clichê que isso impossível.

Emmett estava sorrindo como o gato Cheshire, exibindo Rosalie como um orgulhoso troféu e por também ter conseguido contrabandear um litro de vodca da coleção de Charlie para batizar o ponche. Tão típico o meu irmão fazer isso.

Jasper e Alice estavam com suas mãos dadas, sorrindo animados um para o outro, o mesmo valia para Ben e Angela. Edward, pressentindo o meu ânimo estranho, me abraçou pela cintura, apoiando o seu queixo sobre o meu ombro.

- Você está bem? – perguntou suavemente, dando um suave beijo na minha bochecha.

- Temos mesmo que entrar? – repliquei com uma pergunta temerosa, prendendo meu lábio inferior entre meus dentes.

Edward riu suavemente.

- Por mais que seja tentador te levar para bem longe daqui, não posso deixar de exibir uma última vez para todos da escola a garota mais linda e perfeita que eu tive a sorte de ter como minha namorada. – provocou me apertando mais em seus braços, fazendo com que meu corpo colasse ao seu.

Não consegui reprimir o gemido em desejo que escapou por meus lábios.

- Eu sei. Não vamos ficar muito tempo, eu prometo. – informou, me girando em seus braços para me beijar suavemente.

Os lábios fervorosos de Edward eram gentis e urgentes contra os meus, transmitindo através daquele ato sereno tantas sensações que não conseguia enumerar. Todavia, não pude deixar de ignorar a sensação de que, talvez, este seria o nosso último beijo, cheio de desejo pungente. A sensação de uma tempestade terrível se aproximando, prestes a varrer tudo ao nosso redor.

- Vamos lá? – perguntou com um sorriso enviesado, depositando um suave selinho nos meus lábios.

- Ok. – concordei com a voz mínima, sentindo mais do que antes a sensação de estrangulamento, de sufocamento, de fim, se apoderando de mim. Contudo, infelizmente eu não podia fazer nada para essa sensação terrível sumir, por mais que eu quisesse.

Enlaçando seus dedos nos meus, Edward me guiou para dentro o salão do Iate Clube onde a decoração exuberante de nuvens azuis, estrelas prateadas, uma imensa lua crescente branca coberta de glitter furta-cor, minúsculas luzinhas brancas do tipo natalinas e lanternas para festas no jardim se espalhavam por todo o espaço.

Tradicional como qualquer baile de escola, Edward e eu tivemos que parar no pequeno estúdio que reproduzia a decoração do salão em menor escala para tirarmos fotos, antes de finalmente sermos liberados para circularmos o salão.

Possessivamente Edward manteve nossos dedos enlaçados, e por mais que a sensação de algo terrível crescia em mim, estar próxima fisicamente a Edward, diminuía essa sensação ruim. O som de Wannabe das Spice Girls ressoava pelo salão, muitas meninas e alguns meninos dançavam animados na pista de dança, aproveitando o baile de formatura, mostrando todo o significado que este tinha como um rito de passagem.

Várias vezes fomos parados por pessoas da nossa turma ou professores para nos dar parabéns, e desejar boa sorte a nós para a eleição de rei e rainha do baile, por mais que achava completamente desnecessário, já havíamos passado por isso durante o baile de homecoming, não era necessário uma nova eleição, ainda mais quando essa eleição no último baile era só uma tentativa tola de se firmar como popular durante o High School.

Quando finalmente chegamos à mesa em que nossos amigos estavam sentados, rapidamente ocupamos nossos lugares, entrando em uma conversa leve entre todos. Previsivelmente por sermos garotas, Rosalie convocou todas nós para irmos com ela ao banheiro, e dando um beijo na bochecha de Edward acompanhei Alice, Angela e minha futura cunhada ao banheiro feminino.

Estávamos rindo de Rosalie contando a saga do meu irmão para batizar o ponche quando escutamos a porta do banheiro se abrindo e por ela entrando uma Tanya sem a sua trupe. Imediatamente fechei meus olhos em fendas, desconfiada. Tanya nunca andava sem as outras plastics, e depois que fiquei sabendo que ela havia feito a cabeça de Edward contra mim, mal conseguia encará-la.

- Ora, ora, ora, se não são as perdedoras. – desdenhou em sua superioridade irritantemente falsa. – Rose, querida, você está parecendo suja de sangue com esse vestido. Alice, não é Sweet Sixteen. Isabella – ela riu ao dizer o meu nome. -, seria muito mais sensato se você tivesse ficado na sua casa essa noite, e evitado de gastar o que você não tem para comprar esse vestido. Ele não serve para nada, a não ser para ser sua fantasia de boba da corte. – riu diabolicamente.

Trinquei meus dentes, segurando a vontade de chorar que começava a pinicar meus olhos pelas lágrimas amargas por suas palavras cruéis.

- E você está vestida do quê, Tanya?! De prostituta? – replicou Rosalie com escárnio ferino.

Tentando conter as lágrimas que queriam jorrar por meus olhos lancei um olhar rápido para a roupa que Tanya estava usando. Um vestido dourado justo, com uma enorme fenda entre as pernas, e em sua cintura recortes que evidenciavam a sua pele pálida, o que contrastava com os bordados da parte superior do seu vestido. O imenso decote em V fazia questão de tão somente esconder seus mamilos, pois seus seios estavam quase escapando pelos pequenos pedaços de tecido bordado. Os seus cabelos estavam soltos, em um típico penteado que misses usavam. Apesar da vulgaridade, Tanya era uma garota linda, que se escondia atrás de sua promiscuidade e maldade.

Engoli em seco, sentindo mais uma vez a mão invisível apertar minha garganta e os morcegos em meu estômago se agitarem ensandecidos.

- Inveja é uma cadela, não Rosie? – provocou mais uma vez a loira-morango, desta vez em direção a Rosalie, usando o apelido que ela odiava que a chamassem.

- Cala. A. Sua. Boca. – vociferou entre os dentes a loira. Tanya riu realizada.

- Sabe Tanya, se a sua vontade é ser Miss USA devemos entrar em contato com o Donald Trump e começar a prepará-la para o próximo ano. Já que o Miss USA foi em março, dia 10 para ser mais exata, caso você não saiba olhar no calendário. – pontuou maliciosamente Alice, com um sorriso fingido.

Tanya riu debochada mais uma vez.

- Alicinha, querida, eu sei que tenho corpo, altura e perfil de miss, e pode ter certeza, em breve serei coroada não só Miss USA, mas também Miss Universo, porém, por ora ser coroada rainha do baile já basta. – disse com arrogância.

- Humildade passou longe de você, hein Tanya? – comentou Angela com desgosto.

- Webber, você não fede nem cheira para mim, por isso que irei ignorá-la. – falou com desprezo, admirando-se no espelho, antes de voltar seu olhar para nós. – Bom, me deixa voltar para o meu baile.

Rosalie apertou minha mão com força, para evitar que ela pulasse no pescoço de Tanya e a ferisse como estava querendo. Eu sabia que ela queria bater, eu conhecia esse olhar de ódio de Rosalie muito bem.

- Ah... e Swan? – chamou Tanya, quando estava na soleira da porta. – Dê adeus a sua popularidade, a sua felicidade, ao seu romancezinho... tudo acaba essa noite. – avisou antes de sair do banheiro.

Não consegui conter as lágrimas que inundaram meus olhos. O nó em minha garganta se tornou mais denso, os morcegos em meu estômago pareciam desesperados para sair dali. Senti as meninas me abraçando e dizendo palavras confortadoras que foram poucas absorvidas por meu cérebro. Quando eu finalmente melhorei e já não havia sinais de que havia chorado, retornamos para onde os meninos estavam nos esperando.

Edward sorriu amplamente quando me viu, caminhou em minha direção e abraçou-me com demasiado carinho, depositando beijos quentes e suaves em meu pescoço.

- Dança comigo essa música? – pediu quando os primeiros acordes de “It Must Have Been Love” do Roxette ecoava pelo salão.

- Claro. – concordei com a voz miúda, sendo tomada pela sensação de mal estar que estava me sufocando desde o começo do dia.

A voz aguda e melódica da Marie Fredriksson entonou a canção, enquanto Edward me abraçava e começávamos a nos mover lentamente para um lado e para o outro no ritmo.

“Deve ter sido amor, mas agora acabou. Deve ter sido bom, mas de alguma forma eu o perdi. Deve ter sido amor, mas agora acabou. Desde o momento que nos tocamos até nos separarmos.” – o refrão da canção preenchia os quatro cantos do salão, ao mesmo tempo em que rodava em minha mente, provando o quanto eu não queria que tudo acabasse.

Reflexivamente, dominada por meu desespero, apertei Edward em um abraço que foi replicado por ele, que também me apertou em seus braços. Com a minha cabeça apoiada em seu peito, ouvia seu coração batendo ruidosamente contra o seu peito, no mesmo ritmo que o meu.

- Eu te amo tanto. – ouvi Edward sussurrando em meu ouvido, mas nem mesmo suas palavras que normalmente tinham o poder de me tranquilizar estavam me acalmando. No desespero de provar que sentia o mesmo, mas sem conseguir articular minhas próprias palavras, o apertei mais ainda em nosso abraço, enquanto os últimos acordes da canção ecoavam pelo salão.

Ainda abraçados Edward me guiou para onde estávamos sentados, me puxando para o seu colo e me tranquilizando.

Estava me sentindo infinitamente mais calma, tanto que já havia deixado o colo de Edward e admirava ao seu lado o baile, enquanto canções da década de 70, 80 e 90 eram reproduzidas pelo DJ da festa, em uma cacofonia de estilos musicais que estranhamente se harmonizavam entre si. Estávamos rindo das escolhas do DJ quando Jacob com um olhar triste e cabisbaixo passou por nós.

- Hey Edward. – cumprimentou o moreno.

- Jacob. – devolveu o cumprimento meu namorado entre os dentes.

- Oi Bella. – Jacob voltou seu corpo para mim, ignorando completamente Edward. – Será que poderíamos conversar rapidinho?! Aconteceu algo em casa que gostaria de sua opinião. – pediu com urgência.

- Claro! – exclamei rapidamente, apertando o joelho de Edward enquanto me levantava. – Eu já volto. – avisei, dando um suave beijo em seus lábios.

- Estarei aqui te esperando. – disse-me com uma piscadela, instantaneamente senti minhas bochechas ficando quentes.

- Você e Edward parecem que estão muito felizes. – comentou Jake dando de ombros enquanto nos afastávamos de onde Edward estava.

- Sim, eu o amo. – confessei apaixonadamente.

- Mas ele te ama? – perguntou com urgência Jacob.

- Claro! – exclamei sem pestanejar. – Somos feitos um para o outro. – declarei com um sorriso tolo.

Ele arqueou suas sobrancelhas, enterrando as mãos nos bolsos de seu terno cinza a abaixando o seu olhar para seus pés, balançando negativamente a cabeça.

- Bella... eu odeio ser a pessoa que te dirá isso, mas acho que Edward está te enganando. – falou lentamente, mas com uma urgência abrasadora em sua voz quando alcançamos uma sacada do iate clube.

- O que você quer dizer? – devolvi confusa.

- Que o Edward está com você por causa de uma aposta. – falou encarando meus olhos.

- O quê?!

- Bella... eu sei que é... – ele passou as mãos por seus cabelos nervosamente, os puxando com força. – Foda-se... é fodido tudo isso, e juro, não queria ser a pessoa que estaria te contando isso, mas eu ouvi ele falando com o Tyler e o James um pouco antes de vocês dançarem. James estava dizendo que ele já havia ganhado a aposta e que ele não precisava mais ficar com você, poderia terminar tudo essa noite. – Jacob balançou a cabeça em negação. – Mas Edward foi categórico dizendo que iria se aproveitar de você uma última vez, e depois tudo estaria terminado e assim ele poderia ficar com a... a... – engoliu em seco. – Com a Tanya, que era o que ele queria desde o início do ano, mas com a aposta não foi possível.

- O quê?! – repeti completamente incrédula. – Isso não pode ser verdade Jake. Edward nunca faria isso... isso não é ele. – disse desesperadamente, sentindo o aperto em minha garganta se mudando para o meu peito e esmagando meu coração.

- Bella – disse suavemente segurando meus ombros com suas mãos quentes, quase febris. -, pensa junto comigo: você foi amiga de Alice durante anos, e Edward nunca sequer deu bola para você, mas depois do que a Tanya e as outras meninas fizeram no seu aniversário de 17 anos e você voltou à escola toda mudada, Edward foi rapidinho se jogando para cima de você. Você não acha isso suspeito?! – perguntou, cravando seus intensos olhos castanhos quase negros nos meus, mostrando a intensidade de sua lógica a mim pelo olhar.

- Mas Jacob... você também só começou a conversar comigo esse ano, e olha que nossos pais foram amigos durante anos. Você sequer me cumprimentava antes. – contra argumentei. Eu ainda não conseguia acreditar que Edward era... era o que Jacob estava me dizendo: um babaca que havia apostado que namoraria comigo.

- Ok. Confesso meu erro, nunca antes dei bola para você, mas qual é Bella?! Você se escondia atrás de uma máscara de nerd, é a aluna mais inteligente de toda escola, você intimida as pessoas. – explicou como se fosse óbvio.

- Eu intimido as pessoas? – perguntei abismada. – Dificilmente. – ri sem humor.

- Bella analisa os fatos, tentando afastar a imagem que você tem do Edward em sua mente. Do namorado perfeito, todo romântico, apaixonado, e toda essa merda que ele fez para te enganar... agora veja tudo a partir da perspectiva que eu coloquei que ele só se aproximou de você porque o desafiaram. – pediu com determinação.

Sem muito esforço a minha mente facilmente visualizou o que Jacob disse: Edward nunca havia me encarado, nunca havia se aproximado de mim durante todo o tempo que frequentei a sua casa e era amiga de sua irmã. Ele nunca se importou em sequer me desejar bom dia, boa tarde, boa noite nessas situações, por mais que havia dito a mim em algum momento durante o nosso relacionamento que temia a minha reação por sua aproximação.

Imediatamente senti o gosto amargo da bile subindo por minha garganta, causando-me náuseas. Meu coração estava apertado, angustiado. Os morcegos que habitavam meu estômago se agitavam cada vez mais alvoroçados, nervosos. Lágrimas pinicaram meus olhos.

Engoli em seco.

Lentamente voltei meu olhar para dentro do salão e rapidamente localizei Edward entre James e Tyler, rindo animado de algo que os 3 conversavam. Tudo estava tão óbvio, tudo ali na minha frente e fui otária, bitolada demais para perceber o óbvio.

Eu não tenho nenhum atrativo, eu nunca atrairia a atenção de alguém como Edward Cullen, o astro do football juvenil e futuramente astro da liga nacional de football.

Sem balbuciar qualquer palavra a Jacob, o deixei na sacada e caminhei – como se tivesse andando no corredor da morte até Edward. Uma canção lenta, talvez sobre algum amor mal resolvido ecoava no salão, mas eu não conseguia ouvir a letra ou então a melodia, minha mente estava focada em uma só coisa, ou pessoa, no caso.

Edward.

Ele continuava conversando e rindo com Tyler e James, completamente alheio a minha aproximação. A cada passo que dava era como se tivesse carregando uma cruz em minhas costas, e que o peso desta me deixasse incapaz de respirar, pensar, andar.

Estanquei meus movimentos a uns 5 passos da onde os 3 estavam. Apesar do som alto do salão eu os conseguia ouvir com uma clareza absurda, era como se estivéssemos em um lugar tranquilo e os 3 gritassem as palavras um para o outro.

- E quando você vai dizer a ela? – a voz de Tyler inquiriu diretamente a Edward.

- Essa noite ou amanhã, não sei ainda. – respondeu Edward dando de ombros.

- Você sabe que ela ficará irada quando saber da aposta, não sabe?! Ela vai querer arrancar a sua cabeça. – replicou James com diversão.

- Eu sei. – concordou Edward com um aceno de cabeça e sorrindo torto.

Tudo parou em meu corpo. Meu coração, minha respiração, meus pensamentos. O desconforto em meu estômago ainda continuava a me incomodar, o aperto intenso em meu coração e garganta eram insuportáveis, a falta de ar em meus pulmões era nauseante, mas a única coisa que eu conseguia me focar era naquela maldita palavra:

Aposta. Aposta. Aposta.

Eu não ouvi o que aconteceu depois, mas Edward saiu do meu campo de visão e começou a se encaminhar para o palco do salão. Inesperadamente os sons começaram a serem capturados por meus ouvidos. Salvas de palmas. Gritos de vitória. Animação.

Voltei a focar meus olhos na figura de Edward que recebia uma coroa. Prom King. Ele havia acabado de ser corado rei do baile.

Fechei meus olhos tentando capturar os meus sentidos outra vez, comprovar que estava completamente enganada com tudo, que Edward nunca havia feito uma aposta, que ele me amava verdadeiramente, e que nunca ficaria com Tanya.

Contudo, quando tornei a abrir meus olhos a vi subindo em toda a sua beleza juvenil, em seu vestido dourado que reluzia sobre os holofotes o seu poder, a sua glória. Um sorriso sensual e vitorioso brilhava no rosto de Tanya Denali, quando esta recebeu sua coroa. Queen Prom. Como ela havia predito no banheiro mais cedo.

Pisquei meus olhos algumas vezes para conter as lágrimas em meus olhos.

Tornei a focar meu olhar sobre o palco. Percebi a boca de Tanya se mexer dizendo alguma coisa, ainda portando o seu sorriso convencido. Porém, como se estivesse em câmera lenta, ela virou seu corpo para Edward, esticou seus dois braços até que suas mãos estavam lado a lado de seu rosto e lentamente ela se curvou, beijando-o nos lábios. Não inocentemente, mas sofregamente, e ele... ele devolveu o beijo.

Senti meu corpo desmoronando sobre meus próprios pés, tudo a minha volta girava. Eu queria gritar, mas não tinha voz. Eu queria chorar, mas não tinha lágrimas. Eu queria correr, mas minhas pernas não queriam sair do lugar. Meu coração batia em um ritmo pesado e doloroso em meu peito. Minha respiração estava entrecortada e falha.

Como se estivesse determinada a bater o último prego em meu caixão, a voz anasalada e aguda de Tanya ecoou não só no salão, mas principalmente em minha cabeça.

- Edward, agora que ela já sabe que foi uma aposta, não precisamos mais esconder da Swan que estamos juntos e que nos amamos.

Não sei de que maneira, mas de alguma forma consegui me movimentar e mesmo usando saltos quase mortais em meus pés corri para longe daquele salão completamente humilhada, destruída, aterrorizada. Ouvia gritos atrás de mim. Alguns chamavam o meu nome, outros riam de mim, mas não importava, eu não queria ouvir nenhum deles. Tudo era uma mentira.

- Me tira daqui! – vociferei para o primeiro carro que encontrei na rua, entrando sem pedir permissão no banco do passageiro.

- A senhorita está bem? – a voz gentil, tranquila e preocupada do que deduzi ser um senhor perguntou.

- Me tira daqui, agora! – brandi mais uma vez, não me importando que estivesse sendo rude, mas necessitando me afastar daquele Iate Clube imediatamente. Lágrimas grossas e pesadas corriam copiosamente por meu rosto, manchando a maquiagem que usava e caindo sobre meu vestido.

O homem engatou a primeira marcha de seu carro e começou a guiar pelas ruas de Forks, rumo a qualquer lugar para longe de onde ocorria aquele maldito baile. Felizmente, de alguma maneira o senhor sabia quem eu era e onde eu morava – as vantagens de viver em uma cidade minúscula e seu pai ser o Chefe de polícia – e tão rápido quanto adentrei o seu carro, saí quando vislumbrei a minha casa, balbuciando um obrigada ao homem que havia me feito um imenso favor.

A porta estava aberta, a televisão ligada e meus pais embrulhados no sofá, abraçados assistindo a um filme. No meu estado emocional completamente atordoado, bati a porta contra a parede e meus sapatos ecoaram enquanto corria para as escadas, e depois conforme as subia, e quando cheguei em meu quarto, não poupei esforços de não bater a minha porta, fazendo com que toda a casa tremesse. Tranquei a chave. Eu precisava ficar sozinha.

Os gritos dos meus pais eram ouvidos por mim, se questionando o que havia acontecido, perguntando a mim o que estava acontecendo. Novas vozes entraram na confusão, mas não conseguia ouvi-las.

Despi o vestido que usava como se ele me queimasse, jogando-o de qualquer maneira no chão. Minha intenção era queimá-lo, para evitar trazer má-sorte a qualquer outra pessoa. Arranquei o corsage que Edward havia me dado, arranhando propositalmente minha pele. Tudo o que ele havia me dito durante meses, tudo era falso. Tirei com uma fúria doentia os grampos de meu cabelo, deixando que eles caíssem livremente em torno de meu rosto. Quando estavam livres passei minhas mãos por eles, desfazendo os nós.

Foi então que senti. O colar que Edward havia me dado em torno de meu pescoço.

Não me importei que iria me machucar, ou se iria estragar a delicada peça, puxei-a com toda a minha força, arrancando-a do meu pescoço. Ouvi o suave barulho da prata se rompendo, mas nunca poderia ter me importado menos. Da mesma maneira que havia descartado o vestido como se ele me ferisse, me ofendesse, joguei-o em um canto decidido a enterrá-lo, sumir com o colar por todo o sempre.

As vozes de Emmett, Rosalie, Alice, Jasper e Edward se uniram a dos meus pais. Mas não queria ouvir nenhum deles. Todos haviam mentido para mim, me enganado. E quando batiam sem nenhuma piedade em minha porta, gritei consumida por uma ira demoníaca com toda a força que tinha em meus pulmões:

- Sumam daqui! Não quero ver mais nenhum de vocês! Ouvir qualquer coisa sequer! É tudo mentira!

Ouvindo o meu apelo, os sons cessaram imediatamente. Suspirei aliviada, enquanto lágrimas agora escorriam copiosamente por meu rosto, chorando sobre a minha própria desgraça. Vesti um grosso e grande moletom vermelho – da época que usava roupas largas para ir à escola -, apaguei as luzes e me enrolei em posição fetal, deixando que as palavras de Jacob, de Tanya e todas as coisas que sempre estiveram na minha frente em relação a Edward consumissem meus pensamentos, enquanto lágrimas rolavam por meu rosto, indicando o quanto eu fui idiota em acreditar em tudo isso.

“Eu só quero voltar a minha vida de 30 anos, longe desses dramas, desse sofrimento.” – esse era o mantra que ecoava em minha mente cada vez que os pensamentos de tudo corriam por minha cabeça, me levando ao imo da inconsciência sofrível.

Da depressão de saber que o amor adolescente era uma farsa.

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Eu sentia minha cabeça latejando e extremamente pesada. Era como se uma pilha de tijolos tivesse caído sobre ela, e ninguém teve a capacidade de retirar. Não fazia a mínima ideia do que havia acontecido. Sentia o meu corpo exausto, desgastado.

Minha cabeça estava pesada demais. Apertei meus olhos fechados com mais força, tentando pensar em tudo o que havia acontecido ontem. Contudo, cada vez que o fazia as lembranças pareciam esvair-se da baia de minha mente, como se tivesse tentando pegar o ar com as minhas próprias mãos.

Esforcei-me com mais intensidade. Apenas borrões desfocados e aleatórios passaram por minha mente.

Baile. Traição. Aposta. Jacob. Edward. Choro. Fim.

Imediatamente senti meu coração se apertando com essas lembranças. Por mais que fossem desfocadas tentei afastá-las de minha memória, percebendo que era muito mais fácil do que eu supunha.

Suavizei meus olhos fechados, absorvendo o meu estado de espírito.

Minha boca estava amarga e seca. A minha cabeça latejava. Meu corpo parecia ter sido esmagado por um carro forte. Eu estava exausta, como nunca estive antes.

Achei estranho como meu corpo se sentia, parecia diferente. Notei que o grosso moletom que havia colocado antes de deitar não estava mais envolvendo o meu corpo – talvez durante a noite senti calor o suficiente para que mesmo dormindo retirasse minha roupa; contudo estava diferente. Era como se os lençóis da cama me abraçassem, me acariciassem e não só estivessem sobre mim. Na realidade a minha cama sentia-se diferente.

Automaticamente, ainda com os olhos fechados, espreguicei-me, notando que a cama de fato estava diferente. Ela parecia muito maior do que ela normalmente era. Rapidamente parei meus movimentos. Eu já havia passado por isso antes... mas quando foi?

Temendo sei lá o quê, abri lentamente meus olhos. Não foi nenhuma surpresa nota-los embaçados por causa do sono. Rapidamente localizei o lustre do quarto, percebendo que eles não eram os bronzes que eu estava acostumada, mas os pratas e extremamente familiares. Forcei-me a pensar. Eram os do meu apartamento em Nova Iorque.

Imediatamente me senti acordada mais do que estava antes.

Será que eu... oh meu Deus!

Focalizei meu olhar na janela do meu quarto, e sem surpresa alguma percebi que não era a paisagem verdejante, com pesadas nuvens acinzentadas, vento uivando pelas janelas e chuva que via e ouvia, mas sim o sol dourado do início de uma manhã de final de verão, o céu perfeitamente claro sem nenhuma nuvem, e a cidade que nunca dorme uivava entre os prédios de concreto alguns andares abaixo de mim.

Minha respiração começou a sair muito mais pesada e desritmada. Engoli em seco.

Tão rapidamente como possível levantei da cama, não me importando com a minha nudez – como percebi que estava –, porém o movimento de ficar na vertical e não na horizontal fez com que a minha cabeça rodasse, uma ânsia me consumisse. A necessidade de voltar a posição anterior e ficar ali assim até que toda náusea e mal estar passassem me consumia, mas eu precisava descobrir o que estava acontecendo comigo. Se eu realmente havia voltado para casa, para os meus 30 anos.

Decidida a procurar em primeiro lugar uma aspirina, levantei-me cambaleando da cama. Felizmente na cômoda abaixo da janela encontrei dois comprimidos de aspirina e uma garrafa de água, bebendo com urgência. Depois de tomar o remédio, automaticamente meus olhos focaram as ruas atribuladas que zumbiam andares abaixo de mim.

Yeap. Eu estava em Nova Iorque. O caos das ruas até mesmo no que seria um dia comum, os táxis amarelos correndo pelas ruas como se estivesse em uma corrida de automóveis, algo como a Nascar.

Minha cabeça pesava como se fosse um chumbo, mas continuei a minha exploração, ansiosa para me olhar no espelho e confirmar que esta era eu mesma. O meu eu de 30 anos.

Uma confusão de peças de roupa espalhava-se pelo chão. Era uma bagunça, um caos, mas não dispensei mais que um olhar a elas. Cambaleante, fui até o espelho da década de 20, que havia herdado de minha bisavó, e tão como imaginava, o reflexo da mulher decidida que eu era aos 30 anos estava sendo refletido.

Suspirei aliviada.

Eu era eu novamente. Não estava em uma bizarra realidade em que tinha 17 anos. Eu tinha a minha idade real, 30 anos.

Fiz com que meus olhos viajassem por meu corpo feminino. Minhas curvas acentuadas, os efeitos da idade evidentes na maneira que olhava. Eu estava aliviada, onde nem mesmo o fato de que estava nua me incomodava.

Mas por que eu estava nua?

Era confuso, mas o meu corpo sentia-se adorado, satisfeito, amado. Pisquei novamente para a minha imagem, o que foi repetido por ela. No meio do ato de tornar a abrir meus olhos, vi algo, ou melhor, alguém em minha cama.

Pelo reflexo, percebi que a pessoa estava nua. Imediatamente meu coração começou a bater ruidosamente em meu peito. Lentamente virei-me para encarar quem estava dividindo a minha cama comigo, já que seu rosto estava fora do alcance do meu espelho.

“Tum. Tum. Tum.” Meu coração batia ruidosamente. Cerrei mais uma vez meus olhos antes de finalmente focar o rosto que ali estava.

Oh. Meu. Deus.

Completamente atordoada eu gritei. Gritei com toda a força que estava em meus pulmões.

- Aaahhhhgggggrrrrrr.

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VESTIDOS:

Alice: http://i39(PONTO)tinypic(PONTO)com/2qjbvxi(PONTO)jpg

Angela: http://i41(PONTO)tinypic(PONTO)com/f0as5g(PONTO)jpg

Rosalie: http://i40(PONTO)tinypic(PONTO)com/15dv0h3(PONTO)jpg

Bella: http://i41(PONTO)tinypic(PONTO)com/33ze891(PONTO)jpg

Tanya: http://i44(PONTO)tinypic(PONTO)com/vooaxv(PONTO)jpg

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Notas finais do capítulo

N/A: Wow... eu sei que muita gente vai achar tolo demais o que aconteceu no baile, mas juro que na minha cabeça soava tudo mais interessante, apesar que gostei do resultado. Me sugeriram colocar Tanya e Edward em uma cama nus, mas isso só não seria TEENAGE DREAM, eu sempre quis fazer algo mais leve e bobinho aqui, acho que consegui! LOOOL
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Bom... depois do que aconteceu no baile, Bellitcha surtou e em um momento desesperado implorou para voltar a ter 30 anos outra vez, e eis o que aconteceu?! Ela voltou a 2010, ano em que se passa a história, mas algo aconteceu na sua noite, uma surpresa inesperada está na sua cama... quem será, hein?! Hein?! *KKKKKKKKKKKKKKKKKKK*
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Enfim, antes do próximo capítulo e descobrir quem está com a Bellinha e o que realmente aconteceu que a fez ter 17 anos outra vez, temos o outtake na visão do Edward. EVERLONG que como todo mundo já tá sabendo será postado quarta-feira, finalmente vocês entenderam as peças perdidas desse quebra cabeça, eu prometo.
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Obrigada a todos por sempre estarem aqui acompanhando essa fic, comentando, mandando suas teorias mais mirabolantes e incríveis sempre. Patti, obrigada por betar isso aqui e me ajudar em tudo.
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Nós vemos quarta em EVERLONG e no próximo domingo em TEENAGE DREAM, ok?!
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Obrigada mais uma vez por tudo! Amo todos vocês!
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Beijos,
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Carol
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N/B: É... é duro ler tudo isso. Coração está apertado, miúdo, doendo, e os olhos já derramaram um monte de lágrimas. Poxa, estou morrendo de chorar! Eu sabia de tudo isso, mas ler é ainda pior!
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Sabe o que dá mais raiva nisso tudo? É que Tanya conseguiu tudo o que queria. Quer dizer, ela só não conseguiu o Edward, mas realizou o objetivo: terminar com o namoro deles, como prometera desde o início. E Jacob, bem, algumas de vocês foram bem espertas quando perceberam que toda aquela imagem de garoto legal e coitadinho que ele passara para Bella era tudo uma grande farsa.
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Eu voto para uma vingancinha da Bella aos dois, que vocês acham? hauhsuahsuhauhsashauhsu
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Bom, para nós pode até ser tolo o motivo do fim do namoro, mas vamos colocar a cachola para funcionar e nos colocar no lugar da Bella, que achava que o Jacob era um amigo, e depois ouvir a conversa do Edward, que batia com o que Jacob havia dito, e depois o beijo, o que a Tanya disse no palco e... BUM! Todo o sonho acabou!
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Acabou? Será mesmo??
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Um doce para quem adivinhar o ser nu na cama da Bella! Kkkkkkkkkk
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Gente, só a Carol sabe como ansiava MUITO para que chegasse logo o capítulo 35, quero dizer, a volta da Bella aos 30 anos, melhor dizendo (risos), o que, ou melhor, QUEM ela encontra em seu apartamento quando recobra a idade que ela realmente tinha antes dessa viagem de volta aos 17 anos. E olha, preparem o coração para EVERLONG. Muitas emoções estão por vir! E o melhor de tudo, no ponto de vista do Edward!
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Eu estou me roendo de curiosidade com o que vocês acharam disso tudo, se sofreram tanto quanto eu. Então, corram no botão logo abaixo e COMENTEM!
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Nos vemos na quarta.
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Beijos, Patti Torres xx
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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO
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Ficarei encantada em ler!