Teenage Dream escrita por Sophie Queen


Capítulo 33
Casal da Turma ‘98


Notas iniciais do capítulo

Disclaimer: TWILIGHT não me pertence, muito menos a música TEENAGE DREAM, porém Edward sendo um namorado possessivo, ciumento, inseguro e babaca, sim! Então, por favor, respeitem.
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N/A: Olá amores...
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Tudo bom meus amores?! Como passaram esses últimos dias?! Eu estou exultante! Agora sou outra vez uma caloura, dessa vez do curso de Filosofia... Êêêêêêêêêêê... Agora imagina se eu viajo sem fazer Filosofia, imagine agora?! IUHUIAHUISHIAUSHIUAHSIUHASI
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Comemorações minhas a parte, vou colocar só drama nas fics a partir de agora, bastou um capítulo com o Edward sendo um asno para todo mundo comentar?! Não via meu email cheio de reviews desde a época que postava INEXPLICAVELMENTE AMOR em 2009, vocês me surpreenderam. Mas como essa não é uma fic de drama, e sim uma comédia romântica pretendo resolver esse fim de namoro nesse capítulo, pelo menos até o capítulo 35 tudo vai ser bem previsível: Bellinha e Edward juntos.
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Ainda confusos?! Relaxa gente! Vocês estão fechando o meu ninho com os ovos de ouro, arrisco a dizer que umas pessoas já até estão com a mãozinha em um deles, mas... tudo ao seu tempo... e se continuar desse jeito semana que vem vocês estarão descobrindo o que aconteceu de verdade, sem ter que dar uma de Sherlock Holmes, eu prometo.
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Já adianto que esse capítulo não ficou excelente, mas esclarecerá muitas coisas das quais a maioria já suspeitava. Edward virar um babaca do dia para a noite?! Hum... óbvio que isso é obra de alguma mente maligna, que não a minha! LOOOL
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Todos já estão carecas de saber: dúvidas, perguntas, curiosidades, leitura de borra do café, cartas, mão, trazer o homem amado em 3 dias, prever resultados das loterias, previsão do tempo não deixem de ir ao tumblr da fic e me perguntar - youngforeverlikeateenagedream(PONTO)tumblr(PONTO)com/ ou senão for suficiente no formspring me perguntar www(PONTO)formspring(PONTO)me/carolvenancio prometo responder todas as perguntas da maneira que puder, ok?! Só lembrando que para acessar qualquer um dos dois basta trocar a palavra (PONTO) pelo símbolo, ok?!
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Obrigada a todos que continuam comigo nessa viagem ao túnel do tempo. Agora sem mais delongas, o capítulo.
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Boa leitura. ;D
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CAPÍTULO 33 – Casal da Turma ‘98

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A voz que eu vinha sonhando, imaginando, suspirando nas últimas semanas, estava ali falando comigo.

Deus.

Eu ainda amava demais esse garoto para ignorar um pedido tão suave, tão singelo, tão sereno, tão urgente dele. Tomando uma respiração profunda me virei lentamente para encará-lo.

Edward estava de... de tirar o ar. Lindo como sempre. Calças jeans, camiseta branca com o nome de alguma banda, jaqueta do time de football da escola e tênis adidas verdes. A imagem da perfeição do High School. Seu rosto juvenil com intensos olhos verdes brilhantes e lábios carnudos de um vermelho intenso abrigavam uma expressão errada para aquele rosto, como se ele estivesse preocupado.

Engoli em seco.

- Sim? – falei simplesmente, temendo o que dizer o seu nome em voz alta poderia me causar.

- Hum... er... parabéns pela bolsa de estudos, se tem alguém de toda a escola que merece essa bolsa, esse alguém é você. – parabenizou-me polidamente.

- Obrigada. – sorri timidamente, já me preparando para virar e sair do ginásio.

- Bella? – chamou-me inseguro no meio do meu ato de saída. Fechei meus olhos, e suspirei profundamente para voltar a encará-lo.

- Sim? – repeti, com medo de dizer algo mais elaborado.

Edward deu um passo em minha direção. Imediatamente senti meus músculos retesarem, ficarem tensos com a proximidade inesperada.

- Bella – disse outra vez meu nome com suavidade. -, eu sei que... que eu não tenho moral para te pedir qualquer coisa, mas... – ele molhou seus lábios com sua língua, e tive que fechar meus olhos para não gemer em desejo. –, será que poderíamos conversar... em privado? – pediu com urgência.

Arqueei as minhas sobrancelhas. Não estava preparada para esse pedido.

- Hum... er... por que?! – balbuciei atordoada.

- Eu preciso te dizer tantas coisas Bella. Pedir tantas desculpas, dar tantas explicações, que se eu fizesse aqui ou em qualquer outro lugar onde poderíamos ser interrompidos acabaria não saindo nada certo. – falou com sinceridade. Seus olhos esmeraldinos dançavam em necessidade.

Ponderei suas palavras. Eu gostaria muito de ouvir as explicações dele, os perdões dele. Merda! Eu o amava incondicionalmente. Ele era a última pessoa que eu pensava antes de dormir e a primeira quando eu acordava. As lembranças do que havíamos vivido quando estávamos juntos que pareciam me dar força quando estávamos distantes.

- Ok. – murmurei com um aceno de cabeça. Ele exalou em contentamento.

- Obrigado bab-Bella. – disse, corrigindo rapidamente antes de me chamar de ‘baby’ como carinhosamente me chamava quando namorávamos. – Hum... será que você pode me encontrar naquela clareira que nós sempre íamos depois daqui? – pediu engolindo em seco. Seu pomo de adão movia-se com uma rapidez hipnotizante.

- Ok. – murmurei por uma segunda vez. Ele sorriu enviesado balançando sua cabeça afirmativamente.

- Até daqui a pouco. – despediu-se deixando com largas passadas o ginásio, enterrando suas mãos nos bolsos de sua calças jeans.

Suspirei apaixonadamente enquanto o via deixando o ginásio.

- O que o babaca do meu irmão queria? – perguntou Alice.

- Você está suspirando apaixonada por ele ainda? – entonou Rosalie no mesmo momento que Alice. Tive que me conter para não rolar meus olhos.

- Não, eu não estou suspirando apaixonada. – menti. – E ele queria me dar parabéns pela bolsa de estudos. – contei meia verdade.

- Idiota. – brandiu Rosalie. – Ele está todo arrependido por ter perdido você, Bella. Essa que é a verdade. Quem mandou ser um babaca? – completou enquanto admirava a cabeleira acobreada de Edward sair por fim do ginásio.

- Sabe... – começou Alice. – nunca imaginei que fosse viver para ver Edward miserável como ele anda ultimamente, mas depois de todos os acontecidos e com papai e mamãe praticamente o obrigando a fazer terapia por seu comportamento desprezível ele vem melhorando. A lista de desculpas dele é imensa, mas se ele chegou a Bella já, isso significa que ele está terminando. – refletiu. – Será que Emmett disse alguma coisa a vocês? – perguntou nos encarando.

Rosalie e eu negamos com a cabeça.

- Bom, ou ele não chegou ao Emm ainda ou é tipo coisa de garotos para não contar. – deu de ombros. – De qualquer maneira iremos fazer uma noite do pijama na sua casa hoje, Bella? – perguntou Alice, animada.

- Hum... sim... – concordei lentamente, lançando um olhar ao relógio no meu pulso. – Nos vemos às 8 em casa? – perguntei fazendo uma conta rápida, constatando que teria 5 horas para encontrar Edward, voltar em casa e preparar as coisas para a nossa noite.

Espero que dê tempo de tudo.

- Sim, sim! Perfeito! – exclamou Rosalie olhando para o próprio relógio. – De qualquer maneira vejo vocês mais tarde, estou atrasada para a minha aula de francês. – despediu-se a loira, andando rapidamente para a saída do ginásio.

- Eu também tenho que ir. Prometi a mamãe que a ajudaria no jardim hoje à tarde. – comentou Alice rolando seus olhos. – Nos vemos mais tarde. – despediu-se já caminhando para onde Rosalie saiu. – E Bella? – chamou a alguns passos de distância. – Parabéns pela bolsa, e... dê uma chance ao Edward para se explicar, ok? – pediu com um olhar intenso, mas sorrindo largamente.

Acenei afirmativamente com a cabeça, não conseguindo verbalizar uma palavra sequer.

“Uma chance para Edward se explicar.” Não é o que todos nós queremos? Saber o que aconteceu com ele para ter se transformado naquela pessoa possessiva, ciumenta, insegura, que fez com que nosso relacionamento ruísse?

Cerrei meus olhos, tentando controlar a ansiedade e o nervosismo que parecia me sufocar.

Ok. Eu iria enfrentar Edward, ouvir o que ele tem a me dizer.

Dirigi cautelosamente pelas estradas curvilíneas de Forks que levavam até o prado. Nossa clareira. Enquanto namorávamos, Edward e eu diversas vezes íamos ali passar a tarde, ter um pouco de paz e tranquilidade quando não se estava chovendo ou frio demais. Até mesmo entalhar com um canivete ‘B+E’ em volta de um coração fizemos.

Previsível? Sim, mas estávamos apaixonados. Estávamos ou estamos? Ambos, eu acredito.

Suspirei pesarosa.

Sentia falta daquele lugar.

Parei minha caminhonete ao lado do Volvo prateado de Edward, sabendo muito bem que agora eu teria que caminhar até nosso ponto de encontro. Tomei uma respiração profunda antes de sair do carro. Apesar de que não chovia há mais de 2 dias, a terra da floresta ainda estava úmida, as folhas que cobriam o chão molhavam o jeans da minha calça, porém elas não me incomodavam, elas distraíam os meus nervos empolvorosos para o que viria a seguir. A conversa que teríamos.

Quando sabia que estava próxima ao prado, parei para respirar profundamente e tentar controlar o meu nervosismo – como se isso fosse humanamente possível. Sabendo que não poderia mais postergar a minha espera, dei os últimos 10 passos que me fizeram adentrar a clareira florescida e perfeitamente redonda que pertencia a nós. A mim e a Edward.

Edward, que pelo que parecia não tinha notado a minha aproximação, continuou com a cabeça abaixada entre seus joelhos concentrado em seus próprios pensamentos. Ele estava tão sereno, tão calmo, tão tranquilo, totalmente o contrário do Edward que eu havia visto nos últimos dias do nosso relacionamento. Suspirei nostálgica com a lembrança de como era bom vê-lo dessa maneira, sendo ele mesmo.

- Hey. – disse baixinho para me fazer presente. Instantaneamente Edward levantou a sua cabeça, e como num piscar de olhos, toda a fisionomia tranquila, serena, que ele portava, se esvaiu, dando lugar para uma decepcionada e temerosa. Foi inevitável não engolir em seco.

- Hey. – replicou com um sorriso minúsculo. – Fico feliz que você veio. Senta. – ofereceu, indicando com a mão a imensa manta que estava cobrindo o chão. Sentei-me sobre ela a uma distância de Edward, por mais que gostaria de estar mais próxima a ele.

Os minutos se passaram lentamente e sufocantes com nosso silêncio. Eu não o suportava mais.

- Me desculpa. – murmurou Edward com sinceridade. – Eu fui um idiota, Bella. Na verdade eu nem sei muito bem o que aconteceu comigo depois do dia dos Namorados, eu só sei que... não era eu. – abaixou mais uma vez sua cabeça, admirando seus pés enquanto a balançava em negação.

- Mas o que aconteceu? Por que você agiu daquela maneira? – inquiri com uma curiosidade genuína. Ele riu sem humor.

- Eu fui um tolo, Bella. – levantou o seu rosto, finalmente encarando meus olhos. – Eu dei ouvido às fofocas, às mentiras de Tanya. – confessou com pesar. Meus olhos se arregalaram em surpresa.

- Mentiras de Tanya? – repeti confusa. – O que tem ela com nós dois? – pedi com urgência.

Edward suspirou pesadamente, cerrando seus olhos para evitar uma lembrança que parecia engolfá-lo.

- Nada. Mas ela foi venenosa Bella, e eu fui estúpido demais para cair em sua teia de intrigas. – ele balançou novamente a cabeça em negação. – Como tínhamos que fazer o trabalho da Sra. Woods, e queríamos terminá-lo o quanto antes, acabamos nos aproximamos, enquanto nós dois, devido aos meus treinos de football e aos seus estudos, começamos a passar pouco tempo juntos. E era nesses momentos quando estava vulnerável, sentindo a sua falta, porque de alguma maneira você é a minha força, que ela se aproveitava para colocar merda na minha cabeça, que me fizesse duvidar do nosso relacionamento. – o ódio era palpável em sua voz. Era horrível ver tanto sentimento partindo de Edward.

- Mas... – o interrompi, completamente atordoada com a sua confissão, mas antes que eu pudesse lhe perguntar qualquer coisa, Edward voltou a falar, não me dando chance para protestar.

- Eu sei. Sou um imenso idiota por sequer dar ouvidos a ela, mas não sei... eu estava sentindo a sua falta. Você parecia se distanciar mais e mais de mim, e olha que havíamos acabado de nos tornar mais íntimos. – riu sem humor, balançando novamente sua cabeça em negação.

- Edward, eu não estava te evitando. – disse com urgência, necessitando mostrar o meu ponto a ele. – Eu não queria dizer que estava com dor, porque a nossa primeira vez foi... foi tudo o que eu sempre sonhei, mas a dor estava me consumindo. Estava doendo de verdade. Eu sei que deveria ter te contado, mas temia a sua reação. – senti uma cruz sair das minhas costas com essa minha confissão. Eu mal havia percebido que estava carregando isso tudo desde o dia em que nos tornamos íntimos. Há dois meses.

- Eu sei. – respondeu simplesmente. – Agora eu sei de tudo isso. Não sei se Alice falou, mas meus pais me fizeram procurar uma terapeuta e ela me disse que a sua reação não era porque você não gostava mais de mim, ou não queria mais nada comigo porque poderia estar com outra pessoa. Ela me falou que era provavelmente porque deve ter doído para você, e você estava com medo de me dizer o motivo. – ele balançou a cabeça em negação outra vez. – Como um motivo tão tolo pode ter causado esse abismo entre nós? – questionou voltando a encarar os meus olhos.

- Não sei também. – respondi com sinceridade. – Nós estávamos muito convencidos de que não precisávamos conversar mais, de que o que sentíamos um pelo outro era o suficiente. – ponderei com amargor.

- O que prova que realmente não estávamos preparados para sermos íntimos da maneira que fomos. – falou por fim com pesar.

Acenei afirmativamente com a cabeça.

Desde que começamos a namorar em outubro do ano passado, essa era a primeira vez que estávamos conversando como adultos, assumindo nossos erros. Seis meses depois do nosso início. Como podemos ser tão tolos achando que só o que tínhamos era suficiente, sem sermos sinceros um com o outro? Eu sempre considerei Edward um amigo, e eu nunca me abri com tudo o que se passava em minha mente para ele. Ambos cometemos erros acima de erros desde o início.

- Só que tem uma coisa que não mudou. – falou lentamente depois de vários minutos. Afastei minhas resoluções para encarar o seu rosto, que estava com seus olhos esmeraldinos brilhando.

- O quê? – pedi com a voz miúda.

- Eu ainda te amo. Mais do que amava antes. – confessou com paixão.

Sorri timidamente, me contorcendo quando senti meu coração batendo mais rápido, enchendo-me de carinho e devoção.

- Eu também te amo ainda. – repliquei sorrindo enviesado. Edward imitou-me.

- Pode ter sido meio ridículo tudo como aconteceu, mas acredito que precisávamos desse tempo, certo? – perguntou inseguro. – Digo, nós estávamos muito intensos, muito dependentes um do outro. Deixamos o mundo exterior para fora e nos concentramos só em nossa bolha. Isso não é saudável.

Concordei silenciosamente. Um novo silêncio instaurou sobre nós.

- Eu conversei com seu pai e Emmett. Pedi desculpas a eles por meu comportamento, e claro expliquei aos dois a minha tolice. – confessou depois de um tempo. – O mais surpreendente é que ambos aceitaram as minhas desculpas e explicações, afirmando que eu estava em um momento de fraqueza.

Novamente concordei silenciosamente.

- Tudo bem se você não aceitar as minhas desculpas Bella. – disse rapidamente, dando de ombros.

- Quê?! – repliquei reflexivamente. – Não Edward, perdão. Claro que aceito as suas desculpas e entendo suas explicações. É meio confuso, com certeza, mas o que na vida não é confuso? – sorri atordoada. Ele ampliou o seu, aproximando de onde eu estava.

A energia magnética que havia entre nós, passou a correr mais intensamente.

Engoli em seco.

- Eu perguntei outra coisa ao seu pai e ao seu irmão, e ambos foram categóricos em me dizer que eu deveria perguntar a você, não a eles. – falou estalando seus dedos nervosamente, enquanto seus olhos esmeraldinos me encaravam com intensidade.

- O quê? – pedi sussurrando.

- Volta para mim, Bella. – pediu cheio de paixão. – Por favor, volta a ser a minha namorada. Prometo, não, juro que não deixarei ninguém me influenciar e se eu tiver com algum problema, com alguma dúvida sobre nós, irei imediatamente te perguntar e não ficar chafurdando em soluções ridículas. Mas, por favor, Bella, volta para mim. Seja a minha namorada outra vez.

Senti meus olhos inundando por lágrimas.

- Edward... – disse lentamente.

- Por favor. – implorou segurando minhas mãos e enlaçando nossos dedos.

Fechei meus olhos e senti o calor que era emanado de Edward acalmar o meu imo. A corrente elétrica entre nós corria através do meu sangue, como se fossem o oxigênio tão necessário para o meu corpo. Meu coração batia com força gritando a sua resposta para ele, da mesma maneira que meu cérebro gritava:

Sim!

Sim. Eu voltaria para ele. Mesmo que ainda tivesse dúvidas, mágoas e até mesmo coisas sem explicação eu ainda o amava. E sempre voltaria para ele.

Com essa resolução me joguei em seus braços apertando-o em um abraço cheio de saudade e promessa de melhoras. Edward ainda estava confuso com a minha ação, mas retornou o meu abraço fazendo com que o calor de seus braços apaziguasse o desespero e a escuridão que estava sem ele em minha vida.

- Sim. – sussurrei com a voz mínima, enquanto lágrimas de felicidade escorriam por meu rosto.

- Desculpa. – pediu mais uma vez. E como para deixar claro nossos sentimentos, nos beijamos com toda a urgência, toda a paixão, todo o amor que sentíamos um pelo outro.

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O fato de ter voltado a namorar Edward não agradou a todos. Rosalie havia deixado bem claro o seu ponto de que ele iria me decepcionar outra vez. Jasper também foi outro, dizendo que eu estava agindo precipitadamente, ao contrário de Emmett e Alice que estavam felizes por nós, afirmando que agora encontraríamos nosso equilíbrio. E realmente encontramos. Resolvemos começar do zero. Sem a pesada nuvem de intimidade, pois concordamos que a intimidade que nos havia dado problema.

Estávamos felizes, entendíamos um ao outro, e era isso que importava. Por mais que muitas pessoas na escola se intrometiam dando suas opiniões ou então tentando descobrir os motivos para o nosso tempo.

Toda aquela possessividade, insegurança e ciúmes que Edward estava sentindo antes, não tinha mais lugar. Ele não se incomodava tanto com o fato de que eu tinha que fazer trabalho com Jacob, ou que estava dando tutoria em geografia para Mike ou que passasse um tempo com Alistair no clube de matemática.

Óbvio que não deixei de pensar que talvez Edward não gostasse de mim o suficiente para sentir ciúmes por estar em torno de outros garotos, e quando o questionei sobre isso, ele me afirmou que sentia sim ciúmes, mas que confiava em mim, e não deixaria a sua possessividade e insegurança acabar com nosso namoro outra vez.

Dizer que estávamos felizes era um eufemismo enorme. Estávamos radiantes.

Abril finalmente deu espaço para um maio quente. Todos os resquícios do inverno foram embora, levando junto consigo a chuva. Era engraçado não ver Forks sob massa cinzenta de nuvens. Faltava um mês para a nossa formatura, para o fim das aulas.

Felizmente com o benefício da bolsa de estudos das empresas Meyer, Columbia reembolsou o depósito que meu pai havia feito, e tão rapidamente voltamos ao banco para quitar a dívida; e como agora tinha uma boa economia, todos estávamos combinando uma viagem de férias. Califórnia outra vez encabeçava nossos planos.

Os anuários haviam ficado prontos, e todos os professores aplaudiram o trabalho que eu, Jasper e Alice fizemos como supervisores. Ainda não havia visto a edição final – pois tive que pedir licença na última semana da supervisão para cuidar de alguns assuntos acadêmicos, mas segundo meus amigos, estava incrível.

O dia que estavam entregando os Yearbooks era o típico dia de final de ano. Ninguém prestava atenção nas aulas, todos estávamos entusiasmados demais com as férias, com nossa formatura, e para finalmente irmos a faculdade. A maioria dos professores estava nos liberando para ficar no pátio e aproveitar o sol estrangeiro em Forks.

Imagine a minha surpresa ao abrir o Yearbook e encontrar uma foto minha e de Edward sentados abraçados, com a minha cabeça em seu ombro durante um almoço – pelo que parecia em meados de janeiro – intitulado “Casal da turma ‘98”?

Foi uma felicidade sobrenatural.

Muitas pessoas zoaram conosco, outras nos parabenizaram. Mas o mais importante é que eu estava feliz, e estava na companhia de Edward.

“Mas até quando?” – a Prazeres inquiriu petulante.

A ignorei. Não importava se isso fosse uma ilusão perfeita, um sonho maravilhoso, uma realidade alternativa, um passado esquecido ou que raios isso fosse. Eu estava determinada a aproveitá-lo, por mais inconveniente que fosse o sentimento de ‘fim’ que me sufocava. Era como se um imenso relógio cuco estivesse sobre a minha cabeça, cacarejando as horas. O final.

Mas o final só acontecia quando eu queria. Certo?

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Notas finais do capítulo

N/A: Ownn... eu não disse que resolvia as coisas em um piscar de olhos! Qual é gente! Não sou tão ruim assim, os meus fofurentos já ficaram 12 anos separados, me deixa abusar do tempo que eles ainda podem ficar juntos!
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Todo mundo adivinhou que a Tanya tinha envenenado o Edward contra a Bella, mas será que ela vai desistir depois de ver que não tem como separar o casal da turma?! Hum... eu não penso assim... da mesma maneira que acredito que Jacob vai aprontar... se portar de bom moço, amigo fragilizado pode ser um disfarce, por que não?!
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Vocês são uns amores se provando preocupados com o empréstimo da Bella no banco, acho que deixei claro que ela foi reembolsada para que as empresas Meyer assumam os pagamentos, e quitou a sua dívida no banco o mais rápido que podia.
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E aí?! Quem tá ansioso para o próximo capítulo?!
Aposto que todo mundo, então o que vocês acham se eu postar na sexta-feira?! Mas para isso já sabem: reviews, reviews, reviews, ok?!
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Obrigada a todos que continuam lendo e comentando, me perguntando, indicando, recomendando... vocês que fazem essa fic andar. Patti, obrigada por betar isso aqui, sempre. ♥3
Nós vemos em breve amores. Amo vocês!
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Beijos,
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Carol.
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N/B: Frase do dia: Volta para mim, Bella.
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Awnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn. Quem não se arrepiou quando o Edward fez esse pedido tão fofo, tão desesperado, tão... apaixonado. Ai, o amor... tudo perdoa... COISA MAIS FOFA DE DEUS, ESSE CASAL DE 98!
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Ai, gente. Me divirto lendo as reviews. E quem já sacou a essência de TEENAGE DREAM, ótimo, quem não, só se esforçar mais um pouquinho. É TÃO NA CARA. rsrsrsrs. Mas, olha só digo a vocês que o melhor de TD ainda está por vir. SE PREPAREM!!! Hauhsuahuhaushas
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Vamos lá, bombardear esse capítulo de reviews. Ficaram do lado da Alice e do Emmett? Ou da Rose e do Jasper, que não curtiram a volta do nosso casalzinho? Hun? Eu fico com a primeira opção hauhsuahushauhs
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Um super beijo, até a próxima
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Patti xx
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Quer fazer uma pobre autora feliz? oO
Deixa uma review ou um comentário para mim, dizendo se você gostou, ou se odiou, se você tem alguma sugestão! Pois sugestões e palpites aqui são fundamentais! *.*
Ficarei encantada em ler!